Petrobras: Reajuste do QAV em janeiro foi de 7%, ou R$ 0,25 por litro

A Petrobras informou que o preço médio de venda de Querosene de Aviação (QAV) para distribuidoras foi aumentado em 7% - ou R$ 0,25 por litro - em janeiro de 2025 ante dezembro. Esse preço já havia avançado 3% naquele mês.

Os reajustes do combustível de aviação da estatal acontecem todo início de mês, enquanto diesel e gasolina têm mudanças esporádicas.

A alta do QAV Petrobras vem mesmo após reunião entre a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e os presidentes das principais companhias aéreas do País, como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). Na pauta estava o preço do combustível, considerado um dos mais altos do mundo e pressionado pela escalada recente do dólar.

Em nota, porém, a Petrobras destacou que já reduziu os seus preços de QAV em 24,4%, o equivalente a R$ 1,24 por litro, no acumulado dos últimos dois anos, desde dezembro de 2022.

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BNDES: empréstimos a fornecedores do SUS em 2024 foram de R$ 97 mi a 3 empresas

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta sexta-feira, 3, ter concedido R$ 97 milhões em três operações destinadas a fornecedores do Sistema único de Saúde (SUS) ao longo de 2024.

A maior empresa contemplada, com empréstimo de R$ 60 milhões, foi a Lifemed, fundada em 1978. A empresa desenvolve e fabrica produtos e equipamentos médico-hospitalares em duas fábricas instaladas em Pelotas (RS). O BNDES é acionista da companhia desde 2007.

As outras duas foram a fabricante de próteses ortopédicas Víncula (R$ 27 milhões) e a fabricante de equipamentos de videocirurgia Confiance (R$ 10 milhões), com sedes em São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.

A Víncula surgiu em 2016 a partir da consolidação de empresas do setor criadas nos anos 1990 e geridas pelo Fundo Pátria. Já a Confiance foi fundada em 2007 e, dez anos depois, o Fundo Criatec II, do qual a BNDESPar é um dos cotistas, adquiriu 21,75% do capital do seu capital

Segundo o banco, o programa BNDES Fornecedores SUS foi criado em maio de 2024 com orçamento de R$ 500 milhões e vigência até 30 de junho de 2028.

Ele visa a apoiar os fabricantes locais de dispositivos para saúde, contribuindo para a meta da Nova Indústria Brasil: aumentar a participação da produção local dos atuais 42% para 70% do consumo nacional de medicamentos, vacinas, equipamentos e materiais para saúde.

Em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que, com as operações, o banco cumpre o objetivo da missão 2 da política Nova Indústria Brasil (NIB), de ampliar o acesso da população à saúde gratuita e de qualidade.

Potencial

Segundo o BNDES, apesar do crescimento da base industrial da saúde no Brasil nos últimos 20 anos, ainda há espaço para crescimento em razão da forte dependência externa. O banco lembra que em 2023 o déficit comercial do setor foi de US$ 21 bilhões, 40% acima do valor verificado em 2010, que era de US$ 15 bilhões. Esse aumento da dependência inclui medicamentos, vacinas, insumos farmacêuticos ativos, equipamentos e materiais de uso em saúde, informou o BNDES.

O banco ainda elenca outro traço do setor, que é a grande diversidade de segmentos de atuação, envolvendo desde bens de capital de alta complexidade, como equipamentos de diagnóstico por imagem e dos robôs cirúrgicos, até materiais de consumo médico-hospitalares, como equipamentos de proteção individual (EPIs), seringas e agulhas.

Momento do setor

No Brasil há 4,5 mil empresas de dispositivos médicos, sendo 224 do segmento de aparelhos e equipamentos, e 4.325 do segmento de instrumentos e materiais, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo). A produção do setor gerou uma receita de R$ 21,1 bilhões em 2022, dos quais R$ 17,2 bilhões (82%) referentes a instrumentos e materiais e R$ 3,8 bilhões (18%) relativos ao segmento de aparelhos e equipamentos para saúde.

