Incerto de valores, governo dispensa previsão de R$ 4 bi de Desenrola de Reguladoras em 2024

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A equipe econômica decidiu retirar da previsão de arrecadação deste ano uma das medidas de compensação à desoneração da folha de pagamentos aprovadas pelo Congresso. Diferente do relatório bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas divulgado em setembro, o documento não conta com R$ 4 bilhões que são esperados com o chamado "Desenrola Agências Reguladoras".

Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, um parecer de novembro da Procuradoria-Geral Federal (PGF) alertou que não haveria como assegurar "com elevado grau de certeza" o efetivo ingresso do valor estimado ainda em 2024.

O programa só foi efetivamente regulamentado em outubro e a adesão pelas empresas devedoras se encerra no final do ano. Esse desconto de R$ 4 bilhões influenciou na redução da projeção de receitas primárias federais, que caiu R$ 2,108 bilhões no relatório do 5º bimestre.

Outros fatores também pesaram. Enquanto a Receita Administrada subiu R$ 5,446 bilhões, houve redução em Outras Administradas pela RFB em R$ 6,347 bilhões pela arrecadação menor que a esperada especialmente na recuperação de créditos em transações tributárias. A estimativa de arrecadação líquida para a Previdência também caiu, em R$ 5,428 bilhões.

No caso das despesas, a maior pressão veio dos benefícios previdenciários, cuja projeção para pagamentos no ano cresceu em R$ 7,7 bilhões. Também foram variações destacadas pelo governo o aumento da complementação do Fundeb, em R$ 693 milhões, e a alta de R$ 612 milhões nos custos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), cuja despesa total esperada para o ano foi a R$ 112,392 bilhões.

Por outro lado, caíram os gastos projetados com créditos extraordinários, em R$ 3,9 bilhões, indo de R$ 42,479 bilhões para 38,603 bilhões, assim como uma redução de R$ 7,224 bilhões nas despesas discricionárias do Poder Executivo.

Com as novas previsões, o resultado primário do governo atingiu déficit de R$ 65,303 bilhões, já considerado o bloqueio total que haverá agora, de R$ 19,3 bilhões - portanto, menor que o rombo projetado em setembro, de R$ 68,834 bilhões.

Com o desconto de R$ 36,566 bilhões de créditos extraordinários abatidos da meta do primário, a estimativa de déficit para o ano foi a R$ 28,737 bilhões, dentro da banda de tolerância permitida pelo arcabouço fiscal.

Fonte: Clique Aqui

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68,1 milhões de consumidores estavam inadimplentes em outubro no Brasil

A inadimplência atingiu 68,1 milhões de consumidores em outubro, o que representa 41,2% dos brasileiros adultos, segundo a CNDL/SPC Brasil.

A faixa etária com o maior percentual de devedores é a de 30 a 39 anos (23,7%). De acordo com a estimativa, são 16,84 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (49,6%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados.

A participação dos devedores por sexo é bem distribuída, sendo 51,21% mulheres e 48,79% homens.

Cada consumidor inadimplente devia em outubro, em média, R$ 4.425,73 a, em média, duas empresas.

Os dados mostram também que 30,9% tinham dívidas no valor de até R$ 500. Eram 15,6% com débitos acima de R$ 7.500.

Em relação ao setor credor, o que concentra a maior parte das dívidas é o de bancos, com 64,9% do total. Na sequência, aparece o comércio (10,5%) e água e luz com 10,4%.

Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está no Centro‐Oeste, onde 44,5% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, a que tem o menor é a região Sul, onde 36,7% da população adulta está negativada.

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Projeções de gastos com Previdência têm alta de R$ 31 bi ao longo do ano

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ADRIANA FERNANDES
BRASÍLIA. DF (FOLHAPRESS) - As projeções de despesas com a Previdência Social subiram R$ 31 bilhões ao longo deste ano, apesar do programa em curso de pente-fino e melhoria da gestão dos gastos com o pagamento dos benefícios implementado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A alta leva em conta o previsto na lei orçamentária e os dados do 5º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do Orçamento de 2024, enviados ao Congresso nesta sexta-feira (22). O valor dos gastos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) do Orçamento são aprovados pelo Congresso, mas essencialmente definidos pelo Executivo.

