Novo comando do Congresso deve procurar Dino por solução para impasse das emendas

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(FOLHAPRESS) - Aliados do deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) e do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) afirmam que a dupla deve procurar o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), para tratar do impasse das emendas parlamentares após a eleição para presidente da Câmara e do Senado, no sábado (1º).

Com o recesso parlamentar desde dezembro, o tema saiu do radar no dia a dia, mas deve ser uma das prioridades dos dois novos presidentes na volta dos trabalhos legislativos.

De acordo com congressistas das duas Casas, é preciso reabrir o diálogo institucional entre os dois Poderes, entender as demandas de Dino e alinhar o que pode ser feito, concretamente, para solucionar o imbróglio que se arrasta desde o ano passado.

Reservadamente, deputados federais avaliam que a relação entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e Dino acabou desgastada com o episódio e relatam a expectativa de que o novo presidente destrave os recursos. Senadores afirmam, por sua vez, que Lira tensionou a questão no fim do ano passado.

A interlocutores Dino sinalizou que não está em uma "cruzada contra o Congresso", mas avisou ser necessário o cumprimento de decisões judiciais.

O ministro determinou que o governo federal suspendesse o pagamento das emendas parlamentares em agosto, mas a queda de braço escalou em dezembro, quando ele acionou a Polícia Federal e afirmou que a Câmara omitiu informações sobre a distribuição das emendas.

A decisão se deu em resposta a um pedido dos partidos Novo e PSOL e da associação Transparência Brasil, diante da divisão de cerca de R$ 4,2 bilhões pela Câmara em emendas de comissão -um dos principais alvos de Dino diante da falta de transparência.

A representação citava um ofício encaminhado ao governo federal com a assinatura de 17 líderes da Câmara. Reportagem da revista Piauí mostrou que a lista, na prática, mudava a destinação de parte das verbas de comissão, sem aprovação dos colegiados, e beneficiava Alagoas, reduto de Lira.

Na decisão, o ministro sinalizou a abertura de diálogo com o futuro comando do Congresso ao afirmar que novas audiências de conciliação seriam realizadas em fevereiro e março, quando já tivesse sido concluído o processo "de substituição" das Mesas Diretoras, "a fim de que o diálogo institucional ocorra de forma produtiva".

Aliados de Lira leram esse trecho como uma estocada de Dino ao presidente da Câmara. Apesar disso, até mesmo pessoas próximas ao alagoano avaliam que o estilo duro do congressista pode ter atrapalhado as negociações.

Na última semana do ano, Lira convocou os líderes partidários para reunião em Brasília para discutir qual seria a resposta da Câmara à decisão. Segundo relatos de dois participantes, alguns líderes propuseram que o ofício em questão fosse cancelado e reformulado para evitar novo desgaste, mas Lira foi contra.

Em nota, o presidente da Câmara afirma que durante os quatro anos em que esteve à frente da Casa as decisões adotadas foram "fruto de um diálogo aberto, franco e direto com todas as correntes políticas representadas no parlamento".
Ele diz que todas as matérias e decisões foram analisadas no âmbito do colégio de líderes, "onde os representantes dos partidos expõem seus pontos de vista sem qualquer tipo de restrição".

"No caso em voga dos questionamentos jurídicos sobre as emendas parlamentares o procedimento foi mesmo: todas as decisões foram tomadas após criteriosa análise e deliberação dos líderes partidários. O ofício citado foi assinado pelos 17 líderes que compõem o colegiado, ocorreu, obviamente, com plena concordância de todos sobre o conteúdo e a oportunidade política", diz.

Desde o fim do ano passado, deputados têm avisado que as novas decisões de Dino elevavam a pressão sobre Hugo para aprovação de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que obriga o pagamento de todas as emendas. A alternativa, no entanto, desagradou parte dos líderes por diminuir o poder de influência desses parlamentares em suas respectivas bancadas.

Um cardeal do centrão na Câmara diz que hoje o sentimento é de construir uma alternativa que não a aprovação da PEC. Na avaliação dele, uma vez reaberto o diálogo com Dino será possível entender quais caminhos devem ser tomados pelo Congresso.

