Sócio do Atlético-MG quita dívida com atletas do elenco. Entenda

Atlético-MG quitou, nesta quarta-feira (23/7), os débitos pendentes com os jogadores do elenco e encerrou uma crise que ganhou força nos últimos dias. Atletas e profissionais denunciaram atrasos em pagamentos de direitos de imagem e luvas.

Os pagamentos foram viabilizados pelo empresário Rubens Menin, sócio majoritário da SAF que comanda o clube. Ele se reuniu com o elenco antes do treino desta quarta, na Arena MRV, para alinhar a situação e tentar acalmar o ambiente interno.

Entre os atletas que haviam notificado o clube por valores em aberto estavam Gustavo Scarpa, Igor Gomes, Gabriel Menino, Júnior Santos e Guilherme Arana. O lateral-esquerdo, inclusive, explicou nas redes sociais que a atitude tinha apenas o objetivo de formalizar o diálogo, sem configurar ação judicial.

Outro nome que acionou o Galo na Justiça foi o atacante Rony, que chegou a pedir a rescisão contratual alegando atraso no pagamento de parte das luvas e direitos de imagem. Entretanto, o atacante desistiu do processo após reunião com a diretoria e a promessa de quitação dos valores ainda nesta terça-feira.

Duelos importantes no calendário

Com as pendências resolvidas, o Atlético foca agora no duelo contra o Atlético Bucaramanga, nesta quinta-feira (24/7), pelos playoffs da Copa Sul-Americana. Após o confronto diante do adversário colombiano, o time mineiro enfrentará o vice-líder e rival interestadual, Flamengo, em três dos seus próximos quatro jogos. Confira os próximos adversários do Galo:

  • Flamengo x Atlético – MG – Domingo (27/7) – Campeonato Brasileiro – Maracanã – 20h30
  • Flamengo x Atlético – MG – Quinta-feira (31/7) – Copa do Brasil – Maracanã – 21h30
  • Atlético MG x Bragantino – Domingo (3/8) – Campeonato Brasileiro – Arena MRV – 18h30
  • Atlético – MG x Flamengo – Quinta – feira (6/8) – Copa do Brasil (volta) – Arena MRV – 21h30

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Prisão de Oruam é mantida em audiência de custódia

A prisão de Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, o Oruam, foi mantida em uma audiência de custódia nesta quarta-feira (23).

A audiência de custódia foi realizada no início da tarde e presidida pela juíza Rachel Assad da Cunha. O Ministério Público pediu a manutenção da prisão. A defesa não apresentou pedidos, alegando que devem ser feitos ao juízo natural do caso.

A juíza destacou que a audiência de custódia serve apenas para verificar a legalidade da prisão e eventuais maus-tratos, e que não cabe à CEAC (Central de Audiência de Custódia) rever decisões judiciais anteriores. Como não houve indícios de ilegalidade na prisão e o mandado foi considerado válido, a juíza determinou a comunicação ao juízo responsável pelo caso e o arquivamento da mídia com os registros da audiência.

Oruam está preso em uma cela individual no Complexo de Bangu, separado dos demais detentos. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), na manhã desta quarta-feira (23). Ele se entregou à polícia na noite de terça (22).

Inicialmente, o rapper foi levado para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio. No entanto, a administração do sistema prisional decidiu transferi-lo para a Penitenciária Dr. Serrano Neves, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.

O motivo da transferência não foi informado pela Seap. De acordo com a pasta, Oruam passou a noite sem intercorrências e está recebendo a alimentação padrão da unidade.

O cardápio inclui café com leite e pão com manteiga no café da manhã, e feijoada, farofa de milho, salada e suco no jantar.

Oruam se entregou à polícia após ter a prisão decretada pela Justiça do Rio de Janeiro. Ele se apresentou na Cidade da Polícia, acompanhado pela mãe e a namorada.

O rapper foi indiciado por sete crimes (tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal) após, segundo a Polícia Civil, impedir a apreensão de um menor procurado por tráfico e por roubo na noite de segunda (21).

“Só pedir desculpa mesmo. Dizer que eu amo muito meus fãs. Eu vou dar volta por cima, tropa. Estou om Deus e tá tranquilão. Sou forte!”, disse Oruam ao se entregar.

g1

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Eduardo Bolsonaro diz que STF também bloqueou contas de sua esposa

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou à Folha nesta quarta-feira (23) que o STF (Supremo Tribunal Federal) bloqueou as contas da sua mulher, Heloísa Bolsonaro.

