Concessões de crédito para famílias crescem 12,9% em 2024, mostra BC

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Apesar dos juros elevados, as concessões de crédito livre a pessoas físicas cresceram 12,9% em 2024, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (27).

A série considera os valores ajustados, com a finalidade de minimizar os efeitos sazonais que incidem sobre os dados, como número de dias úteis a mais ou a menos.

No ano passado, o crédito livre às famílias alcançou R$ 2,2 trilhões de saldo ao final de 2024, com expansão de 12,3%, ante variação de 8,4% em 2023. Destacaram-se o crescimento nas carteiras de cartão de crédito à vista, crédito pessoal não consignado, crédito pessoal consignado para beneficiários do INSS e financiamentos para aquisição de veículos.

Em dezembro, foram liberados R$ 290,9 bilhões em novos empréstimos a famílias -aumento de 2,6% na comparação com o mês anterior. A expansão ocorreu mesmo em um cenário de crédito mais caro, puxado pelo ciclo de alta de juros. No último encontro de 2024, o Copom (Comitê de Política Monetária) elevou a Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano.

Ainda no crédito livre, a taxa média de juros cobrada pelos bancos de pessoas físicas e empresas alcançou 40,8% ao ano ao final de 2024, elevação de 0,2 ponto percentual.

No caso das pessoas físicas, a taxa média de juros atingiu 53% -recuo de 0,9 ponto percentual no ano. Houve reduções nas modalidades de crédito consignado para beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e cartão de crédito parcelado, além de maior participação da carteira de cartão de crédito à vista, cujas operações não têm juros.

No segmento das empresas, o juro médio fechou 2024 em 22,1% ao ano, alta de um ponto percentual em 12 meses. O resultado foi influenciado sobretudo por incrementos nas taxas de capital de giro com prazo superior a 365 dias e antecipação de fatura de cartão de crédito.

Em 2024, a taxa média de juros das concessões totais ficou em 28,7%, o que correspondeu a um aumento de 0,5 ponto percentual no ano, após redução de 1,5 ponto em 2023.

A inadimplência do crédito total, referente a atrasos acima de 90 dias, alcaçou 3% da carteira em 2024, recuo de 0,2 ponto percentual em relação a 2023. No crédito com recursos livres para famílias e empresas, a inadimplência situou-se em 4,1%, queda de 0,4 ponto percentual no ano.

Na modalidade para pessoas físicas, a inadimplência foi de 5,3% em 2024, com redução de 0,3 ponto percentual no ano. Para pessoas jurídicas, a inadimplência terminou o ano passado em 2,5%, com decréscimo de 0,6 ponto percentual em 2024.

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INSS começa a pagar aposentadorias de janeiro nesta segunda (27)

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começa a pagar, nesta segunda-feira (27), as aposentadorias, pensões e demais benefícios referentes ao mês de janeiro de 2025. O calendário de pagamentos segue até o dia 7 de fevereiro e leva em conta o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador.

Neste mês, os valores de pagamento do benefício serão reajustados para aqueles que recebem até um salário mínimo. Assim, quem recebia o salário de R$ 1.412 no ano passado, passam a receber R$ 1.518, independentemente da data em que a concessão do benefício ocorreu.

Outras aposentadorias, pensões e auxílios serão reajustados em 4,77%, correção definida com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). No entanto, essa correção não será aplicada a todos os beneficiários, uma vez que vai variar mês a mês.

Quem se aposentou em fevereiro de 2024 com benefício acima do mínimo, por exemplo, terá a correção proporcional à inflação acumulada do mês de início do benefício até dezembro, de 4,17%. Aqueles que começaram a receber os pagamentos em dezembro do ano passado terão 0,48% de reajuste.

O pagamento é feito sempre primeiro para quem recebe até um salário mínimo. Os que recebem mais do que essa quantia até o teto do INSS, de R$ 8.157,41 neste ano, os créditos serão depositados a partir do dia 3 de fevereiro.

O INSS tem cerca de 25,1 milhões aposentados no país. Desse total, 12,1 milhões são mulheres e 11,4 milhões, homens.