A paralisação do pagamento dessas emendas também desperta apreensão entre integrantes do Executivo, que temem dificuldades para aprovar matérias de interesse do governo -como o Orçamento de 2025, uma das pendências de 2024.

Até mesmo senadores da base aliada de Lula se queixam do que veem como um clima de suspeição generalizado, com aval do governo. Líderes também afirmam que parte das emendas impositivas (de pagamento obrigatório) continuam travadas pelo Palácio do Planalto sem justificativa.

Um senador diz que, diante desse cenário, também é desejável que Alcolumbre converse com o advogado-geral da União, Jorge Messias, e com o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Vital do Rêgo.

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Cristiano Ronaldo diz que nunca teve relação ruim com Lionel Messi

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Cristiano Ronaldo afirmou que nunca teve relação ruim com Lionel Messi.

O astro português foi entrevistado pelo jornalista Eduardo Aguirre para o canal espanhol La Sexta TV. O teaser já foi liberado nas redes sociais, mas a entrevista completa só será veiculada na próxima segunda-feira (3).

Cristiano Ronaldo e Lionel Messi foram protagonistas do futebol mundial por mais de uma década. Inclusive com direito a vários confrontos diretos por Real Madrid x Barcelona.

Cristiano Ronaldo também foi questionado se algum jogador ainda conseguirá alcançar os números de ambos no futebol.

Repórter: Veremos algo como Cristiano Ronaldo e Lionel Messi futuramente?

CR7: Hoje em dia o futebol é bom, mas é praticamente impossível repetir o que a gente fez

Cristiano Ronaldo abordou vários assuntos ao longo da entrevista, como: seu futuro, Real Madrid, o presidente Florentino Pérez e sua família.

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Lula diz que riu ao ler crítica de Kassab e que ele foi injusto com Haddad

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Lula (PT) disse, na manhã desta quinta-feira (30), que riu quando tomou conhecimento das críticas que recebeu do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e defendeu o seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Ele chamou Haddad de "extraordinário" e lembrou as propostas aprovadas por ele no Congresso Nacional, como a reforma tributária e o pacote de corte de gastos.

Na entrevista, Lula distorceu dados do seu desempenho no Congresso Nacional dizendo que, mesmo com minoria da esquerda, seu governo foi o que mais aprovou medidas provisórias.

Na verdade, os dois anos do seu primeiro mandato registraram o pior desempenho de um governo no Congresso tanto em análise de medidas provisórias como em vetos presidenciais.

O presidente ainda afirmou que quem criticou Haddad em razão do risco fiscal deveria pedir desculpas ao ministro.

Lula concedeu entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto. A conversa acontece em meio à mudança na Secom (Secretaria de Comunicação Social), com a chegada do publicitário Sidônio Palmeira, que já alertou aliados que pretende dar mais visibilidade ao presidente.

Na quarta (29), o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, fez uma série de críticas ao governo federal, em particular a Haddad. O cacique partidário também disse que Lula hoje não seria reeleito.

De acordo com Kassab, o governo federal tem cometido muitos erros na condução da política econômica e não tem dado passos para corrigi-los. Segundo ele, se a eleição presidencial fosse hoje, Lula perderia.

Kassab também criticou a política econômica do governo e disse que o ministro Fernando Haddad é "fraco".

As críticas acontecem em meio à expectativa de reforma ministerial. O bloco centrão busca avançar sobre algumas pastas e tenta emplacar o atual presidente da Câmara, Arthur Lira, no Ministério da Agricultura. O ocupante atual do cargo é Carlos Fávaro (PSD-MT).

Além disso, a bancada da Câmara do PSD se sente pouco representada com apenas o Ministério da Pesca, com André de Paula.

Participam da entrevista os repórteres de veículos que fazem a cobertura diária do Palácio do Planalto. Dez profissionais foram sorteados para fazer perguntas ao presidente. Os veículos foram O Globo, Rede TV!, TV Meio Norte, UOL, R7, ICL, Rádio Gaúcha, Platô, Broadcast e Valor.

