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Sob pressão do PT, PSB vai avaliar Rafael para eleição

O presidente estadual do PSB e pré-candidato a prefeito de Natal, o ex-deputado federal Rafael Motta deverá ter uma definição do seu destino político depois de 11 de abril, quando haverá uma reunião da Comissão Executiva Nacional (CEN) do partido, em Brasília, para discussão de questões relativas às eleições municipais de 2024 e o quadro geral de candidaturas.

Mas em Natal, o ex-deputado Rafael Motta trava luta de bastidores com o PT nacional, que tenta junto ao presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, viabilizar apoio à pré-candidatura da deputada federal Natália Bonavides (PT).

“Soube através das entrevistas concedidas pela deputada Natália. Ainda não tivemos nenhuma conversa, mas a deputada sinalizou para a possibilidade de um diálogo”, ponderou Motta, que vinha adotando um tom mais agressivo em relação a sua postura de viabilizar uma chapa majoritária socialista em Natal.

“Estamos em um momento de anúncio e fortalecimento da pré-candidatura a prefeito, até o período das convenções teremos tempo suficiente para definição sobre nomes que possam ocupar o cargo de vice-prefeito (a) compondo o grupo”, disse ainda o ex-deputado, que, neste momento, “trabalha na montagem da nominata de vereadores. Vamos seguir um passo de cada vez”.

Motta adiantou que “o diálogo com o PSB nacional e com o presidente Carlos Siqueira é constante. De lá recebemos estímulo à nossa pré-candidatura a prefeito e orientação para articular com os partidos que compõe a base do governo federal”.

Segundo Motta, o PSB em Natal tem autonomia para dialogar com partidos – “nem há necessidade de liberação. Política é diálogo. Além disso, dialogar faz parte da nossa essência. É através do diálogo que vamos construir a Natal que queremos”.

“Estamos abertos aos partidos que se alinham ao projeto de Governo de Lula/Alckmin”, disse o ex-deputado, que ainda aguarda um possível apoio do prefeito Álvaro Dias: “O Republicanos é um dos partidos que compõe a base do governo e que o PSB está aberto ao diálogo”.
Rafael Motta tem dito que o presidente Carlos Siqueira vem estimulado a valorização dos quadros jovens do partido através de pré-candidaturas, como são os casos de Tabata Amaral, em São Paulo, e Duarte Jr, em São Luís, no Maranhão, e Cássia Andrade, em Belém: “Estamos em construção de um projeto com apoio do PSB e vamos seguir com ele”.

Motta já disse que Natália tem teto e muita rejeição

Anteriormente, o ex-deputado Rafael Motta havia direcionado criticas à pré-candidatura da deputada petista Natália Bonavides, como foi publicado em 5 de março, na TRIBUNA DO NORTE: “Apesar da Natália ter uma intenção de voto maior, ela meio que chegou em um teto. E o problema é que ela tem muita rejeição. Em um provável segundo turno, é arriscado haver uma derrota dependendo do adversário”.

A estocada mais recente de Motta ocorreu no começo da semana (terça, 26), em entrevista na 91 FM: “Política se faz através de aproximação, através de convencimento, através de parcerias. Fico até surpreso com essa forma que a pré-candidata Natália está adotando, se for o que está acontecendo realmente, de buscar uma pressão nacional para tentar emparedar o PSB local para obrigatoriamente votar por A, B ou C, ou deixar o projeto de Rafael Motta de lado, para apoiar o projeto tal. Não sou homem público de trabalhar dessa maneira, de ser emparedado. Gosto muito da deputada Natália, mas me surpreende se a personalidade dela estiver sendo dessa forma de imposição”.

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Secretário do Ministério da Justiça diz que retirada da Força Nacional de Mossoró é ‘estratégia’ e que ‘forças locais’ acharão fugitivos

Com autorização inicial para durar 60 dias, a presença de agentes e viaturas da Força Nacional em Mossoró (RN) — com o objetivo de ajudar as autoridades locais a capturar os dois fugitivos da penitenciária federal — foi mantida por 36 dias.

A saída do reforço policial na região foi chamada de “mudança de estratégia” pelo secretário de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, em entrevista ao JR Entrevista, na Rede Record.

A procura por Rogério da Silva Mendonça, 36 anos, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, apelidado de Deisinho, chega ao 46º dia neste sábado (30).

