João Fonseca supera alemão e avança às quartas de final do Challenger de Phoenix

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João Fonseca derrotou o alemão Jan-Lennard Struff, nesta sexta-feira, em confronto válido pelas oitavas de final do Challenger de Phoenix, nos Estados Unidos. O prodígio brasileiro de 18 anos venceu o ex-número 21 do mundo por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 4/6 e 6/3. A partida começou com 50 minutos de atraso por causa da chuva.

O brasileiro vai enfrentar o francês Hugo Gaston, 93º do mundo, pelas quartas de final. Ele se classificou após vencer o norte-americano Reilly Opelka por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6) e 6/3 em 1h26 de partida.

O duelo com o alemão foi equilibrado. Número 80 do ranking, Fonseca dominou o primeiro set e quebrou o saque do adversário por três vezes. Jan-Lennard abusou dos erros e viu o brasileiro fechar a parcial em 6/1, com apenas 25 minutos.

O adversário reagiu no segundo set, quebrou o saque do brasileiro e levou a melhor por 4/6. Fonseca chegou a ter um triplo break point, mas Jan-Lennard teve a tranquilidade necessária para aproveitar a diminuição do ritmo do carioca para deixar tudo igual.

Já no set decisivo, Fonseca demonstrou a força de sua mão direita e aproveitou duas quebras de saque para abrir vantagem em 3/0. O brasileiro resistiu a ameaças de quebra e fechou a partida em 6/3 após um erro do Jan-Lennard.

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O que esperar da F1 em 2025? Verstappen desafiado, Hamilton na Ferrari e brasileiro no grid

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O circo da Fórmula 1 desembarca nesta semana em Melbourne, na Austrália, para o primeiro Grande Prêmio da temporada de 2025. Com pilotos novos, trocas entre escuderias, a categoria máxima do automobilismo mundial chega em seu ano derradeiro com o atual sistema complexo para recuperação de energia e promoverá, em 2026, alterações na motorização, combustíveis, dimensões dos carros e aerodinâmica, além da admissão da Cadillac como 11ª equipe do grid.

Para este ano, a Fórmula 1 decidiu por encerrar a pontuação extra para o piloto que fizesse a volta mais rápida da corrida. Esse ponto só valia caso o piloto estivesse entre os 10 primeiros colocados. Serão 24 Grandes Prêmios nesta temporada, passando por todos os continentes, exceto a África. A última prova será em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, em 7 de dezembro. São Paulo abriga, no Autódromo de Interlagos, o 21º GP, em 9 de novembro. Além da capital paulista, outras cinco cidades terão corridas sprint: Xangai, Miami, Spa-Francorchamps, Austin e Lusail.

Neste fim de semana, três novatos farão suas estreias, um deles é o brasileiro Gabriel Bortoleto. Os demais são o francês Isack Hadjar, da RB, e o italiano Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes. Na Sauber, o paulista de 20 anos não terá vida fácil. Depois de emendar os títulos da Fórmula 2 e da Fórmula 3, a chegada à Fórmula 1 será desafiadora em uma equipe que promete lutar, no máximo, por alguns pontos na temporada. A melhor notícia para Bortoleto é que em 2026 se efetiva a alemã Audi como proprietária da equipe e perspectivas mais ousadas devem se desenhar.

Nos testes de pré-temporada, no Bahrein, Bortoleto não andou tanto quanto se planejava e teve de lidar com problemas com o carro que o impediram de dar mais voltas no circuito. Os resultados volta a volta não servem de forma sólida como parâmetro de comparação entre as equipes, mas dificilmente se verá algo completamente diferente na pista australiana. Dessa forma, o brasileiro deve ter a companhia de Haas, Alpine, Aston Martin e RB no fundo do pelotão.

"Ele (Gabriel Bortoleto) provavelmente é o novato com menos quilometragem entre todos. Mas o que vimos dele até agora nos impressionou, ele aprende muito rápido. O Gabriel parece muito confortável em um carro de Fórmula 1", analisou o chefão da Sauber, Mattia Binotto em entrevista à Auto Motor und Sport, da Alemanha.