Entre o 1º e o 5º relatórios, o salto das estimativas dos gastos com benefícios previdenciários foi de R$ 25,4 bilhões, de acordo com os dados oficiais.

"Está havendo em 2024 um erro grosseiro das projeções. É uma variável que no passado se acertava muito de perto", afirma o pesquisador associado do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), Fabio Giambiagi.

O pesquisador lembra que ele e outros especialistas em contas públicas alertaram desde o início do ano para os dados subestimados das despesas da Previdência Social e a necessidade de medidas para conter seu crescimento.

Para ele, a imagem do Ministério do Planejamento fica comprometida com o erro em mais de R$ 30 bilhões nas projeções.

É com base nos dados dos relatórios bimestrais (março, maio, julho, setembro e novembro) que o governo aponta a necessidade de bloquear despesas para o cumprimento do teto de gastos, e contingenciar a fim de não estourar a meta fiscal de resultado das contas públicas.

O novo aumento nas despesas com a Previdência, retratado no relatório, reflete uma execução de gastos acima do esperado e uma redução nas estimativas dos impactos financeiros das ações de melhoria de gestão dos benefícios –uma das principais apostas do governo para conter a trajetória dessa despesa.

No início do ano, o governo esperava uma economia de R$ 10 bilhões com o programa, valor que caiu para R$ 9 bilhões, em julho, e depois a R$ 6,8 bilhões, em setembro. Os dados de novembro só serão conhecidos na segunda-feira (25).

"Houve um erro e espero que não se repita em 2025, porque é muito ruim para o sistema de planejamento", diz. Para o ano que vem, o governo já anunciou uma economia de R$ 25,9 bilhões em despesas com benefícios sociais, que passarão por um pente-fino e aperto nas regras.

Além disso, um pacote de contenção do crescimento de gastos está em elaboração no governo e deve ser anunciado na semana que vem, após seguidos adiamentos.

Especialista em Previdência Social, Giambiagi vê também negligência do Ministério da Previdência no controle do auxílio-doença, o chamado benefício por incapacidade temporária.

"O auxílio-doença foi uma variável que fugiu completamente ao controle e certamente a responsabilidade é do Ministério da Previdência por ter deixado isso acontecer", critica.

"Em qualquer empresa privada, se tem uma despesa que normalmente é 100 e, no mês passa a ser 102, o gerente passa a olhar com cuidado. Se no mês seguinte passa a ser 104, o presidente fica sabendo. Se um mês depois sobe para 106, o gerente é demitido", acrescenta. Na sua avaliação, o aumento dos gastos com o benefício mostram uma fiscalização frouxa.

Giambiagi prevê que as projeções mais altas vão impactar o projeto de Orçamento do ano que vem, que será votado ainda pelo Congresso. Para 2025, o governo estimou no projeto um gasto de R$ 1 trilhão com os benefícios do INSS.

SEM CORTE DE GASTOS
Na expectativa das medidas do pacote do governo, o pesquisador critica a imprensa ao usar o termo corte de gastos para se referir ao pacote fiscal.
"A imprensa está comendo mosca na linguagem utilizada. Ela fica falando o tempo todo de corte e o coitado do leitor acha que vai se gastar menos do que se gasta hoje. Não vai. O gasto continuará aumentando. O que estamos falando é do perfil do gasto", alerta.

Segundo o pesquisador, o pacote do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem o único e exclusivo fim de abrir espaço fiscal para que as despesas discricionárias não sejam enxugadas excessivamente.

Ele lamenta que hoje a discussão seja se o salário mínimo vai aumentar 2,5% ou 3% ao ano, em referência a uma das principais medidas em discussão no governo para limitar o ganho real do piso nacional, com o objetivo de alinhar a política de valorização às regras do arcabouço fiscal –cujo limite de despesas tem expansão real de 0,6% a 2,5% ao ano. "É uma medida tímida", avalia.

Economia 23/11/2024 Notícias no Minuto
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Setor automotivo da Bosch planeja cortes de empregos expressivos nos próximos anos

Bosch

A Bosch anunciou nesta sexta-feira, 22, que irá cortar cerca de 5500 cargos nos próximos anos. O anúncio vem dois dias após a Ford anunciar o corte de 4000 vagas na Europa e a iminente ameaça de greve de trabalhadores da Volkswagen após a decisão de fechamento de três fábricas na Alemanha. A venda de automóveis desacelerou na Europa este ano devido à ameaça da inflação que fez com que consumidores hesitassem em gastar.