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TRE-SP cassa mandato de Zambelli por desinformação eleitoral; cabe recurso

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SÃO PAULO, SP (F0LHAPRESS) - Com placar de 5 a 2, o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) condenou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), nesta quinta-feira (30), devido a desinformação eleitoral no contexto da eleição de 2022.

As punições são cassação do mandato e inelegibilidade por oito anos, contados a partir do ano do pleito de 2022.

Cabe recurso da decisão ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e, com isso, os efeitos da decisão só passam a ser válidos após o esgotamento dos recursos. Em dezembro, o tribunal já tinha formado maioria nesse sentido, mas o julgamento tinha sido suspenso devido a um pedido de vista.

A ação de investigação judicial eleitoral foi movida pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Em nota, a parlamentar afirmou que recebeu o resultado com serenidade e classificou o julgamento como uma "tentativa de anular a voz dos 946.244 cidadãos paulistas".

"Essa decisão não tem efeitos imediatos e continuarei atuando como deputada federal, com posição ferrenha contra o atual desgoverno, até o encerramento dos recursos cabíveis", disse. "Fica claro que a perseguição política em nosso país, contra os conservadores, é visível como o sol do meio-dia."

Zambelli era uma das mais conhecidas aliadas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo de seu mandato e uma das principais vozes no discurso contra as urnas eletrônicas e a Justiça Eleitoral adotado pelo bolsonarismo.

Ela foi a terceira deputada federal mais bem votada no país nas últimas eleições, com 946 mil votos, atrás de Nikolas Ferreira (PL-MG) e Guilherme Boulos (PSOL-SP).

O voto vencedor foi de Encinas Manfré, que é corregedor-regional eleitoral de São Paulo e relator de ação contra a Zambelli. Ele entendeu que houve a prática de abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação social por parte da deputada.

Manfré citou, durante voto proferido em dezembro, diferentes falas da parlamentar relativas às urnas e ao processo eleitoral. Entre elas, vídeo em que Zambelli dizia que estava havendo "manipulação" de urnas em um prédio de um sindicato em Itapeva, no interior de São Paulo.

Também citou, por exemplo, declaração da deputada dizendo que um grupo restrito de servidores controlaria "todo código-fonte, sem qualquer controle externo" e que isso criaria na mão de alguns técnicos "um poder absoluto de manipular os resultados da eleição sem deixar qualquer rastro".

Segundo o magistrado, ao compartilhar constantemente conteúdo de desinformação, Zambelli se utilizou abusivamente do poder político que detém com o cargo de deputada para tentar conferir credibilidade ao que é disseminado.

Ainda em dezembro ele tinha sido acompanhado pelos juízes Cotrim Guimarães, Langroiva Pereira e pelo presidente da corte, Silmar Fernandes. Com isso, já tinha se formado maioria pela condenação. Nesta quinta-feira (30), também o juiz Rogério Cury seguiu o entendimento do relator.

Já a magistrada Maria Cláudia Bedotti, que naquela ocasião tinha pedido vista (mais tempo para análise), abriu divergência na retomada do julgamento. Ela entendeu que não ficaram configurados o abuso de poder político ou o uso indevido dos meios de comunicação social. Ela foi acompanhada pelo juiz Régis de Castilho

Ela afirma que a controvérsia da ação não está na ocorrência ou não da conduta de Zambelli ou no grau de reprovabilidade de suas falas. Para ela, Zambelli ultrapassou os "limites legítimos da liberdade de expressão, assumindo um caráter irresponsável e aviltante, colocando em xeque a confiabilidade da Justiça Eleitoral".

Ela afirma porém, ser preciso verificar se, do ponto vista jurídico, houve gravidade suficiente e cita fatores como a relevância jurídica e proporcionalidade, para evitar ingerência indevida na escolha feita pelos eleitores.

Para ela, não ficou comprovado que os vídeos publicados por Zambelli e citados na petição inicial teriam sido suficientes para comprometer a lisura das eleições e a igualdade entre os candidatos. Ela destaca ainda que os autores da ação não comprovaram o alcance dos posts, e que não é suficiente indicar apenas a quantidade de seguidores que a parlamentar tinha em seu perfil.

Disse ainda que grande parte de quem visualizou seus vídeos já eram simpatizantes de suas ideias e que, com isso, não há prova de quantos eleitores foram influenciados por seu discurso.

