Dólar tem segundo pregão consecutivo de queda e já recua 1,23% em 2025

Após tocar o nível de R$ 6,05 no início da tarde, o dólar à vista reduziu bastante o ritmo de baixa nas duas últimas horas de negócios e chegou a operar pontualmente em terreno positivo. A força vendedora predominou nos minutos finais e a divisa encerrou o dia em queda de 0,14%, cotada a R$ 6,1042 - menor valor de fechamento desde 20 de dezembro (R$ 6,0721). Foi o segundo pregão consecutivo de recuo do dólar, que acumula desvalorização de 1,23% em 2025.

Embora não tenham identificado um gatilho específico para a redução do fôlego do real, operadores afirmam que a ausência de sinais de novas medidas de contenção de gastos em entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à GloboNews, pode ter levado a ajustes e a realização de lucros.

Pares latino-americanos do real, como o peso mexicano, também reduziram parte dos ganhos vistos mais cedo, em meio ao avanço das taxas dos Treasuries na esteira de dados acima do esperado da economia dos EUA e de declarações do presidente eleito do país, Donald Trump, em defesa da extensão do teto da dívida americana.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, o índice DXY operava ao redor dos 108,530 pontos quando o mercado local fechou, após máxima aos 108,595 pontos. Divulgado o início da tarde, o índice de gerente de compras (PMI, em inglês) do setor de serviços subiu de 54,1 em novembro para 54,1 em dezembro, acima das expectativas.

O head da Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, observa que o real apresentava até o meio da tarde um desempenho bem positivo, ainda refletindo uma correção dos exageros do fim do ano. A perda de fôlego na reta final do pregão pode estar relacionada a ajustes após à fala de Haddad e ao quadro externo marcado por avanço das taxas dos Treasuries.

Segundo Weigt, passado o pico de saída de recursos no fim de dezembro, que contribui para um movimento "exagerado" de alta do dólar, a taxa de câmbio parece se acomodar diante do retorno da liquidez neste início de ano.

"O racional da pressão de compra de dólares no fim do ano já terminou. Já devemos ter de algum fluxo de volta", afirma Weigt, lembrando que o BC vendeu mais de US$ 21 bilhões no mercado à vista em dezembro.

Em entrevista à GloboNews, Haddad evitou se comprometer com novas medidas de contenção de gastos e argumentou que o trabalho da fazenda no campo fiscal é "contínuo". Segundo o ministro, o foco no momento é harmonizar a peça orçamentária às medidas aprovadas pelo Congresso no ano passado, o que vai permitir maior flexibilidade na execução do Orçamento.

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Haddad: decisão autônoma do BC não vai mudar com Galípolo

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a autonomia do Banco Central não irá mudar a partir da presidência de Gabriel Galípolo, indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e reforçou que Lula deixou "absolutamente claro" que trataria o BC com a mesma deferência e respeito que tratou a gestão de Henrique Meirelles na presidência da autarquia. Haddad apontou que pode municiar Galípolo e a diretoria do Banco Central com informações assim como outros setores são ouvidos pelo órgão, mas reafirmou que a decisão é tomada de forma autônoma por todos os diretores.

"Ele tem um apanhado de informações, ele dialoga com toda a sociedade. Só que na hora da decisão, são nove pessoas que se reúnem, fecham as portas e tomam uma decisão autônoma. Isso não vai mudar com o Gabriel. E eu tenho absoluta confiança de que ele sabe qual é a missão do Banco Central", disse Haddad em entrevista à GloboNews nesta terça, 7.

"Como eu tentava fazer com o Roberto Campos, e como eu farei com o Gabriel Galípolo. Isso não significa dizer que nós vamos concordar sempre sobre o diagnóstico e o que fazer. Mas cada um está no seu papel. Eu posso chegar um dia para o Gabriel e dizer, será que vocês estão tomando a decisão correta? Mas a decisão é dele, do colegiado do Copom", continuou Haddad.

Ele havia sido questionado se concordava com a avaliação de Lula, de que a única coisa errada com o Brasil atualmente seria a alta taxa de juros. Haddad desconversou e afirmou que o presidente "dialoga" com o País e que seu papel como ministro da Fazenda é resolver o problema "tecnicamente".

"O presidente dialoga com o país. Nós temos empresas que estão endividadas, empresas que vão sofrer no começo deste ano com o aumento da taxa de juros", disse o ministro.

