Bolsonaro terá benefício em prescrição de crimes ao fazer 70 anos em 2025

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FLÁVIO FERREIRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completará 70 anos em março de 2025 e a partir daí cairão pela metade os prazos de prescrição dos crimes de que é acusado, caso eventuais condenações ocorram após ele ultrapassar essa idade.

Na investigação em que Bolsonaro foi indiciado sob a acusação de participar da trama de um golpe de Estado, outros dois principais investigados já têm mais de 70 anos e também se beneficiarão na mesma hipótese: o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Para a Polícia Federal, as apurações mostraram a prática dos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e organização criminosa.

A prescrição se consuma quando é ultrapassado o prazo legal para que o acusado seja eventualmente processado e punido pelo Poder Judiciário.

Segundo a advogada e professora de direito penal do Insper Tatiana Stoco, a redução pela metade do prazo prescricional para quem tem mais de 70 anos vale a partir da fixação das penas em sentença.

O cálculo da prescrição nesse momento processual é realizado com base em uma tabela fixada no artigo 109 do Código Penal.

A título de exemplo, caso seja imposta a Bolsonaro uma pena intermediária de seis anos no delito de tentativa de abolição do Estado democrático de Direito (a punição vai de quatro a oito anos de reclusão), o prazo prescricional, sem considerar a idade, seria de 12 anos.

Porém, se essa eventual condenação ocorrer depois de ele completar 70 anos, o prazo cai para seis anos.

De acordo com a técnica penal, o próximo passo seria verificar se esse período de seis anos não foi extrapolado entre duas balizas temporais: a data do recebimento da denúncia criminal pela Justiça e a data da publicação da sentença condenatória.

Nessa hipótese, se o intervalo for maior que seis anos, a prescrição se consuma e o condenado se livra da aplicação da pena.
Quanto ao local do cumprimento das penas, a legislação em geral não prevê diferenciações para os condenados com idade avançada, segundo a advogada e conselheira do Iasp (Instituto dos Advogados de São Paulo) Maria Elizabeth Queijo.

Porém, o Judiciário pode aliviar o regime dos sentenciados nos casos de riscos à saúde.

"Se ele [condenado] tiver problemas de saúde devidamente documentados, objeto de laudo médico que ateste que a permanência dele no ambiente de prisão pode acarretar risco para saúde, aí nesse caso pode haver a conversão para prisão domiciliar", diz a advogada.

Tatiana Badaró, advogada e professora do Centro de Estudos em Direito e Negócios (Cedin), em Belo Horizonte, também afirma que não há regras gerais relativas a idosos que devem cumprir penas de prisão, mas o Judiciário pode beneficiar sentenciados com a saúde debilitada.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e organização criminosa, Bolsonaro poderá ficar inelegível por mais de 30 anos.
Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal sob suspeita desses delitos na quinta-feira (21).

O ex-presidente já foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral e é alvo de diferentes outras investigações no STF (Supremo Tribunal Federal). Neste momento, ele não pode disputar eleições ao menos até 2030.

A pena máxima do crime de tentativa de golpe de Estado é de 12 anos de reclusão, a de tentativa de abolição do Estado de Direito é de 8 anos e a de organização criminosa é de 8 anos. Ou seja, a soma chega a 28 anos de prisão.
Esse total não leva em consideração eventuais pedidos de acréscimo de pena em razão de circunstâncias agravantes e combinação de condutas criminosas apontadas pela PF.

Segundo Fernando Neisser, advogado e professor de direito eleitoral da FGV (Fundação Getúlio Vargas) de São Paulo, depois de cumprida a pena, conta-se ainda oito anos de inelegibilidade em razão da aplicação de punição prevista na Lei da Ficha Limpa.

Hoje Bolsonaro tem 69 anos. Na hipótese de ser condenado em definitivo nesse caso e nessas condições em 2025, por exemplo, ele ficaria inelegível até 2061, quando teria 106 anos.

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Moraes nega devolução de celular de padre indiciado pela PF por tentativa de golpe

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da defesa do padre José Eduardo de Oliveira e Silva para que seu celular fosse devolvido. O aparelho está em posse da Polícia Federal (PF) desde fevereiro, quando o sacerdote foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis e figura na lista dos 37 indiciados pela PF por suspeita de tramar um golpe de Estado que pretendia manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Em sua decisão, o magistrado negou o pedido da defesa do pároco de Osasco, na Grande São Paulo, porque as investigações "ainda se encontra em regular andamento, razão pela qual o pleito de restituição dos bens aprendidos não merece êxito, eis que ainda interessam à completa elucidação dos fatos investigados".