Mesmo com bilhões investidos na transição para veículos elétricos, o continente viu a concorrência crescer com a vinda de carros mais baratos da China. De acordo com a Bosch, 3500 vagas de emprego seriam cortadas até o final de 2027 e atingiria principalmente a parte da companhia que desenvolve assistentes de direção e veículos auto dirigíveis. Metade destes cortes seriam feitos em localidades na Alemanha.

A empresa citou que uma estagnação nas vendas ao redor do mundo, muita produção em comparação às vendas previstas e a demora na transição para veículos elétricos são os fatores principais que estão guiando esse corte de empregos.

Cerca de 230 mil pessoas trabalham para a divisão de mobilidade da Bosch, numa força de trabalho global de 429 mil.

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Veja quem tem direito ao 13º proporcional e como calcular o valor

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GUSTAVO GONÇALVES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O 13º salário proporcional é um benefício pago a empregados com carteira assinada que foram contratados a partir de 18 de janeiro de 2024 ou que não completaram 12 meses de serviço no ano, como demitidos sem justa causa (que recebem na hora da rescisão) e temporários.

O valor é calculado com base nos meses com registro em carteira -os meses em que houve pelo menos 15 dias de trabalho também entram nesse cálculo.
Empregadores têm até o dia 30 de novembro para pagar a primeira parcela do 13º salário proporcional. A segunda tem como prazo máximo o dia 20 de dezembro. Se optar por pagar o benefício de uma só vez, o contratante precisa fazer isso até o final de novembro.

Para pagar o 13º salário proporcional, divide-se o salário bruto por 12 e multiplica-se pelo número de meses trabalhados com ao menos 15 dias.
No caso de empregados domésticos, o pagamento do benefício é feito pelo sistema do eSocial, do governo federal.Como é feito o cálculo do 13º salário proporcional?

O valor é definido dividindo o salário por 12 e multiplicando pelo número de meses trabalhados no ano (contando apenas os meses com mais de 15 dias de trabalho).

Por exemplo, com um salário mínimo de R$ 1.412 e quatro meses de trabalho:
O valor por mês seria R$ 1.412 ÷ 12 = R$ 117,67. Multiplicando pelos meses trabalhados: R$ 117,67 × 4 = R$ 470,68. Nesse caso, o trabalhador receberia R$ 470,68 como 13º proporcional. O cálculo é simples, mas fique atento a descontos que podem ser aplicados, como INSS ou Imposto de Renda, para quem recebe um salário acima do limite de isenção.

Horas extras e outros adicionais entram na soma?
Trabalhadores que recebem horas extras ou adicional noturno têm direito a incluir esses valores no cálculo do 13º salário.
No exemplo acima, com o salário mínimo, o trabalhador receberia o valor de R$ 470,68.

Veja como funciona a inclusão dos adicionais:
Calcule o valor da hora trabalhada Por exemplo, para quem recebe R$ 1.412 (salário mínimo) por mês e trabalha 220 horas (jornada de 44 horas semanais): R$ 1.412 ÷ 220 = R$ 6,42
Verifique a média de horas extras. Inclua o adicional e multiplique pelo número total de horas extras trabalhadas. Divida o total pelos meses com horas extras. Exemplo, considerando o funcionário com quatro meses de trabalho em 2024:
Hora extra: R$ 6,42 × 1,5 (adicional de 50%) = R$ 9,63. Total de 40 horas extras: 40 × R$ 9,63 = R$ 385,20. Média mensal: R$ 385,20 ÷ 4 = R$ 96,30.
Inclua o adicional noturno, se houver. Some os valores recebidos ao longo do ano e divida pelos meses trabalhados.

Exemplo:
R$ 150 ÷ 4 = R$ 37,50. Somando tudo, o valor total do benefício proporcional será:

Base: R$ 470,68. Horas extras: R$ 96,30. Adicional noturno: R$ 37,50. Total do 13º salário proporcional com adicionais: R$ 604,48. Esse cálculo é obrigatório e garante que o trabalhador receba a remuneração completa, considerando todos os acréscimos ao salário-base.

