Relação do governo Lula com PSD de Kassab estremece em meio a reforma ministerial

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(FOLHAPRESS) - A relação entre o governo Lula (PT) e o PSD sofreu abalos às vésperas da reforma ministerial, depois que o presidente do partido, Gilberto Kassab, fez duras críticas à política econômica conduzida pelo ministro Fernando Haddad (PT).

Aliados do presidente Lula enxergaram nas declarações um sinal de que não está garantido o apoio do PSD à sua reeleição ainda que já ocupem três ministérios, além da ameaça de que o partido aproveitará o momento de fragilidade do Executivo para ampliar seu espaço na Esplanada.

As declarações de Kassab, nesta quarta-feira (29), ocorreram no mesmo dia em que o senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou a escolha da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), para a Secretaria-Geral da Presidência.

O presidente Lula já avisou a aliados que Gleisi vai assumir um ministério na reforma que deve ser iniciada a partir da próxima semana, com o fim da eleição para o comando da Câmara e do Senado.

Interlocutores do presidente identificam nas críticas de Kassab um aceno ao mercado e à base bolsonarista do governo de São Paulo. Kassab é secretário de Governo da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Nesta quarta-feira, ele disse que Haddad é fraco na condução do Ministério da Fazenda, em comparação a ocupantes do cargo em governos passados, incluindo outros mandatos de Lula e até a ditadura militar.

Kassab disse ainda que "o PT não estaria na condição de favorito, mas de derrotado", se as eleições presidenciais fossem hoje.

No Palácio do Planalto, o discurso foi recebido como um alerta para o fato de o PSD não aceitar a perda de postos estratégicos. Em suas conversas, Kassab tem deixado claro que se opõe, por exemplo, à hipótese de demissão do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), cujo posto é visado pela cúpula do Senado.

Aliados de Lula têm apostado na reacomodação de Silveira em um cargo como cota pessoal do presidente. Entre as possibilidades à mesa seria sua nomeação na Secretaria de Relações Institucionais, hoje chefiada pelo ministro Alexandre Padilha (PT) -que, por sua vez, assumiria o Ministério da Saúde.

Petistas saíram em defesa de Haddad. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, elogiou, nas redes sociais, a atuação do ministro da Fazenda.

"Estranho seria se o articulador político do governador Tarcísio elogiasse o exitoso trabalho de @Haddad_Fernando à frente do Ministério da Fazenda. Recordes em geração de emprego, diminuição da pobreza, reforma tributáriaSão tantas as vitórias que devem mesmo irritar a oposição", publicou.

O deputado estadual Emídio de Souza (PT-SP) disse que "Kassab é fraco de memória". E acrescentou: "Haddad é o ministro que depois de quase quarenta anos aprovou a reforma tributária, fez o país crescer 7% em dois anos, reequilibrou as contas públicas que Bolsonaro e [Paulo] Guedes haviam desorganizado", exaltou.

Coordenador do grupo Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio de Carvalho disse que essa foi uma crítica extemporânea e injusta que tem motivação meramente eleitoreira. "Não sei se foi só para agradar a base bolsonarista do governo Tarcísio ou se Kassab projeta uma hipotética disputa [com Haddad] para 2026", disse ele.

Procurado pela reportagem, Kassab reiterou sua avaliação, mas afirmou que nunca supôs que suas declarações produziriam reação do governo Lula. O presidente do PSD disse que aquela foi uma simples análise em resposta a questionamentos de investidores sobre o cenário econômico.

"Se tem alguém que torce pelo Brasil, todos sabem que sou eu. Mas não posso deixar de dizer o que estou enxergando. Em momento algum quis agredir qualquer pessoa ou o governo."

Nesta quarta, a ausência de um expoente do PSD em cerimônia no Palácio do Planalto causou um mal-estar entre os aliados de Lula. O governador paranaense Ratinho Júnior (PSD) não compareceu a evento de anúncio de investimentos para rodovias do Paraná.

"Às vezes, é difícil para alguns governadores prisioneiros da polarização que não reconhecem, mas presidente Lula segue republicano e trabalhando sempre em parceria", disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Ao final do evento, questionado por jornalistas se Ratinho seria um desses governadores, Mercadante disse que não citou nenhum especificamente.

