Número de turistas estrangeiros no Brasil bate recorde em 2024, diz governo federal

Turistas estrangeiros no Brasil

O número de turistas estrangeiros que visitaram o Brasil bateu recorde em 2024, de acordo com o governo federal. Ao todo, 6,621 milhões de pessoas vieram para o País para viagens de lazer ou negócios.

A quantidade de viajantes supera o resultado recorde de 2018, quando 6,6 milhões de turistas estrangeiros visitaram o Brasil.

A série histórica tem início em 1970.

O País tem a meta de atingir 8,1 milhões de turistas internacionais nos próximos três anos, conforme determina o Plano Nacional de Turismo (PNT).

"O ano de 2024 entra para a história como um ano de recordes. O setor tem mostrado toda a capacidade e força para receber esses turistas que escolheram nossos destinos ao longo do ano", afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

De acordo com o governo, o desempenho do turismo neste ano supera eventos importantes, como a Copa do Mundo, realizada em 2014, e os Jogos Olímpicos de 2016. Juntos, os dois anos desses eventos receberam 12,9 milhões de turistas internacionais.

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Economia: ano fecha com alta do PIB, emprego recorde e juros altos

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O ano de 2024 se aproxima do fim com resultados que mostram indicadores positivos no campo econômico, mas ao mesmo tempo, números que trazem certo grau de preocupação para a economia brasileira. Nesta segunda-feira (30), último dia útil do ano para bancos e bolsa de valores, a Agência Brasil fez um compilado de alguns dados que já foram divulgados.

Alguns indicadores, como o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país), são referentes ao terceiro trimestre de 2024. Outros, como os relativos ao emprego, alcançam período mais recente, como novembro.

A taxa de desocupação, mais conhecida como desemprego, fechou o trimestre encerrado em novembro em 6,1%. Esse é o menor índice da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Isso representa 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego no país. Já o número de pessoas ocupadas atingiu o recorde de 103,9 milhões.

No mesmo trimestre de 2023, a taxa de desocupação era de 7,5%. Em dezembro de 2023 o índice fechou em 7,8%.

Esse comportamento do mercado de trabalho possibilitou também que o número de pessoas com carteira assinada atingisse o ponto mais alto da série, 39,1 milhões entre agosto e novembro de 2024.

Ainda de acordo com o IBGE, a taxa de informalidade foi 38,7% da população ocupada - ou 40,3 milhões de trabalhadores informais. No mesmo período do ano passado, a marca era de 39,2 % (ou 39,4 milhões). Informais são empregados sem carteira assinada ou pessoas que trabalham por conta própria, mas que não são cobertos pela previdência social.

A pesquisa traz ainda dados sobre a renda do trabalhador. Em novembro, o rendimento médio ficou em R$ 3.285, crescimento de 3,4% ante o mesmo período de 2023. A massa de rendimento – somatório do que é recebido pelo conjunto de trabalhadores - foi recorde, R$ 332,7 bilhões, com alta de 7,2% em um ano.

Outro dado muito acompanhado por economistas para avaliar o mercado de trabalho é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilado pelo Ministério do Trabalho e Emprego e que leva em consideração apenas o emprego formal, ou seja, com carteira assinada.

De janeiro a novembro, o Brasil apresentava um saldo positivo de 2,2 milhões de empregos formais. No mesmo período de 2023, o saldo era de 1,9 milhão.

Outro indicador econômico que afeta diretamente o bolso do brasileiro é a inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), chamado também de inflação oficial, acumula nos 12 meses até novembro 4,87%, ficando acima da meta do governo, 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos.

É também o maior acumulado desde setembro de 2023. De janeiro a novembro, o IPCA sobe 4,29%.

O IPCA-15, que é uma prévia do índice oficial, fechou 2024 em 4,71%.

O IBGE divulgou também que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) somou até novembro 4,84%. O INPC apura a variação do custo de vida para as famílias com renda de até cinco salários mínimos. Já o IPCA, até 40 salários mínimos.

O INPC de 12 meses acumulado até novembro serve como indexador para calcular o valor do salário mínimo, o que deve levar o valor para R$ 1.518.