Quem tem direito ao benefício proporcional?
Profissionais com carteira assinada -incluindo empregados domésticos, rurais, urbanos e avulsos – que começaram a trabalhar após o dia 18 de janeiro de 2024. Além disso, trabalhadores temporários também têm direito ao 13º salário no final do ano.
Pessoas demitidas sem justa causa recebem o benefício proporcional aos meses trabalhados na rescisão do contrato.

Como pagar o 13º salário proporcional para empregados domésticos?
O eSocial calcula automaticamente o valor da primeira parcela do benefício, levando em consideração os meses trabalhados no ano.
Passo a passo no eSocial:
Acesse o sistema: Entre no site do eSocial doméstico e faça seu login. Vá para a folha de pagamento: No menu, clique em "Folha de Pagamento" e depois em "Dados de folha de pagamento". Selecione o ano: Escolha o ano atual para visualizar e registrar o pagamento. Adicione o adiantamento do 13º salário: Clique no cadastro do empregado doméstico e selecione "Adicionar outros vencimentos/pagamentos". Na aba de "Pagamentos", escolha "13º Salário - Adiantamento". Use a rubrica de número 1800 para preencher o valor da primeira parcela. Em seguida, salve. Geração de recibos e guia DAE: Após salvar, o sistema gera dois recibos (um da primeira parcela do 13º e outro da folha mensal) e a guia de pagamento DAE. Salve esses documentos para referência O eSocial também faz a conta das horas extras e adicionais, que devem ser informadas pelo empregador.

Economia 22/11/2024 Notícias no Minuto
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Incerto de valores, governo dispensa previsão de R$ 4 bi de Desenrola de Reguladoras em 2024

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A equipe econômica decidiu retirar da previsão de arrecadação deste ano uma das medidas de compensação à desoneração da folha de pagamentos aprovadas pelo Congresso. Diferente do relatório bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas divulgado em setembro, o documento não conta com R$ 4 bilhões que são esperados com o chamado "Desenrola Agências Reguladoras".

Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, um parecer de novembro da Procuradoria-Geral Federal (PGF) alertou que não haveria como assegurar "com elevado grau de certeza" o efetivo ingresso do valor estimado ainda em 2024.

O programa só foi efetivamente regulamentado em outubro e a adesão pelas empresas devedoras se encerra no final do ano. Esse desconto de R$ 4 bilhões influenciou na redução da projeção de receitas primárias federais, que caiu R$ 2,108 bilhões no relatório do 5º bimestre.

Outros fatores também pesaram. Enquanto a Receita Administrada subiu R$ 5,446 bilhões, houve redução em Outras Administradas pela RFB em R$ 6,347 bilhões pela arrecadação menor que a esperada especialmente na recuperação de créditos em transações tributárias. A estimativa de arrecadação líquida para a Previdência também caiu, em R$ 5,428 bilhões.

No caso das despesas, a maior pressão veio dos benefícios previdenciários, cuja projeção para pagamentos no ano cresceu em R$ 7,7 bilhões. Também foram variações destacadas pelo governo o aumento da complementação do Fundeb, em R$ 693 milhões, e a alta de R$ 612 milhões nos custos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), cuja despesa total esperada para o ano foi a R$ 112,392 bilhões.

Por outro lado, caíram os gastos projetados com créditos extraordinários, em R$ 3,9 bilhões, indo de R$ 42,479 bilhões para 38,603 bilhões, assim como uma redução de R$ 7,224 bilhões nas despesas discricionárias do Poder Executivo.

Com as novas previsões, o resultado primário do governo atingiu déficit de R$ 65,303 bilhões, já considerado o bloqueio total que haverá agora, de R$ 19,3 bilhões - portanto, menor que o rombo projetado em setembro, de R$ 68,834 bilhões.

Com o desconto de R$ 36,566 bilhões de créditos extraordinários abatidos da meta do primário, a estimativa de déficit para o ano foi a R$ 28,737 bilhões, dentro da banda de tolerância permitida pelo arcabouço fiscal.

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Governador defende boicote de consumidor brasileiro ao Carrefour

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), defendeu nesta sexta-feira, 22, um boicote ao Carrefour e ao Atacadão - controlado pelo grupo francês. "Ele (Carrefour) tem direito de comprar de quem ele quer para mandar produto lá para a França, mas nós brasileiros também temos o direito de comprar de quem quisermos. Então, se o Brasil não serve para vender carne para eles, então eles não servem para vender produtos franceses e essa empresa não deveria ser bem vista aqui no nosso País", disse Mendes, em vídeo publicado nas suas redes sociais.