FERRARI: A NOVA CASA DE UM ÍCONE

Pela primeira vez em sua carreira na Fórmula 1, Lewis Hamilton não terá um motor Mercedes. O heptacampeão do mundo se juntou à Ferrari para o que devem ser suas últimas temporadas na categoria. O britânico terá a companhia do monegasco Charles Leclerc no time italiano.

Leclerc já se provou um piloto capaz de brigar pelo título, mas precisa amenizar erros que custaram muito caro nos últimos anos. Popstar e com um legião de fãs, o monegasco deve manter seu status dentro da equipe mesmo com a chegada de Hamilton. O controle de egos e a briga por posição são as dúvidas que cercam o mundo da Fórmula 1 em relação à Ferrari.

As repostas até aqui foram positivas, com elogios de parte a parte. "Charles é extremamente talentoso. Vê-lo trabalhar e observá-lo na garagem, tem sido realmente ótimo", disse Hamilton. "Obviamente ele está aqui há muito tempo, então ele conhece bem o time, fala italiano e se sente em casa. Mas como já tínhamos uma amizade antes, isso tornou muito mais fácil começarmos a trabalhar juntos", complementou o britânico à Fórmula 1.

A expectativa é que a Ferrari batalhe de forma mais acirrada com a McLaren e a Red Bull pelas primeiras colocações. Uma boa arrancada na primeira parte do campeonato pode ser crucial para um título. A Ferrari não conquista um campeonato de construtores desde 2008 e de pilotos desde 2007, com Kimi Räikkönen.

"Eu não tenho uma bola de cristal. Tudo o que posso dizer é que estamos apenas vivendo um dia de cada vez. Estamos focados em fazer nosso trabalho", explicou Hamilton.

OS DESAFIOS DE MAX VERSTAPPEN

Tudo leva a crer que essa será a temporada mais desafiadora para Max Verstappen desde que se inseriu na briga por títulos na Fórmula 1. Após quatro mundiais consecutivos (2021, 2022, 2023 e 2024) com Sergio Pérez ao seu lado, o holandês tem um novo companheiro de equipe. O neozelandês Liam Lawson foi promovido para a Red Bull e desbancou o mexicano.

Verstappen terá outras alegrias em breve. Kelly Piquet, namorada do holandês e filha do tricampeão Nelson Piquet, está grávida. Em dezembro, o casal anunciou que estava esperando um filho. Kellly é mãe Penepole, fruto do relacionamento com o também piloto Daniil Kvyat, da Rússia.

Nos bastidores da Fórmula 1, aposta-se que esse vai ser um ano muito difícil para Verstappen nas pistas e que pode marcar seu adeus à Red Bull, mesmo tendo contrato até 2028

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Isenção de imposto de importação para alimentos é aprovada e começa a valer nesta sexta

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu as categorias específicas de cada tipo de produto que terão as suas alíquotas de imposto de importação zeradas, como forma de reduzir o preço desses itens no Brasil e, assim, tentar frear a inflação dos alimentos.

A decisão foi referendada pelo Comitê-Executivo de Gestão da Camex (Câmara de Comércio Exterior), órgão do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), em reunião extraordinária na tarde desta quinta-feira (13). A medida deve entrar em vigor nesta sexta (14).

A Folha de S.Paulo antecipou a lista depois de ter acesso a uma nota técnica conjunta elaborada pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) e o MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar). O documento foi concluído na última terça-feira (11).

"São medidas emergenciais para reduzir imposto, para reduzir custo de alimento e ajudar nesse momento excepcional a reduzir a inflação, especialmente a inflação de alimentos", disse o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é titular do Mdic.

Segundo ele, o governo poderá deixar de arrecadar R$ 650 milhões se alíquota zerada do imposto de importação ficar em vigor por um ano. "Como a gente espera que vai ser mais transitório, então será menor. Isso não tem impacto fiscal, porque o imposto de importação é imposto regulatório", acrescentou.

O governo já tinha definido os nove tipos de alimento que farão parte dessa lista, mas ainda não havia deixado claro, exatamente, que categorias entrariam nesse pacote como, por exemplo, que tipo de carne, açúcar ou café terá o imposto de importação cortado.