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Receita amplia fiscalização e passa a receber dados de cartão de crédito e Pix

Com a virada do ano, a Receita Federal passou a contar com novos instrumentos de fiscalização sobre as transações financeiras realizadas pelos contribuintes.

A partir de agora, o órgão vai passar a receber também dados das operadoras de cartão de crédito e das chamadas “instituições de pagamento”.

De menor porte, as instituições de pagamento (IP) são empresas que viabilizam compra, venda e movimentação de recursos, mas não oferecem empréstimos e financiamentos a seus clientes. Varejistas de grande porte, bancos virtuais, carteiras digitais são alguns exemplos.

Hoje, a Receita já recebe esse tipo de informação dos bancos tradicionais, públicos e privados, em operações como PIX, aplicações financeiras, seguros, planos de previdência e investimentos em ações.

A ampliação da fiscalização foi anunciada em setembro do ano passado e entrou em vigor esta semana.

Dados para combater irregularidades

O envio dos dados será semestral. As transações feitas entre janeiro e julho deste ano, por exemplo, serão enviadas à Receita em agosto.

Essas informações serão repassadas por meio de uma declaração semestral, chamada de “e-Financeira”.

Os dados só serão enviados quando o montante total movimentado, por cada tipo de operação financeira (PIX, pagamento ou investimento, por exemplo), for:

  • superior a R$ 5 mil, para pessoas físicas;
  • superior a R$ 15 mil, para empresas.

Esses dados serão incorporados à base de dados da Receita Federal com objetivo de “identificar irregularidades e dar efetividade ao cumprimento das leis tributárias”.

“As medidas visam aprimorar o controle e fiscalização das operações financeiras, garantindo uma maior coleta de dados. Além disso, reforçam os compromissos internacionais do Brasil no âmbito do Padrão de Declaração Comum (CRS), contribuindo para o combate à evasão fiscal e promovendo a transparência nas operações financeiras globais”, informou o Fisco, por meio de nota.

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PIS-Pasep: quando abono de 2025 será pago?

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O pagamento do abono salarial PIS-Pasep 2025, referente ao ano-base 2023, terá início em 17 de fevereiro para trabalhadores nascidos em janeiro, informou o Ministério do Trabalho e Emprego. Os valores estarão disponíveis para saque até 29 de dezembro de 2025. O calendário de pagamentos foi unificado, contemplando tanto trabalhadores da iniciativa privada quanto servidores públicos, que receberão de acordo com o mês de nascimento.

Ao todo, cerca de 25,8 milhões de trabalhadores terão direito ao benefício, que somará R$ 30,7 bilhões. Para receber, é necessário cumprir critérios como ter trabalhado ao menos 30 dias no ano-base, recebido até dois salários-mínimos por mês e estar com os dados atualizados na Rais ou eSocial. O valor do abono varia entre R$ 126,50 e R$ 1.518,00, dependendo do número de meses trabalhados em 2023.

Os pagamentos do PIS, destinados a trabalhadores da iniciativa privada, serão administrados pela Caixa Econômica Federal, enquanto os do Pasep, voltados a servidores públicos, serão realizados pelo Banco do Brasil. Os valores podem ser recebidos automaticamente em conta, via PIX, ou presencialmente em agências bancárias, dependendo do perfil do trabalhador.

A consulta ao benefício pode ser feita pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou no portal gov.br. Trabalhadores do setor privado também podem verificar informações pelos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem. O Ministério do Trabalho disponibiliza atendimento pelo telefone 158 e por e-mail para esclarecimento de dúvidas.

O calendário de pagamento segue até agosto de 2025, conforme o mês de nascimento do beneficiário. A tabela completa e mais detalhes sobre os critérios de elegibilidade estão disponíveis nos canais oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego.

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Dólar cai e testa faixa dos R$ 6,13; volume baixo e fluxo ditam movimento

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O dólar voltou a operar em queda na manhã desta sexta-feira, 3, e chegou a recuar para a faixa dos R$ 6,13 no mercado à vista, reduzindo as perdas na sequência. Com o noticiário fraco e o volume de negócios reduzido, a cotação oscila ao sabor do fluxo do dia e de ajustes de posições após o encerramento de 2024, segundo o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

"Há desmonte de posições compradas. O exportador precisa pagar contas e aproveita que o dólar está acima de R$ 6. O que a gente vê agora é acomodação por conta de falta de negócios", afirmou Galhardo.

