Nova reforma: carne na cesta básica, remédios isentos e armas taxadas

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Na segunda-feira (9), a reforma tributária avançou com a apresentação do parecer do relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A proposta mantém os pilares aprovados pela Câmara dos Deputados em outubro, como a substituição dos tributos federais, estaduais e municipais pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS).

Além de preservar a estrutura central, o texto do Senado inclui mudanças significativas, como ampliação de isenções fiscais, redução de alíquotas para setores estratégicos e criação de incentivos para atender demandas sociais e econômicas.

Principais mudanças no Senado

Cesta básica nacional

Isenção de impostos para 22 itens, incluindo carnes, queijos, farinhas e óleo de milho.
A ampliação elevou a alíquota geral do IVA de 26,5% para 27,03%.

Medicamentos

Isenção total para tratamentos de câncer, doenças raras, AIDS/DSTs e doenças negligenciadas.
Vacinas e soros terão alíquota zero.

Carros para PCD e autistas

Isenção de impostos para veículos de até R$ 200 mil, com ajuste anual pela Tabela Fipe.

Setor imobiliário

Redução de até 60% nas alíquotas para imóveis residenciais novos e 40% para outros imóveis.

Redutor de até R$ 100 mil para imóveis residenciais e R$ 30 mil para lotes.

Dedução na base de cálculo para aluguéis aumentada de R$ 400 (Câmara) para R$ 600 (Senado).

Imposto Seletivo ("Imposto do Pecado")

Mantido para produtos como bebidas alcoólicas, açucaradas, cigarros e combustíveis fósseis.

Cashback tributário

Devolução parcial ou total de impostos sobre produtos essenciais, como gás de cozinha, energia elétrica e água, para famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico.

Apesar do avanço no relatório, a sessão extraordinária da CCJ marcada para a leitura do parecer foi cancelada por falta de quórum. Apenas oito senadores registraram presença até as 16h10, enquanto o mínimo necessário era de 14.

O vice-presidente da CCJ, senador Marcos Rogério (PL-RO), declarou o cancelamento da sessão e criticou a ausência dos parlamentares. “Tendo em vista a absoluta falta de quórum, declaro a sessão cancelada. É lamentável para um tema tão importante", afirmou.

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Governo Tarcísio propõe fim de imposto reduzido para bares e restaurantes em SP

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A gestão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pretende acabar com o benefício fiscal que reduz o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de bares e restaurantes, em vigor há mais de 30 anos. A medida pode elevar a carga tributária efetiva de 3,2% para 9,6% a partir de janeiro de 2025.

O ICMS é um imposto estadual que incide sobre a comercialização de produtos e serviços. No caso de bares e restaurantes, a base de cálculo impacta diretamente os custos operacionais e, consequentemente, o preço final ao consumidor. Sem o regime especial, empresários estimam um aumento imediato de 7% nos valores das refeições já em janeiro, mas o percentual pode ser ainda maior.

O regime especial, na gestão do então governador Luiz Antônio Fleury Filho, expira em 31 de dezembro de 2024. Se não for renovado, São Paulo terá a maior tributação do país no setor de alimentação fora de casa, superando estados que atualmente praticam alíquotas de 4%.

A Secretaria da Fazenda e Planejamento afirma que a revisão dos benefícios faz parte do plano "São Paulo na Direção Certa", que já analisou 71 incentivos fiscais em 2024, com 25 deles não renovados. "A maioria do setor de bares e restaurantes está no Simples Nacional, o que lhes garante regime tributário diferenciado", disse a pasta em nota. Além disso, o governo argumenta que encaminhou à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) propostas para renovar incentivos voltados a alimentos.

À reportagem Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo), diz que o fim do ICMS reduzido para o setor pode trazer consequências severas aos estabelecimentos. "Esse benefício é mais social do que econômico. Não estamos falando de chinelinho ou blusinha, mas da alimentação do povo paulista."

Segundo ele, o segmento representa mais de 500 mil empresas e 1,4 milhão de empregos no estado.