“O que está sendo planejado é uma mudança de estratégia, mantendo as forças locais fazendo os trabalhos de execução de buscas e ao mesmo tempo intensificando as investigações. Nós acreditamos que vamos, com as investigações, com o trabalho de inteligência policial, realizar a recaptura dos dois”, afirmou Garcia.

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Incontrolável, Lula descumpre combinação para discursos; falas em eventos públicos têm incomodado seus assessores diretos

A espontaneidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em discursos feitos em eventos públicos tem incomodado seus assessores diretos. Por vezes, integrantes de sua equipe combinam uma estratégia de comunicação que acaba descumprida pelo chefe do Executivo. Nesses casos, as declarações, muitas vezes controversas, acabam chamando mais atenção do que o foco da agenda do governo.

Lula é tido como “incontrolável” e, mesmo quando foge do que foi acordado, dificilmente alguém tem espaço para dar uma bronca no chefe. Dos 38 ministros na Esplanada, apenas um deles tem ampla liberdade para chamar o presidente pelo nome –Luiz Marinho, que convive com Lula desde os tempos de sindicalismo em São Bernardo do Campo (SP).

Essa distância e falta de intimidade com o presidente acabam impedindo assessores de falar o que pensam a Lula. Por essa razão, a preocupação tem sido levada à mesa em conversas amenas e de forma cuidadosa.

O próprio presidente criticou publicamente a comunicação de seu governo. Só que ele atribui tudo a uma falha de estratégia da sua equipe, que acaba resultando numa avaria em sua popularidade.

No aniversário de 44 anos do Partido dos Trabalhadores, realizado em Brasília em 20 de março, Lula confessou que muitas vezes não consegue se segurar. “Quando eu vejo um microfone, me dá coceira nos dentes”, disse ao subir ao palco. O petista relatou que havia combinado com a primeira-dama, Janja Lula da Silva, que não discursaria no evento.

Pesquisa do PoderDatadivulgada em 27 de março, mostrou que 47% dos brasileiros dizem “aprovar” o governo Lula e 45% declararam “desaprovar”. As taxas empatam na margem de erro do levantamento, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os percentuais oscilaram desfavoravelmente ao presidente quase de maneira contínua desde o início do mandato, há 15 meses. As curvas da pesquisa PoderData, o estudo sobre avaliação do governo realizado com maior frequência no Brasil, mostram com clareza a tendência.

No início do mandato, a distância entre quem aprovava para quem desaprovava o governo era de 13 pontos percentuais. Agora, só 2 pontos.

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Moraes nega pedido de devolução de passaporte para Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes indeferiu nessa quinta-feira (28) o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro para a devolução de seu passaporte. Moraes se baseou em manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que vai no mesmo sentido.

De acordo com Gonet, “não se tem notícia de evento que torne superável a decisão que determinou a retenção do passaporte do requerente. A medida em questão se prende justamente a prevenir que o sujeito à providência saia do país, ante o perigo para o desenvolvimento das investigações criminais e eventual aplicação da lei penal. Os pressupostos da medida continuam justificados no caso.”

Em sua decisão, divulgada nesta sexta-feira (29), Moraes acrescenta, ainda, que “as diligências estão em curso, razão pela qual é absolutamente prematuro remover a restrição imposta ao investigado, conforme, anteriormente, por mim decidido em situações absolutamente análogas”.

O passaporte de Bolsonaro foi apreendido por determinação de Moraes no âmbito da operação Tempus Veritatis, que apura a existência de uma trama golpista no alto escalão do governo do ex-presidente.

Na última semana, Bolsonaro pediu a devolução do passaporte para viajar a Israel entre os dias 12 e 18 de maio. Ele afirma que recebeu convite oficial do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para visitar o país, em companhia de sua família.

Visita a embaixada
Na segunda-feira (25), o jornal The New York Times publicou que o ex-presidente permaneceu entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano hospedado na Embaixada da Hungria, em Brasília, poucos dias após ter tido o passaporte apreendido.

Pelas regras internacionais, a área da embaixada é inviolável pelas autoridades brasileiras. Dessa forma, Bolsonaro estaria imune ao eventual cumprimento de um mandado de prisão.

Bolsonaro é aliado do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, que esteve na posse do ex-presidente em 2018. Em 2022, Bolsonaro visitou Budapeste, capital húngara, e foi recebido por Orbán. Além disso, ambos trocam constantes elogios públicos.

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