Convocação de candidatos que concorrem a cotas no CNU acontece nesta segunda (23)

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os inscritos reintegrados no CNU (Concurso Nacional Unificado) que estão concorrendo a vagas para candidatos pretos e pardos serão convocados para o procedimento de heteroidentificação a partir desta segunda-feira (23).

Aqueles que já haviam passado pelo processo não serão chamados novamente, assim, apenas os candidatos que tiveram suas provas corrigidas posteriormente, após acordo com o Ministério Público Federal, devem participar. Para conferir a convocação, é preciso acessar o menu "Resultados e Convocações" da área do candidato, no site da Cesgranrio, organizadora da seleção.

Após a convocação, os candidatos negros deverão se apresentar à comissão de heteroidentificação, que será realizada nos dias 11 e 12 de janeiro. A divulgação dos resultados finais do concurso está prevista para o dia 11 de fevereiro, mesmo período em que as convocações para os cargos devem acontecer.

A comissão é composta por cinco integrantes e seus suplentes, que não terão os nomes divulgados. No edital do concurso, é previsto que as pessoas que fazem parte dela devem apresentar diversidade quanto ao gênero, à cor e, sempre que possível, à origem regional.

O critério fenotípico (aparência) será utilizado exclusivamente para a avaliação. Durante o processo, os candidatos terão seus dados biométricos coletados e serão submetidos a exame grafológico.

O procedimento será filmado pela Fundação Cesgranrio e o candidato que se recusar a participar da filmagem ou a realizar a coleta de dados biométricos será eliminado do CNU.

Aqueles que não tiverem sua autodeclaração confirmada, se tiverem pontuação suficiente para prosseguir nas demais fases, passarão a concorrer para as vagas de ampla concorrência.

No caso das vagas reservadas a pessoas indígenas, o procedimento de verificação será realizado pela comissão de verificação documental complementar, também nos dias 11 e 12 de janeiro. Os resultados preliminares para os dois casos serão divulgados no dia 17 de janeiro.

Entre os dias 6 e 10 de janeiro acontecerá a perícia médica (avaliação biopsicossocial) dos candidatos que se declararam com deficiência por meio de análise da documentação médica enviada durante a inscrição.

Os resultados finais do CNU estavam previstos para o dia 21 de novembro, mas foram adiados para cumprir um acordo fechado entre União, MPF (Ministério Público Federal) e Fundação Cesgranrio para corrigir provas e redações de mais 32.260 candidatos.

Com a mudança, foram corrigidas mais provas discursivas dos que concorrem às cotas para negros. Além disso, candidatos que haviam preenchido incorretamente a ficha de identificação do cartão de respostas foram reintegrados, para cumprir determinação decisão judicial.

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Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda

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Cerca de 144 mil contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências com o Fisco podem saber se receberão restituição do imposto de renda. Às 10h desta segunda-feira (23), a Receita Federal liberou a consulta ao lote da malha fina de dezembro, com a inclusão de cerca de 7,4 mil contribuintes do Rio Grande do Sul com direito a receber. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.

Ao todo, 144.225 contribuintes receberão R$ 448,96 milhões. Desse total, R$ 290,87 milhões irão para contribuintes com prioridade no reembolso. Por causa das enchentes no Rio Grande do Sul, neste ano, os contribuintes gaúchos foram incluídos na lista de prioridades.

Em relação à lista de prioridades, a maior parte, 64.089 contribuintes, informou a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) na declaração do Imposto de Renda ou usou a declaração pré-preenchida. Desde o ano passado, a informação da chave Pix dá prioridade no recebimento.

Em segundo, há 27.264 contribuintes entre 60 anos e 79 anos de idade. Em terceiro, vêm 7.435 contribuintes residentes no Rio Grande do Sul. Em quarto, estão 5.997 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. O restante dos contribuintes prioritários são 5.617 contribuintes idosos acima de 80 anos de idade e 2.697 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

A lista é concluída com 31.126 contribuintes que não informaram a chave Pix e não se encaixam em nenhuma das categorias de prioridades legais.

A consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

O pagamento será feito em 30 de dezembro, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessar o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

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Aeroportos: Brasil bate recorde de passageiros internacionais

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O número de passageiros que embarcaram em voos internacionais partindo ou chegando no Brasil superou neste ano o patamar pré-pandemia e alcançou um novo recorde para o século. De janeiro a outubro, o país contabilizou cerca de 19,79 milhões de viajantes nesse perfil, um aumento de 17% na comparação com o mesmo período de 2023.

O levantamento foi feito pela Folha com base em informações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e considera rotas com ao menos 400 passageiros pagos anuais, incluindo partidas e chegadas, em voos regulares. Viajantes em voos que fazem escala no Brasil sem imigrar não foram incluídos.

Especialistas afirmam que a alta reflete uma trajetória de recuperação após o baque sofrido pelo setor na pandemia. Segundo eles, porém, o segmento internacional está aquém do seu potencial.

Na visão do economista José Roberto Afonso, o país tem um mercado ainda muito concentrado na América Latina, com rotas volumosas direcionadas, sobretudo, aos países vizinhos.

Neste ano, o número de passageiros em voos para o Chile teve o maior crescimento absoluto entre os países analisados. Entre os dez destinos que mais cresceram, aparecem também Argentina, Peru, Colômbia e Uruguai.

Ao considerar a variação percentual, destinos como África do Sul e República Dominicana se destacam. Desde 2023, a companhia aérea dominicana Arajet passou a operar voos entre o Brasil e o país caribenho -inicialmente para a capital, Santo Domingo. Neste ano, a empresa iniciou a operação de um trajeto entre São Paulo e Punta Cana. Também em 2023, a South African Airways lançou voos conectando a África do Sul e o Brasil.

No geral, as viagens com partida ou destino aos Estados Unidos concentram a maior parte dos passageiros internacionais (mais de 3,4 milhões neste ano). Em 2024, o país norte-americano foi o terceiro com maior ganho absoluto de viajantes em trajetos para o Brasil na comparação com 2023. Foram 274,1 mil passageiros a mais.

Juan Sarmiento, diretor de economia e estatística da Alta (Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo), diz que, na América Latina , o setor aéreo vem registrando um crescimento mais forte do que em regiões como Europa e América do Norte. Segundo ele, os mercados europeu e norte-americano são mais maduros e, por isso, o crescimento não é tão significativo.

De acordo com dados da entidade, o número de viagens per capita na América Latina é de 0,64 viagens por ano. No Brasil, o número cai para 0,47 viagens per capita. Nos EUA e na Europa, o índice é superior a 2,5.

A espanhola Iberia diz que neste ano os voos da empresa entre Espanha e Brasil vão somar 470 mil assentos disponibilizados em 2024, um aumento de 51% na comparação com o ano anterior e de 12% em relação ao período pré-pandemia. De acordo com a companhia, as rotas para cidades brasileiras tiveram protagonismo em 2024 e são destinos estratégicos.

À reportagem, o diretor de operações da Iberia, Ramiro Sequeira, diz que brasileiros estão viajando bastante à Espanha, a passeio e também com a intenção de morar no país. "Estamos a apostar forte no mercado brasileiro."

Na visão de Carlos Antunes, diretor para as Américas da portuguesa TAP, a variação cambial e a recente desvalorização do real são fatores a serem levados em consideração na política de precificação da companhia.

Nos últimos meses, a TAP lançou rotas ligando Portugal a Florianópolis e a Manaus.

Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes, afirma que o mercado ainda sofre as consequências dos atrasos na entrega de aeronaves, que vêm afetando as cadeias de produção do setor aéreo nos últimos anos. Segundo ele, essa é uma barreira para um aumento significativo do número de rotas com destino ao Brasil.

Neste último ano, apesar do crescimento no volume de passageiros em voos internacionais, a quantidade de países conectados com o Brasil por via aérea permaneceu o mesmo de 2023. São, ao todo, 31 países. Em 2015 e em 2016, eram 40.

Para Adalberto Febeliano, especialista em aviação civil, o Brasil precisa investir em produtos turísticos melhores, incluindo hotéis e programas turísticos, e melhorar a segurança pública. "Fazendo uma analogia, nós temos uma matéria-prima de qualidade incrível que não se transforma num turismo de alto valor agregado."