Os beneficiários que possuem acesso à internet podem ter conferir o extrato de pagamento e outros detalhes sobre o depósito da renda no aplicativo ou site Meu INSS da seguinte maneira:

- Acesse o site ou aplicativo Meu INSS
- Faça login com seu CPF e senha
- No menu, selecione "Extrato de Contribuição"
- Clique em "Baixar PDF" para obter o documento do INSS

Aqueles que não têm acesso à internet devem ligar para a Central 135. Será necessário informar o número do CPF e confirmar algumas informações à atendente para evitar fraudes. O atendimento é feito de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

Os valores são depositados na conta do beneficiário, seja ela aberta na hora da aposentadoria ou alguma conta-corrente ou poupança que o segurado tenha indicado.

O cidadão que tem conta-benefício deve fazer o saque do dinheiro ou a transferência. Neste modelo, não é possível usar a função débito.

Quem recebe por conta-corrente pode fazer as movimentações bancárias habituais, como pagar contas com o cartão ou por Pix, fazer transferências e demais negociações, assim como quem tem conta-poupança.

Quem não recebeu o pagamento de algum benefício pode solicitar ao INSS os valores

1 - Acesse o site do Meu INSS
2 - Faça login no sistema, escolha a opção "Agendamentos/Requerimentos"
3 - Clique em "Novo requerimento", digite no campo "pesquisar" a palavra "não recebido" e selecione o serviço desejado
4 - O segurado será comunicado se for indispensável o atendimento presencial para comprovar alguma informação
5 - Acompanhe o andamento pelo Meu INSS, na opção "Agendamentos/Requerimentos"

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Entenda como criminosos alteram número em identificador de chamada e se passam por banco

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A fraude contra a jornalista Fabrícia Peixoto começou com uma chamada, identificada pelo celular com o número de sua agência bancária. O criminoso sabia o nome dela, o número da agência e até o número de referência da chave de segurança da vítima.

A estratégia é recorrente. Os estelionatários usam tecnologia para mascarar o número dos próprios telefones e se passar pelos bancos. Eles têm sob a mira pessoas expostas em vazamentos na internet, de maneira que podem articular narrativas calcadas em fatos para enganar o alvo.

"Quando eu atendi, ele se apresentou como 'o Márcio, da sua agência' ", afirma Fabrícia. Supostas transferências de alto valor agendadas no aplicativo do banco motivaram a ligação. "Ele me convidou primeiro a ir à agência, antes de se propor a resolver o problema pelo telefone, o que foi mais um fator de confiança", recorda.

O criminoso pediu à jornalista que usasse um código para cancelar a transferência. O código dizia "Cancelamento de agendamento Pix". Peixoto afirma que achou estranho, mas o nome da chave Pix lhe deu outro sinal de credibilidade. As palavras, porém, eram apenas o nome fantasia do CNPJ associado ao pagamento.

O prejuízo da jornalista foi de R$ 7.400. Ela registrou boletim de ocorrência na delegacia virtual e notificou a agência. Porém afirma que não espera receber devolução da quantia, porque fez a transferência por espontânea vontade, usando a própria senha.

Os criminosos conseguiram enganar Fabrícia usando um software que altera o código que sinaliza o número de telefone de quem está ligando (o chamado Caller ID). Com essa adulteração, a chamada vem de um número, mas o que aparece para o usuário é outro, diz a CEO da SilverGuard, Marcia Netto. Essa técnica se chama spoofing.

Não existe atualmente um programa que detecte o uso dessa tecnologia. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) tem um serviço chamado Origem Verificada que garante às empresas registradas um selo de autenticidade (parecido com o que as redes sociais adotam). Os remetentes verificados também podem exibir uma imagem do logo da empresa.

De acordo com especialistas em cibersegurança consultados pela reportagem, ainda faltam campanhas educativas para a estratégia se tornar eficaz.

O estudo "Golpes com Pix", da consultoria antifraude SilverGuard, mostra que os golpes por telefone causam, em média, perdas de R$ 5.100 por ocorrência. Trata-se do maior tíquete médio entre as fraudes, embora a frequência dessa modalidade seja mais baixa em comparação com casos de estelionato nas redes sociais -1,6% nas ligações, ante 39% no WhatsApp.