"Estamos tentando debater alternativas, como um aumento menor que pudesse ser ajustado em 2026", disse Pinto.

Desde setembro, a Fhoresp busca uma interlocução com o governo, intensificando as tentativas em novembro, mas sem avanços. Pinto disse que o setor ainda se recupera dos efeitos da pandemia.

De acordo com o diretor da Abrasel-SP (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo), Joaquim Saraiva, caso o benefício seja excluído e os estabelecimentos tenham que absorver mais esse custo, haverá um impacto muito negativo na economia e lucratividade do setor.

"Aumentos de custos sempre impactam no crescimento econômico do setor e diretamente na sociedade. Muitos podem ter que substituir uma refeição equilibrada do dia a dia, por lanches e salgados, afetando a saúde e o desempenho", disse Saraiva

Outro segmento que defende a manutenção do benefício é representado pela Fenerc (Federação Nacional de Refeições Coletivas) e pela Aberc (Associação Brasileira de Refeições Coletivas). "O impacto vai além do setor. Será um golpe no bolso de quem depende de refeições fora de casa", afirmou o diretor-executivo da Fhoresp.

A decisão sobre a continuidade do regime especial será tomada ainda em dezembro. Até lá, o setor promete intensificar a pressão política para tentar reverter a proposta.

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STF discute vínculo de emprego entre Uber e motoristas antes de julgar caso decisivo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O tipo de vínculo de emprego entre motoristas de aplicativo e as empresas responsáveis pelas plataformas está sendo debatido no STF (Supremo Tribunal Federal) em duas audiências públicas marcadas pelo ministro Edson Fachin nesta segunda (9) e terça-feiras (10) antes de se posicionar sobre o Tema 1.291.

O ministro é relator de um caso envolvendo a Uber e um motorista do Rio de Janeiro (RJ), que tem repercussão geral, o que significa que a decisão tomada valerá para todos os casos do tipo no país.

A decisão é esperada pelo setor, porque pode pacificar mais de 10 mil processos que estão na Justiça esperando posicionamento. O julgamento ainda não tem data marcada.

Ao todo, mais de 50 instituições deverão se manifestar nos dois dias, entre representantes de plataformas, motoristas, governo, Judiciário e da sociedade civil organizada. Na manhã desta segunda, o ministro se manifestou sobre importância do tema.

Representantes de trabalhadores defenderam o direito ao vínculo pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e defensores das empresas se posicionaram pela relação autônoma.

Segundo a Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia), cerca de 1,7 milhão de motoristas e entregadores cadastrados obtêm renda sob os aplicativos e, caso seja entendido que há vínculo celetista, 905 mil desses trabalhadores podem ficar sem emprego.

O caso em debate trata de um motorista que recorreu à Justiça para o reconhecimento de vínculo de emprego entre os anos de 2018 e 2019. O profissional ganhou o direito à carteira assinada, com pagamento de direitos trabalhistas como 13º, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e multa pelo fim do vínculo.

Quem é a favor do vínculo afirma haver as características previstas pela CLT para o registro em carteira, que são subordinação, onerosidade, pessoalidade e habitualidade, mas quem é contra diz que o profissional escolhe a hora que trabalha e não está subordinado a nenhuma chefia. Além disso, tratam da liberdade econômica nas relações no país.

Na abertura, o ministro Edson Fachin afirmou que as audiências são para construção de um cenário para algum tipo de regulamentação no país "apto a fundar a melhor decisão para o tempo presente, que se sustente e se projete para um futuro", disse.

O presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, apontou a intensa judicialização, gerando conflito na jurisprudência dos tribunais brasileiros. Parte do TST entende haver vínculo e outra parte, não. No STF, julgamento de casos por um único ministro tem sido contrário ao registro em carteira.

A AGU (Advocacia-Geral da União) reforçou o que já disse em processos no Supremo, de que não há uma aplicação literal da CLT nos casos de motoristas de aplicativo e empresas, segundo a advogada-geral Lyvan Bispo dos Santos.