Nesta quarta, em entrevista ao UOL, o senador Omar Aziz disse que a chegada de Gleisi à Esplanada "não será boa para o presidente" porque ela "é militante". "A Gleisi faz críticas ao Haddad... Como é que você vai botar uma ministra que faz crítica a outro ministro? Me explica."

Na Secretaria-Geral da Presidência, a presidente do PT ocuparia um um gabinete dentro do Palácio do Planalto e teria entre suas atribuições a relação com os movimentos sociais.

Lula chamou Gleisi para duas conversas na semana passada. Em uma del

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Haddad anuncia lançamento de novo modelo de consignado para trabalhadores da iniciativa privada

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(FOLHAPRESS) - O ministro Fernando Haddad (Fazenda) anunciou nesta quarta-feira (29) que a ferramenta e-Social será usada para a concessão de empréstimos consignados para trabalhadores do regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e para trabalhadores domésticos registrados na plataforma, em um novo modelo de crédito.

O anúncio foi feito após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os presidentes dos maiores bancos do país e no dia da decisão de alta de um ponto percentual da taxa Selic pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. A desaceleração do crédito é uma das preocupações de Lula no cenário de alta dos juros.

Os banqueiros afirmaram ao presidente que o crédito do consignado privado tem potencial de aumentar em R$ 80 bilhões o volume de empréstimos nessa modalidade, chegando a R$ 120 bilhões. Hoje, o saldo do crédito consignado está em R$ 40 bilhões. Há bancos ainda mais otimistas e sinalizaram que a carteira pode quadruplicar.

Os representantes dos bancos não falaram a Lula em prazos para se chegar a esses valores, mas deixaram claro ao presidente que o novo consignado precisa nascer sem limitações de teto de juros, de acordo com pessoas a par da reunião ouvidas pela reportagem. O argumento é que na conjuntura atual, de alta de inflação e dos juros, não seria recomendável que o novo produto seja tabelado.

O tabelamento dos juros é um dos entraves para a proposta ainda não ter saído do papel, mesmo após um ano de discussões. O outro é a resistência do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que quer acabar com o saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) antes de lançar o consignado privado.

Após a reunião, Haddad disse que o novo modelo vai representar um crédito barato para cerca de 42 milhões de brasileiros. Ele informou que terá uma reunião com Lula para acertar os últimos detalhes do texto -que deve ser uma medida provisória- a ser encaminhado ao Congresso Nacional.

A equipe de Lula também evitou responder sobre o uso do FGTS como garantia para o novo modelo de crédito consignado. Mas uma lei de 2023 já prevê que no atual consignado o empregado possa oferecer 10% do saldo do FGTS como garantia. Marinho informou que não pretende alterar essa regra. Os bancos defendem uma nova regulamentação.

O modelo consignado privado foi discutido durante reunião no Palácio do Planalto com o presidente Lula, os ministros Fernando Haddad, Luiz Marinho e Rui Costa (Casa Civil); o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, CEOs dos principais bancos privados e presidentes de bancos públicos.

Fernando Haddad não esclareceu se o novo modelo vai substituir ou coexistir com o formato atual, que é intermediado pela empresa onde o trabalhador atua. Hoje, precisa haver um convênio entre a empresa e a instituição financeira. Por causa dessas formalidades, esse formato nunca decolou.

Já o novo modelo prevê a criação de uma plataforma, que terá como base o e-social. Então os trabalhadores poderão escolher as melhores ofertas de crédito consignado e efetuar a operação financeira.

"Esse produto provoca uma pequena revolução no crédito brasileiro, porque você vai consignar no e-social, que é algo que toda empresa hoje tem que aderir para fazer o recolhimento do que deve ao trabalhador em termos de INSS, com liberdade, com o imposto retido na fonte e assim por diante", afirmou o ministro.

"Vai criar uma nova plataforma virtual que vai permitir a milhões de brasileiros, que hoje não têm acesso a crédito consignado barato, [terem acesso]", acrescentou.

Haddad afirmou que questões relativas ao fim do saque-aniversário do FGTS não foram discutidas durante o encontro.