As carnes que terão o imposto cortado são aquelas que se enquadram, exclusivamente, na categoria de "carnes desossadas de bovinos e congeladas", ou seja, não entram carne de porco ou frango, tampouco outros cortes de carne de boi com ossos.

Quanto ao café, a decisão vale para o café torrado e não torrado, não descafeinado e em grão. Ficam de fora o café descafeinado, o instantâneo e o acondicionado em cápsulas.

O milho entra na lista apenas em sua categoria de milho em grão, exceto para semeadura. A decisão inclui a categoria aberta de bolachas e biscoitos em geral. Sobre massas, vale a categoria de massas secas, como macarrão, espaguete e outras variedades que não sejam frescas, recheadas ou pré-cozidas.

Quanto ao azeite, a regra vale especificamente para o produto extra virgem. Sobre o óleo de cozinha, abrange apenas o óleo de girassol. Quanto ao açúcar, a decisão abrange apenas os tipos de açúcar cristal e demerara, excluindo o refinado.

Havia um pedido do Ministério da Pesca para que a sardinha em lata não tivesse o imposto zerado, por receio de que isso impacte a indústria nacional dos peixes enlatados. A Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados) chegou a afirmar que essa decisão ameaça mais de 25 mil empregos diretos e 42 mil empregos indiretos do setor.

O governo, porém, manteve a redução tarifária, sob o argumento de que a sardinha em conserva já estava na Letec (Lista de Exceção à Tarifa Externa Comum), o que significa que o Brasil já aplicava uma tarifa diferente da padrão para países do Mercosul. Agora, o governo decidiu ajustar essa tarifa de forma excepcional para zero.

As sardinhas enlatadas importadas não pagarão imposto de importação dentro de uma cota estabelecida de 7,5 mil toneladas enquanto a medida estiver em vigor.

A decisão também coloca um prazo específico sobre o aumento da cota de importação de óleo de palma isenta de imposto, que saltou de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas. Ficou decidido que essa cota valerá pelo prazo de 12 meses.

"As oscilações nos preços desses produtos impactam diretamente o poder de compra da população, tornando essencial a adoção de políticas e estratégias que favoreçam a estabilidade dos custos de produção, distribuição e comercialização", afirmam os ministérios, no documento.

"Esses produtos não apenas movimentam a economia e a indústria de alimentos, mas também desempenham um papel essencial no abastecimento e na segurança alimentar e nutricional de milhões de brasileiros que dependem de itens acessíveis para sua nutrição diária."

Nos últimos 12 meses encerrados em janeiro, os produtos que tiveram as maiores altas de preço foram café torrado (moído), com alta acumulada de mais de 50,35%, seguido pelo óleo de soja (24,55%), carnes (21,17%) e azeite de oliva (17,24%).

"A inflação de alimentos não é um fato conjuntural, tampouco de caráter nacional. Trata-se de uma realidade mundial e no Brasil vem se manifestando há 18 anos: entre janeiro de 2007 e dezembro de 2024, o IPCA (inflação) cresceu 138,1% e o Índice de Preços de Alimentos e Bebidas (IPAB), 232,9%", afirm

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Parte dos militares considerava Sarney um traidor, diz historiador

(FOLHAPRESS) - Quando o maranhense José Sarney tomou posse na Presidência da República em 15 de março de 1985, ele assumiu não apenas a posição no Executivo, mas também a esperança que grande parte da sociedade brasileira depositava no primeiro presidente civil de um país que saía, naquele momento, de 21 anos de ditadura militar.

Esperança que, na verdade, havia sido depositada em Tancredo Neves, titular da chapa escolhida para comandar a transição do país.

Com a morte de Tancredo, em 21 de abril daquele ano, coube definitivamente ao seu vice esse papel. Entretanto, antes mesmo de lidar com desafios sociais e econômicos e com as expectativas criadas pela volta da democracia, Sarney precisou garantir seu próprio cargo.

Isso porque, em meio a transição de um regime militar para um democrático, membros importantes das Forças Armadas desconfiavam de Sarney.