O advogado José Eymard Loguercio, do escritório LBS Advogados, representante da CUT (Central Única dos Trabalhadores), afirmou que a não regulamentação "é um enorme prejuízo para o mercado econômico e para um mercado de trabalho que se pretenda decente".

A regulamentação da profissão de motoristas de aplicativo está em tramitação no Congresso, mas abrange apenas o transporte de passageiros. Não houve consenso com os entregadores. O projeto de lei foi enviado pelo governo federal em fevereiro deste ano, após meses de debate entre profissionais, empresas e Ministério do Trabalho e Emprego.

A proposta prevê a criação de uma nova categoria profissional, portanto, não enquadra os motoristas na CLT, mas obriga empresas a pagarem contribuição previdenciária, assim como os motoristas e estabelece remuneração mínima com base no salário mínimo.

O juiz do trabalho e representante do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Carlos Alberto Castro, falou sobre o debate acerca da falta de contribuição à Previdência Social. "Deixar as empresas sem contribuir para o financiamento da seguridade social é gerar uma benesse fiscal incabível em um cenário de utilização do trabalho humano em atividades de alto risco de acidentes", diz.

O advogado Mauro Menezes, sócio do escritório Mauro Menezes, representou a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e defendeu competência do TST para julgar os casos e não do Justiça comum, como tem sido defendido em algumas cortes.

"A audiência pública sinaliza um decisivo marco na contenção da preocupante desproteção social dos trabalhadores plataformizados", disse.

Diego Barreto, presidente do iFood, afirmou que a busca pela segurança dos trabalhadores é ativa no aplicativo desde 2019. Segundo ele, os entregadores recebem cerca de quatro vezes a hora do atual salário mínimo e tem assessoria jurídica oferecida gratuitamente para os que sofrerem discriminação racial durante o trabalho.

Sobre a Previdência, Barreto disse que o grupo é a favor do pagamento, em valor maior do que a do entregador. "Isso vai ter um custo e faz parte. A gente não pode negar a necessidade de cidadania e a obrigação de proteção social."

Nicolas Souza Santos, da Anea (Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos

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Proposta de reforma tributária cria faixa de isenção para aluguéis

O parecer do senador Eduardo Braga (MDB-AM) para a regulamentação da reforma tributária no Senado, apresentado nesta segunda-feira (9), veio com diversas mudanças no setor imobiliário, que deve ser beneficiado com redução de tributos e faixas de isenção.

O texto de Braga aumentou para 70% o desconto no Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para as operações de aluguel. O texto aprovado pela Câmara previa desconto de 60%.

As pessoas físicas que alugam imóveis serão isentas do IVA, desde que arrecadem menos de R$ 240 mil por ano com as locações e tenham menos de três imóveis alugados. A partir desses limites, o locador terá de incluir o imposto sobre consumo sobre o cálculo de locação, mesmo sendo pessoa física.

Quem tiver vendido mais de três imóveis no ano anterior ou vendeu um imóvel construído pelo próprio alienante nos cinco anos anteriores à alienação pagará o IVA.

Braga também ampliou o redutor social, que diminui o valor do imóvel no cálculo do imposto. Segundo o parecer, a redução para aluguéis no valor de base do IVA corresponderá a R$ 600, contra redutor de R$ 400 aprovados pela Câmara dos Deputados em agosto.

Para a venda de imóveis, não houve alterações em relação ao texto da Câmara. O redutor continuará em R$100 mil para construções e em R$30 mil para lotes.

Em relação aos imóveis, o senador aumentou de 40% para 50% o desconto em relação à alíquota padrão do IVA para algumas operações. O desconto aumentou para os serviços de construção civil e para as operações de administração e intermediação de imóveis.

O parecer também criou um período de transição para operações com bens imóveis. Segundo o texto, as regras de transição ajudarão a diminuir o impacto na carga tributária sobre empreendimentos já contratados, que levam longo tempo para maturar, além de trazer mais segurança jurídica para o setor imobiliário.