A defesa de Zambelli disse no processo que não houve ato ilícito na conduta da parlamentar e também que suas postagens estão amparadas na liberdade de expressão. Argumentou ainda que várias das postagens feitas em período pré-eleitoral seriam apenas compartilhamentos de conteúdos de outros veículos e que tampouco eram ilícitos ou inverídicos os conteúdos divulgados durante a campanha.

Em sustentação oral em dezembro, a advogada Flávia Guth destacou que não há comprovação da prova de quebra de paridade no

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Treinadora chora morte de campeões russos de patinação: "Como filhos"

A renomada treinadora russa Lyudmila Velikova, que trabalhou com os patinadores Evgenia Shishkova e Vadim Naumov desde a infância, expressou profunda dor pela perda de seus ex-alunos no trágico acidente aéreo ocorrido na noite de quarta-feira (29) nos Estados Unidos. O casal de ex-campeões mundiais estava a bordo do avião da American Airlines que colidiu com um helicóptero militar próximo ao Aeroporto Ronald Reagan, em Washington, e caiu no rio Potomac.

Em entrevista à Reuters, Velikova, que treinou Shishkova e Naumov na infância e foi peça-chave em suas conquistas, confirmou que 14 patinadores e treinadores estavam na aeronave.

"Eles eram os meus atletas preferidos, a minha primeira tentativa no Campeonato Mundial, tornaram-se campeões em 1994. São pessoas fantásticas", afirmou emocionada.

A treinadora destacou não apenas o talento esportivo da dupla, mas também sua dedicação e caráter. "Eram extremamente dedicados, incrivelmente talentosos, belíssimos no gelo. Eu uso as performances deles como exemplo até hoje. Mas, acima de tudo, eles eram como filhos para mim. Treinei Zhenya desde os 11 anos e Vadik desde os 14. É uma dor indescritível", lamentou.

Filho do casal não estava no voo

Velikova esclareceu ainda que, ao contrário das primeiras informações divulgadas, o filho de Shishkova e Naumov, Maxim Naumov, que também é patinador artístico, não estava no avião.

"Verificamos por todos os canais possíveis. Sim, Shishkova e Naumov estavam a bordo, mas o filho deles, Maxim, felizmente, não estava", revelou.

O casal fez história na patinação artística ao vencer o Campeonato Mundial de 1994 na categoria de duplas. Em 1998, encerraram suas carreiras competitivas e se mudaram para os Estados Unidos, onde passaram a atuar como treinadores.


O avião da American Airlines, operado por sua subsidiária PSA, transportava 60 passageiros e 4 tripulantes, quando colidiu com um helicóptero Sikorsky H-60 Black Hawk do Exército dos Estados Unidos, que levava três militares a bordo. A colisão ocorreu por volta das 21h (horário local, 23h de Brasília), enquanto o avião se aproximava do aeroporto.

As aeronaves caíram no rio Potomac, e as equipes de resgate já confirmaram que não há sobreviventes. Até o momento, 28 corpos foram recuperados, e as buscas agora focam no resgate dos corpos das vítimas.

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Neymar anuncia retorno ao Santos: 'Parece que estou voltando no tempo'

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SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Neymar anunciou nesta quinta-feira (30) que está de volta ao Santos. O meia-atacante agradeceu ao Al-Hilal e disse que só o Peixe pode oferecer o carinho que ele precisa.

O contrato será até o dia 30 de junho. O Peixe tentará convencê-lo a ficar até a Copa do Mundo de 2026.

"Só um clube como o Santos Futebol Clube pode me proporcionar o carinho que preciso para me preparar para os desafios que tenha nos próximos anos", disse o jogador.

"Galera, parece até que eu estou voltando no tempo. Estou aqui reunido com amigos e familiares. E eles me ajudaram a escrever algumas coisas. É que eu não vou aguentar até amanhã

Minha família e meus amigos já sabem a minha decisão. Assinarei o contrato com o Santos Futebol Clube. Quero agradecer aos torcedores do mundo inteiro que desejaram muito esse momento que pudesse ser realizado. Quase 12 anos se passaram desde que eu saí da Vila mais famosa do mundo e parece que foi nesta quarta-feira (29). O meu sentimento pelo clube e pela torcida nunca mudou.