Outro índice de inflação bastante acompanhado por economistas e inquilinos é o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador é comumente chamado de “inflação do aluguel”, pois costuma corrigir anualmente os contratos de moradia.

O IGP-M encerrou 2024 em 6,54%, cenário bem diferente de 2023, quando houve deflação, ou seja, ficou negativo em 3,18%.

O Brasil adota o regime de meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), composto pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e presidente do Banco Central (BC). A perseguição da meta é conduzida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.

A alta do IPCA em 2024 e a perspectiva para os anos seguintes fizeram com que o Copom subisse a taxa básica de juros, a Selic, que termina o ano em 12,25% ao ano. Altas do dólar e do preço dos alimentos influenciaram a decisão do comitê.

A Selic é um instrumento do Banco Central para controlar a inflação. Taxa alta faz com que empréstimos fiquem mais caros – seja para pessoa física ou empresas - e é sinônimo de freio na atividade econômica

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Embraer vende quatro aeronaves A-29 Super Tucano para novo cliente na África

A Embraer comunicou a venda de quatro aeronaves de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano para um cliente não revelado na África. O contrato de venda foi assinado nesta terça-feira, 31.

Segundo a Embraer, essas aeronaves realizarão uma ampla gama de missões, como vigilância de fronteiras, inteligência, vigilância e reconhecimento, apoio aéreo tático, contrainsurgência e treinamento de voo avançado.

"O A-29 Super Tucano é uma aeronave extremamente versátil, capaz de realizar as missões mais exigentes nas condições mais desafiadoras. O A-29 é líder mundial em sua categoria, pois combina um histórico comprovado de combate com tecnologia avançada", afirmou o presidente da Embraer Defesa & Segurança, Bosco da Costa Junior, em nota.

A companhia ressaltou ainda que o A-29 Super Tucano é o líder global em sua categoria, com mais de 290 encomendas, ultrapassando 570.000 horas de voo, sendo 60.000 delas em combate.

Em 2024, a Embraer anunciou novas vendas do Super Tucano para as Forças Aéreas de Portugal, Uruguai e a Paraguai.

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Prazo de adesão ao Desenrola Pequenos Negócios acaba nesta terça

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Termina nesta terça-feira (31) o prazo para que pequenos empresários renegociem dívidas bancárias por meio do programa Desenrola Pequenos Negócios. Criado pelo governo federal em maio deste ano, o Desenrola renegociou aproximadamente R$ 6 bilhões, beneficiando cerca de 95 mil microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte.

Os descontos podem chegar a 95% do valor da dívida. Pelas regras, o refinanciamento é concedido diretamente pelo sistema financeiro, com incentivos tributários do governo para estimular os bancos a renegociar dívidas com empresas inadimplentes. Essa abordagem permite descontos significativos, de 20% a 95%.

Os microempreendedores individuais (MEI) e as microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil que tiverem regularizado as dívidas também têm até esta terça (31) para acessarem o ProCred 360. A iniciativa faz parte do Programa Acredita, que oferece linhas de crédito exclusivas com juros até 50% mais baixos que os cobrados pelo mercado.

Segundo o Ministério da Fazenda, o Programa Acredita permite que os pequenos empreendedores não apenas reestruturem as finanças como contratem novos empréstimos, fundamentais para a expansão e continuidade das atividades.

Além da renegociação de dívidas bancárias pelo Desenrola Pequenos Negócios, os microempreendedores individuais, as microempresas e as empresas de pequeno porte também poderão quitar dívidas do Simples Nacional por meio do programa Regularize.

Os débitos com o Simples Nacional, regime especial para pequenos negócios, podem ser parcelados em até 133 meses, com descontos de até 100% nos juros e nas multas. A adesão deve ser feita online, por meio do site Regularize, até 31 de janeiro de 2025.

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Governo divulga calendário oficial de feriados em 2025 com folgas prolongadas

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O governo federal divulgou nesta segunda-feira, 30, a lista com os feriados oficiais de 2025, que vai contar com quatro possibilidades de "folgas prolongadas" ao longo do ano. A relação também traz quais os pontos facultativos do próximo ano para os trabalhadores e foi divulgada no Diário Oficial da União.