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Governo quer reduzir impactos na saúde causados por apostas

Diminuir e prevenir os danos à saúde mental provocados por apostas esportivas (conhecidas por bets) figuram entre os objetivos de um grupo de trabalho interministerial criado nesta segunda-feira (9), em Brasília, pelo governo federal. A portaria integra as ações e regulamentação das apostas de quota fixa no Brasil. O recém-criado grupo de trabalho (GT) tem 60 dias para discutir e propor ações coordenadas entre os ministérios.

Os trabalhos a serem desenvolvidos têm como meta oferecer suporte a pessoas e comunidades afetadas por práticas de jogo compulsivo ou em situação de vulnerabilidade, no contexto da expansão das apostas de quota fixa. Representantes dos Ministérios do Esporte, Fazenda, Saúde e da Secretaria de Comunicação Social integram o Grupo de Trabalho Interministerial de Saúde Mental, Prevenção e Redução de Danos do Jogo Problemático.

O governo argumenta que - desde a legalização das apostas de quota fixa em 2018 - a falta de regulamentação permitiu a expansão do mercado sem a devida supervisão. De acordo com o governo federal, isso gerou impactos como a exposição de jogadores a práticas abusivas e o aumento de casos de dependência.

Entre as medidas mais rígidas tomadas, portarias do Ministério da Fazenda limitam os meios de pagamento, como a proibição do uso de cartões de crédito e a exigência de identificação de apostadores por meio de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), reconhecimento facial e verificação de idade.

Além de monitorar o comportamento dos jogadores, a meta, segundo divulgou o governo, é prevenir abusos e coibir práticas ilícitas como lavagem de dinheiro. As reuniões do grupo de trabalho devem ocorrer a cada 15 dias.

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Setor elétrico aprova 13 projetos para produção de hidrogênio verde que somam R$ 1,4 bi

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(FOLHAPRESS) - A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou 13 projetos para a instalação de plantas de hidrogênio verde no Brasil. Trata-se do primeiro pacote no país focado na produção do insumo, visto como uma das principais promessas para substituir combustíveis fósseis e reduzir emissões de gases do efeito estufa.

A Folha teve acesso a uma avaliação concluída na semana passada pela Aneel e representantes de instituições técnicas. Foram aprovados 13 projetos inéditos para instalação de plantas-piloto para produção de hidrogênio, além de planos para o desenvolvimento de equipamentos usados no segmento.

Os projetos, que foram apresentados por grandes companhias que atuam no setor elétrico, têm previsão de serem implementados a partir do ano que vem.

Somados, os projetos totalizam um investimento de R$ 1,486 bilhão, sendo R$ 1,119 bilhão oriundo do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Aneel, financiado por repasses das empresas do setor.

Elas recolhem mensalmente 0,4% de suas receitas operacionais para financiar ações de pesquisa e desenvolvimento. Outros R$ 367 milhões serão investidos diretamente pelas empresas, como contrapartida de cada projeto.

As informações obtidas pela reportagem mostram que sete companhias estão à frente dos 13 planos de produção de hidrogênio. A Petrobras é dona do maior projeto, que prevê a construção de uma planta piloto para produzir hidrogênio de forma integrada a uma refinaria de petróleo da empresa, no Rio de Janeiro, para uso do insumo pelo setor petroquímico. São R$ 497 milhões nessa iniciativa, dos quais R$ 259 milhões serão injetados como contrapartida pela petroleira.

A Neoenergia, que é dona da Itapebi Geração de Energia, hidrelétrica localizada na divisa da Bahia e Minas Gerais, teve quatro projetos aprovados. Se somados, eles chegam a R$ 569,4 milhões de investimentos em quatro plantas piloto, sendo duas delas na Bahia, uma em São Paulo e outra em Pernambuco.

Três projetos da China Three Gorges (CTG Brasil), dona da Rio Paraná Energia, também passaram pelo crivo da comissão. A meta é erguer plantas em Mato Grosso do Sul e Pernambuco, além de uma unidade de desenvolvimento de peças, em localidade ainda a definir. Juntos, os empreendimentos somam R$ 102,7 milhões.