Ela teria tentado fazer movimentações bancárias e foi avisada de que havia uma ordem de bloqueio.

Nesta semana, Eduardo também teve suas contas bloqueadas. Ele disse que notou algo errado quando tentou fazer transações Pix. A reportagem confirmou que há uma ordem direcionada ao parlamentar, que foi emitida no sábado (19) pelo ministro Alexandre de Moraes.

Eduardo e a família estão nos Estados Unidos desde março, quando ele se licenciou do mandato de deputado, o que expirou no final de semana.

O parlamentar tornou-se alvo de investigação pelo Supremo em razão da sua atuação nos Estados Unidos em busca de sanções a Moraes. A articulação já resultou em retaliações ao Brasil. O presidente Donald Trump anunciou tarifas de 50% contra o Brasil, a serem implementadas a partir de 1º de agosto, alegando, entre outras coisas, uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na semana passada, o governo Trump anunciou, na sexta (18), a proibição da entrada nos Estados Unidos de Moraes e seus “aliados na corte”.

O anúncio foi feito pelo secretário de Estado, Marco Rubio, em rede social. “Ordenei a revogação de visto para Moraes e seus aliados na corte, assim como para familiares diretos, imediatamente”, disse.

Folhapress

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Bragantino x Flamengo: veja onde assistir ao vivo, horário e escalações


Red Bull Bragantino e Flamengo se enfrentam na noite desta quarta-feira, 23, pela 16ª rodada do Brasileirão. O jogo começa às 21h30, no estádio Cícero de Souza Marques, em Bragança Paulista. A TV Globo e o Premiere transmitem. O ge acompanha a partida em tempo real, com vídeos exclusivos - clique aqui.

O Massa Bruta quer voltar a vencer para seguir no G-4 do Brasileirão. O Bragantino vem de um empate por 2 a 2 com o São Paulo e, no último domingo, 20, foi derrotado por 1 a 0 pelo Vitória. O time é o terceiro colocado, com 27 pontos. Diante do Flamengo, o Braga defende a invencibilidade de nunca ter perdido para o Rubro-negro em casa depois que voltou à elite, em 2020. De lá pra cá, foram cinco jogos em Bragança Paulista, sendo duas vitórias e três empates.

O Flamengo se recuperou da derrota para o Santos ao vencer o Fluminense na rodada passada e continua à caça ao líder Cruzeiro. Porém, o clube continua vivendo dias conturbados extracampo (que desta vez causou a reação de jogadores como Arrascaeta e De la Cruz), e Filipe Luís tem que driblar os vários desfalques: a delegação rubro-negra viajou com oito baixas para Bragança Paulista.


Transmissão: a TV Globo (menos nos estados de BA, MS, PE, RS e SP).

Tempo real: o ge acompanha a partida em tempo real, com vídeos exclusivos - clique aqui.


Prováveis escalações

Bragantino - Técnico: Fernando Seabra

O Bragantino terá mudanças no time titular em comparação com a equipe que iniciou o jogo contra o Vitória. O volante Gabriel e o atacante Eduardo Sasha, que estavam suspensos na última rodada, voltam à equipe. O meia John John e o atacante Lucas Barbosa, poupados contra o Vitória, também devem retornar ao time titular.

Provável escalação: Cleiton; Agustín Sant'Anna, Pedro Henrique, Guzmán e Guilherme; Gabriel, Eric Ramires e John John; Mosquera (Vinicinho), Lucas Barbosa e Eduardo Sasha.

Flamengo - Técnico: Filipe Luís

Bruno Henrique volta de suspensão e assume um lugar no ataque, podendo jogar de ponta-esquerda, com Wallace Yan ou Pedro de referência, ou como centroavante, tendo Cebolinha do lado. No meio de campo, Evertton Araújo é o provável substituto de Allan, que não foi relacionado por um controle de carga devido a uma fascite plantar no pé direito. Na lateral, mesmo em meio à negociação com a Roma (Itália), Wesley deve jogar. Com isso, Varela pode ser improvisado mais uma vez na esquerda, e Léo Pereira, retornar à zaga no lugar do lesionado Danilo.

Provável escalação: Rossi, Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Varela; Evertton Araújo, Jorginho e Arrascaeta; Luiz Araújo, Cebolinha (Wallace Yan) e Bruno Henrique.

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MST ocupa Governadoria do RN após caminhada pela BR-101; movimento cobra reforma agrária

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou, na manhã desta quarta-feira (23), a sede da Governadoria do Estado, em Natal. A ação aconteceu após uma caminhada iniciada na Avenida Senador Salgado Filho, com deslocamento pelas imediações da BR-101.