A plataforma digital vai conectar todas as empresas (independentemente do porte) com os aplicativos dos bancos. O presidente da Febraban disse que a plataforma vai permitir competição e que os bancos conectados no e-Social vão disputar o cliente. "Temos aqui uma perspectiva positiva de um crédito mais acessível ao trabalhador", afirmou o executivo.

Segundo Sidney, quanto mais os bancos puderem competir entre si para ofertar essa linha, os trabalhadores poderão migrar do banco A para o B e o C. Ele defendeu que não haja teto para os juros. "O teto costuma gerar algumas disfuncionalidades na competição. Essa é a nossa tese, mas essa é uma decisão governamental", disse.

A criação de um consignado vinculado ao e-social é esperada pelo mercado imobiliário como uma alternativa ao saque do FGTS e foi uma das promessas feita pelo governo federal ao setor na última terça-feira (28).

A Abrainc, que representa os incorporadores, acredita que, bem calibrada, a medida irá preservar a capacidade do FGTS para investir em habitação sem retirar do trabalhador o acesso a uma linha de crédito a taxas competitivas.

A crítica ao saque-aniversário, segundo o setor imobiliário, é que desde a criação da modalidade, em 2019, foram sacados mais de R$ 121 bilhões do FGTS. Os recursos seriam suficientes para a construção de cerca de 600 mil novas moradias e geração de 1,5 milhão de

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Campeões mundiais de patinação russa estavam no avião que caiu nos EUA

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Os renomados patinadores artísticos russos Evgenia Shishkova e Vadim Naumov estavam entre os passageiros do avião da American Airlines que caiu no rio Potomac, após colidir com um helicóptero militar perto do aeroporto de Washington, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela agência estatal russa TASS, citando uma fonte próxima ao casal.

Shishkova e Naumov, que também eram casados, foram campeões mundiais de patinação artística em duplas em 1994. Após encerrarem suas carreiras esportivas em 1998, mudaram-se para os Estados Unidos, onde passaram a atuar como treinadores de patinação artística.

As agências russas também informaram que o filho dos patinadores, Maxim Naumov, estava no voo com os pais. Maxim, que compete pela seleção dos Estados Unidos na patinação artística masculina, havia participado dos Campeonatos de Patinação Artística dos EUA, realizados em Wichita, Kansas, entre 20 e 26 de janeiro.

A companhia aérea American Airlines confirmou em nota oficial que a aeronave da PSA Airlines, subsidiária regional da empresa, transportava 60 passageiros e quatro tripulantes.

A Administração Federal de Aviação dos EUA informou que a colisão ocorreu por volta das 21h00 (23h00 no horário de Brasília), quando o avião se aproximava do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington.

O Departamento de Defesa dos EUA declarou que três militares estavam a bordo do helicóptero Sikorsky H-60, que colidiu com o avião. Em comunicado, o órgão classificou o ocorrido como um acidente.

Os bombeiros e equipes de resgate estão conduzindo uma operação de busca e salvamento no rio Potomac. Até o momento, mais de uma dezena de mortes foi confirmada, e as autoridades não descartam a possibilidade de não haver sobreviventes.

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BOMBA 💣: Informações apontam que Ana Paula deixa a Presidência do Ceará-Mirim PREVI, sinalizando possível ruptura política.

BOMBA 💣: Notícias quentes chegadas ao blog dão conta que Ana Paula Deixa Presidência do Ceará-Mirim PREVI e isso pode sinalizar Ruptura Política

Informações de bastidores indicam que Ana Paula, ex-primeira-dama de Ceará-Mirim, entregou o cargo de diretora-presidente do Ceará-Mirim PREVI e sua saída pode ser um forte indício de rompimento político entre Júlio César e o atual prefeito Antônio Henrique.

Vale lembrar que, até 2023, apenas 1% da população conhecia Antônio Henrique segundo pesquisas realizadas, e foi Júlio César quem construiu sua candidatura, trabalhou dia e noite por sua eleição e garantiu sua vitória. Agora, essa reviravolta pode mudar os rumos da política local.


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Lula avisa a petistas que Gleisi será ministra da Secretaria-Geral

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Lula (PT) avisou a aliados que a presidente de seu partido, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), vai assumir um ministério na reforma que deve ser iniciada a partir da próxima semana, com o fim da eleição para o comando da Câmara e do Senado.