Quadrilhas executam os golpes em centrais telefônicas e recorrem a dossiês de informações pessoais vazadas para praticar os crimes. Por isso, pessoas expostas por vazamentos são vítimas mais frequentes dos estelionatários. Os criminosos também coletam dados em campanhas de emails e sites falsos na internet, nos quais pedem nome, CPF e endereço em troca de supostos benefícios.

A Febraban também alerta para a maior recorrência desse crime contra idosos, que têm proteção adicional no Código Penal -a pena para crimes digitais é agravada quando o crime vitima pessoas com mais de 65 anos.

Os estelionatários, além de simular números de remetentes conhecidos, podem usar irregularmente prefixos comerciais como 0800, 0300, 4000, 4003, 4004, e até o início do telefone da própria vítima, ou enviar mensagens de SMS a partir de números curtos.

A Anatel recomenda ao consumidor que, antes de ligar ou retornar a chamada, consulte a procedência do telefone na plataforma Qual Empresa me Ligou.

No dia 20, a agência também reforçou a fiscalização. As operadoras de telefonia fixa agora serão obrigadas a enviar relatórios mensais sobre o tráfego de chamadas, incluindo as que tiverem indícios de alteração indevida de código de acesso (spoofing).

No caso de Fabrícia, ela só não fez uma segunda transferência e teve um prejuízo maior porque decidiu telefonar para sua agência e confirmar a veracidade dos fatos. "A gerente me disse que não havia nenhum Márcio na agência", relata.

A Febraban também alerta para o risco de golpes com pedidos de transferência via TED e cartão. E afirma que bancos nunca pedem informações bancárias.

"Dizendo que eu olhasse se tinha um empréstimo, o criminoso me perguntou o quanto eu tinha de cheque especial", recorda a jornalista. Ela respondeu e deu margem para o criminoso saber o quanto pedir no golpe.

VEJA DICAS PARA SE PREVENIR

- Nunca ligue para números de telefone indicados em mensagens
- Quando receber uma suposta ligação do banco, confirme a autenticidade da história, ligando para seu gerente ou sua agência
- Nunca compartilhe dados como senhas, token e outros dados pessoais em ligações
- Consulte o responsável pela linha na plataforma Que Empresa me Ligou caso receba mensagens comerciais

Economia 26/01/2025 Notícias no Minuto
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Copom deve cumprir plano de choque de juros e deixar passos futuros em aberto pós-março

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Copom (Comitê de Política Monetária) deve dar sequência na quarta-feira (29) ao choque de juros planejado em dezembro e elevar a taxa básica (Selic) novamente em um ponto percentual, para 13,25% ao ano, na primeira reunião sob o comando de Gabriel Galípolo.

Economistas ouvidos pela Folha esperam que o colegiado do BC cumpra a estratégia conservadora traçada no fim de 2024, quando sinalizou que faria altas da mesma intensidade nos dois próximos encontros, em janeiro e março.

Há também a expectativa de que o comitê deixe em aberto os próximos passos, buscando maior flexibilidade na condução da política de juros a partir do segundo trimestre. No mercado financeiro, a percepção é que não houve uma alteração drástica no cenário econômico recentemente que justifique uma mudança da estratégia do BC.

Para Alberto Ramos, diretor de pesquisa macroeconômica para a América Latina do Goldman Sachs, o ritmo de alta de juros está bem calibrado. Ele chama a atenção para a declaração dos membros do Copom de que a "barra é alta" para a quebra do chamado "forward guidance" (sinalização futura).

A questão dele, agora, é saber até que patamar a Selic será levada ao fim do ciclo de altas, uma vez que as expectativas de inflação continuam se deteriorando. Hoje, ele projeta que a taxa básica feche 2025 em 15%, mas vê "probabilidade razoável" de que seja preciso ir além disso.