Em 2025, serão 10 feriados nacionais e oito pontos facultativos - feriados estaduais e municipais não entram na conta.

O primeiro feriado prolongado acontece a partir de 18 de abril, uma sexta-feira, no feriado da Paixão de Cristo, que antecede a Páscoa e poderá ser emendado com o dia de Tiradentes, 21 de abril, na segunda-feira seguinte.

As demais possibilidades de folgas mais longas acontecem com os feriados na quinta-feira, que podem ser emendados com o final de semana, a depender do empregador.

Serão elas: 1.º de maio, dia do Trabalhador; 20 de novembro, dia da Consciência Negra; e o Natal, em 25 de dezembro.

E também, além dos quatro feriados prolongados, será possível ter mais uma emenda para curtir o carnaval - para quem puder usufruir do ponto facultativo.

A festa, que será nos dias 3 e 4 de março, não é feriado oficial, mas frequentemente entra no calendário de folgas.

Mesmo com as "esticadinhas", muitos feriados serão comemorados no fim de semana em 2025. Das 10 datas oficiais, quatro não serão em dias úteis: 7 de setembro (Independência do Brasil, domingo), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida, domingo), 2 de novembro (Finados, domingo) e 15 de novembro (Proclamação da República, sábado).

Veja o calendário completo de feriados nacionais e pontos facultativos de 2025:

1º de janeiro, Confraternização Universal (feriado nacional)

3 de março, Carnaval (ponto facultativo)

4 de março, Carnaval (ponto facultativo)

5 de março, Quarta-Feira de Cinzas (ponto facultativo até as 14 horas)

18 de abril, Paixão de Cristo (feriado nacional)

21 de abril, Tiradentes (feriado nacional)

1.º de maio, Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional)

19 de junho, Corpus Christi (ponto facultativo)

20 de junho (ponto facultativo)

28 de outubro, Dia do Servidor Público federal (ponto facultativo), a ser comemorado dia 27

20 de novembro, Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra (feriado nacional)

24 de dezembro, Véspera do Natal (ponto facultativo após as 13 horas)

31 de dezembro, Véspera do Ano Novo (ponto facultativo após as 13 horas)

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ANP: Preço médio da gasolina fecha 2024 em alta de 10,2%

Os combustíveis fecharam em alta em 2024, com destaque para o etanol hidratado e a gasolina, que subiram 20,4% e 10,2%, respectivamente, segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referente à última semana do ano, de 22 a 28 de dezembro, comparada com a última semana de 2023, de 24 a 30 de dezembro.

O preço médio da gasolina atingiu R$ 6,15 o litro, contra R$ 5,58 no final do ano passado, e do etanol chegou à média de R$ 4,12 o litro, ante R$ 3,42 por litro há um ano.

O diesel S-10, o menos poluente e mais vendido no Brasil, subiu 3,1% no final deste ano, comercializado a R$ 6,13 o litro, apesar do congelamento do preço durante todo o exercício pela Petrobras, agente dominante do mercado de refino no País.

O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos (gás de cozinha) aumentou 6,8%,para R$ 107,86 por metro cúbico em um ano, enquanto o Gás Natural Veicular (GNV) teve alta de 5,4%, ao preço de R$ 4,64 o metro cúbico.

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Decreto com nomeação de Galípolo e de diretores do BC é publicado no 'Diário Oficial'

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nomeou Gabriel Galípolo para exercer o cargo de presidente do Banco Central, a partir de 1º de janeiro de 2025, com mandato até 31 de dezembro de 2028. O Decreto de nomeação está publicado na edição desta terça-feira, 31, do Diário Oficial da União (DOU). Galípolo assume o cargo na vaga decorrente do término do mandato de Roberto Campos Neto.

O Diário Oficial traz ainda as nomeações de Izabela Moreira Correa para a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta; de Nilton David para a Diretoria de Política Monetária; e de Gilneu Vivan para a Diretoria de Regulação do Sistema Financeiro.