Segundo ele, a grande demanda por dólares para pagamentos de dividendos e acertos entre filiais e matrizes de multinacionais ocorreu no último trimestre do ano passado.

Perto das 11h25, o dólar à vista recuava 0,3%, para R$ 6,1443, enquanto o dólar futuro tinha queda de 0,21%, a R$ 6,1755.

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Fernando de Noronha: taxa de visitação sobe para R$ 101 por dia 

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Os visitantes de Fernando de Noronha agora têm que desembolsar um valor um pouco maior para entrar no arquipélago.

A Taxa de Preservação Ambiental passou de R$ 97,16 para R$ 101,33 por um único dia. Esse aumento de 4,2% começou a valer no primeiro dia do ano.

O TPA, como também é chamado, é um tributo cobrado para cada pessoa que queira visitar a ilha. O imposto existe há mais de 30 anos e é pago através de cartão de crédito ou boleto bancário. Também pode ser pela internet ou direto no aeroporto de Fernando de Noronha.

De acordo com a administração do arquipélago, a mudança do valor está prevista na lei e acontece a cada ano.

Essa variação leva em conta o acumulado do IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.

As únicas pessoas isentas são moradores, parentes de primeiro grau e trabalhadores que estão a serviço.

O tributo é progressivo para evitar que o turista fique tempo demais na ilha. Por exemplo, quem passar 10 dias, terá que pagar mais de R$ 800. Mas quem quiser permanecer por um mês, terá que desembolsar mais de R$ 7 mil.

Além disso, o valor será cobrado em dobro, quando a permanência do turista não estiver previamente agendada e autorizada.

Apenas no primeiro semestre do ano passado, o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha registrou a presença de mais de 56 mil visitantes.

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Minha Casa, Minha Vida supera meta de contratos em 2024, diz ministro

Minha Casa, Minha Vida

O programa Minha Casa, Minha Vida superou em 25% a meta de contratação de unidades habitacionais em 2024. É o que afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista veiculada pelo programa radiofônico estatal A Voz do Brasil. De acordo com ele, havia sido prevista a contratação de 1 milhão de novas unidades. A pasta, no entanto, conseguiu chegar à marca de 1,25 milhão.

"Nós avançamos muito nesse programa que, além de realizar o sonho da casa própria, também gera emprego, gera renda e desenvolve o nosso país", disse ele. De acordo com Jader Filho, o balanço do andamento da Minha Casa, Minha Vida em 2024 é bastante positivo.

"Entregamos mais de 41 mil novas unidades habitacionais. E encontramos solução para cerca de 45 mil unidades que estavam paralisadas, outras que estavam ocupadas. Avançamos nesse tema junto com as prefeituras, com os governos de estado. Havia muitas obras que estavam paralisadas quando nós chegamos ao Ministério das Cidades. Outras estavam com ritmo bem lento. A gente conseguiu retomar essas obras e entregá-las ao Brasil", acrescentou.

Criado pelo governo federal durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009, o Minha Casa, Minha Vida é um programa habitacional voltado para atender famílias de baixa renda. Ele é conduzido pelo Ministério das Cidades e operacionalizado pela Caixa Econômica Federal. Lula costuma tratá-lo como um dos programas sociais de maior destaque de seu governo, que ganhou uma nova versão em 2023. O ministro destacou aprimoramentos que foram feitos nesta retomada do Minha Casa, Minha Vida.

"Todos os novos empreendimentos, que iniciaram as construções agora no final de 2024, obrigatoriamente têm que ter biblioteca, têm que ter varanda. A gente precisa fortalecer toda essa parte social desses empreendimentos. O limite máximo agora [é de] 750 unidades habitacionais em cada um desses condomínios. Por que fizemos isso? Porque, historicamente, esses grandes condomínios eram gigantescos e, em muitos deles, os moradores não desenvolviam um sentimento de comunidade. São diversas alterações que fizemos para melhorar a vida das pessoas que vão morar nos novos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida", ressaltou Jader Filho.

