Haddad se reúne com ministros dos Emirados Árabes e retorna ao Brasil nesta terça-feira

Ministro da Fazenda Fernando Haddad

Em seu último dia de viagem ao Oriente Médio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o ministro das Finanças dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed Al Hussaini, às 10h em Abu Dhabi (3h da madrugada no Brasil).

Às 12h no horário local (5h de Brasília), Haddad visitou a Autoridade de Investimentos de Abu Dhabi (Adia), seguido por encontro com o ministro de Investimentos dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed Al Suwaidi.

A previsão de embarque do ministro para retorno ao Brasil é 16h no horário dos Emirados Árabes (9h no horário brasileiro).

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Com forte calor, busca por ar-condicionado cresce no Brasil; veja dicas para economizar

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(FOLHAPRESS) - Nas últimas semanas, a população de alguns estados brasileiros vem enfrentando uma onda de calor com temperaturas intensas. Em alguns pontos de São Paulo as temperaturas máximas devem chegar a a 35ºC diariamente, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Na última quarta-feira (12), o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) registrou um recorde no consumo diário de energia. Na data, a temperatura de São Paulo chegou a bater 33°C e o operador registrou uma demanda de energia de 93.813 MW médios. No Rio de Janeiro, a temperatura chegou a 38,1°C.

As altas temperaturas no país passaram a ser registradas ainda em janeiro. No mês, o Magazine Luiza registrou um crescimento de 106,8% nas compras de ar-condicionado e ventiladores em comparação ao mesmo período do ano passado.

Na Amazon, as visitas à categoria de ar-condicionado no primeiro mês de 2025 cresceram 520% em relação a dezembro. Entre os dias 12 e 25 de janeiro, a empresa também registrou um aumento de vendas de ventiladores e climatizadores de 223% em relação ao mesmo período do ano passado.

A Casas Bahia registrou que as vendas de ar-condicionados triplicaram em comparação a dezembro. Os ventiladores contaram também com uma explosão de vendas e com um 115% de aumento nas buscas.

DICAS DE CONSUMO

A Enel indica que é necessário que os consumidores façam uso consciente de energia elétrica para garantir a economia financeira e o cuidado com o meio ambiente. Com relação ao ar-condicionado, é recomendado:

- Instalar o aparelho em local arejado, com boa circulação de ar
- Evitar áreas expostas ao sol e manter os filtros limpos para não forçar o aparelho a trabalhar
- Evitar o frio excessivo, regulando a temperatura em cerca de 23 graus
- Manter portas e janelas fechadas para evitar que o ar frio escape
- No momento da compra, escolha modelos que apresentem bons índices de eficiência energética. Aparelhos com o Selo Procel/INMETRO de economia de energia são os ideais
- Não desligar o o ar condicionado do disjuntor, utilizando sempre o botão específico do próprio aparelho
A empresa apresenta também um simulador de consumo que permite calcular os gastos a partir da sinalização de quais eletrodomésticos existem em cada cômodo e tempo de uso.
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COMO ECONOMIZAR?

CHUVEIRO
É recomendado tomar banhos rápidos na temperaturas mais baixas, já que isso pode ajudar a economizar cerca de 30% na conta de luz. Se possível, é indicado que os consumidores tomem banhos nas horas mais quentes do dia.

GELADEIRA
É necessário manter a borracha de vedação em bom estado e evitar abrir a porta com frequência. A parte traseira da geladeira nunca deve ser utilizada para secar roupas ou sapatos, pois isso pode danificar o equipamento e aumentar o consumo de energia.

TELEVISÃO
O consumidor deve evitar deixar a televisão ligada sem ninguém assistindo e é importante programar o timer para desligamento automático.

COMPUTADOR
Para reduzir o desperdício de energia, o computador deve ser desligado completamente após 2 horas de inatividade, e o monitor, após 15 minutos.

ILUMINAÇÃO
Aqueles que conseguirem devem trocar lâmpadas incandescentes e fluorescentes por LED, uma vez que essas consomem até 80% menos energia, são mais eficientes e aquecem menos o ambiente.

MÁQUINA DE LAVAR E SECADORA
A máquina de lavar e a secadora devem ser sempre utilizadas com a capacidade máxima, evitando a função de água quente.