Passei momentos maravilhosos em Riad. A Arábia Saudita me recebeu de uma forma surreal. Não só a mim, quanto a minha família também. Fui muito feliz aqui e levarei essas lembranças comigo para o resto da vida. Mas tive uma lesão, muito grave, que impediu que eu retribuísse esse carinho dentro de campo, como eu gostaria. Estarei torcendo muito pelo sucesso da Copa do Mundo de 2034. Os sauditas merecem e quero sempre estar presente, acompanhando o crescimento desse país maravilhoso.

Mas agora eu preciso voltar a atuar. E só um clube como o Santos Futebol Clube pode me proporcionar o carinho que preciso para me preparar para os desafios que tenha nos próximos anos. E todos vocês, independentemente do clube que torcem, sabem bem do que estou falando. Espero que todos me acompanhem nessa nova etapa da minha vida. Sou grato a todos vocês que me apoiaram, mesmo nos momentos mais difíceis. E não foram poucos. Só jogando futebol, fazendo o que eu mais amo nessa vida, é que eu sou feliz. É um orgulho que nem todos podem ter. Parece que até as palavras já foram escritas. Talvez tenham sido mesmo. E eu estou muito feliz em poder escrever de novo. Que Deus nos abençoe e nos proteja".

A gestão do presidente Marcelo Teixeira buscou Neymar antes mesmo de vencer as eleições em dezembro de 2023.

Teixeira conversou com Neymar Pai e, com uma sinalização positiva, resolveu ser candidato novamente à presidência.

Neymar foi revelado nos primeiros mandatos de Marcelo Teixeira e eles nunca perderam a relação, que se estreitou nos últimos meses.

O presidente deu passos ao encontro de Neymar desde os primeiros dias de gestão: fechou com a Blaze, patrocinadora máster de Neymar, trouxe Armênio Neto, parceiro comercial de Neymar, para a direção do marketing, entre outras ações no dia a dia.

Neymar sempre retribuiu: foi à Vila na final do Paulistão contra o Palmeiras, ligou para parabenizar pelo acesso à Série A e sempre interagiu nas redes sociais do Santos.

A expectativa de ambas as partes era pelo retorno em junho, após o fim do contrato no Al-Hilal, mas surgiu uma oportunidade.

Insatisfeito com o técnico Jorge Jesus, Neymar conseguiu a rescisão contratual e cumpriu a promessa de priorizar o Santos. Ele recebeu outras várias propostas e sondagens.

Neymar assinou por seis meses como uma espécie de "teste" para continuar ou não o projeto no Santos.

O Menino da Vila cogita ficar no Peixe até a Copa do Mundo de 2026, mas não quis se comprometer agora com um contrato mais longo.

Uma forma de convencer Neymar a ficar por mais tempo é tornar o Santos uma SAF. Neymar Pai traria investimento do exterior, preferencialmente da Arábia Saudita, para a nova empresa do Peixe.

O Santos precisa adequar seu estatuto e está disposto a negociar. Com maior investimento, elenco mais forte e a atuação de Neymar Pai, a chance de Neymar ficar por mais um ano aumentaria.

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Na briga para ser titular, Talles Magno desfalca Corinthians e vai aos EUA

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Talles Magno vive uma crescente no Corinthians, com mais minutos em campo e sendo artilheiro do clube no Paulista com três gols. No entanto, terá a boa sequência interrompida para resolver uma questão burocrática nos Estados Unidos.

Talles confirmou que será desfalque, após o técnico Ramón Díaz afirmar que ele estaria fora contra o Noroeste, no próximo sábado (1º de fevereiro), na Neo Química Arena. O autor do gol da vitória do Timão sobre a Ponte Preta, pela 5ª rodada do estadual, terá de viajar aos EUA para regularizar seu visto. O país norte-americano está mais rigoroso com as regras para imigrantes desde que Donald Trump assumiu a presidência neste ano.

O jogador está emprestado ao Corinthians pelo New York City, clube que disputa a MLS.