A manifestação, considerada de caráter pacífico, reuniu aproximadamente 500 participantes. Durante o trajeto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanhou o grupo, com agentes posicionados ao longo do trecho da rodovia para controlar o tráfego e garantir a segurança de motoristas e manifestantes.

A ocupação da Governadoria ocorre um dia após cerca de 800 integrantes do movimento terem ocupado a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), também na capital potiguar. As ações fazem parte de uma jornada nacional do MST, que reivindica a retomada das políticas públicas de reforma agrária e cobra do governo federal o assentamento das 65 mil famílias acampadas no país.

Imagens: Rayssa Vitorino/98 FM Natal

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Supremo embarca em narrativa antiamericana e dobra aposta de Lula


Na recente operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Flávio Dino deixaram transparecer, em seus votos no processo, críticas duras ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, relacionadas ao anúncio da elevação de tarifas ao Brasil. O posicionamento dobra a aposta da política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou nesta semana que a guerra tarifária vai começar quando ele der a resposta a Trump.

Na decisão da semana passada, que impôs a Bolsonaro utilização de tornozeleira eletrônica, proibição de contato com autoridades estrangeiras e uso de redes sociais, Moraes também manifestou repúdio às sanções americanas.

O ministro escreveu que o ex-presidente e seu filho Eduardo travam “negociações espúrias e criminosas” com os Estados Unidos, que as declarações de Trump são “atentatórias à soberania nacional” e representam uma “gravíssima agressão estrangeira ao Brasil”. A abordagem é similar à de Lula, que associou Trump a um adversário externo ao afirmar que ele atua como um imperador do mundo.

Os votos dos ministros apontam que o Supremo embarcou na narrativa de salvador da pátria. “A história desse Supremo Tribunal Federal demonstra que jamais faltou coragem aos seus membros para repudiar as agressões contra os inimigos da Soberania nacional, Democracia e Estado de Direito, sejam inimigos nacionais, sejam inimigos estrangeiros”, afirmou ainda Moraes na decisão.

Ao referendar a decisão, Flávio Dino classificou o anúncio do tarifaço, por Trump, de “intolerável estratégia de retaliação política, que afronta a soberania nacional ao constranger as instituições públicas brasileiras”.

“Esta coação assume uma forma inédita: o ‘sequestro’ da economia de uma Nação, ameaçando empresas e empregos, visando exigir que o Supremo Tribunal Federal pague o ‘resgate’”, escreveu ainda o ministro.

No julgamento das restrições impostas a Bolsonaro, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin seguiram Moraes, mas não expressaram críticas ao tarifaço.

Luiz Fux divergiu e argumentou que as sanções não têm poder de influência sobre a Justiça brasileira e que “questões econômicas devem ser resolvidas nos âmbitos políticos e diplomáticos próprios”, pelo governo e pelo Congresso.

Lula já havia dito que poderia aplicar a lei da reciprocidade e aplicar as mesmas tarifas de 50% a produtos americanos vendidos no Brasil e afirmou na segunda-feira (21): "A guerra tarifária vai começar na hora que eu der a resposta ao Trump, se não mudar de opinião".


Posição sobre big techs e relação com a China devem pesar mais que Bolsonaro, dizem analistas


Os votos dos ministros e as declarações de Lula que sugerem confronto com a posição de Washington ocorrem em um cenário em que a maioria da população brasileira se mostra contrária à ação de Trump. A pesquisa mais recente, da Quaest, diz que 72% dos brasileiros acham que o americano errou ao ameaçar taxar os produtos exportados pelo Brasil em 50% sob o argumento de que há perseguição judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A mesma pesquisa mostra leve alta na aprovação de Lula, que subiu três pontos percentuais e chegou a 43%. A Quaest entrevistou 2.004 pessoas de forma presencial entre os dias 10 e 14 de julho. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%.

Enquanto o Executivo e o Supremo apostam no confronto, países como México e Canadá, que também tiveram tarifas elevadas sob alegações políticas, preferiram negociar com o presidente americano.

Segundo analistas ouvidos pela reportagem, mais importante do que as declarações dos ministros ou de Lula sobre Bolsonaro será a reação do governo brasileiro frente à pressão americana em favor de suas empresas de tecnologia e para que o país amenize sua posição antiamericana no bloco diplomático dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia, Indonésia e Irã).

