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‘Lamentável’, dizem entidades judaicas sobre governo Lula não condenar ataques do Irã

Entidades judaicas no Brasil rechaçaram a nota do governo brasileiro sobre o ataque do Irã contra Israel. No sábado, o Itamaraty divulgou comunicado dizendo que o Brasil acompanha “com grave preocupação” o lançamento de drones e mísseis em território israelense, mas não condenou Teerã.

Para Cláudio Lottenberg, presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil), a posição do governo Lula é “lamentável”, e a política externa brasileira se colocou ao lado da ‘teocracia iraniana”.

“A posição do governo brasileiro é mais uma vez frustrante; o mundo democrático e vários países do Oriente Médio se uniram a Israel em condenar e combater o ataque do Irã”, disse Lottenberg. “Já a atual política externa do Brasil optou por se colocar ao lado da teocracia iraniana, desviando novamente de nossa linha diplomática histórica de condenar agressões desse tipo. Lamentável.”

A diretora-executiva do Instituto Brasil-Israel (IBI), Manoela Miklos, também fez duras críticas ao posicionamento brasileiro. “Ao ler a nota do governo brasileiro, fica evidente a oportunidade perdida de condenar um ataque internacional flagrantemente ilegal que pode gerar instabilidade regional de escala imprevisível”, disse Miklos. “Fica igualmente evidente que mais poderia ser dito sobre a angústia que famílias israelenses sentiram nessa madrugada, imersas em desinformação e aguardando drones e mísseis que riscavam o céu de suas ruas. E mais: a nota parece dar margem para dúvidas sobre o que se passou ontem, e não há.”

Entidades judaicas vêm criticando os posicionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Itamaraty desde os ataques terroristas do Hamas em Israel, em outubro do ano passado, e a subsequente guerra em Gaza.

Em fevereiro, Lula comparou as ações militares de Israel na Faixa de Gaza a um genocídio e fez um paralelo com o extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler. “Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou o petista.

As declarações levaram o Ministério das Relações Exteriores do governo de Binyamin Netanyahu a declarar o líder brasileiro “persona non grata”.

“Não esqueceremos nem perdoaremos”, disse o chanceler Israel Katz. Em mensagem ao embaixador do Brasil no país, seguiu: “Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, diga ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que retire o que disse”.

As declarações também suscitaram respostas da comunidade judaica brasileira.

A Conib disse à época que o governo Lula “abandona a tradição de equilíbrio e a busca de diálogo da política externa brasileira”. A Federação Israelita do Estado de São Paulo também lamentou a fala do presidente.

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Médica que acusou filho mais novo de Lula de agressões é afastada do trabalho

A médica Natália Schincariol, que denunciou o filho mais novo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Luís Cláudio Lula da Silva, por supostas agressões físicas e psicológicas, voltou a ser afastada do trabalho. O laudo do psiquiatra menciona “sintomas depressivos” e associa “conflitos conjugais” ao caso.

O afastamento é de 14 dias. Luís Cláudio nas redes sociais compartilhou comentários pejorativos sobre a aparência da médica publicados no Brasil 247.

Na gravação, os jornalistas criticam a médica por levar o caso a público. Comentam ainda que “a pessoa que preserva a sua intimidade tem o caráter melhor”.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que, depois disso, a médica teve uma crise de ansiedade no trabalho.

Procurada pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, Natália não quis comentar o caso ou conceder entrevista.

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Bolsonaro anuncia que vai entrevistar Elon Musk neste sábado (13)

O ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou uma entrevista com o empresário Elon Musk na noite deste sábado, 13, às 21h30. A entrevista, segundo o perfil do ex-presidente, será transmitida no X, YouTube e Instagram.

“Eu vou fazer algumas perguntas a ele que já acertamos. Ele tem um poder enorme […] Ele quer servir para ser o indutor da liberdade pelo mundo. Por isso ele comprou o Twitter por pouco mais de US$ 40 bilhões. Ele podia estar cuidando da vida dele, mas ele vem em nosso socorro aqui na Terra”, declarou Bolsonaro.

Na madrugada de quinta-feira, 11, o empresário e dono da rede social X conversou com parlamentares brasileiros e blogueiros bolsonaristas durante uma transmissão ao vivo pelo Spaces (recurso nas salas de conversa por áudio na rede social X).

Musk falou do abuso do Poder Judiciário no Brasil e confirmou que funcionários do X sofreram ameaças de prisão.

Informou ainda que recebeu solicitação de informações da Câmara dos Estados Unidos sobre as ações tomadas contra o X e que os americanos no Congresso estão pedindo uma investigação.

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