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Policiais federais reclamam de falta de gasolina para operações

Agentes da Polícia Federal listaram problemas que enfrentam durante operações nos estados e informaram à direção da corporação que a falta de combustíveis para as viaturas é um entrave para cumprimento de mandados judiciais, principalmente em cidades distantes.

Segundo os policiais federais, em algumas missões, os agentes acabam tendo que gastar dinheiro do próprio bolso.

No que diz respeito às diárias, por exemplo, podemos citar o atraso no pagamento de tal indenização aos policiais federais que atuam na área de segurança de dignitários, cujos relatos informam haver atrasos de mais de 30 dias para o recebimento das diárias, bem como há alguns casos em que ainda não ocorreu o pagamento”, diz o documento da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).

Procurada, a Polícia Federal não se manifestou sobre a falta de combustíveis para operações.

Contingenciamento

Nesta sexta-feira (12), a direção da Polícia Federal enviou ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, um relatório no qual afirma que investigações, operações, contratos de manutenção de terceirizados e a emissão de passaportes podem ser prejudicados por falta de verba.

O documento foi elaborado após o Ministério do Planejamento anunciar um contingenciamento de verba para ministérios. A decisão travou cerca de R$ 133 milhões da PF.

A instituição alega ser preciso não só a liberação deste valor. Segundo a força policial, é preciso o desbloqueio dos R$ 133 milhões e mais uma suplementação de R$ 527 milhões até dezembro.

A Polícia Federal afirma que, se o valor não for revisto, a emissão de passaporte ficará afetada a partir de setembro. Outros setores, no entanto, podem parar já no mês que vem.

Delegados ouvidos pela CNN afirmam que, após o anúncio do contingenciamento, algumas delegacias da PF nos estados já avisaram que podem rescindir contratos com terceirizados e diminuir atendimento nos aeroportos –tanto na parte de passaporte, quanto de migração.

Em março, os ministérios da Fazenda e do Planejamento anunciaram um bloqueio do Orçamento da União na ordem de R$ 2,9 bilhões. O número consta no primeiro relatório bimestral de avaliação de despesas e receitas do ano.

O bloqueio tem o objetivo de cumprir o limite de despesas previstas na nova regra fiscal e será feito nos gastos discricionários, ou seja, os não obrigatórios, que são aqueles livres para que os ministérios possam gastar e envolvem também investimentos.

Os ministérios das Cidades e dos Transportes foram os dois mais afetados. O da Justiça aparece em décimo lugar.

Sobre o contingenciamento na Polícia Federal, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou em nota que reconhece que remanejamentos e cortes orçamentários ocorrem para enquadramento no Regime Fiscal Sustentável, em nome da sustentabilidade fiscal do país.

A pasta afirmou que o secretário-executivo da pasta, Manoel Carlos de Almeida Neto, já está em tratativas com a Junta de Execução Orçamentária para que seja viabilizada a recomposição de parte do orçamento previsto, “para minimizar os impactos na execução das ações previstas para 2024”.

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Suspeito de matar filho de um mês é liberado em audiência de custódia

O suspeito de matar um bebê recém-nascido foi liberado após passar por audiência de custódia. A criança de um mês de idade morreu na madrugada desta segunda-feira (8), em Arez, no Rio Grande do Norte. O pai foi preso em flagrante por violência doméstica.

A Polícia Civil investiga o caso e as causas da morte do recém-nascido. Segundo informações, a Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência de violência doméstica, na madrugada desta segunda-feira. Ao chegar no local, a criança foi encontrada com escoriações no rosto. O pai foi preso em flagrante.

O bebê ainda foi conduzido para o atendimento médico na Unidade Mista Doutor Juca, mas chegou morto.

De acordo com o relato dos pais do bebê, a criança foi atingida por uma bola na rua e apresentou sangramento durante a madrugada.

A prisão em flagrante foi homologada e concedida liberdade provisória com estabelecimento de medidas cautelares:

a) proibição de ausentar-se da comarca por um prazo superior a 30 (trinta) dias enquanto durar o inquérito policial / ação penal;
b) proibição de alterar o endereço sem antes comunicar ao Juízo natural responsável pela persecução penal;
c) não reiterar em práticas delitivas;
d) obrigação de comparecer a todos os atos do processo.
e) comparecimento mensal em Juízo até o dia 10 (dez) de cada mês enquanto durar o inquérito policial / ação penal.

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Cadáver é jogado aos porcos no Planalto; Polícia Civil investiga o caso

Um cadáver foi encontrado em um chiqueiro e estava sendo comido pelos porcos. O corpo, ainda não identificado, foi localizado no Planalto, na zona Oeste de Natal, nesta manhã de segunda-feira (8). A Polícia Civil investiga o caso.

Segundo informações da Polícia, a morte foi causada por disparo de arma de fogo e a vítima sofreu alguns golpes contundentes nas costas. No local, alguns porcos estavam comendo o cadáver e teve parte do rosto consumida pelos animais.

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