Para Gunther Rudzit, professor de Relações Internacionais da ESPM, o caso Bolsonaro é só um pretexto usado por Trump para pressionar o Brasil a se afastar da China.

“O Bolsonaro é só a desculpa oficial para toda essa movimentação da Casa Branca. Para mim, fundamentalmente, o objetivo é bater no Brasil, para o Brasil abandonar toda essa retórica antidólar nos Brics. É também dar um recado para o governo brasileiro de que está se aproximando demais da China”, diz o analista.


Doutor em Ciência Política e coordenador do curso de Relações Internacionais do Ibmec, Adriano Gianturco também avalia que Bolsonaro não é a questão principal para Trump. Para ele, o presidente americano está tentando forçar aliados históricos a se reaproximar dos Estados Unidos em um momento de fortalecimento geopolítico da China.

“Os Estados Unidos estão perdendo poder relativo e Trump está querendo reposicionar seus aliados históricos com os Estados Unidos e não com a China, Rússia, Irã, Venezuela, Nicarágua, etc.”, diz o professor.

Gianturco, de qualquer modo, considera inadequadas as declarações dos ministros do STF, “tanto no mérito, quanto na forma, quanto por quem se expressou”. Para ele, existe perseguição política a Bolsonaro no STF e juízes não deveriam interferir em relações internacionais.

“Falar de ataque, sequestro, coação... Não tem nada disso. O que tem dos Estados Unidos é algo desse tipo: ‘se vocês continuarem dessa forma, cometendo ilegalidades e perseguindo adversários políticos, nós vamos colocar entraves, um custo mais alto para fazer negócios conosco’. Tecnicamente falando, não é coerção. É deixar de fazer algo, tornar algo mais difícil. Não tem coerção nenhuma”, diz.


Cerco brasileiro sobre as big techs preocupa Trump


Uma questão mais importante para Trump, dizem os analistas, é a regulação das empresas de tecnologia americanas, que vêm sendo alvo do STF. Na carta endereçada a Lula, na qual ameaçou elevar as tarifas de comércio bilateral, Trump condenou “centenas de ordens de censura secretas e injustas para plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro”.

Em junho, o STF derrubou parcialmente o artigo 19 do Marco Civil da Internet, que adotava o paradigma de regulação americano, segundo o qual plataformas não podem ser responsabilizadas pelo conteúdo postado por usuários.

No julgamento, o STF impôs novas obrigações de monitoramento de conteúdo para as redes sociais, sob pena de serem condenadas a pagar indenizações. Vários ministros condenaram a atuação das big techs.


Moraes disse que elas adotam “modelo de negócio agressivo e perverso” porque, para lucrar, permitem ampla disseminação de discursos de ódio, mentiras e “ataques às instituições”.

Gilmar Mendes concordou. “A desagregação política observada no ambiente digital não constitui uma consequência não intencional da operação dessas plataformas, mas sim da lógica fundamental que governa esses modelos de negócios”, afirmou.

Para Dino, “as redes sociais não aproximaram a humanidade da ciência, tampouco da filosofia, muito menos ainda da religião”. “Se dependessem de mim, receberiam um juízo extremamente negativo em relação ao que vêm produzindo nas sociedades humanas”, afirmou o ministro.

Para Gianturco, essa visão negativa dos ministros, similar à do governo Lula, sobre as empresas de tecnologia americanas afasta mais o Brasil dos Estados Unidos. Ele cita iniciativas em curso, dentro dos Brics, para criar sistemas de pagamento e redes de conexão à internet alternativos aos americanos.

“Está chegando aqui no Brasil a Union Pay, que é o cartão de crédito chinês, que é o maior do mundo, inclusive já superou Visa, Mastercard. Ela opera fora do sistema Swift, através de outro sistema. Caso isso se concretize, significa mais concorrência para as empresas americanas e a possibilidade de operar em outra plataforma e aí de escapar de possíveis sanções no sistema financeiro”, diz. O Swift é um sistema de mensageria entre bancos do Ocidente que possibilita a emissão de ordens de pagamento por onde passa o maior volume de transações comerciais internacionais.

“O Brasil está tentando via Brics e via China criar um sistema de cabos submarinos para internet alternativo aos cabos americanos e aos satélites de Elon Musk. Tudo isso para quê? Para ter uma alternativa às possíveis sanções americanas no caso de desrespeito a direitos básicos”, diz.