Ela deve ser nomeada ministra da Secretaria-Geral da Presidência, que ocupa um gabinete dentro do Palácio do Planalto e tem entre suas atribuições a relação com os movimentos sociais.

Lula chamou Gleisi para duas conversas na semana passada. Em uma delas, o presidente afirmou que seu nome vinha sendo defendido para o ministério. A presidente do PT teria dito, em resposta, que o presidente da República não convida, manda.

Nos últimos dias, Gleisi negou a interlocutores que já tivesse sido convidada. Mas a notícia foi repassada pelo próprio Lula a nomes estratégicos de seu entorno.

Confirmado o convite, Gleisi estará no núcleo do governo Lula, participando das decisões centrais ao lado do secretário de Comunicação, Sidônio Palmeira, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Numa das conversas com o presidente, ela mesma lembrou sua atuação nas redes sociais com críticas à política conduzida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
No Palácio do Planalto, ela engrossaria o time de críticos da política de austeridade fiscal, classificada de "austericídio" em documento do PT. Seu nome chegou a ser citado para o Desenvolvimento Social.

A estratégia de fortalecimento político na chamada "cozinha" do presidente incluiria ainda a substituição do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). Essa mudança dependeria da saída de uma mulher do Governo: a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que seria sucedida por Padilha.

Interlocutores do presidente têm dúvidas sobre sua disposição de exonerar Nísia, reduzindo o número de mulheres em sua equipe. Mas argumentam que a nomeação de Gleisi atenuaria essa redução.

O nome de Padilha já foi mencionado também para a Defesa. Mas aliados de Lula afirmam que o presidente tem insistido para que o titular da pasta, José Múcio, permaneça no cargo até o fim de 2025.

Para o lugar de Padilha, a cúpula da Câmara quer o nome do líder do MDB na Casa, Isnaldo Bulhões (AL), repetindo o modelo já adotado por Lula quando a articulação do governo ficou a cargo de José Múcio, nos anos 2000. Hoje na Defesa, ele era filiado ao PTB.

Mas há também dúvidas de que Lula retire a articulação das mãos do PT, o que leva a especulações em torno dos líderes do governo na Câmara, José Guimarães (CE), e do Senado, Jaques Wagner (BA), para a missão.

Nas conversas, Lula avisou Gleisi que a reforma ministerial começaria pelo PT. Além da demissão de Paulo Pimenta da Secom, o partido deverá perder pelo menos mais uma pasta: a das Mulheres. Pela bolsa de apostas, a ministra Cida Gonçalves seria substituída pela atual ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, do PC do B.

Seu lugar seria reservado a um partido de centro, como o PSD. Dirigentes de partidos aliados reivindicam maior espaço para o PSD da Câmara. No desenho à mesa de Lula, também está a proposta de acomodação dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O PSD de Gilberto Kassab resiste ao desenho de reforma ministerial sugerido pela cúpula da Câmara dos Deputados para acomodar Lira no primeiro escalão do governo Lula.

O plano que vem sendo discutido pelo provável futuro presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), prevê que Lira ocupará o Ministério da Agricultura, hoje comandado pelo senador licenciado Carlos Fávaro, que é do PSD.

O partido de Kassab -que hoje integra o secretariado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)- é contra e busca outra configuração.
No combo levado ao Palácio do Planalto pela cúpula da Câmara, o líder do PSD na Casa, Antonio Brito (BA), seria nomeado no Desenvolvimento Social, pasta hoje comandada pelo petista Wellington Dias (PI).

Brito, no entanto, informou ao grupo que não aceitaria esse convite, embora tenha dito a eles ter o sonho de comandar a área social. A resposta do líder da bancada na Câmara foi precedida de conversas com a cúpula do PSD.

A volta de Wellington Dias para o Senado tiraria a vaga da suplente, que é do PSD.

Tem crescido, no entorno do presidente, a ideia de que ele precisa recompor a base com vistas à sucessão presidencial de 2026. Esse argumento ganha força no momento em que pesquisas registram queda de aprovação do governo Lula.