SEGURANÇA
Aqueles que vão aproveitar o período de calor para viajar também devem tomar alguns cuidados com a segurança elétrica. A Enel recomenda que os consumidores desliguem os aparelhos eletrônicos das tomadas, uma vez que esses aparelhos podem entrar em curto e causar incêndio caso haja alguma alteração na rede elétrica.

Com relação às crianças, é importante estar atento para que elas não se aproximem da rede elétrica. Além disso, fios e extensões devem ser mantidos fora de seu alcance.

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Semipresidencialismo é rejeitado por 71% da população brasileira, mostra pesquisa

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O maioria da população brasileira segue contrária à alteração no modelo de governabilidade do País. É o que mostra a última pesquisa AltasIntel, que identificou uma rejeição de 71% dos brasileiros à proposta defendida por atores políticos poderosos de migrar do atual regime presidencialista para o semipresidencialista, no qual o Congresso ganha mais poderes com o desempenho de funções do governo federal.

A pesquisa realizada para o programa GPS CNN, ao qual o Estadão teve acesso, mostra que apenas 18% dos brasileiros são favoráveis à adoção de um modelo de governo semelhante ao da França ou de Portugal. Nesses dois países, o presidente exerce apenas o papel de chefe de Estado, com atribuições como o controle das Forças Armadas, mas quem executa o orçamento é o primeiro-ministro com apoio parlamentar.

Além disso, 11% dos entrevistados responderam que não sabem qual modelo é melhor. A pesquisa AtlasIntel ouviu 817 pessoas em todo País, entre os dias 11 e 13 de fevereiro. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. Os entrevistadores também responderam sobre o nível de confiança nas instituições.

De acordo com o levantamento, o apoio ao semipresidencialismo é maior entre eleitores que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno das eleições de 2022. A AtlasIntel identificou que 25,1% desse grupo é favorável ao novo modelo de governo, antes a 0,3% dos eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, criticou as discussões sobre a adoção do semipresidencialismo. Ela afirmou que a proposta em discussão na Câmara pretende "tirar da maioria da população o direito de eleger um presidente com poderes de fato para governar".

O debate sobre a adoção do semipresidencialismo voltou a ganhar força em Brasília após o novo presidente da Câmara demonstrar apoio à mudança do regime de governo para o parlamentarismo, no qual o primeiro-ministro acumula as funções de chefe de governo e Estado. Logo após as falas de Motta, a proposta de Emenda à Constituição (PEC) do semipresidencialismo atingiu o número de assinaturas necessárias para ser protocolada.

O modelo de semipresidencialismo em discussão na Câmara daria ao premiê a capacidade de definir o plano de governo e o controle do Orçamento, além de empoderar a Câmara, que poderia votar sozinha as moções de confiança e censura. Porém, os brasileiros já rejeitaram duas vezes em plebiscito e referendo o fim da figura do presidente.

A defesa de um modelo de governo alternativo ao presidencialismo tem sido recorrente entre atores políticos relevantes. O ex-presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes são algumas das principais vozes a favor do semipresidencialismo.

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Pesquisa Quaest: pobres se identificam mais com Lula, e direita prevalece entre os ricos

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A identificação política no Brasil varia conforme a renda, aponta a nova pesquisa Quaest, divulgada neste domingo. Enquanto a soma dos que se identificam com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou com a esquerda é maior entre os mais pobres, na classe alta, a direita prevalece, considerando tanto bolsonaristas quanto não bolsonaristas.

Entre os mais pobres, 28% se dizem lulistas ou petistas, número que cai para 16% na classe média e 12% na alta. O grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por outro lado, cresce conforme a renda: somam 9% entre os mais pobres, 12% na classe média e 14% na alta, mostra o levantamento.

A Quaest ouviu 2.000 pessoas no decorrer do ano passado e utilizou o Critério Brasil 2024 para fazer a classificação dos grupos em classes. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Somando os apoiadores de Bolsonaro com os eleitores à direita, mas não bolsonaristas, os números de brasileiros de direita chegam a 23% na classe baixa, 34% na média e 43% na alta. Já unindo os eleitores de Lula com os esquerdistas que não se dizem lulistas ou petistas, os brasileiros de esquerda são 39% entre os mais pobres, 31% na classe média e 28% na alta.

Os resultados apontam uma tendência do brasileiro à direita nas classes média e alta, mas isso não significa adesão automática ao bolsonarismo. Nos três segmentos, o apoio à direita é maior do que o apoio a Bolsonaro, chegando a mais do que o dobro na classe alta.