Izabela e Gilneu foram nomeados para a exercerem os cargos de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2028.

Já Nilton David exercerá o mandato até 28 de fevereiro de 2027, pois ele ocupará a vaga decorrente da nomeação de Galípolo para o cargo de presidente do BC e concluirá, portanto, o mandato do ex-diretor.

O BC informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não há previsão de cerimônia de posse para o futuro presidente Gabriel Galípolo e os três novos diretores.

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9 das 13 estatais com déficit têm lucro, diz Esther Dweck: 'Déficit não é prejuízo'

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A ministra do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, afirmou nesta segunda-feira, 30, que, das 13 empresas estatais que registram déficit na apuração feita pelo Banco Central, nove têm lucro. As companhias, segundo ela, devem ser avaliadas pela contabilidade empresarial, e não pela contabilidade pública.

"Déficit não é prejuízo. E uma empresa não é avaliada pelo resultado da contabilidade pública. Ela tem de ser avaliada pelo resultado da contabilidade empresarial. Na contabilidade empresarial, quando ela realiza o investimento, esse gasto é diferido no tempo, porque ele tem o tempo de amortização daquele gasto, ele não entra como uma despesa cheia no ano. Quando ela utiliza o preceito em caixa, ela não gera prejuízo", afirmou a ministra.

Segundo o BC, as empresas públicas federais tiveram déficit de R$ 6,04 bilhões de janeiro a novembro deste ano. A ministra reconheceu que, do total das empresas consideradas, três apresentam algum tipo de prejuízo, como é o caso dos Correios - que, segundo ela, tem um impacto relevante no dado divulgado pela autoridade monetária.

Dweck disse que o resultado do Banco Central é apurado mensalmente e leva em consideração apenas as receitas e despesas naquele ano. Ela citou que muitas empresas que fazem parte das estatísticas do BC receberam aportes do Tesouro Nacional em 2019 e 2020, o que gerou um superávit no balanço. Boa parte desse dinheiro, disse a ministra, era utilizado para aumentar o caixa das empresas, não necessariamente para que os recursos fossem usados.

Com a retirada dessas estatais do Plano Nacional de Desestatização por parte do atual governo, foi permitido que as empresas pudessem voltar a realizar despesas com investimento, segundo Dweck.

A partir do momento que a gente permitiu, novamente, que essas empresas voltassem a investir, muitas delas estão utilizando recursos em caixa. E isso gera, do ponto de vista contábil, da contabilidade pública, um resultado de déficit. Mas isso não significa que elas tenham tido prejuízo", argumentou.

A ministra disse que a equipe tem feito um esforço para publicar os dados contábeis e empresariais simultaneamente ao resultado do Banco Central. Ela reforçou ainda que o governo está muito atento à sustentabilidade das estatais e lembrou que foi assinado um decreto recentemente para reduzir a dependência financeira de algumas companhias.

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Sete cuidados para não cair em golpes com Pix em 2025

Desde o seu lançamento em novembro de 2020, o Pix se consolidou como um dos meios de pagamento mais revolucionários no Brasil. Até 30 de setembro deste ano, o volume de transações realizadas por meio do Pix já havia superado os totais do ano passado, alcançando impressionantes 45,7 bilhões de operações, que somaram R$ 19,1 trilhões. Especialistas atribuem esse sucesso a uma mudança significativa nos hábitos financeiros da população brasileira. Para o balanço de 2024, a expectativa é de que o impacto do Pix seja ainda maior. A Febraban prevê um crescimento de quase 60% no valor total das transações, que deverão movimentar cerca de R$ 27,3 trilhões em 63,7 bilhões de operações.

Segundo Fábio Mostafe, especialista em segurança da informação da Tecnobank, o crescimento vertiginoso do Pix reflete não apenas sua popularidade e eficiência, mas também eleva a preocupação com a segurança digital. “Enquanto o Pix cresce, os golpistas também evoluem, tornando-se mais criativos. Por isso, é essencial conhecer as fraudes mais comuns e saber como se proteger", explica. Para entender melhor esse cenário e ajudar os usuários a se defenderem, o especialista lista os sete golpes mais frequentes atualmente.