O economista se mostra preocupado com a piora nas projeções para prazos mais longos, sinal de que o mercado aposta na perda de potência da política monetária. Para 2027 e 2028, as estimativas de inflação estão em 3,90% e 3,58%, respectivamente. Os dados são do boletim Focus divulgado no dia 20.

Ramos considera que o BC é hoje o único pilar de estabilidade econômica no país em um cenário de desconfiança do mercado com a política fiscal. "A política monetária é a âncora, e a política fiscal, a corrente que está arrastando a âncora", afirma.

Ele diz ver sinais claros de dominância fiscal -termo usado para expressar uma situação na qual a autoridade monetária perde o controle sobre a trajetória da inflação em razão de uma forte expansão dos gastos públicos.

Como sintomas, menciona que o câmbio seguiu depreciado, o crédito continua "relativamente bom" e as expectativas pioraram, apesar da postura mais dura do BC. "Não estamos em um processo irreversível. É um problema que tem solução", afirma. "A gente sabe o que é necessário para sair dessa situação."

Para Solange Srour, diretora de macroeconomia para o Brasil no UBS Global Wealth Management, o Brasil ainda não entrou em dominância fiscal e o BC tem de continuar subindo os juros para "fazer o seu dever de casa de esfriar a economia".

A economista, que também é colunista da Folha, considera que os juros ainda não estão em patamar restritivo o suficiente para desacelerar a atividade econômica a ponto de fazer a inflação convergir para a meta de 3%.

Desde o Copom de dezembro, a resiliência da economia se tornou um ponto de interrogação diante de indicadores mais fracos de varejo e serviços. Segundo ela, há dúvida se a desaceleração que o mercado projetava para o segundo trimestre já começou.

Embora esse possa ser um peso desinflacionário, Srour ressalta que, do lado contrário, o risco fiscal não diminuiu e as expectativas de inflação pioraram. Na visão dela, esse é o ponto mais crítico para o BC porque se reflete de forma mais imediata nos preços.

Ela diz esperar que o Copom volte a adotar um tom duro no comunicado e dê o "forward guidance" para somente uma reunião. Para a economista, não seria positivo para o colegiado do BC amarrar seus passos futuros em um ambiente de maior incerteza.

O cenário externo segue imprevisível desde que Donald Trump assumiu o poder nos Estados Unidos. As primeiras medidas anunciadas foram pouco concretas, o que trouxe alívio temporário nos preços dos ativos, mas os analistas veem risco de mais volatilidade.

Tony Volpon, ex-diretor do BC e professor-adjunto da Georgetown University, ressalta a trajetória positiva do câmbio nos últimos dias, com o dólar cotado a R$ 5,917 na sexta (24), e a redução do prêmio de risco (rentabilidade adicional cobrada pelos investidores no Brasil).

Mas o economista espera cautela por parte do comitê e prevê a manutenção do plano de voo. Se a estratégia se confirmar, a Selic vai atingir em março 14,25% ao ano –pico de juros na crise do governo Dilma Rousseff (PT), entre 2015 e 2016.

Ele aposta que o ciclo será interrompido nesse patamar e não vê espaço para corte de juros em 2025. Para o ex-diretor do BC, o principal teste de Galípolo no comando da autoridade monetária ocorrerá quando ele se deparar com a encruzilhada entre inflação e atividade econômica, tendo de lidar com a pressão do governo Lula (PT).

Roberto Padovani, economista-chefe do banco BV, é outro a avaliar a atual estratégia

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Peritos médicos do INSS em greve terão agendas suspensas e desconto de salário

ANA PAULA BRANCO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) afirmou nesta sexta-feira (24) que, a partir da próxima segunda (27), as perícias que estão direcionadas a médicos em estado de greve serão automaticamente reagendadas pela Dataprev para um outro funcionário que esteja atendendo normalmente.

Segundo o instituto, os médicos que aderiram à greve terão as agendas suspensas integralmente e desconto integral dos salários referentes ao período em que continuar em greve.
Os segurados serão notificados sobre o dia e o horário da nova perícia por meio da Central 135 ou pelo aplicativo Meu INSS (mensagens automáticas).