Já na esquerda, Lula tem um apoio esmagador na classe mais baixa: são 28% para Lula e 11% para esquerdistas não lulistas ou petistas. Esse valor muda conforme a renda. Na classe média, são 16% lulistas e 15% esquerdistas, enquanto na alta são 12% apoiadores de Lula e 16% esquerdistas de outra denominação.

A parcela dos que afirmam não ter posicionamento político é significativa em todas as faixas de renda, representando 31% na classe baixa, 32% na classe média e 27% na alta. Ou seja, parte importante da população não se identifica com nenhum dos principais espectros políticos, independentemente do seu nível socioeconômico.

Lula supera Bolsonaro entre os mais pobres. Na classe média, os dois estão tecnicamente empatados, com vantagem numérica para o petista. Já entre os mais ricos, o empate se repete, mas a vantagem é do ex-presidente.

Outro aspecto explorado pelo levantamento, o interesse por política aumenta conforme a renda. Na classe baixa, 38% não são nada interessados no assunto. O desinteresse também é alto na classe média, com 28%, enquanto na classe alta essa parcela cai para 21%.

Já os muito interessados somam 11% entre os mais pobres, 15% na classe média e 20% entre os mais ricos. Os "mais ou menos" interessados somam 24% na classe baixa, 32% na média e 36% na alta.

Liberdade de expressão e confiança nas instituições dividem os brasileiros

Na pesquisa, a maioria dos entrevistados diz defender o direito de se expressar, mesmo que de forma ofensiva. O apoio a essa ideia é numericamente maior entre os mais pobres (64%), seguido pela classe média (59%) e pela alta (56%). Por outro lado, a rejeição ao discurso ofensivo aumenta conforme a renda, com 33% na classe baixa, 38% na média e 42% na alta discordando dessa liberdade irrestrita.

O levantamento também avaliou a confiança em instituições. A Igreja Católica e as Igrejas Evangélicas têm índices de confiança acima de 68% em todas as faixas de renda. Os militares também são vistos de forma positiva, especialmente na classe média (71%). Já o Congresso Nacional é a instituição com pior percepção: a maioria dos entrevistados não confia nele, sendo a rejeição numericamente maior entre os mais ricos (55%) e menor na classe baixa (50%).

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Campeonato Paulista tem primeiro confronto das quartas de final definido

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O Campeonato Paulista tem definido o primeiro duelo do mata-mata. A vitória do Novorizontino sobre o Mirassol, por 2 a 1, na noite desta segunda-feira, determinou que o time de Novo Horizonte e São Paulo serão os classificados do Grupo C.

Como, nas quartas de final, enfrentam-se o primeiro e o segundo colocados do mesmo grupo, os dois times irão jogar na próxima fase. Ainda está indefinido quem vai terminar na liderança do grupo, o que determina quem terá o mando da partida.

O Novorizontino já cumpriu a 11ª rodada, em partida adiantada contra o Corinthians, na qual perdeu por 1 a 0. Resta, ainda, um duelo contra o Botafogo, em Ribeirão Preto. O time de Eduardo Baptista tem 15 pontos, um a menos que o São Paulo. A equipe tricolor tem pela frente a Ponte Preta no MorumBis e o São Bernardo fora.

O confronto repete a fase de quartas de final de 2024. Na última edição, o Novorizontino visitou o São Paulo no primeiro mata-mata. Após um empate por 1 a 1, os visitantes avançaram nas penalidades, por 5 a 4.

GRUPO A

O Corinthians já está classificado e garantido como o líder do grupo, com 26 pontos. O segundo colocado é o Mirassol, com 16. A derrota para o Novorizontino adiou a confirmação da vaga, já que o Botafogo tem 11. Um dos dois será o adversário dos corintianos, na Neo Química Arena.

O Mirassol ainda enfrenta o Red Bull Bragantino (fora) e o Palmeiras (casa). Já o Botafogo visita o Palmeiras e recebe o Novorizontino.

GRUPO B

O mais embolado dos grupos não tem nada definido. A vitória do Santos, contra o Água Santa, colocou o time na liderança, com 12 pontos. A equipe depende apenas dos seus próprios resultados, contra Noroeste (casa) e Inter de Limeira (fora) para classificar.