Os países dos Brics revelaram ter apetite para criar uma rede de cabos submarinos independente das potências ocidentais, mas a ideia está ainda na fase de estudo de viabilidade técnica.

Na segunda-feira (21), o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, se reuniu com representantes de empresas de tecnologia americanas em Brasília. Encarregado de negociar uma solução para o tarifaço com os Estados Unidos, ele saiu do encontro informando que as empresas “ficaram de nos encaminhar, na sequência, algumas questões que para eles são mais relevantes”.

Além do tarifaço, Trump também abriu uma investigação comercial contra o Brasil por práticas supostamente “desleais”, inclusive por causa do Pix, sistema de pagamento do Banco Central gratuito que reduz transações com cartões de crédito.

Gunther Rudzit diz acreditar que Alckmin está “tentando aparar essas arestas” com os EUA no setor de tecnologia e financeiro.


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Governo Lula: Aviões que transportam órgãos para transplantes podem ficar sem combustível

Os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) responsáveis pelo transporte de órgãos para transplantes só têm combustível até o dia 3 de agosto. Além da querosene, a manutenção das aeronaves também estaria comprometida. Em nota, a FAB culpa decisão do governo Lula pela situação de insegurança.

De acordo com a declaração, o Decreto n° 12.447 "determinou a contenção de cerca de R$ 2,6 bilhões ao atual orçamento do Ministério da Defesa". Com essa determinação, o Comando da Aeronáutica precisou absorver um corte de R$ 812,2 milhões. De acordo com a FAB, tanto "o alto valor dos bloqueios e contingenciamentos estabelecidos" quanto "o fato de essas contenções terem sido estabelecidas restando sete meses do atual exercício" resultaram em "impactos severos em praticamente todas as atividades, desde as operacionais, até as logísticas e administrativas".

Do orçamento total de R$ 29,4 bilhões disponível para o uso do Comando da Aeronáutica em 2025, apenas R$ 2,2 bilhões são reservados para a querosene e outros materiais de consumo. Do montante remanescente, a maior parte - R$ 23,7 bilhões - é destinada ao pagamento de soldos e pensões. E há ainda uma pequena parte, R$ 1,6 bilhão, destinados a investimentos.

Além do transporte de órgãos, as aeronaves também são utilizadas para o deslocamento de ministros do governo Lula.


As informações foram retiradas de notícia do Metrópoles.


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Confira a agenda de jogos do Brasileirão nesta quarta (23/7)

A quarta-feira (23/7) estará recheada de jogos do Campeonato Brasileiro. O torneio chega a 16ª rodada com confrontos importantes nas duas pontas da tabela.

O primeiro duelo do dia é entre Fluminense e Palmeiras. As equipes entram no gramado do Maracanã às 19h. O Verdão, que ocupa o 4º lugar, quer subir na tabela. Já o Fluminense pretende encostar no G6. Os cariocas estão na 8ª posição.

No mesmo horário, o Mirassol visita o Ceará na Arena Castelão. Enquanto a equipe, que está na 7ª colocação, briga para chegar perto dos seis primeiros na pontuação, os cearenses estão no meio da tabela, em 11º lugar.

Às 19h30 é a vez da bola rolar para Corinthians x Cruzeiro na Neo Química Arena, em São Paulo. O Timão está no meio da tabela, na 10ª posição. Já o Cabuloso busca mais uma vitória para se manter na liderança do Brasileirão.

Três jogos no mesmo horário

Internacional x Santos é o primeiro duelo do horário das 21h30. O Colorado é o 12º colocado e quer ficar cada vez mais longe da zona de rebaixamento. Já o Santos, que está no Z4, tenta sair da situação incômoda que vive.

Na parte de cima da tabela, Bragantino e Flamengo jogam no estádio Cicero de Souza Marques. As equipes estão na 3ª e 2ª colocações respectivamente. O duelo pode significar o renascimento do Massa Bruta na luta pelo título ou a manutenção do Rubro-Negro na luta pela ponta do Brasileirão.

Já o confronto de nordestinos entre Vitória e Sport pode ser importante para as duas equipes. Enquanto os baianos, que ocupam a 15ª posição, querem se afastar de vez da degola, os pernambucanos ainda buscam o primeiro triunfo no campeonato.