"Um grupo de militares considerava Sarney um traidor, pois até junho de 1984 ele era um quadro do regime, filiado ao PDS [Partido Democrático Social], o partido do governo militar", afirma Marcos Napolitano, professor do departamento de história da USP.

O último presidente militar, o general João Figueiredo, se recusou a passar a faixa para Sarney.

Os militares não estavam satisfeitos com a entrega do comando do país para o político do Maranhão. Embora tenha apoiado a ditadura, que durou de 1964 a 1985, nos momentos finais Sarney se distanciou, o que irritou membros da cúpula das Forças Armadas.

A atitude dele em meio ao declínio do regime trouxe incertezas sobre qual seria sua postura ao governar o país. Nos bastidores, os militares ameaçavam não dar posse a Sarney.

"Lembremos que Tancredo faleceu antes de assumir o cargo, o que criou uma situação jurídica estranha. Como um vice poderia assumir o mandato se o presidente eleito não fora empossado antes de sua morte? Havia uma tese jurídica que defendia a posse do presidente da Câmara, Ulysses Guimarães", diz Napolitano.

Segundo o historiador, autor do livro "1964: História do Regime Militar Brasileiro", depois de empossado Sarney precisou construir um governo próprio, mas respeitando os acordos políticos que tinham sido costurados por Tancredo.

Além da preocupação de alas das Forças Armadas com uma revanche dos civis no poder, a morte de Tancredo suscitou receio entre aqueles que estavam no outro espectro da transição. Lideranças civis temiam que a reabertura democrática retroagisse. "Sarney não era nenhum estranho para os militares", afirma Leandro Consentino, cientista político do Insper.

"Tancredo sempre esteve na luta contra a ditadura. Sarney é alguém que, de última hora, se juntou ao grupo que depois foi chamado de Frente Liberal. Depois constituiu o Partido da Frente Liberal, o PFL".

Segundo Consentino, os militares preservam uma noção de hierarquia forte, que não combina com as mudanças abruptas da política.

Ao assumir o cargo em 15 de março, há 40 anos, dois desafios centrais existiam, avalia o cientista político. Um deles era reconstitucionalizar o país em moldes democráticos, "removendo o entulho autoritário". O outro estava na área econômica, a escalada inflacionária.

"Ele herdou uma inflação que vinha desde antes da ditadura, agravou-se durante o regime e desaguou nos anos 1980. O problema chegou ao governo Collor e só foi resolvido com o Plano Real", lembra Consentino.

Depois da morte de Tancredo, Sarney manteve a mesma equipe. Ele sabia que uma mudança brusca cairia mal perante a opinião pública.

"Tancredo era de um grupo do PMDB mais próximo do Ulysses e dos membros que depois sairiam para formar o PSDB. Sarney entrou no partido de última hora. O berço dele, de fato, seria o PFL. Era muito mais afinado com um grupo que hoje a gente chama de centrão", diz o cientista político.

Por outro lado, as habilidades de Sarney foram essenciais naquele momento em que a transição, embora encaminhada, não era certa. A avaliação é de Valdemar Ferreira de Araújo Filho, professor de ciência política da Universidade Federal da Bahia.

"As pessoas não costumam prestar atenção no comportamento, na personalidade e no estilo presidencial, mas isso é importante. O Sarney era um político de trajetória longa, muito hábil, conciliador", diz. "Acho que Sarney tinha a personalidade [mais adequada] para fazer a transição política."

Araújo Filho lembra que Sarney já era um político influente naquele momento, tendo sido presidente do PDS e da Arena, além de ter passado por vários cargos no Executivo e no Legislativo. "Ele fazia a interlocução dos militares com uma parte da classe política, principalmente as oligarquias nordestinas."

Após a morte de Tancredo, Sarney procurou os militares e conseguiu negociar para que a transição continuasse no modelo já acordado. Não houve grandes atritos entre ele e as Forças Armadas. Ao contrário, o novo presidente limitou muito as possibilidades de investigação de crimes praticados durante o regime.