Confirmado esse cenário, brigariam pela outra vaga Guarani, Red Bull Bragantino e Portuguesa, todos com 11 pontos. O time de Campinas ainda recebe o Velo Clube e visita o Corinthians.

Já a equipe de Bragança Paulista tem o Mirassol (casa) e Ponte Preta (fora). A Portuguesa joga contra São Bernardo (casa) e Noroeste (fora).

GRUPO D

Assim como o Grupo B, não há time garantido. Entretanto, o Velo Clube não tem mais chances de classificação. A disputa fica entre São Bernardo, que lidera com 22 pontos, Ponte Preta (10) e Palmeiras (17).

O São Bernardo tem pela frente Portuguesa (casa) e São Paulo (fora). A Ponte Preta visita o São Paulo e recebe o Red Bull Bragantino. O Palmeiras tem Botafogo (casa) e Mirassol (fora).

- Se o Palmeiras ganhar do Botafogo e do Mirassol, precisa torcer por um tropeço simples da Ponte Preta ou que o São Bernardo perca suas duas partidas.

- Se o Palmeiras empatar um jogo e ganhar outro, precisa torcer para a Ponte Preta não ganhar nenhuma partida.

- Caso o Palmeiras não ganhe seus dois jogos, estará eliminado do Paulistão.

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Comerciantes esperam alta nas vendas de fantasias em Natal

Com vários blocos pelas ruas e diversas outras prévias de Carnaval já animando a folia em Natal, vendedores ambulantes da capital iniciaram as tradicionais vendas de fantasias infantis e de adultos para 2025. Para este ano, a expectativa dos trabalhadores é aumentar entre 15 e 30% as vendas em relação ao ano passado. Na avenida Antônio Basílio, zona Leste, as vendas foram efetivamente iniciadas nesta segunda-feira (17). Na capital, o Carnaval de Natal começará oficialmente na próxima quinta-feira (27), com o tradicional Baile de Máscaras.

Na capital potiguar, os pontos mais tradicionais de vendas desses adereços são na Avenida Antônio Basílio e nas imediações da Av. Roberto Freire, no Cidade Jardim. Há ainda pontos de vendas na zona Norte e também no bairro do Alecrim. Para este ano, há fantasias com preços entre R$ 30 a R$ 130, além de itens como chapéus, sprays, espumas, tintas, confetes, entre outros.

Segundo vendedores ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE, o fato do Carnaval ser no começo de março pode ser considerado um ponto positivo, uma vez que, com a volta às aulas e as festinhas de Carnaval nas escolas, as vendas são impulsionadas. Porém, alguns lojistas temem o fato da festividade ser justamente no final do mês, quando parte dos trabalhadores não recebeu seus salários.

“Estamos com uma expectativa boa, porque quando o Carnaval é em março é melhor para as vendas. Em fevereiro o pessoal ainda está se recuperando de dezembro. Quando o Carnaval é em março as escolas já fazem as festinhas”, explica a vendedora Maria Renata Alves, 43 anos, que trabalha com adereços há 10 anos, seguindo tradição da família, que já trabalha com os produtos há décadas.

Quem também nutre expectativas positivas para este ano é Heriberto Fernandes, 66 anos, dono de uma banca há 42 anos. “As vendas estão começando agora, então ainda está pingando. Mas as expectativas estão boas. Quando o Carnaval é no começo do mês, o pessoal vai recebendo dinheiro, os colégios estão começando, então aumentam as vendas”, cita.

Entre as principais fantasias à venda no comércio local estão roupinhas de super-heróis, personagens de desenhos animados, princesas e figuras de jogos de videogame e filmes. “A expectativa é de que possamos vender tudo. Estamos percebendo que o pessoal está mais interessado, tanto pela internet quanto aqui nas vendas presenciais”, explica Aldacir Costa, 61, que trabalha com vendas de adereços carnavalescos desde 1991.

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Governo Lula gastará R$ 1,7 milhão com troca de móveis e eletrodomésticos

Mesmo sob a pressão de enxugar gastos, o governo Lula pretende gastar até 1,7 milhão de com a renovação do mobiliário de escritório e de eletrodomésticos que serão utilizados tanto no Palácio da Alvorada quanto no Palácio do Planalto.