Ele ainda reforçou que a última decisão do Copom foi tomada de forma unânime, independente de que a maioria do colegiado ainda era escolhida pelo governo anterior. "O Banco Central entendeu que, à luz dessa disfuncionalidade, tinha que dar uma resposta firme para questão de que a inflação não ia sair do controle, um compromisso em controlar a inflação", afirmou Haddad, segundo quem não julgaria a decisão.

Ele argumentou que só comentou uma única vez a decisão do Copom quando houve uma surpresa em relação ao guidance que já estava posto. "O Banco Central tinha feito um comunicado em março ou abril do ano passado, tinha se comprometido com um determinado guidance e sem que tivesse havido uma reunião entre os diretores pra repensar, foi feito um anúncio um intempestivo e monocrático, que deu uma bagunçada ali na percepção das pessoas sobre o que estava acontecendo", disse.

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Haddad: regras do arcabouço vão levar à estabilização e queda da dívida

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em entrevista à GloboNews que na elaboração do arcabouço fiscal a equipe econômica afastou a ideia "exótica" de se estabelecer uma meta para a dívida pública. Ele reconheceu, por sua vez, que o indicador é importante e defendeu que todas as regras do arcabouço farão com que em algum momento do futuro próximo a dívida pública possa se estabilizar e depois começar uma trajetória de queda.

"Às vezes eu vejo comentários com dúvida sobre se a nossa disposição é essa de cumprir as regras fiscais. A área econômica não vai sossegar enquanto não resolver e endereçar e resolver esse problema. Nós precisamos compreender que esse passado recente de uma década não trouxe crescimento e bem-estar para a população. Ele não trouxe, apesar de déficits exageradíssimos e contratempos absurdos que fizeram com que a nossa dívida chegasse no atual patamar", afirmou o ministro.

Ele voltou a citar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tese do século e as duas medidas provisórias do governo que foram devolvidas pelo Congresso no ano passado - questões que pesaram para os resultados fiscais do País. "Falei das duas medidas provisórias devolvidas no ano passado que se aprovadas teriam gerado um superávit estrutural nas contas do governo", disse.

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Imóveis de Curitiba foram os que mais encareceram em 2024

(FOLHAPRESS) - Os preços dos imóveis subiram 7,7% em 2024 e registraram a maior variação anual desde 2013, quando encareceram 13,7%. O cenário de alta demanda foi puxado principalmente pelo crescimento da economia brasileira e pelo aquecimento do mercado de trabalho, segundo dados do índice FipeZap, estudo feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) em conjunto com o DataZap, hub imobiliário do grupo OLX.

A alta dos preços foi sentida em praticamente todo o país, com as 22 capitais monitoradas apontando valorização de mais de 2%. Curitiba lidera as capitais, com um valor de venda 18% maior do que o registrado em 2023.
Em seguida estão Salvador (16,3%), João Pessoa (15,5%), Aracaju (13,7%), Belo Horizonte e Vitória (ambas com 12,5%).

O caso de Curitiba não é recente e evolui desde a pandemia. Dados do Registro de Imóveis do Brasil e da Fipe, mostram que, entre março de 2019 e fevereiro de 2020, cerca de 46 mil imóveis foram transacionados na capital paranaense, saltando para 58 mil imóveis entre junho de 2023 e maio de 2024, último dado disponível.

"Os bairros mais procurados nos portais do grupo OLX para venda são próximos ao centro histórico, ou seja, são bairros com mais infraestrutura urbana e oferta de serviços. Essas localidades já apresentam maior densidade demográfica e estão se valorizando mais do que regiões com maior oferta de terrenos", afirma Paula Reis, economista do DataZap.

A economista também explica que os segmentos de moradia popular e de médio padrão foram os principais responsáveis pela demanda de crédito no mercado imobiliário em 2024. Dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostram que a carteira de crédito cresceu 23% até novembro em todos os segmentos.

Tendência apontada nos últimos anos, os imóveis com um dormitório encareceram 8,7%. Na sequência, ficaram unidades com três (8%), dois (7,1%) e quatro ou mais dormitórios (6,2%).

No ano passado, o preço médio do metro quadrado calculado pelo FipeZap chegou a R$ 9.366. Casas com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda em R$ 11,1 mil o metro, enquanto imóveis com dois dormitórios ficaram com um valor menor, de R$ 8.387 o metro.

No geral, os preços do mercado imobiliário superaram a variação média dos preços da economia, medida pelo IGP-M/FGV (Índice Geral de Preços-Mercado), que subiu 6,5% até novembro, e o IPCA-15, adotado como uma prévia para a inflação ao consumidor, com alta de 4,6% no período de 12 meses até dezembro.