"Só um [jogo que vou perder], o de sábado. Eu vou ter que ir lá, pelo Green Card que eu tenho. Preciso entrar de seis em seis meses no país. E esses seis meses batem agora, em fevereiro. Então eu vou amanhã e volto no sábado", disse Talles em zona mista.

"Eu não tenho nenhuma atualização, mas acho que eles [do New York City] estão em pré-temporada. Vou lá também para conseguir assinar um documento para eu ficar um ano fora do país. Não é muito contratual, é mais pelo Green Card que eu tenho, porque eu sou residente americano, então eu tenho que manter essa residência e eu preciso a cada seis meses ir até lá."

O atacante ganhou minutos em campo como titular e agrada muito à comissão técnica. Em cinco rodadas, ele foi titular em três jogos e entrou durante os 90 minutos dos outros dois. Ao todo, ele soma 290 minutos neste período.

"Ele está nos dando resultados muito bons, está muito bem fisicamente. Agora, ele terá que viajar para os EUA por causa de seu visto, mas retornará muito rapidamente. Gosto porque temos alternativas muito boas no ataque. Vamos continuar trabalhando para melhorar ele e a equipe", disse Ramón Díaz, técnico do Corinthians, em coletiva de imprensa.

O bom desempenho fez o atacante entrar na briga pela titularidade, principalmente porque Memphis Depay ainda não está 100% fisicamente. O Timão ainda sofre com outros desfalques importantes no momento -caso do meia Rodrigo Garro- que permitem mais variações táticas para o treinador argentino. O 4-3-3 se tornou uma alternativa interessante para Ramón, que pode investir em Talles como uma terceira peça no ataque.

"É o meu objetivo, como qualquer jogador quero meu espaço dentro no grupo. Quero ser titular, quero lutar pela vaga. Sei que o Corinthians tem grandes atacantes, grandes jogadores, mas eu também sou um grande jogador, então, vou lutar e querer meu espaço entre os 11 titulares. Claro, respeitando todos os jogadores do Corinthians, mas vou lutar pelo meu espaço", afirma Talles.

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TRE-SP cassa mandato de Zambelli por desinformação eleitoral; cabe recurso

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SÃO PAULO, SP (F0LHAPRESS) - Com placar de 5 a 2, o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) condenou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), nesta quinta-feira (30), devido a desinformação eleitoral no contexto da eleição de 2022.

As punições são cassação do mandato e inelegibilidade por oito anos, contados a partir do ano do pleito de 2022.

Cabe recurso da decisão ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e, com isso, os efeitos da decisão só passam a ser válidos após o esgotamento dos recursos. Em dezembro, o tribunal já tinha formado maioria nesse sentido, mas o julgamento tinha sido suspenso devido a um pedido de vista.

A ação de investigação judicial eleitoral foi movida pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Em nota, a parlamentar afirmou que recebeu o resultado com serenidade e classificou o julgamento como uma "tentativa de anular a voz dos 946.244 cidadãos paulistas".

"Essa decisão não tem efeitos imediatos e continuarei atuando como deputada federal, com posição ferrenha contra o atual desgoverno, até o encerramento dos recursos cabíveis", disse. "Fica claro que a perseguição política em nosso país, contra os conservadores, é visível como o sol do meio-dia."

Zambelli era uma das mais conhecidas aliadas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo de seu mandato e uma das principais vozes no discurso contra as urnas eletrônicas e a Justiça Eleitoral adotado pelo bolsonarismo.

Ela foi a terceira deputada federal mais bem votada no país nas últimas eleições, com 946 mil votos, atrás de Nikolas Ferreira (PL-MG) e Guilherme Boulos (PSOL-SP).

O voto vencedor foi de Encinas Manfré, que é corregedor-regional eleitoral de São Paulo e relator de ação contra a Zambelli. Ele entendeu que houve a prática de abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação social por parte da deputada.

Manfré citou, durante voto proferido em dezembro, diferentes falas da parlamentar relativas às urnas e ao processo eleitoral. Entre elas, vídeo em que Zambelli dizia que estava havendo "manipulação" de urnas em um prédio de um sindicato em Itapeva, no interior de São Paulo.