De acordo com o Departamento de Perícia Médica Federal, "a medida administrativa visa proteger os requerentes e preservar o interesse público, assegurando a continuidade da prestação dos serviços públicos essenciais da Perícia Médica Federal e a realização dos atendimentos dos requerentes da Previdência Social".

Cerca de 10% dos peritos médicos estão em greve parcial desde setembro de 2024, atendendo número reduzido de perícias. A categoria reivindica o cumprimento do acordo de greve assinado em 2022. O INSS afirma que não há como cumprir os requisitos, já que há parecer do TCU (Tribunal de Contas da União) contrário ao que foi assinado no governo anterior.

"Seguindo a decisão do TCU, o Ministério da Previdência Social criou um novo Programa de Gestão e Desempenho para a categoria, o que resultou em aumento da produtividade. A adesão ao novo PGD atingiu 90% dos peritos", diz o INSS, em comunicado oficial.

Em nota, a ANMP (Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais) diz que a decisão da Previdência é uma manobra de retaliação contra a greve da categoria, que já dura cinco meses.

A ANMP afirma ainda que considera a atitude um ato de improbidade administrativa, "que revela a falta de compromisso do Ministério da Previdência Social com a solução de conflitos trabalhistas e com a garantia de direitos dos segurados". Segundo a associação, 18 mil perícias médicas diárias serão afetadas, resultando em 500 mil segurados sem atendimento por mês.

"É importante destacar que a greve dos peritos médicos federais é legal e reconhecida pelo Supremo Tribunal de Justiça, e desde o início vem cumprindo rigorosamente a determinação de manter 70% das agendas abertas. Apesar disso, o Ministério da Previdência decidiu, de forma unilateral, fechar completamente as agendas dos profissionais em greve, configurando uma estratégia para justificar o corte de 100% dos salários dos grevistas. O nome disso é lockout e essa prática é considerada crime no Brasil", afirma a nota dos peritos.

COMO CONSEGUIR O AUXÍLIO-DOENÇA A DISTÂNCIA?
- Acesse o aplicativo ou site Meu INSS
- É necessário ter senha do Portal Gov.br; informe CPF e, depois, a senha Clique em "Pedir benefício por incapacidade"
- Os agendamentos de perícia vão aparecer na próxima página, mas, para fazer a solicitação, é preciso clicar em "Novo requerimento"
- Vá em "Benefício por incapacidade (Auxílio-doença)" e, depois, em "Ciente"
- Leia as informações na tela e clique em "Avançar"
- Na próxima página, informe os dados pessoais, como CPF, número de telefone, endereço e email
- Escolha "Sim" para acompanhar o número do processo pelo aplicativo, email ou pela Central Telefônica 135
- Indique se é autônomo ou empregado de empresa privada (neste caso, é preciso informar a data do último dia de trabalho e o CNPJ da empresa)
- Abaixo, clique no sinal de mais e inclua os seus documentos, como o atestado e os laudos médicos, além dos documentos pessoais
- A cada inclusão, clique em "Anexar", depois, em "Avançar"
- Em seguida, indique o CEP da residência para que se possa escolher a agência do INSS mais próxima ao qual estará vinculado
- Confira as informações, clique em "Declaro que li e concordo com as informações acima" e vá novamente em "Avançar"

COMO DEVE SER O ATESTADO PARA TER O AUXÍLIO-DOENÇA PELA INTERNET?
O atestado médico ou odontológico deve ser em papel sem rasuras, e conter as seguintas informações:
- Nome completo
- Data de emissão (que não pode ser igual ou superior a 90 dias dias da data de entrada do requerimento)
- Diagnóstico por extenso ou código da CID (Classificação Internacional de Doenças)
- Assinatura do profissional, que pode ser eletrônica e deve respeitar as regas vigentes Identificação do médico, com nome e registro no conselho de classe (Conselho Regional de Medicina ou Conselho Regional de Odontologia), no Ministério da Saúde (Registro do Ministério da Saúde), ou carimbo
- Data de início do repouso ou de afastamento das atividades habituais
- Prazo necessário para a recuperação, de preferência em dias (essa data pode ser uma estimativa)

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Elon Musk quer acabar com moeda de 1 cent nos EUA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Nos Estados Unidos, o Doge (sigla em inglês para Departamento de Eficiência Governamental) comandado por Elon Musk declarou uma nova inimiga: a moeda de um centavo (US$ 0,01), ou penny, como é chamada em inglês.