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Petrobras confirma acordo com Prio para uso de infraestrutura de gás natural

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A Petrobras confirmou a assinatura e um acordo com a Prio para que a petroleira independente use o seu Sistema Integrado de Escoamento de gás natural da Bacia de Campos (SIE-BC) e a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB).

Conforme noticiado hoje pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a Prio vai utilizar a malha de gasodutos para escoar e processar o gás natural proveniente dos campos de Frade, onde a empresa detém 100% de participação, e Albacora Leste, com 90% de participação, localizados na Bacia de Campos. Os contratos entraram em operação comercial no dia 1º de janeiro de 2025.

A Prio informou que vai colocar o volume de 300 mil metros cúbicos por dia à venda por meio de comercializadora própria, visando mercado livre e cativo. A ideia é superar a marca de 1 milhão de metros cúbicos diários com a entrada em operação de Wahoo, que aguarda licença do Ibama.

Em comunicado, a Petrobras disse que, com o acordo, cumpre com as disposições da Lei do Gás, ao possibilitar acesso negociado às infraestruturas de escoamento e processamento.

"A companhia tem a preocupação de contribuir com o fortalecimento de um mercado de gás natural aberto, sustentável e competitivo, com diversidade de agentes em todos os elos da cadeia", escreveu na nota o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim.

Outros acordos

Além da Prio, a Petrobras possui contratos para compartilhamento de infraestruturas de gás com outras nove produtoras nas Bacias de Santos, Campos, Polo Catu (BA) e Polo Cacimbas (ES).

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Grupo de 12 associações pede a Lula veto a 'jabutis' no PL das eólicas offshore

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Um grupo de 12 associações e entidades do setor elétrico divulgou nesta quinta, 2, uma carta aberta ao presidente Luiz Inácio Lula Silva pedindo veto às emendas "jabutis" do projeto de lei que estabelece um marco regulatório para a geração de energia eólica offshore. Os signatários pedem a vedação dos artigos 19, 22 e 23, incluídos no texto do PL.

O marco legal é defendido pelo governo, que deve vetar apenas as emendas alheias ao tema central - que incluem a contratação de térmicas a gás natural e de usinas a carvão mineral. Se o texto for sancionado com os artigos citados, os signatários da Carta afirmam que haverá custo de, no mínimo, R$ 545 bilhões até 2050, o que corresponde a um custo anual de cerca de R$ 22 bilhões e aumento de 9% na energia elétrica.

"Essas emendas amplificam as pressões inflacionárias, uma vez que a energia elétrica é um insumo essencial para a indústria, o comércio e os serviços. Além disso, as emendas promovem mais benefícios para uma minoria privilegiada às custas da maioria dos consumidores", apontam.

O texto foi encaminhado para sanção presidencial no dia 19 de dezembro. O presidente da tem o prazo de 15 dias úteis para sancionar ou vetar um projeto, seja integralmente ou em partes.

Assinam o documento: Frente Nacional dos Consumidores de Energia; Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica; Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres; Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia; Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica; Associação Nacional dos Consumidores de Energia; e o grupo União pela Energia.

Também são signatários a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica; Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia; Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica; Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias; Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica.

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STF decide em liminar que só bets autorizadas pela Fazenda podem operar nacionalmente

PEDRO S. TEIXEIRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça derrubou, em decisão liminar, trecho do edital de licenciamento de bets da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) que indicava que os sites com permissão do estado poderiam atuar em todo território nacional.

A Loterj e o governo fluminense devem cumprir a decisão no prazo de cinco dias contados a partir desta quinta-feira (2).

Empresas barradas pelo Ministério da Fazenda em lista divulgada na última terça-feira (31) continuaram a operar em todo o país, sob o argumento de ter a permissão da Loterj.

É o caso, por exemplo, da Esportes da Sorte, que patrocina Corinthians, Grêmio e Bahia, além de ser conhecida pela parceria publicitária com a influenciadora Deolane Bezerra.