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Transpetro conclui primeira encomenda de navios da Petrobras sob Lula 3

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Transpetro anunciou ter concluído nesta sexta-feira (20) a negociação com o consórcio formado pelos estaleiros Ecovix, de Rio Grande (RS), e Mac Laren, de Niterói (RJ), para a primeira compra de navios no Brasil feita no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O contrato foi fechado em US$ 68,5 milhões (R$ 421,35 milhões em valores desta segunda-feira, 23) para cada uma das quatro embarcações contratadas. Em nota, a subsidiária da Petrobras afirmou que a assinatura será feita no início do ano que vem.

São quatro navios para o transporte de combustíveis líquidos, cuja construção no país só será viável com a concessão de juros mais baixos pelo FMM (Fundo da Marinha Mercante) e renúncia fiscal por lei que permitiu a depreciação acelerada dos ativos.

A Transpreto também confirmou, em nota, que deve lançar, no início do ano que vem, edital para a compra de oito navios para o transporte de gás de cozinha.

A retomada de compras junto à indústria naval brasileira é uma das promessas de campanha de Lula, que nos primeiros mandatos fomentou um programa de incentivo a aquisições no país, que acabou após a descoberta do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

A Transpetro lançou em março um programa de renovação de frota batizado de TP25, que prevê a encomenda de até 25 navios. Os primeiros 16 já foram aprovados.

O Estaleiro Rio Grande entrou em recuperação judicial com a suspensão de encomendas da Petrobras após o início da Lava Jato, que gerou também uma crise econômica no município de Rio Grande, localizado a 300 quilômetros de Porto Alegre.

Construído para fabricar grandes plataformas de produção de petróleo, o estaleiro passou anos operando apenas com reformas de embarcações. Hoje, vive um impasse com Petrobras e Gerdau sobre obras de desmantelamento da plataforma P-32.

A siderúrgica comprou a unidade da Petrobras para reciclar o aço em suas fábricas, mas a presença de combustível e água oleosa na embarcação gerou um embate entre as empresas sobre a responsabilidade pela limpeza e o descarte correto dos poluentes.

A insatisfação do governo e de sindicatos com a demora em aprovar licitações para a compra de navios foi um dos motivos que levou à demissão de Jean Paul Prates do comando da estatal. Ao assumir o comando da companhia, Magda Chambriard colocou o projeto entre suas prioridades.

A Transpetro foi responsável por parte relevante do incentivo à indústria naval dos primeiros governos Lula, com um programa chamado Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota), que incentivou a abertura de novos estaleiros no Brasil.

Esse programa previa índices de conteúdo nacional nas embarcações e terminou com navios inacabados após o início da Lava Jato, que teve a delação premiada do ex-presidente da empresa Sergio Machado.

Atualmente, estaleiros especializados em módulos para plataformas de petróleo têm trabalhado com maior intensidade no Brasil. Mas grandes instalações construídas no último ciclo de incentivo ao setor seguem operando bem abaixo da capacidade.

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Projeção do Focus para o IPCA acumulado de dezembro a fevereiro é de alta de 1,90%

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As medianas do relatório Focus para o IPCA mensal de dezembro a fevereiro indicam uma inflação acumulada de 1,90% no período, contra 1,86% de uma semana atrás e 1,61% de quatro semanas antes.

A mediana para o IPCA de dezembro passou de 0,58% para 0,60%, contra 0,51% um mês antes. A estimativa intermediária para janeiro de 2025 passou de 0,02% para zero, contra 0,49% há quatro semanas. A projeção para fevereiro de 2025 passou de 1,26% para 1,30%, de 0,68% um mês atrás.

Projeção suavizada

A mediana do relatório Focus para a inflação suavizada dos próximos 12 meses passou de 4,68% para 4,89%. Um mês antes, era de 4,36%. Essa medida ganhou importância nas análises do mercado após a regulamentação da meta de inflação contínua, que valerá a partir de 2025.