CIDADES MAIS CARAS DO BRASIL PARA COMPRAR IMÓVEL

Entre as capitais, Vitória fechou o ano com o valor médio do metro quadrado mais alto do país, a R$ 12,2 mil. Em seguida, estão o metro quadrado de Florianópolis (R$ 11,7 mil), São Paulo (R$ 11,3 mil), Curitiba (R$ 10,7 mil) e Rio de Janeiro (R$ 10,2 mil).

Balneário Camboriú (SC) segue no topo das cidades com o metro quadrado mais caro, avaliado em R$ 13,9 mil, em média. A vizinha Itapema (SC) ficou pouco atrás, com o metro custando R$ 13,7 mil e Vitória (ES) com R$ 12,2 mil.
Betim (MG), por outro lado, é o município com o menor valor por metro quadrado, com R$ 4.280, seguida pela gaúcha Pelotas (R$ 4.286), São Vicente (R$ 4.478) e Santa Maria R$ 4.814.
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Ranking das capitais com maior alta nos preços de imóveis em 2024

1 - Curitiba (PR): + 18,00%
2 - Salvador (BA): + 16,38%
3 - João Pessoa (PB): + 15,54%
4 - Aracaju (SE): + 13,79%
5 - Belo Horizonte (MG): + 12,53%
6 - Vitória (ES): + 12,51%
7 - Fortaleza (CE): + 11,49%
8 - Goiânia (GO): + 11,49%
9 - Maceió (AL): + 10,50%
10 - Cuiabá (MT): + 10,31%
11 - Belém (PA): + 9,90%
12 - Florianópolis (SC): + 9,07%
13 - São Luís (MA): + 8,73%
14 - Natal (RN): + 8,51%
15 - Manaus (AM): + 8,45%
16 - Recife (PE): + 6,64%
17 - São Paulo (SP): + 6,56%
18 - Porto Alegre (RS): + 6,44%
19 - Campo Grande (MS): + 4,08%
20 - Brasília (DF): + 3,71%
21 - Rio de Janeiro (RJ):

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Veja as datas de pagamento do Bolsa Família em 2025

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(FOLHAPRESS) - Os beneficiários do Bolsa Família já podem conferir as datas de pagamento do programa para 2025. Assim como nos últimos anos, as datas dos pagamentos são definidas com base no último dígito do NIS (Número de Identificação Social) do cartão do Bolsa Família.

Neste ano, a primeira parcela do benefício começará a ser paga no dia 20 de janeiro, enquanto o último pagamento do ano deve acontecer no dia 23 de dezembro.

As datas de recebimento das parcelas são definidas pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e pela Caixa Econômica Federal. O ministério é responsável pelo pagamento do benefício, enquanto a Caixa realiza os pagamentos.

Mensalmente, os beneficiários que possuem NIS de final 1 recebem os recursos no primeiro dia de pagamento. Sucessivamente, a cada dia útil, um novo grupo tem os valores liberados. O grupo com NIS de final 0 sempre é o último a receber.

Em dezembro, o pagamento do Bolsa Família é antecipado para o dia 10 como forma de garantir que os pagamentos sejam encerrados antes do Natal.

Famílias que estão inscritas no CadÚnico e que tenham renda familiar per capita (por pessoa) igual ou inferior a R$ 218 por mês são elegíveis ao programa.
O cálculo não inclui indenizações de danos materiais ou morais, benefícios pagos pelo poder público de forma temporária e quantias recebidas em programas de transferência de renda, como o próprio Bolsa Família e o Vale-Gás.

Os beneficiários precisam atender algumas condições nas áreas de saúde e educação para receberem o benefício, como:
- Realizar acompanhamento pré-natal, no caso de gestantes
- Acompanhar o calendário nacional de vacinação
- Acompanhar o estado nutricional de crianças menores de sete anos
- Manter frequência escolar mínima de 60% para crianças de quatro e cinco anos, e de 75% para a faixa etária de seis a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica
- Ao matricular a criança na escola e ao vaciná-la no posto de saúde, a família precisa informar que é beneficiária do Bolsa Família

O pagamento é feito pela Caixa, que utiliza o aplicativo Caixa Tem. Com ele, é possível movimentar o dinheiro sem que seja necessário ir até uma agência.
Aqueles que desejam sacar o benefício devem ir até caixas eletrônicos, lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências do banco. Também é possível ter acesso ao valor por meio do cartão do Bolsa Família ou Cartão do Cidadão