"O Grupo Esportes da Sorte informa que está apto a operar em todo território nacional e reforça que sua operação foi confirmada e validada pela Loterj para funcionamento por um prazo de cinco anos", disse a empresa em nota enviada para a Folha de S. Paulo na terça.

"Em paralelo, a empresa pleiteou a licença da Fazenda, após o cumprimento de todo rito legal e normativo estabelecido pela legislação e suas respectivas portarias, e aguarda o seu deferimento, certa de que todas as etapas regulatórias foram rigorosamente cumpridas", acrescentou a empresa, que pode recorrer à negativa da Secretaria de Prêmios e Apostas.

Estão na mesma situação a Vai de Bet, ex-patrocinadora do Corinthians que tem como garoto propaganda o sertanejo Gusttavo Lima, a PixBet, que patrocina o Flamengo, a Rio Jogos e a Major Sports.

Procurados por reportagem da Folha de S.Paulo, as empresas afirmaram estar em conformidade com as exigências dos reguladores federal e fluminense. Elas também podem recorrer contra a decisão da Fazenda de barrá-las.

A Fazenda afirma que as empresas ausentes da lista atual não cumpriram os requisitos da pasta ou perderam prazos e tiveram seus processos arquivados. Por isso, "houve o indeferimento". O ministério acrescenta que não comenta casos individuais.

A Advocacia-Geral da União afirma, nos autos, que o documento fluminense desrespeita um trecho da lei que regula as apostas online. A legislação federal indica que os órgãos estaduais devem manter um sistema de georreferenciamento dos pagamentos que permitiria restringir a atuação das bets licenciadas nos estados aos seus respectivos territórios, além de facilitar a investigação de lavagem de dinheiro.

"A retificação do Edital nº 01/2023, ao dispensar o uso de sistemas de geolocalização, viola o art. 35-A da Lei nº 13.756, de 2018, com a redação dada pela Lei nº 14.790, de 2023, ao permitir uma 'ficção jurídica' de territorialidade que favorece a exploração interestadual desse serviço público pelo estado do Rio de Janeiro, em detrimento da competência da União e de outros estados."

O presidente da Loterj, Hazenclever Cançado, contra-argumenta que o STF, ao julgar três ações, garantiu aos estados o direito de concorrer com a União, até no âmbito regulamentar. Para ele, a atuação do governo contra a autarquia carioca visa concentrar a arrecadação das apostas, dando prosseguimento ao histórico de monopólio dos jogos pela Caixa Econômica Federal.

Para o advogado especialista em jogos e sócio do escritório Tozzini Freire, Caio Loureiro, no entanto, a ação da Loterj contrariava a determinação anterior da corte e colocava em risco a regulação da União. "A decisão esclarece o que o próprio Supremo já havia decidido ao quebrar o monopólio da União: os Estados podem prestar ou autorizar a prestação, mas restritos aos seus respectivos territórios."

Além de invalidar o ato administrativo fluminense, o ministro determinou ainda que a Loterj e o governo do Rio se abstenham de formular meios de que a permissão fluminense tenha validade nacional.

A AGU afirmou que só vai se pronunciar sobre o assunto nos autos do processo. Nos documentos, o órgão cita um risco de competição predatória entre os entes federados para receber os sites de apostas, caso a União perca no imbróglio contra a estatal fluminense. Nesse cenário, os atores teriam incentivos para aprovar leis e portarias mais lenientes com crimes financeiros para atrair casas de aposta.

A estatal carioca, por exemplo, não requer certidões de "nada consta" de todos os envolvidos na rede societária dos sites de apostas.
O governo, por sua vez, exige documentações de todas as pessoas ligadas às empresas controladoras e controladas pelo CNPJ que deseja receber a outorga. Pede ainda um plano de negócios detalhado, com projeções financeiras e demonstrações contábeis específicas.

Em evento organizado pelo grupo Lide, de João Doria, em outubro, Cançado, afirmou que a Loterj já recebe pedidos de licença de empresas de vários estados e até do exterior. Por isso, vai lutar para garantir que as licenciadas atendam jogadores de todo o país, faturando as apostas no Rio de Janeiro.

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