A aquisição consta em dois editais de licitação publicados nesta segunda-feira, 17. Com a compra de cadeiras giratórias, cabideiros, cadeiras de escritório tipo presidente, estações de trabalho, fragmentadoras de papel, sofás entre outros itens o governo Lula pretende pagar até 1,4 milhão de reais; outros 300 mil reais serão gastos com itens como forno de micro-ondas, frigobar, refrigeradores duplex (no plural mesmo), máquina de secar roupa, máquina de lavar roupa e até máquina de fabricar gelo.

Em relação aos eletrodomésticos, o governo federal pretende comprar 43 fornos micro-ondas (cada um no valor de até 806 reais); 18 frigobares (orçados em 2,4 mil reais cada); 11 refrigeradores duplex (estimados em 3 mil reais cada) e 10 balanças domésticas. Além disso, o Planalto pretende gastar 70 mil reais em duas máquinas de secar roupa e 15,5 mil reais em uma máquina de fazer gelo.

Sobre o mobiliário, o Planalto vai adquirir 200 cadeiras giratórias com braços, outras 90 sem braços, 64 cadeiras tipo presidente, 35 fragmentadoras de papel, 5 mesas redondas de reunião, 38 polidoras de calçados e nove sofás.

Na justificativa para a troca do mobiliário de escritório, a Presidência da República afirma que a aquisição tem como objetivo “modernizar e otimizar os espaços de trabalho da Presidência da República, proporcionando um ambiente mais funcional, ergonômico e produtivo para os servidores”. “A aquisição dos bens permanentes com modelos modernos e ergonomicamente projetados contribuirá para a melhoria da saúde, do conforto e da eficiência no trabalho”, ressalta o governo federal.

Os gastos sigilosos do cartão corporativo da Presidência da República bateram recorde em 2024 e atingiram 25,9 milhões de reais de janeiro a dezembro do ano passado. Se forem incluídas as despesas menores em que há discriminação de valores, as faturas de Lula, Janja e sua equipe chegaram a 26,2 milhões de reais no período.

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Veja quando vale a pena refinanciar o consignado do INSS com o novo prazo

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) podem ter um ano a mais de prazo para quitar um empréstimo consignado desde o último dia 6 de fevereiro. O governo federal ampliou de 84 meses para 96 meses o tempo máximo para quitar a dívida na modalidade de crédito com os juros mais baratos do mercado.

De acordo com o INSS, o número de beneficiários que têm ao menos um contrato de empréstimo ativo neste mês supera os 15,4 milhões.

Com o novo prazo, esses beneficiários podem considerar reduzir o valor das parcelas, estendendo o tempo do contrato, ou contratar um valor adicional de um empréstimo ativo. Eles também têm a opção de realizar a portabilidade do seu empréstimo consignado de um banco para outro com prazo maior.

O empréstimo consignado do INSS é uma modalidade de crédito controlada pela Previdência Social, onde o pagamento das parcelas é descontado diretamente da folha de pagamento do beneficiário. De acordo com as regras atuais, o segurado do INSS pode comprometer até 45% do valor do benefício para essa modalidade de crédito.

Desse total, 35% podem ser destinados ao empréstimo pessoal, 5% ao cartão de crédito consignado e 5% ao cartão de benefício.

O teto dos juros cobrados em empréstimos consignados do INSS passou para 1,80% ao mês. No cartão de crédito consignado e no cartão de benefício, sobe para 2,46%.

Atualmente, 78 instituições financeiras conveniadas operam o consignado. Bancos como Caixa, Bradesco, C6 Bank e Itaú já aceitam a renegociação e a contratação de crédito consignado do INSS com prazo ampliado.

De acordo com Tulio Oliveira, diretor executivo de negócios digitais do Bradesco, nas primeiras 24 horas, mais de 10 mil clientes fizeram novas contratações e ou renegociações com o banco

Os bancos podem exigir um tempo mínimo de pagamento antes de permitir o refinanciamento para garantir que o cliente tenha capacidade de pagamento. Em geral, é preciso ter de 15% a 30% das parcelas quitadas para conseguir refinanciar o consignado.

Ao analisar a opção de um refinanciamento, o credor deve se atentar ao seu planejamento financeiro. Se ampliar o número de parcelas e reduzir o seu valor vai ajudar a equilibrar o orçamento, por exemplo, a alternativa pode ser positiva.

No entanto, embora a taxa máxima de juros tende a ser mais baixa do que a de outras operações de crédito devido à garantia da folha de pagamento, ela foi reajustada recentemente. Por isso, quem pegou empréstimo com juro abaixo de 1,80% ao mês deve fazer as contas se refinanciar em mais parcelas valerá a pena.