O Bolsa Família paga um auxílio mensal mínimo de R$ 600 por mês, que pode contar com adicionais conforme a composição familiar. Ele é composto, primordialmente, por três benefícios:
- Benefício de Renda de Cidadania: São pagos R$ 142 por integrante da família;
- Benefício Complementar: Se a família não atingir o piso de R$ 600 (com o Benefício de Renda Cidadania), o governo paga a diferença para que seja alcançado o valor mínimo;
- Benefício Extraordinário de Transição: É paga a diferença para quem recebia um valor maior em maio de 2023 (último mês das regras anteriores) do que em junho em 2023. Esta quantia não é fixa e será paga até maio de 2025 ou até que o valor do Bolsa Família supere o repasse estabelecido até maio de 2023.O governo também inclui os seguintes adicionais:
- Benefício da Primeira Infância: São pagos R$ 150 para cada criança entre zero e seis anos;
- Benefício Variável Familiar: É pago o valor de R$ 50 para cada criança entre sete e 12 anos, cada adolescente entre 12 e 18 anos, e para gestantes;
- Benefício Variável Familiar Nutriz: R$ 50 nas famílias onde há bebês de zero a seis meses; o benefício é pago para ampliar a capacidade de alimentação da mãe que amamenta..

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Taxas futuras de juros recuam com dólar antes de divulgação da arrecadação federal

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Os juros futuros recuam na manhã desta terça-feira, 7, alinhados ao movimento do dólar, que está abaixo de R$ 6,10 e apesar do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de dezembro acima da mediana estimada pelo mercado financeiro.

Os agentes do mercado aguardam os números da arrecadação federal (10h30), que deve ter atingido R$ 209,60 bilhões em novembro (mediana), após R$ 247,920 bilhões em outubro.

Às 9h15, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 caía a 14,965%, de 15,364% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2027 recuava para 15,310%, de 15,376%, e o para janeiro de 2029 baixava para 15,045%, de 15,116% no ajuste de ontem.

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INSS vai revisar 800 mil aposentadorias por invalidez em 2025

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(FOLHAPRESS) - O INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) e Previdência Social vão dar início a um pente-fino para revisar 802 mil aposentadorias por invalidez, hoje chamada de aposentadoria por incapacidade permanente.

A revisão seguirá regra legal e convocará beneficiários que não passam por perícia médica há mais de 24 meses, ou seja, dois anos. A medida integra os esforços do governo federal para economizar R$ 10 bilhões com cortes de benefícios indevidos, anunciado em 2024.

"A lei mandar fazer, e eu cumpro a lei", afirmou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em entrevista à Folha de S.Paulo em outubro.

"Eu não gosto de falar pente-fino, eu falo revisão. É uma revisão dos requisitos. E vamos revisar o que a lei manda revisar. É fazer o que presidente Lula falou. Quem tem direito tem que dar o benefício rápido, sem que minhas ineficiências atrapalhem o segurado. Quem não tem direito não é para dar benefício, porque senão falta dinheiro."

O instituto não divulgou a data de início, mas fontes disseram à reportagem que as convocações devem começar em março. Elas serão feitas por meio da rede bancária, quando o cidadão for receber seu benefício mensal. No extrato deverá vir a informação de que é necessário marcar uma perícia de revisão.

A convocação também poderá ser pelo aplicativo ou site Meu INSS, por carta, SMS ou, até mesmo, por meio de edital publicado no "Diário Oficial da União"

Antes de começar a convocar os aposentados, a Previdência e o INSS devem publicar as regras da revisão, a exemplo do que fizeram com o pente-fino no auxílio-doença e no BPC (Benefício de Prestação Continuada) em 2024.

A revisão do auxílio-doença ocorreu entre agosto e dezembro de 2024. Segundo o INSS, foram realizadas 595.995 perícias de revisão, que resultaram em 323.651 benefícios cortados, o que representa 54% do total. O número é quase o total de concessões mensais nos últimos meses do ano passado.

Além disso, 42.160 auxílios foram convertidos em aposentadoria por invalidez (7% do total), e os demais foram mantidos como auxílio-doença, hoje chamado de benefício por incapacidade temporária. Eles deverão ser "reavaliados novamente no prazo prescrito pelo perito médico federal", diz nota do INSS enviada à reportagem.

O QUE FAZER SE FOR CONVOCADO?

O segurado que for convocado para a perícia de revisão deverá fazer o agendamento de um exame pericial por médico perito da Previdência, por meio do aplicativo ou site Meu INSS.