A Eneva, que atua na extração de gás no Maranhão, teve sinal verde para tocar duas plantas-piloto, em São Paulo e Ceará, com aporte total de R$ 64,9 milhões. A unidade cearense deve se voltar para a produção de hidrogênio que ajude na descarbonização da indústria de alimentos, enquanto a base paulista mira a produção do insumo para usos múltiplos.

Os outros três projetos aprovados pertencem à Cemig, Eletronorte e Furnas. Eles totalizam R$ 252 milhões e estão voltados para apoiar a produção de aço e a siderurgia em geral, com redução de uso do combustível fóssil.

O prazo para execução de todos os projetos é de até 48 meses e começa a valer em 2025. Na prática, o objetivo do programa é que as empresas do setor elétrico viabilizem a produção de hidrogênio, a partir de suas instalações existentes, seja de fonte hidráulica, solar, eólica, biomassa, nuclear ou térmica.

O processo de produção dessas novas fábricas é conhecido como eletrólise, pelo qual são divididas moléculas de água, separando hidrogênio e oxigênio. Ao quebrar a molécula da água, é produzido esse hidrogênio verde, insumo que pode ser armazenado e usado de várias formas, como na substituição de combustíveis fósseis (óleo, carvão ou gás) por indústrias que fazem grande consumo de energia.

Por meio de nota, a Petrobras confirmou o plano de construção de sua planta ao lado de uma refinaria, mas que a localização, prevista na proposta para o Rio de Janeiro, ainda está sob análise. A Neoenergia declarou que, além dos quatro planos submetidos, está investindo cerca de R$ 30 milhões na implantação da primeira planta-piloto de hidrogênio verde do Brasil, no Distrito Federal, com inauguração prevista para o próximo ano.

A CTG Brasil declarou que seus projetos de fabricação, transporte e uso do hidrogênio buscam "descarbonizar processos industriais onde há restrições para eletrificação" e que as propostas aprovadas "estão sujeitas a detalhamento e aprovações pela companhia bem como pela Aneel, que ainda não publicou o resultado final da chamada estratégica de PDI (Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação)."

A Eneva disse que seus dois projetos aprovados "têm capacidade de 3 megawatts de energia e um potencial de redução de emissões de CO² de 210 toneladas por mês" e que "tem priorizado projetos que estejam alinhados com as demandas e necessidades do mercado, especialmente as de mitigação de emissões de gases de efeito estufa".

O número de projetos para produção de hidrogênio pelo setor elétrico deve aumentar nos próximos meses

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Ibovespa sobe 1% com influência das commodities após China acenar com novos estímulos

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O Índice Bovespa opera em alta firme na manhã desta segunda-feira, 9, e sobe em torno de 1%, recuperando o patamar dos 127 mil pontos. Os ganhos são praticamente generalizados no mercado brasileiro de ações, mas o destaque fica com os papéis de empresas do setor de commodities, que acompanham os preços das matérias-primas no exterior, depois que a China acenou com novos estímulos à economia local. A ação da Vale, que responde pelo maior peso individual na composição da carteira do Ibovespa, sobe mais de 3%. As da Petrobras avançam mais de 1%.

Apesar do tom positivo, o investidor mantém a atenção no quadro fiscal, à espera do avanço do pacote fiscal no Congresso. O relatório Focus de hoje, com piora nas estimativas de inflação e juros, também fica no radar, mas não impede a recuperação dos preços das ações.

O Focus mostrou que a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 subiu de 4,71% para 4,84% e a de 2025 avançou de 4,40% para 4,59%, ambas acima do teto da meta, de 4,50%. Para a taxa Selic, a mediana para o final deste ano subiu de 11,75% para 12%, enquanto a estimativa intermediária para 2025 foi elevada de 12,63% para 13,50%. As estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) também foram elevadas.