"A penny custa mais de US$ 0,03 para ser fabricada e custou aos contribuintes dos EUA, no ano fiscal de 2023, mais de US$ 179 milhões (R$ 1,054 bilhão)", escreveu, na terça-feira (21), a conta oficial do departamento na rede social X (ex-Twitter).

"Embora tenha o nome departamento, que seria equivalente a um ministério no Brasil, o Doge é uma comissão consultiva estabelecida pelo governo de Donald Trump para 'economizar os dólares do contribuinte', como diz Musk. O perfil da entidade adicionou, então, a penny à sua lista de gastos sem sentido.

Em geral, o governo lucra emitindo moeda e o pagamento por esse serviço tem até nome: senhoriagem. Para produzir a moeda de US$ 0,10, custa US$ 0,05; a de US$ 0,25 sai por US$ 0,11, e assim por diante. Além da penny, o nickel (como é chamada a moeda de US$ 0,05) também dá prejuízo, ao custo de US$ 0,11.

Esse descompasso entre o valor de produção e o valor de face da moeda piorou ao longo dos últimos anos devido ao aumento dos preços de metais como cobre, níquel e zinco. O preço do níquel aumentou mais de 80% de 2020 a 2022, enquanto o custo dos outros dois metais subiu aproximadamente 60% nesse período, disse a Casa da Moeda dos EUA em um relatório ao Congresso.

Esse relatório resumiu várias composições alternativas de moedas dos EUA, incluindo uma substituição potencial para o tradicional centavo de zinco revestido de cobre.

Embora critique os gastos com a moeda, o Doge não afirma se encerrará a produção. "Um centavo (ou três centavos!) pelos seus pensamentos", afirmou usando uma expressão idiomática para provocar o debate da audiência, que respondeu pedindo o fim da penny.

Os problemas causados por essa anomalia contábil, entretanto, são antigos. O secretário do Tesouro do de Richard Nixon, William E. Simon, foi o primeiro a pedir o fim da moeda, em carta enviada, em 1976, ao Congresso dos EUA. O democrata Barack Obama também reclamou da penny nos anos 2000.

Ainda assim, a penny é a moeda mais produzida nos Estados Unidos. A Casa da Moeda americana fabricou mais de 4,5 bilhões de moedas de um centavo em 2023, o que representou cerca de 40% da produção de 11,4 bilhões de unidades de todos os valores.

As respostas à publicação do Doge dão pistas sobre o motivo. Americanos questionaram se os arredondamentos para cima em compras não gerariam prejuízos para a população a longo prazo.

No país, existe o hábito de pedir os centavos de troco. Por isso, as empresas precisam manter seus caixas abastecidos para pagar troco em transações que terminam em dígitos diferentes de 0 ou 5.

Reportagem da New York Times Magazine mostrou que dois terços das moedas de um centavo nunca retornam à circulação após passarem pelas mãos dos consumidores. Por isso, as pennys precisam ser repostas pela Casa da Moeda.

Diversos países, como o próprio Brasil eliminaram a sua versão da moeda de um centavo há mais de uma década. Em geral, os comerciantes podem arredondar os valores quebrados para cima ou para baixo, para chegar a um múltiplo de cinco centavos.

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Anatel quer aumentar monitoramento de ligações indesejadas 

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As prestadoras de telefonia móvel e fixa terão que enviar mensalmente à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) os relatórios referentes a chamadas recebidas, incluindo aquelas com indícios de alteração indevida de código de acesso (spoofing) nos números de telefones. Esta técnica é usada por criminosos para falsificar o número de telefone de uma ligação.