Também é possível agendar a perícia por telefone, na Central 135, que funciona 24 horas por dia em atendimento feito por robô ou na qual é possível falar com um atendente de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

COMO EVITAR A PERDA DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ?

Os benefícios de aposentadoria por invalidez, hoje aposentadoria por incapacidade permanente, são benefícios para quem não pode mais exercer sua atividade profissional em virtude de acidente ou doença que o torne permanentemente incapacitado para o trabalho.

Por lei, a aposentadoria por invalidez deve ser revisada a cada dois anos até que o segurado complete 60 anos.

Como o benefício é atrelado a uma condição de saúde que torna o cidadão incapaz para o trabalho, os especialistas apontam que é essencial manter documentos que comprovem a incapacidade. Eles devem, no entanto, ser documentos atualizados.

"É importante que o segurado esteja sempre com o relatório médico atualizado e que ele mantenha uma rotina de consultas médicas para reavaliação. Se a perícia convocar o beneficiário e o último laudo for de dois anos atrás, pode ser que surja uma desconfiança do INSS," diz a advogada Adriane Bramante, do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário).

Segundo a ANMP (Associação Nacional de Médicos Peritos), atestados desatualizados não têm como ser aceitos pela perícia, seja na revisão do auxílio ou da aposentadoria.

QUEM PODE TER O BENEFÍCIO CORTADO NO PENTE-FINO DO INSS?

Segurados que não se encaixam nas regras de pagamento poderão perder o benefício no pente-fino. É preciso comprovar a condição de saúde. Laudos médicos, exames, receitas de medicamentos e indicações de procedimentos ajudam na avaliação do perito. Ter um atestado com data atualizada também é importante. O documento deve conter CID (Classificação Internacional de Doenças).

QUEM DEVE FICAR DE FORA DO PENTE-FINO DO INSS?

Por lei, há três perfis de segurado que não devem ser convocados para o pente-fino:
1 - Segurados a partir de 55 anos e que recebem o benefício por incapacidade há mais de 15 anos
2 - Segurados a partir de 60 anos de idade, protegidos pelo Estatuto do Idoso
3 - Segurado aposentado por incapacidade permanente por HIV

Economia 06/01/2025 Notícias no Minuto
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Haddad nega mudar câmbio para conter dólar

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Após negar uma elevação no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para conter a alta do dólar, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda, 6, que há um processo de "acomodação natural" no câmbio. "É natural que as coisas se acomodem. Mas não existe discussão de mudar o regime cambial no Brasil. Nem de aumentar imposto com esse objetivo", afirmou o ministro a jornalistas, na entrada da sede da Fazenda, em Brasília.

Haddad avaliou que houve estresse no câmbio não só no Brasil como em todo o mundo no fim de 2024. Ontem pela manhã, o dólar chegou a recuar para menos de R$ 6,10 no mercado à vista, com informações de que o próximo governo dos Estados Unidos pode adotar um conjunto de tarifas menos abrangente do que o esperado.

"Hoje (ontem) mesmo, o presidente eleito dos EUA (Donald Trump) deu declarações moderando determinadas propostas que foram feitas ao longo da campanha", afirmou Haddad. Na verdade, não foi Trump quem deu as declarações, mas sim uma reportagem do Washington Post que ouviu assessores do presidente eleito. Após a publicação, o republicano disse que o texto se tratava de "fake news".

Orçamento

Também ontem, o ministro disse que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o planejamento do ano e o Orçamento de 2025. A prioridade do governo é aprovar o Orçamento no Congresso, mesmo que não haja expectativa de restrições pelo fato de a peça ainda não ter sido votada. "No começo do ano é sempre uma execução mais lenta. Mas nós temos de discutir, falar com o relator para ajustar o Orçamento às perspectivas do arcabouço fiscal e das leis que foram aprovadas no final do ano passado."

Segundo o ministro, novas medidas de corte de gastos não foram discutidas. Haddad interrompeu suas férias ontem e se reuniu com Lula durante uma hora e meia pela manhã, na volta do presidente ao Palácio do Planalto. Em nota, a Fazenda afirmou que o recesso havia sido marcado porque um familiar de Haddad faria uma cirurgia. Como esse familiar já estava recuperado, o ministro voltou ao trabalho.

Como a Lei Orçamentária Anual (LOA) não foi aprovada no ano passado, o governo funcionará nos primeiros meses deste ano com o chamado "duodécimo" - regra que autoriza o Executivo a gastar 1/12 do valor previsto na peça orçamentária para garantir o funcionamento da máquina pública. O Executivo quer votar a LOA até fevereiro.