O novo regime prevê que o cumprimento da meta seja apurado com base na inflação acumulada em 12 meses. Se a taxa ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o Banco Central terá descumprido o alvo.

A meta continua tendo como centro 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. O ministro da Fazenda pode propor uma alteração ao Conselho Monetário Nacional (CMN), mas é necessário esperar 36 meses para que qualquer mudança tenha efeito.

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Entenda o que muda no salário mínimo, no abono do PIS e no BPC

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Senado aprovou nesta sexta-feira (20) um projeto de lei que altera as regras do BPC (Benefício de Prestação Continuada), restringe o alcance do abono do PIS/Pasep e limita o ganho real do salário mínimo, concluindo a votação de uma das medidas do pacote de gastos do governo federal.

O texto segue, agora, para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas deve ter veto, pelo menos, do trecho que prevê o fim da concessão do BPC para pessoas com deficiência leve. Confira, ponto a ponto, o que muda com pacote aprovado pelo Congresso Nacional.

O BPC é um benefício no valor de um salário mínimo (R$ 1.412, hoje) pago a idosos a partir de de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda (famílias que ganham até R$ 353 por pessoa).

Pela lei atual, "considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas".

A proposta apresentada pelo governo federal aos congressistas endurecia as regras para ter acesso ao BPC, mas o texto aprovado reduziu as mudanças.

O abono salarial corresponde ao salário mínimo, dividido por 12 e multiplicado pela quantidade de meses trabalhados no ano-base. O benefício é pago a empregados formais e funcionários de órgãos públicos com renda média de até dois salários mínimos mensais. Os trabalhadores precisam ter exercido atividade remunerada, pelo menos, durante 30 dias no ano-base e estar cadastrados há, pelo menos, cinco anos no Fundo de Participação PIS-Pasep ou no Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

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Brasil: gastos com material escolar pesam orçamento de 85% das famílias

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Uma pesquisa inédita do Instituto Locomotiva e QuestionPro, que ouviu 1.461 pessoas entre 2 e 4 de dezembro, aponta que os gastos anuais com livros e materiais escolares impacta 85% do orçamento das famílias com crianças em idade escolar. O consumo anual dos brasileiros com a volta às aulas gira em torno de R$ 49,3 bilhões atualmente, um aumento de 43,7% nos últimos quatro anos.

“O impacto das compras de material escolar é ainda maior para as famílias de classe média, especialmente aquelas que se esforçam para manter os filhos em escolas particulares. Para 95% delas, o orçamento fica comprometido, evidenciando que, mais do que uma despesa, esses gastos representam um esforço para investir em educação.” destaca Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

Projeções do Instituto Locomotiva, a partir do IPC (Índice de Potencial de Consumo), mostram que as classes B e C concentram a maior parte do potencial de consumo de livros e materiais escolares no Brasil, com estimativas anuais de R$ 20,3 bilhões e R$ 17,3 bilhões, respectivamente.

Regionalmente, o Sudeste lidera o potencial de consumo, respondendo por 46% do total nacional, o equivalente a R$ 23,2 bilhões por ano. Em seguida, aparecem o Nordeste (R$ 13,8 bilhões), Sul (R$ 6,1 bilhões), Centro-Oeste (R$ 4,0 bilhões) e Norte (R$ 2,6 bilhões).

De acordo com a pesquisa, 9 em cada 10 brasileiros afirmaram que já estão se planejando para as compras de materiais escolares este ano. Entre os pais de crianças matriculadas em escolas particulares, essa intenção atinge 96%, enquanto entre os pais de alunos de escolas públicas, o índice é de 90%.

Entre as famílias que pretendem comprar materiais escolares para 2025, 87% afirmam que buscarão materiais escolares, 72% pretendem comprar uniformes e 71% irão adquirir livros didáticos.

Sobre a forma de pagamento, parcelar as compras será um recurso para 1/3 dos compradores neste ano. Já 65% afirmaram que irão pagar à vista. O pagamento à vista é mais comum entre as classes A e B (71%), enquanto o parcelamento tem maior adesão na classe C, onde 39% afirmam que dividirão o pagamento.