Na China, o Politburo, principal órgão político do país, se comprometeu a implementar uma política fiscal "mais proativa" e uma postura monetária "moderadamente frouxa" no ano que vem. O comitê sinalizou ainda a intenção de impulsionar o consumo "vigorosamente", melhorar a eficiência dos investimentos e expandir a demanda doméstica "em todas as direções".

Ainda de acordo com a nota, Pequim também pretende adotar medidas para estabilizar o setor imobiliário e o mercado acionário.

Em consequência, o contrato mais negociado do minério de ferro no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange, para janeiro de 2025, fechou em alta de 1,57%.

Às 11h23, o Ibovespa subia 1,02%, aos 127.234,37 pontos. Vale ON avançava 3,47%. Com o petróleo em alta de mais de 1%, os papéis da Petrobrás subiam 1,28% (ON) e 1,08% (PN).

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Nova versão da reforma tributária prevê desconto maior para imóveis e cashback para telefonia

(FOLHAPRESS) - A nova versão da reforma tributária divulgada nesta segunda (9) permite a devolução dos novos tributos para pessoas do Cadastro Único do governo federal sobre serviços de telecomunicações.

O relator no Senado do principal projeto de lei de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024), senador Eduardo Braga (MDB-AM), divulgou seu relatório nesta segunda-feira (9) com uma nova versão do texto.

Ele também fez várias mudanças na regra específica do setor de imóveis, ampliando de 40% para 50% o percentual de redução dos novos tributos.

Para locações, só haverá cobrança nos casos de número mínimo de três imóveis alugados e receita de pelo menos R$ 240 mil anuais. Para alienações, somente se houver a venda de mais de três operações no ano calendário a pessoa será enquadrada como contribuinte.

Braga fará uma coletiva de imprensa às 14h. A leitura do relatório na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) será a partir das 16h. Após a leitura, os senadores que compõem a comissão terão 48 horas para fazer sugestões de mudanças.

A previsão é de votação na CCJ na quarta-feira (11), durante a reunião semanal da comissão, agendada para as 10h. Caso o colegiado aprove o parecer de Braga, o projeto pode ser colocado em votação no plenário do Senado no mesmo dia, mas há possibilidade de os senadores concluírem a votação no dia seguinte.

O PLP 68 chegou ao Senado em agosto, após aprovação na Câmara dos Deputados, que dará a palavra final após a análise dos senadores.

O governo e o Congresso devem acelerar a conclusão das votações até o recesso parlamentar, marcado para começar em 21 de dezembro. Depois, o projeto irá para sanção do presidente Lula.
A reforma começa a ser implementada em 2026, com prazo de transição até 2032 para os futuros impostos sobre consumo CBS e IBS substituírem o ISS, ICMS, IPI, PIS e Cofins.

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Câmbio no fim de 2024 sobe de R$ 5,70 a R$ 5,95, aponta Focus

A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2024 subiu em R$ 0,25, de R$ 5,70 para R$ 5,95. Um mês antes, estava em R$ 5,55. Considerando apenas as 86 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa passou de R$ 5,77 para R$ 6,00.

A estimativa para o fim de 2025 aumentou de R$ 5,60 para R$ 5,77, enquanto a projeção para o dólar no fim de 2026 subiu de R$ 5,60 para R$ 5,73. A estimativa para a cotação da moeda americana no fim de 2027 avançou de R$ 5,50 para R$ 5,69.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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Preço do etanol sobe em 14 Estados e no DF, cai em 6 e fica estável em outros 6, afirma ANP

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Os preços médios do etanol hidratado subiram em 14 Estados e no Distrito Federal (DF), caíram em 6 e ficaram estáveis em 6 na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,25% na comparação com a semana anterior, passando de R$ 4,05 para R$ 4,06 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável, a R$ 3,93 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 1,13%, foi registrada em Sergipe, onde o litro passou de R$ 4,44 para R$ 4,39. A maior alta semanal, de 8,98%, foi registrada no Rio Grande do Norte, de R$ 4,23 para R$ 4,61.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,16, foi observado em Santa Catarina. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,85, foi registrado em Goiás, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amapá, de R$ 5,29 o litro.

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