Os criminosos enviam mensagens disfarçadas, como e-mails, SMS ou mensagens de WhatsApp, para roubar dados. Geralmente, essas mensagens criam um senso de urgência, com alertas como "Atualize seus dados do Pix agora para não perder o acesso!", e incluem links que redirecionam o usuário sites falsos.

Neste golpe, criminosos se passam por amigos ou familiares em situações urgentes para pedir transferências de dinheiro, usando pretextos como "meu cartão foi bloqueado, preciso de uma transferência rápida!". A recomendação é sempre confirmar a identidade da pessoa, ligando diretamente um número conhecido, em vez de responder à mensagem. Também é importante observar se o estilo de escrita na mensagem é diferente do habitual. Mensagens que pedem dinheiro com urgência são um forte indicativo de possíveis fraudes.

Golpistas podem adulterar QR Codes para redirecionar pagamentos para suas próprias contas, uma fraude comum em faturas falsas ou em sites duvidosos.

Fraudadores criam anúncios de produtos inexistentes em marketplaces e redes sociais, muitas vezes com ofertas tentadoras, como “Smartphone com 70% de desconto, só hoje!”. Para evitar cair nesse golpe, pesquise a reputação do vendedor, verifique suas avaliações e histórico de vendas. Leia as opiniões de outros compradores e certifique-se de que as transações sejam sempre realizadas dentro das plataformas oficiais. Transacionar fora desses ambientes pode expor o consumidor a riscos significativos, como a perda de dinheiro sem receber o produto anunciado.

Os golpistas replicam sua foto e fingem ser você, pedindo dinheiro aos seus contatos com mensagens como "Oi, troquei de número. Pode me ajudar com um Pix?". Para se prevenir, ative a verificação em duas etapas no WhatsApp e nunca compartilhe o código de verificação enviado por SMS. Paralelamente, oriente amigos e familiares a sempre confirmarem diretamente com você antes de realizarem qualquer transferência.

Fraudadores telefonam fingindo ser representantes do banco e solicitam informações confidenciais, como senhas ou acesso ao aplicativo, com pretextos como “Detectamos uma movimentação suspeita. Informe sua senha para bloqueio”. É importante lembrar que instituições financeiras nunca requisitam senhas por telefone. Caso receba uma ligação desse tipo, desligue imediatamente e contate seu banco pelos canais oficiais. Sempre desconfie de abordagens que exigem ações imediatas.

O fraudador avisa que você ganhou um prêmio, exigindo o pagamento de uma taxa para liberá-lo, com mensagens do tipo: "Parabéns! Você ganhou um prêmio! Envie um Pix de R$ 50 para resgatá-lo!". Para se proteger, desconfie de mensagens relacionadas a sorteios dos quais você não participou. Empresas legítimas não solicitam pagamentos antecipados para a liberação de prêmios. Sempre confirme a autenticidade das promoções diretamente no site oficial da marca.

O Pix é uma das maiores inovações financeiras recentes, mas requer precauções adequadas. “Conhecer os golpes mais comuns e aprender a se proteger é o melhor jeito de manter seu dinheiro seguro. Desconfie sempre, verifique duas vezes e, em caso de dúvida, consulte seu banco”, finaliza Mostafe.

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Dólar tem sessão volátil, com pressão externa e leilão extraordinário do BC; Bolsa oscila

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar apresenta alta volatilidade nesta segunda-feira (30), última sessão do ano.

De uma ponta, há pressão vinda do exterior. A postura dos investidores é de cautela diante das incertezas sobre o novo governo Donald Trump nos Estados Unidos e sobre a política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) no próximo ano.

De outra, a demanda interna por dólares levou o BC (Banco Central) a realizar mais um leilão à vista por volta das 14h, o que conteve a alta da moeda.

O dia também reserva a formação da taxa Ptax, o que pode adicionar mais volatilidade às negociações. Calculada com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax é uma taxa de câmbio que serve de referência para a liquidação de contratos futuros e é determinada no último dia útil de cada mês.