Além disso, em caso de portabilidade, é importante considerar as tarifas administrativas e outros encargos que podem ser cobrados e verificar se há a exigência de seguros.

De acordo com dados do Ministério da Previdência, cerca de 90% dos segurados que contratam o consignado tomam novos empréstimos para desafogar o orçamento. Em dezembro de 2024, havia mais de 48 milhões de contratos ativos de empréstimo consignado, mais de 10 milhões de contratos de cartão de crédito consignado e outros mais de 5 milhões de contratos do cartão consignado de benefício.

"Refinanciar repetidamente pode levar a um ciclo de endividamento, onde o crédito constantemente renovado e os juros pagos aumentam significativamente essa dívida. É preciso avaliar o impacto no longo prazo. Mesmo que a parcela fique menor, o refinanciamento pode estender a dívida por muitos anos, aumentando o valor total pago", afirma Rafaela de Sá, planejadora financeira pela Planejar.

A orientação da especialista é ler todas as cláusulas do contrato com atenção para entender todos os custos envolvidos antes de optar pelo refinanciamento e analisar se o novo valor será sustentável dentro do orçamento mensal.

A pedido da reportagem o advogado Wagner da Silva e Souza, sócio do escritório Roberto de Carvalho Santos e Wagner Souza Sociedade de Advogados, simulou quanto ficam as parcelas de um empréstimo refinanciado até 96 vezes. Para o cálculo foi utilizada a taxa máxima de juros em vigor para empréstimo consignado do INSS, de 1,80%.

O QUE CONSIDERAR ANTES DE REFINANCIAR O EMPRÉSTIMO

TAXAS DE JUROS MAIS BAIXAS

Se você consegue um refinanciamento com taxas de juros menores do que as do empréstimo original, pode ser uma boa oportunidade transferir a dívida para outro banco para reduzir o custo total do crédito, diminuindo o valor das parcelas mensais ou até mesmo o total pago ao final.

Mas quando o beneficiário está próximo de quitar o empréstimo, os custos de um novo financiamento podem não compensar.

NECESSIDADE DE REDUZIR AS PARCELAS

Caso o valor das parcelas do empréstimo consignado esteja pesando no seu

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Inscrições para o Programa Bolsa Atleta entram na reta final

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Falta uma semana para terminar o período de inscrições do Bolsa Atleta 2025. Interessados em participar do programa, destinado a atletas de alto desempenho com bons resultados em competições oficiais, devem acessar o Sistema Bolsa-Atleta, apresentar a documentação necessária e preencher o formulário online.

A expectativa é que a lista com os contemplados para o programa seja publicada entre os dias 22 e 24 abril. Detalhes sobre funcionamento estão descritos no edital do programa, publicado no final de janeiro.

“Além de estabelecer critérios e procedimentos para concessão do benefício, suspensão e cancelamento de bolsas, o edital lista formas e prazos para a inscrição dos interessados na obtenção e prestação de contas dos recursos financeiros recebidos e dos resultados esportivos propostos e alcançados pelos atletas”, informou o Ministério do Esporte.

Alto desempenho

O programa é voltado a atletas de alto desempenho que obtiveram bons resultados em competições nacionais e internacionais nas modalidades previstas no edital, durante as competições realizadas em 2024.

O ministério destaca que o auxílio benefício pode ser estendido também a atletas gestantes e puérperas; atletas surdos e guias; e auxiliares do esporte paralímpico.

De acordo com o edital, as categorias são de base, estudantil, nacional, internacional e olímpica – o que inclui paralímpica e surdolímpica (olimpíadas para surdos).

Segundo o ministério, o programa visa garantir condições mínimas para que os atletas se dediquem - “com exclusividade e tranquilidade” - ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, panamericanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.

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Gasto militar sob Lula tem mais investimento e menos despesa com pessoal

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os gastos militares brasileiros melhoraram de perfil nos dois primeiros anos do governo Lula (PT), mas as distorções que marcam as despesas do nevrálgico setor permanecem intocadas.

Na gestão do ministro José Mucio Monteiro, a pasta aumentou a taxa de investimento e viu cair o gasto com pessoal, algo raro na série histórica do setor. Não houve nenhuma revolução e é preciso avaliar o desempenho nos próximos anos, mas é uma novidade.