Os relatórios devem ser encaminhados pelo sistema Coleta de Dados Anatel, implementado em janeiro deste ano. O objetivo do sistema que recebe dados de originadores de chamadas indesejadas é permitir que a Anatel proteja o consumidor mais rapidamente de possíveis golpes por chamadas telefônicas.

Segundo a Anatel, o envio dos dados faz parte de um conjunto de medidas regulatórias de enfrentamento às ligações indesejadas já estabelecidas pelo órgão, com o objetivo de reduzir o incômodo aos usuários de serviços de telecomunicações no Brasil e evitar fraudes por telefone. Como resultado, houve a redução de 184,9 bilhões dessas chamadas, entre junho de 2022 e dezembro de 2024, em todo o país.

Pela determinação, as entidades do setor de telecomunicações devem enviar os relatórios todo dia 15 de cada mês ao sistema que coleta dados para a Agência.

A estimativa é que as informações permitam que a Anatel monitore sistematicamente a origem de ligações irregulares, constate as irregularidades e acompanhe o cumprimento das medidas cautelares já expedidas, como a suspensão de usuários ou de empresas que cometem fraudes ou abusos.

A Anatel estabelece às prestadoras de telefonia móvel e fixa que, ao receberem as chamadas indesejadas irregulares, notifiquem as prestadoras de origem da ligação indesejada.

Além disso, as empresas receptoras das chamadas devem informar à Anatel dados como: data, horário das ligações, identificação das prestadoras de origem das chamadas indesejadas; data em que as infrações foram cometidas; proporções de chamadas com números falsos em relação ao total de chamadas recebidas e, quando for o caso, os tipos e prazo de suspensão de serviços.

A medida prevê que os envolvidos nas origens dessas chamadas irregulares sejam multados e até suspensos. As empresas de telefonia móvel e fixa que descumprirem as regras estão sujeitas a multas de até R$ 50 milhões.

Quando os originadores das chamadas estiverem relacionados a golpes ou fraudes envolvendo uso de nome de instituição financeira, as informações serão enviadas às autoridades de segurança pública.

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EUA anunciam revisão de acordo comercial para verificar se China cumpre o combinado

O Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira, 24, que conduzirá uma revisão do acordo comercial e econômico que mantém com a China. O objetivo é verificar se o país asiático tem atuado em conformidade com os termos combinados no pacto.

O acordo foi firmado no começo de 2020, pouco antes da eclosão da pandemia de covid-19, e determinava metas para importações de produtos americanos pelos chineses.

Em nota separada, o USTR informou que também revisará práticas comerciais que possam ser consideradas injustas para os EUA, incluindo aquelas que, de maneira "irrazoável e discriminatória" restrinjam o comércio norte-americano.

Os anúncios fazem parte de um pacote de medidas que o presidente dos EUA, Donald Trump, tem tomado nos primeiros dias de governo. O republicano promete fazer uma reforma abrangente no sistema comercial e já ameaçou implementar tarifas a importações.

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Carne e café limitarão alívio mais intenso de preços agropecuários no atacado em 2025

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Embora a expectativa do mercado seja de uma supersafra de soja para 2025 - o que deve contribuir para um alívio nos preços agropecuários no atacado - as carnes e o café, que ainda devem seguir pressionados, devem barrar uma desaceleração mais expressiva para os preços agropecuários ao produtor em 2025, segundo economistas consultados pelo Estadão/Broadcast.

A perspectiva de uma carne mais cara é sustentada pelo ciclo pecuário atual do boi gordo, além dos efeitos climáticos e depreciação do câmbio, que marcaram o fim de 2024. Adicionalmente, observam os analistas, a expectativa de um aumento das exportações brasileiras deve ser mais um vetor de pressão.

Por consequência, o aumento da carne bovina contamina os preços de proteínas alternativas, como carne de frango, de porco, e também, o consumo de ovos.

"A carne vai ficar cara e isso vai ter efeitos políticos. Vai ficar cara também em 2026 e 2027. Se tivesse de fazer uma aposta, a mais segura que eu teria é: o boi gordo vai ficar mais caro em 2025 e vai demorar um pouco para cair", avalia o economista da LCA 4intelligence Francisco Pessoa. O cenário da casa conta com alta de 17% do boi gordo na ponta e de mais de 35% na média anual em 2025.