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PF cita Gusttavo Lima em investigação que apura lavagem de dinheiro do PCC

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Após identificar uma rede de tráfico internacional de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC) com a máfia italiana, a Operação Mafiusi mira agora operações suspeitas de lavagem de dinheiro. Com base em informações de um delator, a Polícia Federal rastreou movimentações financeiras. Em um emaranhado de transações de grande valor que transitaram pelo sistema bancário em contas de pessoas jurídicas usadas pela facção, apareceram os nomes do cantor sertanejo Gusttavo Lima, do pastor Valdemiro Santiago e do bicheiro Adilson Oliveira Coutinho Filho.

De acordo com relatórios da PF aos quais o Estadão teve acesso, eles teriam realizado transações com suspeitos e acusados de integrar um "sistema financeiro paralelo" do crime organizado. A PF não os incluiu no rol de indiciados, mas todos deverão ser chamados para depor. Na semana passada, na primeira fase da Operação Mafiusi, o Ministério Público Federal denunciou 14 pessoas por organização criminosa e associação para o tráfico.

Gusttavo Lima é cotado para ser candidato a vice numa eventual chapa encabeçada pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que no dia 4 de abril vai se lançar como pré-candidato à Presidência em 2026 - ele disse que o cantor sertanejo participará do evento em Salvador (BA).

Procurado, o cantor negou irregularidades e disse que a transação citada na investigação é referente à compra legal de uma aeronave. Valdemiro Santiago, que é da Igreja Mundial do Poder de Deus, e Adilson Filho, o Adilsinho, patrono da escola de samba Salgueiro, do Rio, não responderam à reportagem.

Um dos acusados na operação, o empresário Willian Barile Agati, o "concierge do PCC", é apontado como o responsável por manter a rede de transações financeiras milionárias da facção. Ele está preso desde janeiro. O criminalista Eduardo Maurício, que representa Agati, afirmou que seu cliente é "inocente". "É um empresário idôneo e legítimo, primário e de bons antecedentes, pai de família, que atua em diversos ramos de negócios lícitos, nacionais e internacionais, sempre com ética e seguindo leis vigentes", disse o defensor.

A Operação Mafiusi está sob tutela da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, a mesma que abrigou a Operação Lava Jato, investigação que desmontou esquema de corrupção instalado na Petrobras. Assim como a Lava Jato, a Mafiusi foi turbinada por informações de um delator: Marco José de Oliveira.

Relatório

Em seu mais recente relatório enviado à Justiça, o delegado Eduardo Verza, do Grupo de Especial de Investigações Sensíveis (Gise), da PF do Paraná, afirmou que "análise minuciosa das transações financeiras, das empresas e dos indivíduos envolvidos no caso de Willian Agati, revela a existência de uma organização criminosa com ramificações nacionais e internacionais".

Segundo o delegado, o "modus operandi desta organização utiliza técnicas sofisticadas de estratificação de empresas de fachada e pessoas físicas para ocultar a origem ilícita dos recursos e dificultar o rastreamento das atividades ilícitas". Ainda conforme Verza, as empresas creditam valores de diferentes ramos do comércio e da indústria e fazem o mesmo com os débitos para ocultar operações ilegais. O delegado também destacou que, nesse sistema, pessoas físicas e jurídicas "emprestam" contas-correntes para o tráfico em troca porcentagem do negócio.

Firmas

As empresas da rede atribuída pela PF a Agati estão localizadas em várias cidades. Conforme o relatório, as atividades econômicas dessas firmas variam desde o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios até serviços de escritório e apoio administrativo. A PF indicou duas empresas principais no caso sob investigação, a Starway Locação de Veículos e a Starway Multimarcas, que, juntas, movimentaram R$ 454,3 milhões de 2020 a 2023. Para a PF, há indícios de que sejam de fachada. Ambas ficam em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

Verificando as contas da Starway, a PF chegou à empresária Maribel Golin. Foi nesse ponto da investigação, sobre negócios mantidos pela empresária, que os policiais encontraram os nomes de Gusttavo Lima, Valdemiro Santiago e Adilsinho.

Maribel é representante legal da Aeroplan Aviação Ltda. e de outras quatro empresas. À PF, ela disse que a movimentação financeira do grupo tem origem na comercialização de imóveis e aeronaves. "É crucial enfatizar que Maribel Golin mantém relação próxima com Willian Agati", afirmou o delegado da PF. Para ele, as circunstâncias "sugerem a ocorrência de lavagem de dinheiro clássica, relacionada a imóveis".