A defesa argumentou que a apreensão do aparelho violaria o sigilo sacerdotal de Oliveira. Essa foi a mesma justificativa usada por ele quando se recusou a entregar a senha do celular à PF. Na ocasião, o padre afirmou que no aparelho estaria "os dramas mais profundos de fiéis".

O ministro, então, disse que o clérigo "é investigado por integrar grupo criminoso que almejava desacreditar o processo eleitoral, planejar e executar golpe de Estado e abolir o Estado Democrático de Direito. Logo, não há qualquer indício de que o investigado esteja tendo limitação ou desrespeito à sua liberdade religiosa, mas sim que possa ter praticado diversas condutas criminosas em situações alheias ao seu ofício sacerdotal".

A apuração da PF apontou que ele participou de uma reunião em 19 de novembro de 2022 no Palácio do Planalto, ocasião em que a minuta golpista teria sido discutida. Segundo Moraes, o religioso fazia parte do núcleo jurídico do planejamento golpista.

De acordo com a decisão do ministro na época, Oliveira atuaria "no assessoramento e na elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado".

Também fariam parte deste núcleo o ex-assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, o advogado Amauri Feres Saad, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, e o tenente-coronel Mauro Cid, o delator do esquema e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Após o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais, em que Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avançaram para a segunda etapa, Oliveira postou uma foto de um altar revestido com uma bandeira do Brasil, apoiando uma imagem de Nossa Senhora. Na legenda, escreveu: "Uns confiam em carros, outros em cavalos. Nós, porém, confiamos no Senhor e, assim, resistiremos."

Quando da operação de fevereiro, o sacerdote afirmou, em nota, que, em relação ao inquérito da PF, sua posição sobre o assunto é "clara" e "inequívoca", e diz estar à disposição da Justiça.

"A República é laica e regida pelos preceitos constitucionais, que devem ser respeitados. Romper com a ordem estabelecida seria profundamente contrário aos meus princípios. Abaixo de Deus, em nosso País, está a Constituição Federal. Portanto, não cooperei nem endossei com qualquer ato disruptivo da Constituição. Como professor de teologia moral, sempre ensinei que a lei positiva deve ser obedecida pelos fiéis, dentre as quais humildemente me incluo", escreveu em nota.

Também em nota, a Diocese de Osasco afirmou que recebeu a notícia sobre as investigações e buscas da PF à casa do padre por meio das mídias sociais. "A Diocese se colocará sempre ao lado da Justiça, colaborando com as autoridades na elucidação do caso."

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Militares investigados pela PF sobre trama golpista e urnas ficam fora de lista de indiciados

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CAIO CRISÓSTOMO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal deixou de fora da lista de indiciamento por trama golpista ao menos três militares e um empresário mencionados ao longo das investigações sobre ataques ao sistema eleitoral e tentativa de golpe de Estado.

Após a conclusão do inquérito na última quinta-feira (21), foram indiciados o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas. O caso seguiu para análise do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que deverá encaminhá-lo para a PGR (Procuradoria-Geral da República).

Foram deixados de fora da lista de indiciados da PF o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, preso na terça-feira (19) na operação Contragolpe; o general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência e um dos precursores do ataque às urnas ainda no governo Bolsonaro; o coronel Jean Lawand Júnior, que pediu ao ex-ajudante de ordens Mauro Cid para que Bolsonaro desse um golpe; e o empresário Eder Balbino, contratado pelo PL para tentar questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas.

Procurados, eles não responderam à reportagem.
O tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo foi preso na operação Contragolpe por suspeita de integrar um grupo que planejava matar o presidente Lula (PT), seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes.

Segundo a PF, Bezerra seria um dos integrantes do grupo "Copa 2022", composto por militares "kids pretos" no aplicativo de mensagens Signal, que orquestraria o sequestro e morte do ministro do STF.

O último relatório da PF sobre a trama golpista aponta que Bezerra seria próximo de outro militar preso, Rafael Martins de Oliveira, suspeito de usar dados de outra pessoa para habilitar um celular utilizado na comunicação do grupo "Copa 2022", criado para o monitoramento do magistrado.

