ABC ingressa com notícia de infração contra o Baraúnas por escalação irregular de jogador

O ABC ingressou, na tarde desta segunda-feira (1º), com uma notícia de infração contra o Baraúnas no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RN). A denúncia do Alvinegro é quanto a escalação do volante Ramon, do time mossoroense, na goleada de 4 a 0 contra o Globo, na última quinta-feira (28). O entendimento do setor jurídico do ABC é que o atleta estaria suspenso e não poderia participar da partida. Caso seja confirmada a infração, o Baraúnas pode perder seis pontos na classificação do segundo turno.

A denúncia se baseia no artigo 41 do regulamento do Campeonato Potiguar 2024, sobre cartões amarelos. O texto diz que as advertências serão zeradas ao fim da fase de grupos de cada turno do Estadual. O volante Ramon foi advertido com cartão amarelo na semifinal do primeiro turno (América), e nos dois primeiros jogos do segundo turno (América e Potyguar Seridoense, respectivamente). Com isso, ele teria que cumprir suspensão no jogo seguinte, contra o Globo.

No entanto, o atleta saiu no time titular e participou da goleada do Leão do Oeste contra a Águia de Ceará-Mirim. Com o complemento da 3ª rodada, o Baraúnas abriu vantagem de cinco pontos para o ABC com apenas um jogo ainda em disputa. O Potiguar lidera o Grupo B com 9 pontos, seguido do rival mossoroense com 7, enquanto ABC tem 2 e Força e Luz tem 1.

A reviravolta na classificação pode ocorrer justamente pela evenvual punição. Pelo artigo 214 Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), uma equipe que utilizar de forma irregular um atleta para uma partida pode sofrer punição da perda dos pontos conquistados na partida, além de mais três pontos.

Com isso, o Baraúnas perderia seis pontos e ficaria apenas com um. O ABC jogaria a última partida da fase de grupos dependendo só de si para conseguir a classificação contra o Globo. O Baraúnas recebe o Santa Cruz de Natal, enquanto o Força e Luz joga fora de casa contra o Potyguar Seridoense.

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Começa julgamento que pode resultar na cassação de Moro

O julgamento que pode resultar na cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR) começa nesta segunda-feira (1º) e deverá contar com três sessões. Uma decisão no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) é esperada até 8 de abril e todo o processo, que contará com transmissão ao vivo, tem origem em duas ações que denunciam abuso de poder econômico, uso de caixa dois e utilização indevida de meios de comunicação social durante a pré-campanha eleitoral de 2022.

As Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) foram apresentadas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança, composta por PCdoB, PV e PT. As legendas alegam gastos excessivos em campanha e desequilíbrio nas eleições pelo fato de Moro ter se lançado como pré-candidato à presidência pelo Podemos. Depois, ele desistiu da disputa, migrou para o União e concorreu a senador.

Em dezembro do ano passado, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná emitiu um parecer favorável à cassação do senador. A manifestação sustenta que a “lisura e a legitimidade do pleito foram inegavelmente comprometidas pelo emprego excessivo de recursos financeiros no período que antecedeu o de campanha eleitoral”. O processo revela gastos acima de R$ 2 milhões.

A defesa do senador nega as alegações, argumentando que não houve gastos excessivos. Além disso, sustenta que as despesas feitas entre novembro de 2021 e o início de junho de 2022 não deveriam ser consideradas, pois o pré-candidato tinha aspirações políticas diferentes na época.

Além da cassação, os magistrados vão julgar a possibilidade de inelegibilidade por oito anos. Se o TRE-PR condenar Moro, ele ainda pode recorrer da decisão ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Caso a Corte Superior mantenha a decisão, será necessária a realização de novas eleições para senador no Estado para substituir a chapa de Moro até o início de 2031.

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Operação Átria prende 111 pessoas por violência contra mulher no RN

A Operação Átria prendeu 111 pessoas por violência contra mulheres no Rio Grande do Norte. A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) divulgou nesta segunda-feira (1º) os dados da operação no mês de março, de combate aos crimes de violência contra a mulher.

No total, foram 4.705 diligências realizadas, 966 mulheres em situação de violência foram atendidas, 21 resgatadas e 297 medidas protetivas de urgência solicitadas. Além disso, 111 pessoas foram presas, seis armas brancas e duas armas de fogo apreendidas.

Pelo menos 160 policiais, agentes e servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e do Instituto Técnico-Científico de Perícia participaram das atividades em território potiguar.

A Operação Átria foi deflagrada no período de 1º a 29 de março. Foi a maior já realizada no país com a finalidade de promover medidas preventivas e de combate aos crimes de violência de gênero. No Rio Grande do Norte, a Operação Átria foi coordenada pela SESED, com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV) da Polícia Civil está como ponto focal da coordenação. O papel é planejar a execução da operação, além de realizar a articulação com as forças de segurança e a rede de proteção, monitorar e acompanhar as ações.

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Elite da PF encerra buscas por fugitivos em Mossoró e traça novo plano

O Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal encerrou as buscas pelos dois detentos que escaparam do presídio de segurança máxima em Mossoró. A coluna apurou que a unidade de elite da PF deixou o Rio Grande do Norte no último sábado (30/3), após um mês e meio de mobilização.

Na equipe que participou das buscas, havia policiais com treinamento específico para atuar na Caatinga, bioma da região. Dezoito homens do COT estavam em Mossoró desde 16/2, dois dias após a fuga de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, integrantes do Comando Vermelho (CV).

O grupo já regressou a Brasília, onde fica a base do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal. Acionada em casos extremos, a unidade de elite é responsável por intervenções complexas que exijam preparo além do convencional das forças policiais.

Integrantes da PF que participaram das buscas relataram à coluna que a grande quantidade de cavernas da região e a vasta oferta de alimentos naturais, como frutas, dificultam a captura dos fugitivos. Desde 1987, quando o COT foi fundado, nenhum policial do comando foi morto em serviço.

A Força Nacional também deixou as buscas em Mossoró, em alinhamento com o novo planejamento traçado pelo Ministério da Justiça para capturar os fugitivos. Apenas em diárias, o MJ pagou R$ 1,3 milhão aos agentes da Força Nacional pelo período das buscas.

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