De 2020 a 2022, as movimentações bancárias de Maribel e de suas empresas somaram R$ 1,426 bilhão. "Segundo cálculos, as fontes de receita declaradas representam apenas 3,44% do valor total movimentado", assinalou o delegado Verza.

Transações

Verza analisou origens e destinos das mov

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Janja tranca perfil no Instagram após ser alvo de críticas

A primeira-dama Janja da Silva privou sua conta no Instagram nesta quinta-feira (13), impedindo que usuários que não a sigam entrem no perfil.

Em nota, a assessoria de Janja afirmou que a decisão se deu devido a uma onda de comentários odiosos e misóginos nas publicações.

“Os comentários no perfil da primeira-dama Janja no Instagram são um exemplo de como um grupo de pessoas acha que as redes sociais são uma terra sem lei, onde podem escrever ofensas livremente”, disse o comunicado.

Segundo a nota, muitas respostas nas publicações de Janja possuem teor criminoso, que “difamam, caluniam e ameaçam a segurança e integridade” dela.

A nota prossegue afirmando que, apesar de ser uma pessoa pública, Janja tem o domínio sobre seu perfil no Instagram e o direito de decidir restringir sua conta temporariamente para reforçar a moderação dos comentários em suas publicações.


Críticas

A atuação da primeira-dama se tornou alvo de críticas da oposição. Nesta semana, opositores endossaram as críticas usando um comentário do presidente Lula sobre ele ter escolhido uma “mulher bonita” para ter boa relação com o Congresso, em referência à ministra Gleisi Hoffmann.

Além disso, deputados e senadores questionam a participação de Janja em viagens e eventos ligados ao governo.

No mês passado, o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) entrou com representação junto à Controladoria-Geral da União (CGU) para que sejam apurados os gastos da primeira-dama durante viagem a Roma, na Itália.

A comitiva tinha 12 integrantes. O grupo participou da 48ª Sessão do Conselho de Governança do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU).

Ao todo, Janja e os assessores gastaram aproximadamente R$ 292,3 mil em passagens aéreas e diárias.

Só as passagens da primeira-dama custaram R$ 34 mil. Segundo o parlamentar, ela não possui cargo oficial que justifique o uso de dinheiro público para a viagem.

Na representação, Kim pede que sejam tomadas as devidas providências para apurar e, se for o caso, responsabilizar os envolvidos.

Durante a celebração dos 45 anos do Partido dos Trabalhadores, em fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou as críticas que a socióloga tem sofrido da oposição. O mandatário disse que sua esposa é “a bola da vez” e usam ela para atingi-lo.

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Maradona morreu numa 'pocilga': 'Impossível que o ouvissem', diz advogado

O processo judicial que investiga os responsáveis pela morte de Diego Armando Maradona, ocorrida em 25 de novembro de 2020, ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira, com uma forte intervenção de Fernando Burlando.

O advogado das filhas do ex-jogador, Dalma e Gianinna, apresentou, no Tribunal Oral Criminal Número 3 de San Isidro, em Buenos Aires, uma maquete do local onde Maradona passou seus últimos dias e fez duras críticas. "A casa era uma pocilga, uma sujeira poucas vezes vista", declarou diante dos presentes.

Burlando ressaltou que a residência era "inapropriada para um internamento domiciliar", apontando que o banheiro tinha "menos de um metro" e era de difícil acesso, considerando a mobilidade limitada de Maradona devido aos seus problemas de saúde.

"Eu quero que descrevam a sujeira que aquilo era", afirmou, citado pela emissora TyC Sports, acrescentando que era impossível que os enfermeiros conseguissem ouvir qualquer queixa, dor ou necessidade de Maradona, devido à distância em que estavam.

A próxima audiência do processo está marcada para terça-feira, quando serão ouvidas as declarações do oficial de polícia Lucas Gabriel Farías e dos comissários Rodrigo Borge e Javier Leonardo Mendonza, os primeiros a chegar ao local após a morte de Maradona.