A investigação que levou ao indiciamento de 37 pessoas dividiu os suspeitos em seis núcleos: desinformação e ataques ao sistema eleitoral; incitação de militares a aderirem ao golpe; jurídico; operacional de apoio às ações golpistas; inteligência paralela; e cumprimento de medidas coercitivas.

O general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro de Bolsonaro, participou da ofensiva para questionar a vulnerabilidade das urnas na gestão bolsonarista, mas acabou de fora da lista de indiciados.

Segundo uma investigação da PF, aberta após a live de julho de 2021 em que Bolsonaro fez o maior ataque ao sistema de votos, Ramos procurou o técnico em eletrônica Marcelo Abrieli, responsável por produzir um material sobre possíveis fraudes nas eleições de 2014.

Lista ** Abrieli confirmou em depoimento à PF ter sido procurado ainda em 2019 por Ramos para uma reunião com Bolsonaro no Planalto para tratar sobre fraudes em urnas eletrônicas.

O general Ramos também foi chefe de Mário Fernandes, preso na operação Contragolpe da PF, por suspeita de ter elaborado o plano para matar Lula, Alckmin e Moraes e imprimido o documento no Palácio do Planalto.

Também deixado de fora da lista de indiciamentos, o coronel do Exército Jean Lawand Júnior chegou a pedir a Mauro Cid para que Bolsonaro desse um golpe para evitar a posse de Lula. A troca de mensagens foi encontrada pela PF no celular do ex-ajudante de ordens.

"Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele [Bolsonaro] dê a ordem que o povo tá com ele, cara. Se os caras não cumprir, o problema é deles. Acaba o Exército Brasileiro se esses cara não cumprir a ordem do, do Comandante Supremo. Como é que eu vou aceitar uma ordem de um General, que não recebeu, que não aceitou a ordem do Comandante. Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer", disse Lawand em um dos áudios, segundo transcrição da PF.

Lawand foi ouvido pela CPI do 8 de janeiro no dia 27 de junho, quando negou ter arquitetado um golpe em troca de mensagens com Cid. Segundo ele, a intenção das mensagens era compreender o que ocorria no país.

O empresário Eder Balbin, que atua no ramo de tecnologia da informação de Uberlândia (MG), foi chamado de "gênio de Uberlândia" pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, sob a alegação de ter ajudado o partido a descobrir supostas vulnerabilidades no sistema de votação.

Eder foi contratado pelo Instituto Voto Legal após a repercussão do trabalho de questionar a confiabilidade das urnas. O presidente do instituto, Carlos Rocha, está na lista de indiciados pela PF.

O empresário mineiro foi alvo de busca e apreensão da PF em fevereiro deste ano, quando foi deflagrada a operação Tempus Veritatis, que mirou envolvidos na trama golpista.

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Marta fala que Copa no Brasil 'não é meta', mas se diz 'disposta a ajudar'

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Em entrevista coletiva antes da final da NWSL (North American Women's Soccer League), a meia-atacante brasileira Marta não falou apenas da decisão que terá neste sábado em busca de seu primeiro título na liga norte-americana, mas também sobre seu futuro na seleção.

Perguntada sobre se atuará na Copa do Mundo de 2027, no Brasil, pela seleção brasileira, Marta, por ora, negou. Reafirmou estar aposentada da seleção após conquistar a medalha de prata nas Olimpíadas de 2024, em Paris.

A camisa 10 afirmou na entrevista coletiva que atuar pela seleção "não é mais uma meta pessoal", e que teria deixado clara a vontade ao técnico Arthur Elias.

Porém, Marta afirmou também que as portas para um retorno para a seleção estão abertas, desde que, segundo ela, "necessitem de sua ajuda".

A final será disputada neste sábado (23), às 22h (horário de Brasília), entre o Orlando Pride, time de Marta, e o Washington Spirit, em campo neutro, na cidade de Kansas (Missouri). A brasileira busca o primeiro título da franquia e o seu primeiro título na liga máxima de futebol dos EUA.

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'Nunca estivemos tão livres para decidir', diz pai sobre futuro de Neymar

Neymar no Al-Hilal

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Em meio às especulações de um possível retorno de Neymar ao Santos, o pai afirmou que o atacante está feliz no Al-Hilal, clube com quem tem contrato até junho de 2025. Neymar pai destacou, porém, que o jogador nunca esteve tão livre para decidir seu futuro.

