Casos prováveis de dengue no RN em 2024 ultrapassam os registrados em todo o ano de 2023

Em pouco mais de três meses, o Rio Grande do Norte já registrou mais notificações de casos prováveis de dengue em 2024 do que em todo o ano passado, segundo dados dos boletins e painéis epidemiológicos publicados pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

Até esta terça-feira (9), o estado teve 13.397 casos notificados de dengue em 2024. Ao longo de todos os meses de 2023, a Sesap havia registrado 12.048 ocorrências.

Do total de casos do ano passado, no entanto, 2.430 foram confirmados por meio de exames clínicos e laboratoriais e outros 4.131 foram descartados. Neste ano, 2.023 foram já foram confirmados e 2.382 descartados.

Quando comparadas somente as primeiras 14 semanas epidemiológicas, o Rio Grande do Norte teve um crescimento de 438,8% e mais do que quintuplicou número de casos de dengue registrados entre janeiro e o início de abril, na comparação com 2023.

Foram 11.015 casos nas primeiras semanas de 2024, contra 2.044 no mesmo período do ano passado, quando considerada a retirada dos exames negativos. Nas primeiras 14 semanas de 2022, o estado havia registrado 3.161 casos.

Segundo a Sesap, nenhuma morte por dengue foi registrada desde o início de 2024, no estado. Em 2023 ocorreram três, ao longo de todo o ano.

Notificações de Zika também ultrapassam 2023

Assim como a Dengue, o Rio Grande do Norte também já registrou mais casos prováveis de Zika em 2024 do que ao longo de 2023. Foram 1.473 entre janeiro e o início de abril, contra 1.399 ao longo de todo o ano passado.

Ao longo de 2023, o estado teve 187 casos confirmados e 541. Até esta terça-feira (9), foram 116 casos confirmados por meio de exames clínicos ou laboratoriais e 372 descartados.

O número de notificações de chikungunya em 2024 cresceu 154% nas primeiras 14 semanas de 2024, no Rio Grande do Norte, na comparação com o mesmo período do ano passado, mas não chegou a ultrapassar o total de ocorrências registradas ao longo do ano de 2023. Até terça-feira (9), foram registradas 2.897 casos suspeitos em 2024, enquanto em todo o ano passado foram 3.610.

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Conta de luz subirá até 7% com subsídio previsto em MP do governo Lula

Texto de difícil compreensão e ações incoerentes. Foram com essas palavras que especialistas de energia definiram a MP (medida provisória) que o governo assinou nesta terça-feira (9) em cerimônia no Palácio do Planalto.

Anunciada como alternativa para reduzir a tarifa e promover energia verde. O resultado prático é um alívio momentâneo no preço, entre 3,5% e 5%, segundo a gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que vai gerar a prorrogação de subsídios para empresas que não precisam e o aumento da conta de luz, a partir de 2029, em no mínimo 7%, segundo cálculos privados.

“É preciso uma pedra de roseta para decifrar a MP”, afirmou Jerson Kelman, ex-diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em uma referência ao fragmento arqueológico que possibilitou a tradução dos hieróglifos egípcios.

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Câmara aprova projeto que recria a cobrança do seguro obrigatório DPVAT; matéria vai para o Senado

A Câmara aprovou, nesta terça-feira, um projeto de lei que recria o seguro obrigatório para acidentes de trânsito, o DPVAT, que será administrado pela Caixa Econômica Federal.

Com a nova regulamentação, será possível voltar a cobrar o seguro obrigatório de todos os proprietários de veículos automotores e os prêmios serão administrados pela Caixa em um novo fundo do agora denominado Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT).

A recriação do DPVAT é vista pelo governo como forma de gerar um novo meio de arrecadação. O projeto vai agora para o Senado.

O texto conta com substitutivo que retoma o pagamento de despesas médicas das vítimas de acidentes e direciona até 40% do valor arrecadado.

Desde novembro de 2019, a cobrança do DPVAT estava extinta, por decisão do governo de Jair Bolsonaro. Apesar da vontade do governo Lula de restabelecer a cobrança, faltavam recursos para pagar as vítimas de acidentes de trânsito e outras pessoas que teriam direito ao benefício.

O fim da tarifa para motoristas foi uma bandeira da campanha de Bolsonaro. No fim de 2019, seu governo anunciou a medida provisória que a extingiu, sob a justificativa de que era caro manter e supervisionar a cobrança e de que havia muitas fraudes ocorrendo no sistema.

Sem R$ 230 milhões necessários para pagar todos os valores devidos no ano passado, a Caixa, que administra o fundo com os restos do que foi arrecadado até 2020, precisou adiar os pagamentos.

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