Política 28/01/2025 Notícias no Minuto
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TRE julga pedido de cassação de mandato de Cláudio Castro

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) julga nesta quinta-feira (30) o pedido de cassação do governador Cláudio Castro (PL) e do vice, Thiago Pampolha (MDB), em razão de um suposto gasto eleitoral irregular na campanha de 2022.

Castro nega qualquer irregularidade. Já a Procuradoria Regional Eleitoral afirma que as contas eleitorais da chapa não comprovaram a destinação de R$ 10 milhões dos R$ 17,8 milhões gastos do fundo eleitoral.

"Os gastos ilícitos de recursos para fins eleitorais demonstram um total desrespeito à corrida eleitoral, que se traduzem em gravidade suficiente para configurar os gastos ilícitos de recursos, com potencialidade de afetação do pleito de 2022", afirmam os procuradores regionais eleitorais Neide Cardoso de Oliveira e Flávio Paixão no processo.

Em nota, a defesa do governador, eleito em 2022 com 58% dos votos válidos no primeiro turno, afirmou que "já prestou todos os esclarecimentos e toda prova apresentada demonstrou que não houve qualquer ilegalidade".

A ação a ser julgada nesta quinta foi feita com base em pareceres técnicos do próprio TRE, que declararam a existência de irregularidades em despesas de contratos de locação de veículos.

De acordo com a Procuradoria, oito empresas contratadas não tinham capacidade operacional e subcontrataram os serviços a preços menores do que os pagos pela campanha do governador.

A ação é a segunda da Procuradoria a ser analisada pelo TRE pela cassação de Castro e Pampolha.

No ano passado, o tribunal negou, por 4 a 3, o pedido ligado ao caso das "folhas de pagamento secretas" do Ceperj (Centro Estadual de Pesquisa e Estatística do Rio de Janeiro) e da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). A ação foi enviada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após recurso do Ministério Público.

O caso se refere ao uso da Uerj e do Ceperj para o pagamento de funcionários de projetos sociais sem a divulgação de seus nomes.

Os pagamentos eram feitos por meio de ordens bancárias emitidas em nomes dos funcionários dos projetos e pagas na boca do caixa das agências do Bradesco em dinheiro vivo. As contratações só foram interrompidas após uma ação civil pública do Ministério Público estadual em agosto de 2022.

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Savinho evita vexame do City e comanda virada sobre o Brugge na Champions

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SÃO PAULO,S P (UOL/FOLHAPRESS) - O Manchester City viveu um drama, mas contou com a estrela de Savinho e venceu o Club Brugge por 3 a 1, de virada, nesta quarta-feira (29), no Etihad Stadium, e se garantiu na próxima fase da Champions League.

O City flertou com o vexame. Precisando vencer, os ingleses viram o Brugge abrir o placar ainda no primeiro tempo e viram o cenário ficar mais difícil.

A virada veio com brilho de Savinho na etapa final. Kovacic empatou logo no começo do segundo tempo, e o brasileiro, que entrou no intervalo, foi decisivo com uma assistência para o segundo gol e depois balançou as redes para fechar a conta.

Manchester City e Brugge jogarão os playoffs para as oitavas de final da Champions. Esta fase será jogada pelas equipes que ficaram entre a 9ª e a 24ª colocação. Os oito primeiros avançaram direto às oitavas e os que ficaram entre o 25° e o 36° lugar foram eliminados.

O Manchester City vai encarar Real Madrid ou Bayern de Munique. Por ter ficado no 22° lugar, o clube inglês vai encarar o 11° ou o 12°. O clube inglês fará o primeiro jogo em casa e decidirá fora.

O Brugge terá pela frente Atalanta ou Borussia Dortmund. Os belgas fecharam a primeira fase na 24ª colocação e encararão o 9° ou o 10° colocado. A equipe fará o primeiro jogo em casa e o segundo fora.

Os adversários serão conhecidos em sorteio que será realizado pela Uefa. O evento acontecerá na próxima sexta-feira (31).

O Manchester City foi a campo com: Ederson; Matheus Nunes, Stones, Akanji e Gvardiol; Kovacic, Gündogan e De Bruyne; Bernardo Silva, Foden e Haaland. O Brugge teve como titulares: Mignolet; Seys, Ordoñez, Mechele e De Cuyper; Onyedika, Jashari e Vanaken; Talbi, Tzolis e Jutgla.