Também citou, por exemplo, declaração da deputada dizendo que um grupo restrito de servidores controlaria "todo código-fonte, sem qualquer controle externo" e que isso criaria na mão de alguns técnicos "um poder absoluto de manipular os resultados da eleição sem deixar qualquer rastro".

Segundo o magistrado, ao compartilhar constantemente conteúdo de desinformação, Zambelli se utilizou abusivamente do poder político que detém com o cargo de deputada para tentar conferir credibilidade ao que é disseminado.

Ainda em dezembro ele tinha sido acompanhado pelos juízes Cotrim Guimarães, Langroiva Pereira e pelo presidente da corte, Silmar Fernandes. Com isso, já tinha se formado maioria pela condenação. Nesta quinta-feira (30), também o juiz Rogério Cury seguiu o entendimento do relator.

Já a magistrada Maria Cláudia Bedotti, que naquela ocasião tinha pedido vista (mais tempo para análise), abriu divergência na retomada do julgamento. Ela entendeu que não ficaram configurados o abuso de poder político ou o uso indevido dos meios de comunicação social. Ela foi acompanhada pelo juiz Régis de Castilho

Ela afirma que a controvérsia da ação não está na ocorrência ou não da conduta de Zambelli ou no grau de reprovabilidade de suas falas. Para ela, Zambelli ultrapassou os "limites legítimos da liberdade de expressão, assumindo um caráter irresponsável e aviltante, colocando em xeque a confiabilidade da Justiça Eleitoral".

Ela afirma porém, ser preciso verificar se, do ponto vista jurídico, houve gravidade suficiente e cita fatores como a relevância jurídica e proporcionalidade, para evitar ingerência indevida na escolha feita pelos eleitores.

Para ela, não ficou comprovado que os vídeos publicados por Zambelli e citados na petição inicial teriam sido suficientes para comprometer a lisura das eleições e a igualdade entre os candidatos. Ela destaca ainda que os autores da ação não comprovaram o alcance dos posts, e que não é suficiente indicar apenas a quantidade de seguidores que a parlamentar tinha em seu perfil.

Disse ainda que grande parte de quem visualizou seus vídeos já eram simpatizantes de suas ideias e que, com isso, não há prova de quantos eleitores foram influenciados por seu discurso.

A defesa de Zambelli disse no processo que não houve ato ilícito na conduta da parlamentar e também que suas postagens estão amparadas na liberdade de expressão. Argumentou ainda que várias das postagens feitas em período pré-eleitoral seriam apenas compartilhamentos de conteúdos de outros veículos e que tampouco eram ilícitos ou inverídicos os conteúdos divulgados durante a campanha.

Em sustentação oral em dezembro, a advogada Flávia Guth destacou que não há comprovação da prova de quebra de paridade no

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Cristiano Ronaldo diz que nunca teve relação ruim com Lionel Messi

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Cristiano Ronaldo afirmou que nunca teve relação ruim com Lionel Messi.

O astro português foi entrevistado pelo jornalista Eduardo Aguirre para o canal espanhol La Sexta TV. O teaser já foi liberado nas redes sociais, mas a entrevista completa só será veiculada na próxima segunda-feira (3).

Cristiano Ronaldo e Lionel Messi foram protagonistas do futebol mundial por mais de uma década. Inclusive com direito a vários confrontos diretos por Real Madrid x Barcelona.

Cristiano Ronaldo também foi questionado se algum jogador ainda conseguirá alcançar os números de ambos no futebol.

Repórter: Veremos algo como Cristiano Ronaldo e Lionel Messi futuramente?

CR7: Hoje em dia o futebol é bom, mas é praticamente impossível repetir o que a gente fez

Cristiano Ronaldo abordou vários assuntos ao longo da entrevista, como: seu futuro, Real Madrid, o presidente Florentino Pérez e sua família.

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Dólar fecha em queda e Bolsa dispara após decisões de juros no Brasil e nos EUA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar fechou em queda de 0,25% nesta quinta-feira (30), cotado a R$ 5,853, com o mercado repercutindo as decisões de juros do Brasil e dos Estados Unidos do dia anterior.