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'Carteira Lula' de ações da Bolsa sobe 13% em dois anos, apesar da forte queda em 2024

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu as eleições de 2022, analistas do mercado financeiro começaram a elencar quais ações da Bolsa teriam grande chance de surfar a onda de um governo que, a exemplo das experiências passadas, é afeito aos benefícios sociais e contrário às privatizações.

base em relatórios de bancos e casas de análise, a Folha de S.Paulo elencou algumas das ações mais citadas pelos analistas na época e encomendou um levantamento à Elos Ayta Consultoria para conferir o desempenho dos papéis ao longo dos dois primeiros anos do terceiro mandato de Lula.

A reportagem simulou uma carteira de investimentos, apelidada de "carteira Lula", composta sobretudo por ações do setor da construção civil, varejista, educacional e algumas alternativas às estatais, já que o receio de intervenções do governo afasta os investidores desses papéis. No caso das petrolíferas, a Prio foi uma alternativa muito mencionada no lugar da Petrobras.

No setor de bancos, o Bradesco foi uma possibilidade levantada por analistas da Genial Investimentos, principalmente pelo perfil da carteira de crédito, focada mais em pessoa física e mais exposta à baixa renda do que outros bancões.

Segundo o levantamento, no primeiro ano do governo, essa carteira simulada disparou 45,19%, acima da alta do principal índice da Bolsa, o Ibovespa, que em uma subida intensificada no fim do ano saltou 22,28% em 2023.

Neste ano até o dia 18 de dezembro, porém, esses papéis reverteram parte dos ganhos e recuaram 22,27%, em um desempenho ainda pior do que o do Ibovespa, que recuou 10% no período. Mas, na soma dos dois anos, o saldo ainda segue positivo, com uma alta de 13,33% no conjunto de ações, enquanto o Ibovespa sobe 10,06%.

Um segmento que expõem bem esse quadro retratado na carteira simulada é o da construção civil mais voltado ao Minha Casa, Minha Vida.

Após o presidente Lula turbinar o programa habitacional, em meados do ano passado, o salto no preço das ações de companhias como Cury, MRV, Plano&Plano, Direcional e Tenda impulsionou o Índice Imobiliário da B3, o Imob, que foi o que mais subiu na Bolsa em 2023, com uma alta de 53,27%. Neste ano, contudo, o índice recua 24,28%. O saldo ainda é positivo, com valorização de 16,05%.

Índice de Consumo da B3, o Icon, também trilhou um caminho parecido. No ano passado, teve uma alta mais tímida, de 6,98%. Em 2024, porém, o índice recua 21,90%. No total dos dois anos de governo, a queda é de 16,45%.

Na carteira montada pela reportagem, estão três ações do setor varejista muito citadas por analistas, que apostavam que os programas de transferência de renda do governo impulsionariam os papéis: Magazine Luiza, Casas Bahia e Assaí.

Mas, afundadas em um alto endividamento com a subida dos juros bem em um momento de expansão dessas empresas, elas não conseguiram ter um desempenho positivo nem no ano passado.

Outro grupo de ações que compõem a carteira é de empresas educacionais. Ânima, Cogna, Cruzeiro do Sul, Ser Educacional e Yduqs foram embaladas em 2023 com as perspectivas de impulsionamento de seus resultados com programas sociais voltados ao ensino superior, como o Fies e o ProUni.

Mas, assim como aconteceu com os outros setores, o pessimismo do mercado neste ano com o governo pressionou essas ações e muitas delas devolveram em 2024 todos os ganhos conquistados no ano passado.

"As ações que compõem essa carteira têm como principal componente o fato de serem voltadas ao mercado doméstico. Ou seja, elas são muito afetadas por aspectos macroeconômicos, e, num cenário de piora da inflação, deterioração dos indicadores e das perspectivas e alta dos juros, como estamos vendo, elas acabam prejudicadas", diz Matheus Amaral, especialista em renda variável do banco Inter.

O analista observa que muitas dessas empresas vinham de um ano de recuperação nos seus balanços e em seu desempenho na Bolsa, com a queda dos juros no ano passado.