Em 2022, último sob Jair Bolsonaro (PL), o Brasil colocou 6,8% de seu orçamento de defesa em investimentos. No ano passado, foram 7,4%. Em valores corrigidos pela inflação, a rubrica passou de R$ 8,6 bilhões para R$ 9,2 bilhões.

O pagamento de ativos e inativos caiu de 80% para 78,2% do total, passando de R$ 101 bilhões para R$ 96,6 bilhões, basicamente um efeito da falta de reajuste à categoria. Já os servidores civis terão aumento neste ano, com impacto de R$ 17,9 bilhões na folha de pagamento.

Todos os dados são do sistema de acompanhamento da execução orçamentária federal do Senado, o Siga Brasil, e do Tesouro. Eles refletem não a previsão anual apenas, mas o que de fato foi gasto: valores autorizados pagos e os chamados restos a pagar, sobras de outros anos.

A melhora de perfil parece marginal, mas em contas públicas qualquer casa decimal pesa muito. Houve momentos anteriores de melhora de perfil, mas eles refletiam manobras orçamentárias.

Em 2019, por exemplo, o orçamento militar teve um incremento devido à capitalização de uma empresa para fabricar fragatas leves para a Marinha.

O drible para tirar do antigo teto de gastos o programa, feito em 2018 pelo governo Michel Temer (MDB), criou um quadro ilusório em que havia 73% de gasto de pessoal, 7,5% de investimento e 6,8%, da manobra. O governo Bolsonaro tentou ampliar a prática, mas não conseguiu.

Em todos esses exercícios fiscais, o restante da despesa é o chamado custeio, os demais gastos correntes. Em 2022 estavam em 13,2% do orçamento total; agora em 2024, subiram a 14,2%, ou R$ 17,6 bilhões. No total, o gasto com defesa caiu neste biênio, passando de R$ 126,8 bilhões para R$ 123,4 bilhões.

Apesar das relativas boas notícias, problemas da composição dos gastos no setor persistem. A despesa com pessoal segue num patamar inaudito em outros países. Inativos respondem por 60% dessa fatia, outra distorção.

As tentativas de lidar com a questão, como a reforma previdenciária dos militares de 2019 e o projeto que será analisado pelo Congresso neste semestre alterando parâmetros de aposentadoria dos fardados, não terão o condão de mudar o quadro geral -para isso, um modelo privilegiando soldados profissionais temporários seria uma alternativa de longo prazo.

O debate ocorre de forma truncada, com as queixas da Marinha acerca das novas regras previdenciárias quase levando à demissão de seu comandante. Mucio, que passou dois anos equilibrando as tensas relações entre a caserna e Lula, quis sair do governo, mas foi demovido por ora.

Sobre investimentos, o padrão brasileiro pode ter melhorado, mas está abaixo do considerado ideal pela régua da Otan, a aliança militar do Ocidente, que preconiza 20% do orçamento de defesa para equipamentos e programas.

Em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, apenas 8 dos então 28 membros do clube cumpriam isso. Com tudo o que ocorreu de lá para cá, em 2024 só 3 dos agora 32 integrantes da Otan não atingem a meta. A Polônia, em franco rearmamento, é a recordista, com 51%. Os EUA, a maior potência militar do planeta, marcam 30%.

Isso para não falar na meta total de gastos, estipulada desde 2006 em 2% do PIB de cada país pela Otan, que agora Donald Trump pressiona para chegar a irreais 5%. Ainda assim, se há dez anos só três países da aliança chegavam lá, agora são 23, cortesia de Vladimir Putin. O Brasil segue patinando em torno de 1%.

Há também questões ligadas às práticas políticas brasileiras. Como a Folha mostrou, o programa Calha Norte virou um depositário de emendas parlamentares de execução opaca para obras que estão longe de qualquer meta ligada à defesa nacional.

Em 2023, o Calha Norte, sempre um figurante, virou o terceiro programa mais fornido. Em 2024, ficou em quarto, com R$ 720 milhões gastos. Como são valores semelhantes aos gastos em 2023, mesmo retirando a ação da conta geral o perfil do gasto segue igual.

A situação é tão insólita que Lula anunciou, em agosto, que passaria o Calha Norte para o Ministério do Desenvolvimento Regional. A reportagem questionou a Defesa sobre o andamento disso e o que aconteceria com o buraco orçamentário consequente, mas não obte

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