As carnes no atacado acumularam alta de 37,40% em 2024, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O economista Fabio Romão, também da LCA 4intelligence, avalia que, embora a expectativa seja de uma supersafra de soja para este ano, o viés para os preços no atacado é de alta. Adicionado a esse fator, ele reforça que a dinâmica atual das carnes exclui a possibilidade de uma queda nos agropecuários neste ano, que deve fechar em 4,7%, mais moderado que a alta de 15,20% em 2024. "Esse cenário de proteínas para esse ano vai estar bem apertado", frisa o economista.

O economista da FGV Matheus Dias também descarta uma queda dos preços agropecuários neste ano, e lembra do cenário de dólar pressionado e dos repasses que foram adiados pela demanda de alguns setores, como o cafeeiro.

Só em 2024, o café em grão no atacado encerrou o ano com avanço de 120,40%, de acordo com a FGV.

"O café possui um peso grande no IPA-Agro, a tendência é que ele continue pressionando a inflação em 2025, mesmo que em um nível menor, avalia. Além disso, Dias avalia que o grupo de carnes deve se manter em alta e firmar a pressão no IPA em 2025.

IPCA

Romão, da LCA, avalia que, em menor medida, o IPA-Agro também pode contribuir para compreender a dinâmica da alimentação no domicílio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

"Percebemos que as proteínas são um ponto de pressão importante no ano", alerta o economista. A estimativa da casa é que as carnes registrem elevação ainda na casa dos dois dígitos no IPCA em 2025, de 16,4%, após o avanço de 20,84% em 2024. Já a alimentação no domicílio deve passar de 8,23% para 8,2%.

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Bill Gates diz que influência política de Musk pode ter resultado positivo

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Bill Gates, bilionário cofundador da Microsoft, disse que a influência de Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, no governo Donald Trump pode levar a resultados positivos nos Estados Unidos.

"Acho que a ideia de encarar os gastos do governo como uma abordagem de soma zero pode ser uma coisa valiosa", disse Gates ao Wall Street Journal, referindo-se ao Doge (Departamento de Eficiência Governamental), pasta encabeçada por Musk criada para enxugar as contas públicas.

O cofundador da Microsoft disse está entre as pessoas que acreditam que o déficit do governo precisa ser reduzido ou levará a um problema financeiro. No ano fiscal de 2024, encerrado em 30 de setembro, as contas públicas americanas tiveram um déficit de US$ 1,83 trilhão, o terceiro maior da história.
Para o ex-executivo da Microsoft, devem ser analisados os orçamentos de áreas como defesa, previdência social e saúde, mas ele diz que se preocupa com cortes que afetem programas com benefícios de longo prazo, como remédios o combate ao HIV.

Gates diz na entrevista que não conversa com Musk há cerca de 18 meses e que admira seu trabalho. "Eu não estou tentando falar sobre política da Europa como ele, então isso me surpreende um pouco. Ele encontra tempo para fazer muitas coisas", disse Gates.

Recentemente, o dono da rede social X usou seu alcance na internet para promover a líder do partido de extrema direita alemão AfD (Alternativa para a Alemanha), Alice Weidel. O empresário recebeu a candidata a primeira-ministra em um programa ao vivo no início de janeiro, reforçando sua ofensiva contra políticos e governos europeus de centro e centro-esquerda.
Bill Gates também afirma que reuniu-se recentemente com Trump para discutir os desafios da saúde pública e outros assuntos em um jantar que durou três horas.

O empresário disse que o encontro foi "intrigante" e envolveu assuntos relacionados ao trabalho filantrópico da Fundação Gates, como os esforços para desenvolver uma cura para o HIV e erradicar a poliomielite.

"Nos dias da Covid, ele acelerou a inovação das vacinas", disse Gates ao WSJ. "Então, eu estava perguntando a ele se talvez o mesmo tipo de coisa pudesse ser feito nesse caso, e ambos ficamos, eu acredito, bastante animados com isso."

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