O City começou levando susto e teve gol anulado. Fora de casa, o Brugge apostou nos contra-ataques e criou boas chances logo no começo do jogo. Quando respondeu, o City foi às redes com Gündogan, mas o gol foi anulado por impedimento do alemão quando ele recebeu passe de Bernardo Silva.

O Brugge abriu o placar aos 44 minutos do primeiro tempo. Jutgla entortou Matheus Nunes e cruzou rasteiro na área. Onyedika apareceu sozinho e bateu firme para estufar as redes do City.

O City começou o segundo com tudo e conseguiu o empate. Kovacic arrancou pelo meio, viu a defesa se abrir e bateu cruzado para vencer Mignolet e recolocar os ingleses no jogo.

O Brugge assustou de novo, mas o City conseguiu a virada. A equipe belga levou perigo em dois contra-ataques logo após o gol sofrido, mas viu o rival ser letal quando chegou de novo. Aos 16, Savinho serviu Gvardiol dentro da área, e o croata tentou cruzamento rasteiro. A bola bateu no pé de Ordoñez e entrou.

Savinho fechou a conta no Etihad Stadium. O brasileiro recebeu virada de jogo vinda de Stones, matou no peito, fez jogada individual e bateu tirando de Mignolet para ampliar a vantagem do Manchester City.

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Governo anuncia concurso para Polícia Federal com 2.000 vagas até 2026

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo do presidente Lula (PT) anunciou que vai abrir concurso público para a Polícia Federal (PF) com duas chamadas de mil vagas, uma em 2025 e outra no próximo ano.

Todos os cinco cargos da corporação serão contemplados (agente, papiloscopista, delegado, perito e escrivão), mas ainda não há definição sobre o porcentual de vagas para cada categoria.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (29), no Palácio do Planalto, pelos ministros Esther Dweck (Gestão), Ricardo Lewandowski (Justiça) e pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, após reunião com Lula.

"O presidente anunciou este concurso para mostrar exatamente a prioridade do governo no investimento em segurança pública", disse Lewandowski. Segundo ele, o ingresso de mais 2.000 policiais até ano que vem levará o corpo de servidores da corporação para média histórica de 15 mil.

A ministra Esther Dweck disse que ainda não há definição de qual será o impacto fiscal da medida. Mas que a ideia inicial era realizar o concurso no ano passado, mas devido a um reajuste na LOA (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o anúncio teve de ser recalculado e adiado para este ano.

A portaria com regras, prazos e valores do concurso deve ser publicada nas próximas duas semanas, segundo Dweck.

Então essa autorização é dada agora e tem todo um processo longo, provavelmente a entrada efetiva deve ocorrer mesmo no final desse ano ou só no ano que vem.

"O presidente deu uma grande prioridade para esse concurso, e a gente já está anunciando logo agora, antes de outros que a gente vai anunciar possivelmente ainda ao longo do ano, pela urgência de fazer esse concurso para que eles ingressem o mais rápido possível", disse a ministra.

No ano passado, Lewandowski cobrou a ministra publicamente para que autorize concursos para repor os efetivos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

A fala aconteceu durante reunião no Palácio do Planalto em outubro, do presidente Lula (PT) com ministros, chefes de Poderes e 18 governadores. O objetivo era apresentar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública.

Lewandowski se dirigiu diretamente a Esther na reunião, que foi transmitida pela TV Brasil e pelos canais de comunicação do governo federal.

"Aliás, doutor Andrei Rodrigues [diretor-geral da PF] aqui presente e nós encampamos esse reclamo da Polícia Federal: ela já teve um efetivo de 15 mil homens, doutora Esther [Dweck]. Hoje estamos com 13 mil homens, menos até, considerando os [servidores] administrativos. E o concurso não abre", afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública.

"Vou veicular aqui uma queixa do nosso Andrei Rodrigues. Só para o ano que vem, só queremos chegar de volta aos 15 mil. Somos muito requisitados, desde passaporte, aeroportos, portos, terras indígenas. Enfim, precisamos de gente", completou o ministro.

Na sequência, Lewandowski também fez queixas sobre a falta de concursos e recursos para a Polícia Rodoviária Federal.

