Médica que acusou filho mais novo de Lula de agressões é afastada do trabalho

A médica Natália Schincariol, que denunciou o filho mais novo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Luís Cláudio Lula da Silva, por supostas agressões físicas e psicológicas, voltou a ser afastada do trabalho. O laudo do psiquiatra menciona “sintomas depressivos” e associa “conflitos conjugais” ao caso.

O afastamento é de 14 dias. Luís Cláudio nas redes sociais compartilhou comentários pejorativos sobre a aparência da médica publicados no Brasil 247.

Na gravação, os jornalistas criticam a médica por levar o caso a público. Comentam ainda que “a pessoa que preserva a sua intimidade tem o caráter melhor”.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que, depois disso, a médica teve uma crise de ansiedade no trabalho.

Procurada pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, Natália não quis comentar o caso ou conceder entrevista.

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Bolsonaro anuncia que vai entrevistar Elon Musk neste sábado (13)

O ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou uma entrevista com o empresário Elon Musk na noite deste sábado, 13, às 21h30. A entrevista, segundo o perfil do ex-presidente, será transmitida no X, YouTube e Instagram.

“Eu vou fazer algumas perguntas a ele que já acertamos. Ele tem um poder enorme […] Ele quer servir para ser o indutor da liberdade pelo mundo. Por isso ele comprou o Twitter por pouco mais de US$ 40 bilhões. Ele podia estar cuidando da vida dele, mas ele vem em nosso socorro aqui na Terra”, declarou Bolsonaro.

Na madrugada de quinta-feira, 11, o empresário e dono da rede social X conversou com parlamentares brasileiros e blogueiros bolsonaristas durante uma transmissão ao vivo pelo Spaces (recurso nas salas de conversa por áudio na rede social X).

Musk falou do abuso do Poder Judiciário no Brasil e confirmou que funcionários do X sofreram ameaças de prisão.

Informou ainda que recebeu solicitação de informações da Câmara dos Estados Unidos sobre as ações tomadas contra o X e que os americanos no Congresso estão pedindo uma investigação.

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Câmara aprova projeto que recria a cobrança do seguro obrigatório DPVAT; matéria vai para o Senado

A Câmara aprovou, nesta terça-feira, um projeto de lei que recria o seguro obrigatório para acidentes de trânsito, o DPVAT, que será administrado pela Caixa Econômica Federal.

Com a nova regulamentação, será possível voltar a cobrar o seguro obrigatório de todos os proprietários de veículos automotores e os prêmios serão administrados pela Caixa em um novo fundo do agora denominado Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT).

A recriação do DPVAT é vista pelo governo como forma de gerar um novo meio de arrecadação. O projeto vai agora para o Senado.

O texto conta com substitutivo que retoma o pagamento de despesas médicas das vítimas de acidentes e direciona até 40% do valor arrecadado.

Desde novembro de 2019, a cobrança do DPVAT estava extinta, por decisão do governo de Jair Bolsonaro. Apesar da vontade do governo Lula de restabelecer a cobrança, faltavam recursos para pagar as vítimas de acidentes de trânsito e outras pessoas que teriam direito ao benefício.

O fim da tarifa para motoristas foi uma bandeira da campanha de Bolsonaro. No fim de 2019, seu governo anunciou a medida provisória que a extingiu, sob a justificativa de que era caro manter e supervisionar a cobrança e de que havia muitas fraudes ocorrendo no sistema.

Sem R$ 230 milhões necessários para pagar todos os valores devidos no ano passado, a Caixa, que administra o fundo com os restos do que foi arrecadado até 2020, precisou adiar os pagamentos.

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Águas do Açude Gargalheiras abastecem outros reservatórios e ressuscitam rios

As águas que descem ao longo dos últimos dias pelas paredes do Açude Gargalheiras, cuja cascata forma o fenômeno do “véu de noiva”, formam um cenário convidativo para a contemplação do público. E desde a última quarta-feira (3), quem testemunha a “sangria” do quarto maior reservatório hídrico do Rio Grande do Norte, situado no município de Acari, no Seridó potiguar, também vê o renascer de um ilustre desconhecido: o Rio Acauã.

O afluente – um dos rios temporários que abastecem a bacia do Piranhas-Açu – teve o fluxo interrompido com a construção da barreira de concreto de 25 metros do açude, inaugurado em 1959, quando o paredão ligou as serras do Abreu e da Gargalheira. Desde então, as águas do Acauã só voltam a ganhar forma quando há o transbordamento do açude – cujo nome oficial é Marechal Dutra –, e percorrem por entre as veias singulares das serras do Seridó.

A torrente que vaza da gigantesca cachoeira de concreto armado, em seguida, corre até desaguar no rio Seridó. E assim, o caminho das águas também garante a manutenção de outros reservatórios. Segundo o Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (IGARN), órgão que atua no monitoramento hídrico potiguar, as águas do Gargalheiras municiam primeiramente a barragem Passagem das Traíras, na cidade de Jardim de Seridó. O reservatório segue em construção. A conclusão da barragem, que está com 95% de execução, deve ser finalizada ainda este ano.

Após isso, o fluxo deságua no rio Piranhas, que fica a montante da barragem de Oiticica — cuja construção deve ser finalizada ainda este ano —, nos municípios de Jucurutu, Jardim de Piranhas e São Fernando.

O destino é a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório hídrico do Rio Grande do Norte, que se estende pelo território dos municípios de Assu, Itajá e São Rafael. O percurso total é de mais de 170 quilômetros.

A sangria desta semana foi a 30ª de toda a história do Gargalheiras. O ponto de transbordamento foi verificado às 23h15 do dia 03. Ou seja, o reservatório ultrapassou a marca de 100% da capacidade. A última vez que isso ocorreu foi em 19 de maio de 2011.

O Gargalheiras abastece a cidade de Acari e complementa o abastecimento de Currais Novos. Até fevereiro, havia a possibilidade de colapso no fornecimento de água tratada das duas cidades em função do baixo volume armazenado nos dois reservatórios. Em pouco mais de 40 dias, o açude saiu de 1% de capacidade para atingir o esplendor na semana passada.

Com o reservatório Marechal Dutra cheio, a Companhia de Águas e Esgoto do Rio Grande do Norte (Caern) estima que o abastecimento de Acari está garantido por até quatro anos, mesmo que não haja recarga ao longo deste período.

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