“Não queria que voltassem para prisão, não me sinto aliviada, vão ‘mofar’ lá”, diz mãe de fugitivo de Mossoró recapturado

“Não me sinto aliviada. Não queria que ele voltasse para a prisão”. O relato é de Nelita Nogueira da Silva, mãe do fugitivo Rogério da Silva Mendonça, o Martelo ou Querubin, um dos dois foragidos da Penitenciária de Mossoró.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, o Deisinho ou Tatu, foram recapturados em uma ação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Federal em Marabá, no Estado do Pará, na tarde desta quinta-feira (4).

Sozinha em casa, Nelita conversou com o Ponta Negra News e disse estar nervosa com a notícia da prisão do filho e que, apesar do alívio em saber que ambos estão vivos e bem, não queria que a dupla voltasse para a prisão.

“Minha pressão está elevada. Eles vão ‘mofar’ na prisão. Não me sinto aliviada. Não queria que eles voltassem para a prisão”, desabafa.

A mãe de Rogério Mendonça falou ainda sobre o desejo de que o filho tenha a pena revisada já que, segundo ela, apesar da fuga, o filho não cometeu nenhum crime grave e, enquanto estava foragido, não chegou a ferir ninguém, nem teria ficado comprovado realmente que “entrou em casas na cidade de Mossoró e roubou celulares”.

“Queria que, pelo menos, o juiz diminuísse a sentença”, disse a mãe. “Queria poder abraçar meu filho. Ter direito de visitar, sem ser por trás de um vidro.”

A ficha corrida de Martelo

Martelo responde a processos judiciais por roubos, associação a facção criminosa e assassinatos. Um dos crimes é o homicídio de um adolescente de 16 anos, em 2021, no interior do Acre.

O criminoso participou de uma rebelião em 2023 no presídio estadual de segurança máxima Antônio Amaro Alves, no Acre, em que cinco detentos foram executados por decapitação e esquartejamento.

Martelo é apontado como integrante de organização criminosa e cumpria pena de dois anos em Mossoró antes de escapar de lá.

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Sangria do açude Gargalheiras deve aumentar volume da maior barragem do RN; entenda

A sangria do açude Gargalheiras é motivo de comemoração para moradores de Acari e da região do Seridó potiguar, mas também é expectativa de aumento do volume de água no maior reservatório do Rio Grande do Norte. Isso se deve pelo caminho das águas, que seguem para o rio Acauã, inicialmente, e tem como destino final a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, localizada entre os municípios de Assú, Itajá e São Rafael.

De acordo com o Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), a sangria do Gargalheiras vai para o rio Acauã, que deságua no rio Seridó, acima do reservatório Passagem das Traíras, em Jardim do Seridó. Por ameaça de rompimento, o reservatório foi aberto no mês passado. De lá, as águas seguem pelo rio Piranhas a montante da barragem de Oiticica, em Jucurutu, tendo como destino final a barragem Armando Ribeiro Gonçalves.

A maior barragem do estado tem capacidade de armazenar 2,373 bilhões m³ de água. Conforme atualização do Igarn nesta quinta-feira (4), o manancial acumula atualmente mais de 1,6 bilhão m³ de água, o que corresponde a 67,49% da sua capacidade total. Este já é o maior volume de reservas hídricas do manancial desde 2012. A última sangria da Armando Ribeiro Gonçalves foi em 2011.

Ao todo, 12 reservatórios monitorados pelo Igarn, com mais de 5 milhões m³, já sangraram neste ano no Rio Grande do Norte: O açude Marechal Dutra (popularmente conhecido como Gargalheiras), em Acari; Mendubim, em Assu; Campo Grande, em São Paulo do Potengi; Pataxó, em Ipanguaçu; Dourado, em Currais Novos; Riacho da Cruz II, em Riacho da Cruz; Passagem, em Rodolfo Fernandes; Beldroega, em Paraú; Malhada Vermelha, em Severiano Melo; Encanto, em Encanto; Santa Cruz do Trairi, em Santa Cruz.

Além destes, a barragem Santa Cruz do Apodi acumula 421.728.050 m³, percentualmente, 70,32% da sua capacidade, total, que é de 599.712.000 m³. Este é o maior volume acumulado no manancial desde 2012.

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