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À espera de Neymar, Santos leva virada do São Bernardo e revolta torcida

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SP (UOL/FOLHAPRESS) - O São Bernardo fez um jogo heroico debaixo de chuva e venceu o Santos por 3 a 1, nesta quarta-feira (29), de virada, pela quinta rodada do Paulistão.

Guilherme abriu o placar para o Santos. O camisa 10 do time na partida comemorou fazendo o "T" de "Toiss", gesto criado por Neymar em suas comemorações. O astro deve chegar ao Brasil na sexta-feira.

Lucas Tocantins, Augusto e Lucas Rian viraram para o São Bernardo. Os dois primeiros gols saíram em jogadas de bola aérea na área do Santos. O terceiro veio em contra-ataque.

A torcida organizada do Santos protestou antes mesmo do fim da partida. "Tem que honrar a camisa do Peixão", "Joga, vagabundos" e "É guerra" -sobre o clássico contra o São Paulo- gritaram os torcedores.

O Santos segue na segunda colocação do Grupo B do Paulistão, com quatro pontos -ainda pode ser ultrapassado pela Portuguesa, que enfrenta o São Paulo.

O São Bernardo disparou na liderança do Grupo D. O clube chegou aos 12 pontos e abriu quatro de vantagem para o Palmeiras, atual segundo colocado.
Os dois times voltam a campo no sábado (1°). O Santos recebe o São Paulo, às 20h30 (de Brasília). Mais cedo, às 16h, o São Bernardo visita a Inter de Limeira.

Os dois jogos são válidos pela sexta rodada do Paulistão.

O São Bernardo começou melhor e teve um gol anulado. Aos 11 minutos, Fabrício Daniel serviu Guilherme Queiroz, que encheu o pé na saída de Brazão e saiu para a festa. O VAR, no entanto, pegou impedimento do atacante quando ele recebeu o passe.

O Santos passou por apuros na sequência da etapa. O São Bernardo seguiu sendo mais perigoso quando teve a bola e só não abriu o placar graças a Gabriel Brazão, que defendeu finalizações de Lucas Lima e Guilherme Queiroz. O time santista só criou perigo em bola alçada na área -Alex Alves falhou ao tentar soco e viu ela bater em Tiquinho antes de sair.

O Santos voltou melhor e abriu o placar aos dois minutos. Soteldo encontrou Léo Godoy infiltrando na área e serviu o argentino. Ele tentou driblar Alex Alves que tocou na bola. Ela sobrou para Guilherme, que bateu tirando da defesa e viu ela beijar a trave antes de entrar.

O São Bernardo empatou com um "gol geográfico". Aos 16 minutos, Pará recebeu pela esquerda e cruzou na área. Lucas Tocantins se antecipou à defesa e cabeceou firme para vencer Gabriel Brazão.

As duas equipes ficaram muito perto do segundo gol. O São Bernardo viu Lucas Rian parar em defesa de Brazão e, depois, Felipe Azevedo mandar um chute muito próximo à trave. O Santos respondeu com Luca Meirelles, que completou cruzamento rasteiro, mas viu Alex Alves salvar.

O São Bernardo virou no final do jogo. Em nova jogada aérea, Lucas Rian cruzou da ponta direita, e Augusto apareceu na segunda trave para completar com a perna direita aos 41 minutos.

O time do ABC fechou a conta nos acréscimos. Em contra-ataque aos 46, Lucas Rian recebeu pela direita, levou para a esquerda e soltou o pé para fechar a conta no Primeiro de Maio.

Gabriel Brazão; JP Chermont, Zé Ivaldo, Luan Peres e Souza; Tomás Rincón, Diego Pituca e Soteldo; Léo Godoy, Guilherme e Tiquinho SoaresSÃO

Alex Alves; Helder, Matheus Salustiano e Augusto; Hugo Sanches, Lucas Lima, Romisson e Pará; Guilherme Queiroz, Léo Jabá e Fabrício Daniel.

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Julgamento Vasco x 777 é adiado a pedido dos novos advogados dos americanos

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O julgamento do recurso da 777 Partners no imbróglio da SAF do Vasco, que aconteceria nesta quarta-feira (29), foi adiado a pedido dos novos advogados da holding norte-americana.