Às 15h04, a moeda norte-americana caía 0,15%, cotada a R$ 6,181, depois de atingir a mínima de R$ 6,153 pela manhã e a máxima de R$ 6,243 no início da tarde.

Já a Bolsa oscilava entre os sinais e tinha leve variação positiva de 0,04%, aos 120.320 pontos.

O BC aceitou 14 propostas no valor total de US$ 1,815 bilhão no leilão desta segunda, tendo R$ 6,174 como taxa de corte. Com a nova intervenção no câmbio, a autoridade monetária já injetou mais de US$ 32,6 bilhões no mercado desde o último dia 12 -o maior valor já registrado em um mês.

A venda vem para atender às demandas de liquidez do mercado cambial brasileiro. Essa modalidade de leilão funciona como uma injeção de dólares no mercado à vista, atenuando disfuncionalidades nas negociações e, consequentemente, diminuindo a cotação da moeda.

No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar em relação a seis outras moedas fortes, subia 0,10%.

A valorização do dólar acompanha a dos rendimentos dos treasuries, os títulos ligados ao Tesouro dos Estados Unidos. Alguns analistas esperam que a política de Trump na economia seja inflacionária, o que pode forçar o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) a manter os juros altos.

A autoridade monetária já deu sinais de que o atual ciclo de cortes não se prolongará por muito mais tempo. "Na última reunião, o Fed fez o corte esperado pelo mercado, mas adotou um tom mais duro diante do risco de uma inflação persistentemente alta em 2025", diz Henrique Cavalcante, analista da Empiricus Research.

"O governo potencialmente mais inflacionário de Trump também inspira aversão ao risco, o que está incorporado nas Bolsas dos EUA."

Quando há incerteza no mercado, é comum que os operadores procurem por ativos de menor risco, como os treasuries e o dólar, já que a economia dos Estados Unidos é considerada a mais segura do planeta.

Isso leva à fuga de capital de mercados emergentes e acionários. No câmbio global, o dólar avançava 0,98% contra o peso mexicano e 0,51% contra o rand sul-africano, moedas consideradas semelhantes ao real.

Já os principais índices de Wall Street tinham forte queda. O Dow Jones caía 1,48%, a 42.357,92 pontos. O S&P 500 perdia 1,52%, a 5.880,28 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuava 1,67%, a 19.393,26 pontos.
Internamente, os investidores também analisam projeções para o próximo ano.

De acordo com a última edição de 2024 do boletim Focus, divulgada nesta segunda pelo BC (Banco Central), a previsão é que o dólar feche o próximo ano em R$ 5,96, ante R$ 5,90 da semana anterior.

É a nona semana seguida em que os economistas consultados pela autoridade monetária elevam as projeções.

O real caminha para fechar 2024 como uma das moedas que mais se desvalorizaram no mundo. Além da pressão externa, com Fed e o novo governo Trump, o ano foi marcado pelo acirramento das preocupações do mercado com o cenário fiscal brasileiro. No acumulado do ano, a divisa norte-americana subiu 27,5% ante a brasileira.

Investidores têm se mostrado cada vez mais receosos com o compromisso do governo em equilibrar as contas públicas, particularmente depois do anúncio duplo pelo Executivo no fim de novembro de um pacote de contenção de gastos e de um projeto de reforma do Imposto de Renda.

Apesar de os três projetos que compõem o pacote terem sido aprovados pelo Congresso neste mês e de o debate sobre mudanças no IR ter sido adiado para 2025, agentes financeiros ainda questionam a efetividade das medidas na contenção das despesas e duvidam da determinação do governo em reduzir a dívida pública.

"A moeda brasileira vem se desvalorizando até o presente momento e grande parte é oriunda da volatilidade vista no segundo semestre do ano, causada pela grande incerteza fiscal e política que o Brasil vem atravessando, além da ampliação das expectativas inflacionárias", disse Marcio Riauba, chefe da Mesa de Operações da StoneX Banco de Câmbio.

Além disso, as medidas do pacote

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