TROCAS DE CLUBES
"Você acredita que a gente nunca fez plano? O único plano que a gente fez, e projeto, junto com o Santos, foi chegar no Barcelona. [A ida para] O PSG foi uma coisa maluca, que virou um turbilhão do nada e, quando vimos, estávamos saindo. Al-Hilal também. Foram coisas que foram acontecendo".

"Hoje, o Neymar tem seu contrato até 2025. A gente não sabe de nada, vejo especulações que ficam, a gente começa a se preparar para isso. Eu sei que o mercado está esperando ele voltar, como vai voltar, a gente sabe disso. Mas ele sempre volta melhor do que ele estava, e não vai ser diferente".

Neymar se recupera de uma lesão no tendão na coxa. O atacante se machucou no início deste mês e, segundo o clube saudita, precisa de quatro a seis semanas para se recuperar.

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Mano Menezes pede calma à torcida do Fluminense e prevê 'decisão' diante do Criciúma

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Vaiado e criticado em vários momentos do empate por 2 a 2 com o Fortaleza, o técnico Mano Menezes pediu para que a torcida do Fluminense controle a ansiedade nesta reta final do Campeonato Brasileiro. O time carioca chega a quatro rodadas do fim da competição ameaçado de rebaixamento.

"Ter calma, saber controlar essa ansiedade que vem da arquibancada, e é natural que ela venha. Mas nós não podemos deixar ela atrapalhar o que nós temos que construir como jogo. Exige calma para fazer as escolhas certas, sem perder intensidade e pressão. A equipe vai aprendendo essas situações e vai estar bem preparada. Acho que o torcedor pode vir na terça-feira nos ajudar, precisamos muito deles, e eles sabem disso, para estarmos fortes e buscar a nossa vitória", afirmou.

Mano Menezes ainda afirmou que vários times chegam neste momento pressionados por objetivos distintos. "A pressão vai existir para todos. Hoje existiu para o Fortaleza nos ganhar porque está disputando o título, porque, olhando para a tabela, ele pode chegar nas últimas rodadas disputando título. Nós temos pressão para sair da situação em que estamos, que é a mesma que nós e o Criciúma teremos em campo na terça-feira que vem", completou.

Ele também ressaltou que a partida com o Criciúma será uma decisão na luta contra o rebaixamento.

"É decisão. O jogo de terça tem caráter de decisão. Se tivéssemos nos dois jogos, um que poderia empatar seria hoje. Terça a gente tem que vencer. Vamos entender como o jogo vai ser jogado. Melhorar um pouco a bola parada. Com o volume que tivemos hoje, essas ocasiões acontecem com frequência. Jogamos muitas bolas nas mãos do goleiro. Hoje o campo estava molhado para controlar a batida é difícil. Mas vamos melhorar pequenos detalhes para buscar na terça-feira a vitória.

O Fluminense inicia a 35ª rodada do Brasileirão na 15ª posição, com 38 pontos, um a mais do próprio Criciúma, o primeiro time dentro da zona de rebaixamento. Eles se enfrentam na terça-feira, às 19h, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

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Incerto de valores, governo dispensa previsão de R$ 4 bi de Desenrola de Reguladoras em 2024

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A equipe econômica decidiu retirar da previsão de arrecadação deste ano uma das medidas de compensação à desoneração da folha de pagamentos aprovadas pelo Congresso. Diferente do relatório bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas divulgado em setembro, o documento não conta com R$ 4 bilhões que são esperados com o chamado "Desenrola Agências Reguladoras".

Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, um parecer de novembro da Procuradoria-Geral Federal (PGF) alertou que não haveria como assegurar "com elevado grau de certeza" o efetivo ingresso do valor estimado ainda em 2024.

O programa só foi efetivamente regulamentado em outubro e a adesão pelas empresas devedoras se encerra no final do ano. Esse desconto de R$ 4 bilhões influenciou na redução da projeção de receitas primárias federais, que caiu R$ 2,108 bilhões no relatório do 5º bimestre.

Outros fatores também pesaram. Enquanto a Receita Administrada subiu R$ 5,446 bilhões, houve redução em Outras Administradas pela RFB em R$ 6,347 bilhões pela arrecadação menor que a esperada especialmente na recuperação de créditos em transações tributárias. A estimativa de arrecadação líquida para a Previdência também caiu, em R$ 5,428 bilhões.