Mas a forte desconfiança dos investidores em relação ao resultado fiscal e à dívida pública a partir do meio do ano, que trouxe como consequência o endurecimento da política fiscal, causou um revés. "A percepção de risco voltou, e isso pune essas companhias", afirma.

Segundo Amaral, enquanto no início do ano o cenário externo era o que mais impactava o desempenho do mercado financeiro brasileiro, agora a Bolsa está praticamente dependente dos desdobramentos políticos e econômicos no ambiente interno. Ele diz que, no ano que vem, a recuperação da Bolsa vai depender do compromisso fiscal do governo.

"Até o meio deste ano, o mercado doméstico estava quase todo sendo direcionado pelas decisões do Federal Reserve (banco central americano). Mas, quando os Estados Unidos começaram a cortar juros, o investidor estrangeiro passou a ol

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Extração de ouro no Seridó deve começar no 1º trimestre de 2025


Com a geração de 2.000 empregos em Currais Novos, a mineradora Aura Minerals está em fase de conclusão da etapa de construção de suas instalações e infraestrutura no município, para o início da extração de ouro no primeiro trimestre do próximo ano. Trata-se do Projeto Borborema, que se destaca também pela implantação da infraestrutura para reuso de água. As informações sobre a execução e as etapas do projeto na região do Seridó do Rio Grande do Norte foram detalhadas, nesta sexta-feira (20), por diretores da empresa no estado à governadora Fátima Bezerra e ao secretário de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato.

“São boas notícias. O estado cumpriu seu papel com senso de responsabilidade, buscando e conquistando desenvolvimento, que gera emprego aliado à preservação do meio ambiente”, afirmou a governadora. “Esse é um aspecto muito importante, assegurar desenvolvimento para ampliar cada vez mais a geração de empregos”, acrescentou.

Ela ressaltou também que a licença de instalação à mineradora foi concedida no atual governo. “Fizemos o nosso dever de casa por intermédio de um diálogo permanente com a empresa, que atendeu aos critérios do Proedi [Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial] e, com isso, recebe o incentivo”, salientou. Ela citou também a atuação do prefeito de Currais Novos, Odon Júnior. “Foi um parceiro fundamental nesse diálogo institucional”, observou. O secretário de Desenvolvimento Econômico afirmou que o governo tem tratado com atenção as possíveis demandas da mineradora e isso foi essencial para garantir o empreendimento no estado.

O diretor de Operações da Aura Borborema, Fred Silva, informou que a mineradora está em fase final de construção do projeto e a previsão é que o início da produção de ouro ocorra no primeiro trimestre. “Atualmente, são dois mil empregos diretos”, citou. Ele disse que as práticas de saúde e segurança são observadas com rigor pela companhia. “Estamos há quase três milhões de horas sem nenhuma pessoa se acidentar no projeto”, comentou.

Fred Silva afirmou que o projeto de reuso da água da cidade de Currais Novos é pioneiro na mineração mundial. “Retiramos a água do esgoto, tratamos, dessalinizamos e operamos”, explicou. “Isso tudo graças à parceria com a Caern e o governo do estado. Isso reforça nosso compromisso com o Rio Grande do Norte”, ressaltou. A projeção, segundo o diretor de operações, é para produção de dois milhões de toneladas por ano.

Na ocasião, o diretor Fred Silva afirmou que, caso seja deferido o pedido feito pela empresa para realizar um desvio na BR-226, a produção de ouro da região poderá dobrar. A mina é projetada para extrair 83 mil onças de ouro anuais nos primeiros três anos, mas os números podem crescer. No entanto, o projeto enfrenta um obstáculo: o traçado da BR-226 atravessa uma área onde foi identificado um grande depósito de ouro. A empresa busca autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que analisa um projeto para fazer um desvio na rodovia.

A autarquia disse à reportagem da TRIBUNA DO NORTE que a empresa apresentou o projeto para um novo traçado para a BR-226, com 5,30 quilômetros de extensão. “Atualmente está na fase de projeto. A empresa apresentou o projeto básico, que está sendo analisado por esta autarquia. Posteriormente, será apresentado o projeto executivo. Após aprovado, as obras de implantação da variante poderão ser iniciadas, após processo administrativo de alteração do segmento no Sistema Nacional de Viação (SNV)”, disse em nota.