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Dólar cai e real tem um dos melhores desempenhos entre moedas emergentes

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O dólar caiu em relação a outras moedas no primeiro pregão da semana e, na comparação com o real, não foi diferente. No final da sessão, rondava os menores níveis desde 20 de dezembro, tanto no mercado à vista quanto no futuro. A notícia de que o próximo governo dos Estados Unidos pode ser mais seletivo em relação à imposição de tarifas de importação foi o elemento de maior peso nos negócios hoje, mas o fator sazonal - início do ano e baixa presença dos investidores no mercado - também pode ter colaborado para acentuar as perdas.

O dólar à vista caiu 1,13%, para R$ 6,1125, mas na mínima intradia chegou a R$ 6,0928. O desempenho do real foi um dos melhores entre moedas emergentes. O dólar só caiu com mais intensidade em relação ao rublo (-2,93%), ao peso mexicano (-1,50%) e ao zloty polonês (-1,15%).

No mercado futuro, o contrato da moeda para fevereiro tinha queda de 1,21% às 18h18, a R$ 6,1395, com mínima de R$ 6,1215. O volume de negócios até então era de US$ 11,35 bilhões.

Desde antes da abertura do pregão o dólar já operava em queda em relação a uma série de moedas no exterior, mas aprofundou as perdas após o jornal The Washington Post publicar que assessores do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, estudam a aplicação de tarifas de importação a todos os países, mas voltada a alguns produtos específicos. Antes, havia expectativa de adoção indiscriminada de tarifas de importação.

Trump disse algumas horas depois da publicação que a reportagem do Washington Post era falsa, mas as declarações não apagaram a empolgação dos investidores com a notícia.

Especialistas apontam que a queda mais intensa do dólar pode ser reflexo também do volume reduzido de negócios e de contratos em aberto, fatores que diminuem a resistência aos movimentos de preço, seja para baixo ou para cima. "O mercado está com poucos players. As pessoas ainda estão voltando das férias, não tem tanta gente nas mesas. Os movimentos são maximizados", disse Gean Lima, estrategista e trader de juros e moedas da Connex Capital.

Fato é que as expectativas em torno de aonde o câmbio vai nos próximos meses ainda estão difusas. No boletim Focus publicado mais cedo, a mediana das projeções do mercado crava o dólar a R$ 6 no final deste ano, mas as previsões variam entre os especialistas.

Adauto Lima, economista-chefe da Western Asset, acredita que a moeda possa caminhar em direção aos R$ 6, mas não no curto prazo. "Até porque os fatores que levaram a essa precificação permanecem - basicamente a trajetória da dívida desancorada por questões fiscais. Espero ao longo dos próximos meses que o dólar rode no patamar atual. Não me surpreenderia se fosse a patamares ainda mais elevados", acrescentou.

Caique Stein, especialista de investimentos offshore da Blue3 Investimentos, também mencionou que o receio em torno da estabilização da dívida e dos efeitos da política fiscal são fatores que inibem uma potencial valorização do real. "Vemos o dólar na faixa dos R$ 6,30 até março, meados de abril, enquanto tiver esse cenário sem progresso de políticas fiscal e monetária".

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Serasa: maioria deve gastar até R$ 4 mil em despesas de início de ano

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Mais da metade dos brasileiros (55% do total) espera gastar até R$ 4 mil com as chamadas despesas de início de ano, como seguros, matrículas de escolas e impostos (como IPVA e IPTU). Isso é o que revelou uma pesquisa conduzida pela Serasa, em parceria com o Instituto Opinion Box.

Esse valor é 21% superior à renda média do brasileiro, estimada em R$ 3.279 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e mais de duas vezes o salário-mínimo nacional, que atualmente é de R$ 1.518,00.

No entanto, revelou essa mesma pesquisa, apenas 59% dos entrevistados afirma ter se preparado financeiramente para pagar essas despesas.

Para ajudar os consumidores a equilibrar essas contas, os especialistas da Serasa recomendam que as pessoas anotem em uma planilha financeira os seus gastos, separando-os em categorias: vitais (como moradia, água, luz, transporte e alimentação), importantes (como academia e atividades de lazer), anuais (como matrículas escolares e impostos), emergenciais, e supérfluos (como streaming e delivery).

Em seu site, a Serasa disponibiliza uma tabela financeira para ajudar o consumidor a controlar melhor seus gastos.

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