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Natal registra 100 mm de chuva em apenas 6 horas

A capital potiguar amanheceu sob forte chuva nesta sexta-feira (14), acumulando 100 mm em apenas seis horas. O volume é equivalente ao registrado em janeiro, mas em um intervalo de tempo ainda menor, intensificando os impactos na cidade.

O grande acumulado de água já causa alagamentos em vários pontos, dificultando o tráfego de veículos e pedestres. Regiões como as proximidades da Arena das Dunas e outras vias de grande circulação apresentam retenções e trechos intransitáveis.

A previsão do tempo indica continuidade da instabilidade ao longo do dia, com risco de novas pancadas fortes. As autoridades alertam para que a população evite deslocamentos desnecessários e redobre a atenção nas áreas de risco.

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Tarifas sobre vinho? França responde a Trump: "Não cederemos a ameaças"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou nesta quinta-feira que o país pode aplicar uma "tarifa de 200% sobre todos os vinhos, champanhes e produtos alcoólicos da França e de outros países da União Europeia". Em resposta, a França já deixou claro: "Não cederemos a ameaças".

A questão envolve o fato de que, na quarta-feira, a União Europeia anunciou tarifas sobre diversos produtos dos EUA, incluindo bourbon (o whisky norte-americano), motocicletas e barcos, em retaliação às sobretaxas de 25% sobre o aço e o alumínio impostas pelos Estados Unidos.

Em sua rede social, Truth Social, Trump destacou que "a UE, uma das autoridades mais abusivas e hostis do mundo em matéria de impostos e tarifas, impôs uma tarifa de 50% sobre o whisky".

E fez um alerta: "Se essas tarifas não forem imediatamente retiradas, os Estados Unidos imporão rapidamente uma tarifa de 200% sobre todos os vinhos, champanhes e produtos alcoólicos da França e de outros países da UE".

Em resposta, o ministro do Comércio Externo da França, Laurent Saint-Martin, afirmou que o país está "determinado a responder" às tarifas de Trump e assegurou que a França não cederá "às ameaças".

"Donald Trump está intensificando a guerra comercial que ele decidiu lançar. A França continua determinada a agir com a Comissão Europeia e os nossos parceiros. Não cederemos às ameaças e sempre protegeremos nossas indústrias", escreveu na rede social X.

Vale lembrar que um acordo transatlântico de 1997 havia eliminado barreiras alfandegárias, o que resultou em um crescimento de 450% no comércio deste setor até 2018, quando o governo anterior de Trump iniciou a sua primeira guerra comercial.

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STF analisa nos dias 25 e 26 de março possível julgamento de Bolsonaro

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O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para os dias 25 e 26 de março a análise da acusação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus envolvidos no golpe de Estado ocorrido em janeiro deste ano.

Em comunicado divulgado na quinta-feira, o juiz Cristiano Zanin afirmou que será analisado "se a denúncia" apresentada pelo Ministério Público "apresentou indícios suficientes para a abertura de ação penal contra os acusados".

Durante as sessões previstas para março, a Primeira Turma do STF, composta por juízes de perfil progressista, decidirá se a acusação é sólida o suficiente para que seja iniciado um processo penal. Vale destacar que, nessa fase, os réus ainda não serão julgados.

Além de Bolsonaro, entre os réus que serão analisados estão o ex-assessor de Bolsonaro, coronel Mauro Cid, que prestou depoimento ao STF em um acordo de colaboração, e os ex-ministros Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente em 2022), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça) e Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa).

O anúncio foi feito após o pedido do juiz Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, para que o tribunal definisse uma data para decidir sobre a aceitação da denúncia e o início do julgamento criminal.

Na quinta-feira, a Procuradoria-Geral da República, responsável pela denúncia, rejeitou as primeiras alegações dos réus e insistiu que eles fossem julgados como supostos responsáveis por uma tentativa de golpe contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro reagiu às movimentações legais em suas redes sociais, criticando a rapidez do processo. "Mas só quando o alvo está em primeiro lugar em todas as pesquisas de intenção de voto para Presidente da República nas eleições de 2026", acrescentou.

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