Confira a agenda desta quarta-feira (23/7):

  • Fluminense x Palmeiras – às 19h – Maracanã
  • Ceará x Mirassol – às 19h – Arena Castelão
  • Corinthians x Cruzeiro – às 19h30 – Neo Química Arena
  • Santos x Internacional – às 21h30 – Vila Belmiro
  • Bragantino x Flamengo – às 21h30 – Estádio Cicero de Souza Marques
  • Vitória x Sport- às 21h30 – Barradão

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Governo Lula corta quase 1 milhão de famílias do Bolsa Família no mês de julho

Quase 1 milhão de famílias deixaram de receber a ajuda do programa Bolsa Família no mês de julho graças ao aumento da renda do domicílio, segundo dados do MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social), responsável pela gestão da política.

Com isso, o número de beneficiários da política caiu de 20,5 milhões em junho para 19,6 milhões neste mês. Trata-se da menor quantidade de famílias dentro do programa desde a reformulação implementada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em março de 2023.

Considerando o período em que ele foi chamado de Auxílio Brasil, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o número é o menor desde julho de 2022, quando havia 18,1 milhões de famílias contempladas, logo antes do aumento do benefício mínimo de R$ 400 para R$ 600.

A secretária nacional de Renda de Cidadania, Eliane Aquino, ressalta que a redução no número de famílias ocorre por razões positivas.

Segundo ela, 536 mil famílias atingiram o prazo máximo de 24 meses sob a regra de proteção, que garante 50% do valor do benefício a famílias que ultrapassam o limite de renda para receber o Bolsa (R$ 218 por pessoa), mas ainda ganham abaixo de meio salário mínimo (R$ 759) por pessoa.

O dado indica que esses domicílios não só elevaram seus rendimentos a partir de outras fontes, mas conseguiram manter o ganho extra com alguma estabilidade, a ponto de não precisarem mais da ajuda do governo para sair da situação de pobreza.

Caso essa situação se reverta no futuro e a renda volte a ficar abaixo dos R$ 218 por pessoa, essas famílias têm retorno garantido ao programa, com prioridade na concessão.

Outras 385 mil famílias passaram a ter rendimentos superiores a meio salário mínimo por pessoa e tiveram o benefício cancelado, pois não preenchem os requisitos para ficar sob a regra de proteção. Ao todo, 921 mil famílias deixaram o programa devido ao aumento da renda domiciliar.

“É isso que a gente quer, mesmo. Que a população, em primeiro lugar, não tenha medo de assinar a carteira. A gente está rodando alguns estados e fazendo diálogos, principalmente com as mulheres do Bolsa. Ainda é muito forte na cabeça das pessoas achar que ‘se eu assinar a carteira eu perco o benefício’. A gente está trabalhando para desmistificar isso”, diz a secretária.

Outras 2,68 milhões de famílias ainda estão sob a regra de proteção e, caso mantenham a suas fontes de renda fora do programa, poderão ser desligadas no futuro.

Segundo ela, a divulgação da regra de proteção é uma “informação que precisa chegar na ponta”, para que os beneficiários tenham mais segurança para assumir postos formais de trabalho.

Nos últimos meses, o governo tem feito parcerias com empresas para tentar incentivar a contratação de beneficiários do Bolsa Família e pessoas registradas no CadÚnico. A avaliação no governo é que a iniciativa tem dado resultado.

Folha de S.Paulo

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Lula imita estratégia de ditador ao chamar adversários de ‘traidores da pátria’

Evidenciando que a Venezuela é logo ali, Lula (PT) adota a estratégia ou o padrão de comportamento do ditador Nicolas Maduro ao chamar críticos de “traidores da pátria”, criminalizando a oposição e justificando medidas de endurecimento do regime. As coincidências são inquietantes: a Venezuela passou a censurar tudo, inclusive a imprensa, anulou o Poder Legislativo, perseguiu e prendeu oposicionistas, tornou adversários inelegíveis, e instaurou a ditadura em definitivo.

Na ocasião, a imprensa brasileira repercutiu a criação do 0800 para delatar “traidores da pátria”:


Após chegar ao poder, Maduro criou um número 0800, no exato dia 16 de setembro de 2013, para delação de supostos “traidores da pátria”.

Lula adotou a estratégia em rede nacional de rádio e TV, quinta (17), para atacar Donald Trump e os fantasiosos “traidores da pátria” no Brasil.

O 0800 surgiu como “resposta” do tirano à crise econômica, apagões de 70% do pais, escassez de empregos, comida e até de papel higiênico. A onda de delações dividiu famílias, pais e filhos, a sociedade.

Milhões deixaram a Venezuela, e milhares foram presos e torturados e adversários ficaram inelegíveis. E o ditador ainda teve de fraudar eleições para se manter no poder.

Diário do Poder

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