"Quero dizer ao diretor-geral do Carrefour e do Atacadão, que eu, como cidadão, não vou comprar mais das lojas deles, e acho que aqueles que são do agro e até a população brasileira, para honrar o nosso País, deveriam pensar em dar a eles o mesmo tratamento que estão dando ao nosso País", disse o governador no vídeo.

Em entrevista ao Estadão, Mendes afirmou que "precisamos nos fazer respeitar e entender verdadeiramente qual é o 'game' que está sendo jogado". "Muitas vezes discursos ambientalistas são feitos, mas escondem interesses puramente comerciais. Temos de defender o meio ambiente, fazer a nossa parte no Brasil, mas enquanto damos a nossa cota de contribuição, muitos países continuam aumentando emissões, principalmente aquelas que vêm da queima de combustíveis fósseis", disse Mendes.

Ele afirma que recebeu milhares de felicitações nas redes sociais e também apoio de lideranças políticas por ter se posicionado publicamente a respeito do tema. "Quando se propõe um boicote claramente, é uma declaração no mínimo desrespeitosa com nossos cidadãos. E uma forma de responder a isso é propor tratamento idêntico ao que estão dando a nós", afirmou.

O presidente do grupo Carrefour, Alexandre Bompard, afirmou na quarta-feira, 20, que a decisão de suspender a venda de carnes do Mercosul foi tomada após ouvir o "desânimo e a raiva" dos agricultores franceses, que têm protestado contra a proposta de acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Embora tenha sido assinado pelos dois blocos em 2019, o acordo segue sem conclusão em razão de divergências políticas e conflito de interesses comerciais de lado a lado.

'Afronta'

"O acordo é muito difícil e não à toa está aí há mais de 20 anos emperrado nos interesses não convergentes entre nosso bloco e o bloco europeu. A França é um dos principais obstáculos por conta da ineficiência que tem na sua agricultura", critica o governador.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Clique Aqui

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Governador defende boicote de consumidor brasileiro ao Carrefour

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), defendeu nesta sexta-feira, 22, um boicote ao Carrefour e ao Atacadão - controlado pelo grupo francês. "Ele (Carrefour) tem direito de comprar de quem ele quer para mandar produto lá para a França, mas nós brasileiros também temos o direito de comprar de quem quisermos. Então, se o Brasil não serve para vender carne para eles, então eles não servem para vender produtos franceses e essa empresa não deveria ser bem vista aqui no nosso País", disse Mendes, em vídeo publicado nas suas redes sociais.

"Quero dizer ao diretor-geral do Carrefour e do Atacadão, que eu, como cidadão, não vou comprar mais das lojas deles, e acho que aqueles que são do agro e até a população brasileira, para honrar o nosso País, deveriam pensar em dar a eles o mesmo tratamento que estão dando ao nosso País", disse o governador no vídeo.

Em entrevista ao Estadão, Mendes afirmou que "precisamos nos fazer respeitar e entender verdadeiramente qual é o 'game' que está sendo jogado". "Muitas vezes discursos ambientalistas são feitos, mas escondem interesses puramente comerciais. Temos de defender o meio ambiente, fazer a nossa parte no Brasil, mas enquanto damos a nossa cota de contribuição, muitos países continuam aumentando emissões, principalmente aquelas que vêm da queima de combustíveis fósseis", disse Mendes.

Ele afirma que recebeu milhares de felicitações nas redes sociais e também apoio de lideranças políticas por ter se posicionado publicamente a respeito do tema. "Quando se propõe um boicote claramente, é uma declaração no mínimo desrespeitosa com nossos cidadãos. E uma forma de responder a isso é propor tratamento idêntico ao que estão dando a nós", afirmou.

O presidente do grupo Carrefour, Alexandre Bompard, afirmou na quarta-feira, 20, que a decisão de suspender a venda de carnes do Mercosul foi tomada após ouvir o "desânimo e a raiva" dos agricultores franceses, que têm protestado contra a proposta de acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Embora tenha sido assinado pelos dois blocos em 2019, o acordo segue sem conclusão em razão de divergências políticas e conflito de interesses comerciais de lado a lado.