No caso das despesas, a maior pressão veio dos benefícios previdenciários, cuja projeção para pagamentos no ano cresceu em R$ 7,7 bilhões. Também foram variações destacadas pelo governo o aumento da complementação do Fundeb, em R$ 693 milhões, e a alta de R$ 612 milhões nos custos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), cuja despesa total esperada para o ano foi a R$ 112,392 bilhões.

Por outro lado, caíram os gastos projetados com créditos extraordinários, em R$ 3,9 bilhões, indo de R$ 42,479 bilhões para 38,603 bilhões, assim como uma redução de R$ 7,224 bilhões nas despesas discricionárias do Poder Executivo.

Com as novas previsões, o resultado primário do governo atingiu déficit de R$ 65,303 bilhões, já considerado o bloqueio total que haverá agora, de R$ 19,3 bilhões - portanto, menor que o rombo projetado em setembro, de R$ 68,834 bilhões.

Com o desconto de R$ 36,566 bilhões de créditos extraordinários abatidos da meta do primário, a estimativa de déficit para o ano foi a R$ 28,737 bilhões, dentro da banda de tolerância permitida pelo arcabouço fiscal.

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Sem Doncic, Mavericks superam Nuggets de virada na NBA; Celtics e Warriors também vencem

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Sem a sua principal estrela, Luka Doncic, que está lesionado, o Dallas Mavericks dividiu a responsabilidade entre os 'coadjuvantes' para superar o Denver Nuggets por 123 a 120, após estar com uma desvantagem de 24 pontos, na Ball Arena, na madrugada deste sábado.

Três jogadores dos Mavericks se destacaram na partida: Kyrie Irving, com 19 pontos, PJ Washington, 22, e Naji Marshall, 26. Juntos conseguiram superar Nikola Jokic, que somou 33 pontos, 17 rebotes e dez assistências, cravando o seu sétimo 'triple-double' consecutivo na temporada.

"Eles fizeram de tudo, muitos pontos bons em pintura, rebotes ofensivos e enterradas profundas. Foram simplesmente melhores. Tiveram mais energia, foram melhores do que nós. Jogaram acima do limite", disse Jokic, com um semblante de decepção pela sexta derrota dos Nuggets na NBA.

Na Ball Arena, os Nuggets foram implacáveis nos dois primeiros quartos, quando abriram 20 pontos de vantagem, que aumentou no início do segundo tempo. No entanto, não suportaram a reação dos Mavericks, que conquistaram a virada na metade do último quarto.

Com isso, a franquia de Dallas chegou ao quarto triunfo consecutivo na NBA e pulou para o oitavo lugar da Conferência Oeste, com oito vitórias no total. Apesar da derrota, os Nuggets aparecem em sexto.

O líder da Conferência Oeste é o Golden State Warriors, que conquistou a 12ª vitória na temporada em um jogo acirrado com o New Orleans Pelicans. Liderado pelo canadense Andrew Wiggins, com 30 pontos, os Warriors venceram por 112 a 108.

Stephen Curry teve uma atuação um pouco mais discreta, mas, mesmo assim, somou 19 pontos, sete rebotes e sete assistências. De quebra, os Warriors se tornaram a primeira equipe classificada às quartas de final da Copa NBA.

BOSTON CELTICS VENCE MAIS UMA!

Vice-líder da Conferência Leste, atrás apenas do Cleveland Cavaliers, com incríveis 16 vitórias, o Boston Celtics chegou ao 13º triunfo na temporada, o quarto consecutivo, ao derrotar o Washington Wizards, na Capital One Arena, por 108 a 96.

Os Celtics viraram o segundo quarto perdendo, mas dominaram os dois últimos para seguirem como um dos favoritos a mais um título da NBA. O cestinha da partida foi Jaylen Brown, com 31 pontos, 11 rebotes e cinco assistências.

Confira os resultados da noite de sexta-feira:

Philadelphia 76ers 113 x 98 Brooklyn Nets

Washington Wizards 96 x 108 Boston Celtics

New Orleans Pelicans 108 x 112 Golden State Warriors

Milwaukee Bucks 129 x 117 Indiana Pacers

Chicago Bulls 136 x 122 Atlanta Hawks

Houston Rockets 116 x 88 Portland Trail Blazers

Denver Nuggets 120 x 123 Dallas Mavericks

Los Angeles Clippers 104 x 88 Sacramento Kings

Acompanhe os jogos deste sábado:

Utah Jazz x New York Knicks

Orlando Magic x Detroit Pistons

Chicago Bulls x Memphis Grizzlies

Houston Rockets x Portland Trail Blazers

Milwaukee Bucks x Charlotte Hornets

San Antonio Spurs x Golden State Warriors

Los Angeles Lakers x Denver Nuggets

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Eduardo Paes e Sérgio Moro protagonizam bate-boca virtual: 'Recolha-se a sua insignificância'

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) protagonizaram um bate-boca na plataforma X (antigo Twitter) na manhã desta sexta-feira, 22, envolvendo o juiz afastado Marcelo Bretas, que atuou na Operação Lava Jato. A discussão virtual começou quando Eduardo Paes chamou Bretas de "delinquente", respondendo a uma postagem na rede social feita pelo juiz afastado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Moro saiu em defesa do ex-colega de toga.

Na publicação no X, Bretas indicou um conjunto de artigos do Código Penal, sugerindo que não existe punição para crimes quando o autor desiste de cometê-los, em referência ao indiciamento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por tentativa de golpe no País após as eleições de 2022. Paes comentou: "Delinquente sendo delinquente".

Em resposta ao prefeito do Rio, Moro afirmou que "delinquentes eram os seus amigos que ele prendeu."

Paes rebateu: "Vocês dois são o exemplo do que não deve ser o Judiciário. Destruíram a luta contra a corrupção graças a ambição politica de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da Justiça e foi mais longe na política. Esse aí nem isso. Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!"

A disputa entre Marcelo Bretas e Eduardo Paes envolveu acusações e investigações que impactaram os dois. Bretas foi afastado de suas funções pelo CNJ em 2023, devido a supostas irregularidades, incluindo favorecimento em processos e promoção pessoal.

O episódio intensificou a rivalidade entre os dois, já que Bretas havia permitido investigações contra Paes. O prefeito, por sua vez, apontou erros nas decisões do juiz, o que levou ao afastamento dele da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O processo segue em análise.

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Governador defende boicote de consumidor brasileiro ao Carrefour

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), defendeu nesta sexta-feira, 22, um boicote ao Carrefour e ao Atacadão - controlado pelo grupo francês. "Ele (Carrefour) tem direito de comprar de quem ele quer para mandar produto lá para a França, mas nós brasileiros também temos o direito de comprar de quem quisermos. Então, se o Brasil não serve para vender carne para eles, então eles não servem para vender produtos franceses e essa empresa não deveria ser bem vista aqui no nosso País", disse Mendes, em vídeo publicado nas suas redes sociais.

"Quero dizer ao diretor-geral do Carrefour e do Atacadão, que eu, como cidadão, não vou comprar mais das lojas deles, e acho que aqueles que são do agro e até a população brasileira, para honrar o nosso País, deveriam pensar em dar a eles o mesmo tratamento que estão dando ao nosso País", disse o governador no vídeo.

Em entrevista ao Estadão, Mendes afirmou que "precisamos nos fazer respeitar e entender verdadeiramente qual é o 'game' que está sendo jogado". "Muitas vezes discursos ambientalistas são feitos, mas escondem interesses puramente comerciais. Temos de defender o meio ambiente, fazer a nossa parte no Brasil, mas enquanto damos a nossa cota de contribuição, muitos países continuam aumentando emissões, principalmente aquelas que vêm da queima de combustíveis fósseis", disse Mendes.

Ele afirma que recebeu milhares de felicitações nas redes sociais e também apoio de lideranças políticas por ter se posicionado publicamente a respeito do tema. "Quando se propõe um boicote claramente, é uma declaração no mínimo desrespeitosa com nossos cidadãos. E uma forma de responder a isso é propor tratamento idêntico ao que estão dando a nós", afirmou.

O presidente do grupo Carrefour, Alexandre Bompard, afirmou na quarta-feira, 20, que a decisão de suspender a venda de carnes do Mercosul foi tomada após ouvir o "desânimo e a raiva" dos agricultores franceses, que têm protestado contra a proposta de acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Embora tenha sido assinado pelos dois blocos em 2019, o acordo segue sem conclusão em razão de divergências políticas e conflito de interesses comerciais de lado a lado.

'Afronta'

"O acordo é muito difícil e não à toa está aí há mais de 20 anos emperrado nos interesses não convergentes entre nosso bloco e o bloco europeu. A França é um dos principais obstáculos por conta da ineficiência que tem na sua agricultura", critica o governador.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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