Os advogados fizeram a solicitação pois querem ter acesso aos autos, algo que ainda não ocorreu. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acatou e ainda não marcou data para uma nova audiência. A informação do adiantamento foi dada inicialmente pelo "Podcast Cruzmaltino" e confirmada pelo UOL.

A 777 contratou o escritório "Monteiro de Castro Setoguti" após o "Bermudes Advogados" se desligar do caso. Segundo o "O Globo", o motivo da saída de Sérgio Bermudes foi a falta de pagamento dos honorários por parte da empresa americana que, somados, chegam na casa de R$ 1,8 milhão.

O novo escritório adotou uma postura de confronto contra o Vasco. Os advogados afirmam que a 777 quer retomar o controle da SAF vascaína e pedirão a impugnação da advogada Ana Tereza Basílio, indicada pelo clube na arbitragem que corre paralelamente na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Eles indagam sobre a "independência e imparcialidade" dela no processo, apontando relação com a Salomão Advogados, escritório de Paulo César Salomão Filho, vice-presidente do Vasco.

Ana Tereza foi eleita em novembro presidente da OAB do Rio de Janeiro. Paulo Salomão é um dos conselheiros, representando a entidade no Conselho Federal. No documento anexado pela 777, são citados ainda atuação conjunta nos processos de recuperação da Americanas e da Oi.

A reportagem procurou o Vasco sobre o assunto. O clube enviou uma breve nota e manifestou "surpresa em relação ao tema, uma vez que se trata de um assunto que está sob segredo de Justiça". Ainda em nota, o Cruz-Maltino salientou que "qualquer divulgação ou comentário sobre o processo constitui uma violação das ordens judiciais, configurando desrespeito à própria Justiça".

O Vasco, internamente, vê o movimento da 777 como "parte do jogo". O próprio clube já havia feito questionamentos na Corte de Arbitragem. Ainda de acordo com apuração, há uma visão de que a arbitragem poderia ter ocorrido de forma mais célere.

VASCO X 777

O Vasco associativo retomou o controle da SAF da 777 Partners em maio do ano passado. A liminar foi concedida pelo juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

"(...) DEFIRO a cautelar requerida e SUSPENDO os efeitos do CONTRATO DE INVESTIMENTOS e do ACORDO DE ACIONISTAS, que concedem o atual controle da VASCO DA GAMA SOCIEDADE ANÔNIMA DO FUTEBOL à. Com isso, estão suspensos, também, os direitos societários (políticos e patrimoniais) da 777 CARIOCA LLC e devolvido o controle da companhia ao CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA, afastando-se os conselheiros indicados pela 777 CARIOCA LLC do Conselho de Administração da SAF (...)", afirma trecho da decisão.

A liminar ainda afastou todos os integrantes da 777 do Conselho de Administração da SAF. Antes da decisão, ele era composto por cinco cadeiras da empresa: Josh Wander, Andres Blazquez, Donald Dransfield, Nicolas Maya e Steven Pasko. E duas do associativo: Pedrinho e Paulo César Salomão. O quinteto americano está fora, e o clube agora tem o poder de indicar os substitutos.

O juiz Paulo Assed Estefan classificou as operações da 777 Partners como "estranhas". Cita, por exemplo, um "saque a título de empréstimo" logo após um dos aportes ao Vasco.

O Vasco teve como objetivo garantir que as ações da SAF não fossem penhoradas ou dadas como garantia em caso de falência ou insolvência da 777. O clube indicou o artigo 477 do Código Civil.

A ação também citava processos de fraude que a 777 tem respondido no exterior. Houve também uma referência sobre um suposto afastamento de Josh Wander e Steve Pasko do Conselho de Futebol da empresa. Ela apontava também que os 30% comprados pela 777, com os aportes já realizados, estão preservados.

A "A-CAP" - seguradora que tomou o controle da companhia norte-americana - assumiu os ativos da 777. A empresa que era majoritária na SAF do Cruz-Maltino abriu processo de falência.

Por conta de um acordo, a A-CAP é obrigada a avisar ao Vasco sobre qualquer negociação. Além disso, uma eventual transação precisa ter a anuência do Cruz-maltino, situação que o deixa seguro judicialmente.

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