Enquanto o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) manteve a taxa inalterada e interrompeu a sequência de cortes, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) subiu a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 13,25% ao ano -ambas as divulgações em linha com as expectativas do mercado. A sessão foi de volatilidade para a moeda norte-americana, que engatou o dia em alta firme e chegou à máxima de R$ 5,949 até perder força no meio da tarde.

Já a Bolsa disparava 2,75% às 17h, aos 126.833 pontos, embalada pelo otimismo dos investidores e pela forte alta de 5% da Vale.

Na ponta brasileira, o Copom manteve a indicação da reunião de dezembro e aumentou a Selic a 13,25% ao ano, no que foi o primeiro encontro sob o comando de Gabriel Galípolo -nome de confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão foi unânime entre todos os membros do colegiado.

No comunicado, o comitê reafirmou a sinalização de que pretende fazer mais uma alta de 1 p.p. na próxima reunião, em março, citando a "continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação". No entanto, evitou se comprometer com qualquer ritmo de ajuste a partir da reunião de maio.

A principal função da taxa Selic é segurar a inflação. No último boletim Focus, analistas ouvidos pelo BC esperam que IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) termine o ano em 5,50%.

O centro da meta para a inflação é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Com a previsão de inflação mais alta para 2025, analistas dizem que a taxa de juros pode ultrapassar os 15% ao ano. Segundo eles, sem ajustes fiscais que garantam reequilíbrio das contas públicas, uma elevada taxa de juros seria a única forma de frear o avanço nos preços.

Ao mesmo tempo, a falta de indicação para as decisões depois de março abriu margem para a interpretação contrária: a de que o pico da Selic pode ser menor do que o esperado anteriormente.

O comitê afirmou que, depois da próxima reunião, a magnitude do ciclo de aperto será ditada "pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta" e dependerá de fatores como a evolução dos preços, projeções, expectativas de mercado, nível de ocupação da economia e do balanço de riscos para a inflação.

"A mensagem do Copom, na margem, sugere que a Selic terminal pode não ser tão alta quanto os mercados haviam precificado. O tom do comunicado foi duro, mas não o suficiente para deixar claro que a nova gestão será tão 'hawkish' [favorável à alta de juros] quanto a anterior", disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

"Um tom menos crítico com o cenário fiscal e a falta de orientação futura abrem espaço para interpretações sobre o compromisso da gestão."

Essa percepção também era observada na curva de juros, onde as taxas futuras para contratos de curto prazo recuavam mais de 2%, refletindo um cenário de juros mais baixos do que o esperado.

O Ibovespa também surfava nessa percepção, com quase todas as empresas da carteira teórica no positivo.

Comentando sobre a decisão do Copom, o presidente Lula afirmou que o governo fará sua parte enquanto a autoridade monetária atua para baixar a inflação.

"Uma pessoa que tem a experiência de lidar com o Banco Central como eu tenho tem consciência de que, em um país do tamanho do Brasil, o presidente do BC não pode dar um cavalo de pau num mar revolto de uma hora para outra", disse.

Ele acrescentou não ver necessidade de novas medidas fiscais, mas ponderou que poderá reavaliar essa visão a depender do cenário. Para ele, o Brasil vai continuar crescendo, a massa salarial vai aumentar e o salário mínimo vai continuar sendo reajustado acima da inflação, "tudo isso sem ameaçar a estabilidade fiscal", assegurou.

Já na ponta norte-americana, o Fed manteve a taxa de juros na banda de 4,25% e 4,5%, como amplamente esperado.

No comunicado, removeu a linguagem das últimas atas que dizia que a inflação estava progredindo em direção à meta e, agora, observou que o ritmo de aumento nos preços "permanece elevado". As autoridades ainda disseram acreditar que o progresso na redução da inflação será retomado este ano, embora não tenham dado nenhuma indicação de quando as taxas irão voltar a cair.

Após reunião de dezembro, o Fed -de olho na persistência da inflação acima da meta de 2%, no mercado de trabalho forte e na incerteza sobre efeitos da política econômica do presidente Donald Trump- já tinha indicado uma postura mais cautelosa e previsto menos cortes em 2025.

Em entrev

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