'Afronta'

"O acordo é muito difícil e não à toa está aí há mais de 20 anos emperrado nos interesses não convergentes entre nosso bloco e o bloco europeu. A França é um dos principais obstáculos por conta da ineficiência que tem na sua agricultura", critica o governador.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Criptomoedas: bitcoin fecha em alta moderada após perder fôlego ao se aproximar de US$ 100 mil

Bitcoin

O bitcoin registrava alta moderada, após perder ímpeto e retroceder da máxima, enquanto segue em sua aproximação da marca simbólica dos US$ 100 mil. Além do entusiasmo com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, o mercado contou nesta semana com um novo catalisador para as altas, o lançamento de listagens de opções em ETFs de bitcoin por algumas importantes corretoras.

Pouco antes das 17h (de Brasília), o bitcoin subia 0,40%, a US$ 93.900,83, enquanto o ether recuava 2,38%, a US$ 3.055,65, de acordo com a Binance. Na máxima intradiária até esse horário, o bitcoin tocou US$ 99.588,01.

A Cboe Global Markets planeja lançar opções de índices vinculadas ao preço do ativo à vista com liquidação financeira em dinheiro. A partir de 2 de dezembro, a bolsa apresentará o Cboe Bitcoin U.S. ETF Index (CBTX) para oferecer uma nova maneira de acesso à exposição ao bitcoin por meio de opções. Nesta semana, o lançamento das negociações de opções pela iShares Bitcoin Trust teve forte movimentação.

"Acreditamos que essa forte ação do preço foi apoiada por um conjunto de fatores que inclui a listagem de opções em ETFs de bitcoin à vista dos EUA, a possibilidade de uma reserva estratégica de bitcoin por parte do governo americano e anúncios relacionados aos setores corporativo e legislativo", resumiu Fábio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase. "Somados ao grande fluxo de ETFs recente, o crescente valor de mercado das stablecoins e os prováveis futuros avanços regulatórios, esse conjunto de fatores reforça nossas expectativas positivas para o setor nos próximos meses", completou.

Na avaliação de Ana de Mattos, analista técnica e operadora parceira da Ripio, se houver continuidade da alta, o preço do Bitcoin poderá atingir a marca dos US$ 100.000 a US$ 105.000. "Apesar do entusiasmo em torno dos investidores institucionais e também do varejo, estamos em um momento de descoberta de preços - e isso torna as negociações arriscadas", ponderou. Por outro lado, quando ocorrer correção, os suportes estão localizados em torno de US$ 91.200 e US$ 80.400, avaliou.

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Criptomoedas: bitcoin fecha em alta moderada após perder fôlego ao se aproximar de US$ 100 mil

Bitcoin

O bitcoin registrava alta moderada, após perder ímpeto e retroceder da máxima, enquanto segue em sua aproximação da marca simbólica dos US$ 100 mil. Além do entusiasmo com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, o mercado contou nesta semana com um novo catalisador para as altas, o lançamento de listagens de opções em ETFs de bitcoin por algumas importantes corretoras.

Pouco antes das 17h (de Brasília), o bitcoin subia 0,40%, a US$ 93.900,83, enquanto o ether recuava 2,38%, a US$ 3.055,65, de acordo com a Binance. Na máxima intradiária até esse horário, o bitcoin tocou US$ 99.588,01.

A Cboe Global Markets planeja lançar opções de índices vinculadas ao preço do ativo à vista com liquidação financeira em dinheiro. A partir de 2 de dezembro, a bolsa apresentará o Cboe Bitcoin U.S. ETF Index (CBTX) para oferecer uma nova maneira de acesso à exposição ao bitcoin por meio de opções. Nesta semana, o lançamento das negociações de opções pela iShares Bitcoin Trust teve forte movimentação.

Na avaliação de Ana de Mattos, analista técnica e operadora parceira da Ripio, se houver continuidade da alta, o preço do Bitcoin poderá atingir a marca dos US$ 100.000 a US$ 105.000. "Apesar do entusiasmo em torno dos investidores institucionais e também do varejo, estamos em um momento de descoberta de preços - e isso torna as negociações arriscadas", ponderou. Por outro lado, quando ocorrer correção, os suportes estão localizados em torno de US$ 91.200 e US$ 80.400, avaliou.

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