Estima-se que o desvio da rodovia permitirá a exploração de reservas que dobrariam a capacidade de produção da mina, alcançando 1,6 milhão de onças em dez anos. A mina Borborema está situada na Província Borborema, uma região reconhecida pela riqueza mineral. O depósito de ouro, classificado como orogênico, apresenta mineralização consistente, com veios de quartzo e sulfetos disseminados que garantem recuperações de ouro superiores a 92%. Com profundidade projetada de até 300 metros, a operação será realizada a céu aberto, mas há indícios de que a zona mineralizada se estende em profundidade, abrindo possibilidade para uma futura exploração subterrânea.

Estudos de sondagem realizados em 104.500 metros confirmam a continuidade do corpo mineral, que se estende por cerca de 3,5 quilômetros. Segundo especialistas, isso reduz significativamente os riscos do projeto e amplia seu horizonte operacional. Além disso, a infraestrutura da mina foi desenhada para minimizar impactos ambientais. O reaproveitamento de água e o baixo consumo de reagentes no circuito de processamento CIL (Carbon-in-Leach) destacam o compromisso da Aura Minerals com práticas sustentáveis.

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Prazo para investir em previdência privada e ter vantagem no IR chega à reta final

BRUNO XAVIER E JÚLIA MOURA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Investir em previdência privada até o fim deste mês pode trazer vantagem na declaração do IR (Imposto de Renda), mas esse não deve ser o único critério a ser considerado para optar por esse tipo de aplicação.

É permitido deduzir até 12% da renda bruta tributável no ano, mas o benefício não é para todos: vale apenas para os planos do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e para quem faz a declaração do IR pelo modelo completo, mais usado por quem tem gastos com dependentes, além de despesas com educação e saúde.

Quem quiser utilizar o benefício fiscal na declaração do IR 2025 tem até o final deste mês para fazer o investimento. O último dia de expediente bancário será 30 de dezembro, mas o prazo final pode ser mais curto e depende da empresa que faz a gestão da previdência privada.

É necessário verificar o perfil do investidor, conhecer o mercado e estar atento ao fundo e à instituição escolhidos. Apesar de ser uma aplicação considerada mais segura, há várias opções com riscos diferentes e voltadas a um perfil específico.

Apesar de o PGBL permitir o desconto na base de cálculo do IR, quando for resgatar o dinheiro a tributação será aplicada sobre o valor total investido, e não só sobre o quanto rendeu. Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) não oferece benefícios na declaração do IR, mas tem vantagem no resgate: o cliente só paga o IR pelo valor do rendimento, e não sobre o investimento todo.

COMO ESCOLHER UM BOM PLANO
A recomendação de especialistas para quem está começando a investir é analisar os próprios rendimentos e observar qual fundo mais se encaixa na sua carteira e no seu perfil, se conservador ou agressivo. "Ele tem que entender qual produto mais se adequa a ele", diz o assessor de investimentos e colunista da Folha de S.Paulo Michael Viriato.
O vice-presidente da Comissão de Produtos por Sobrevivência da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência e Vida), Amâncio Palladino, diz que, ao escolher em qual instituição fazer o investimento, o cliente precisa ter três critérios em mente: o relacionamento com a instituição, a qualidade da plataforma oferecida, que deve ser fácil de utilizar e verificar os valores, e a confiança no banco ou na corretora.

ENTENDA AS TAXAS QUE PODEM SER COBRADAS
As taxas que podem ser cobradas na previdência privada também estão relacionadas ao risco do produto. Investimentos de menor risco poderão ter taxas menores que os mais arriscados. Para saber se as taxas cobradas estão adequadas, o cliente pode compará-las com fundos de outras corretoras e também com outros fundos de risco semelhante.
"A taxa deve estar alinhada com a dos produtos de mesmo risco. Pagar pouco por algo ruim é pior que pagar muito por algo bom. Não é porque a taxa é baixa que o investimento é bom", diz Viriato.

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