ABC marca no último lance e empata mais uma na série C


Jogando fora de casa, o ABC empatou por 1 a 1 contra o Floresta (CE) neste sábado, no estádio Domingão, no interior cearense. A partida era válida pela 14ª rodada do campeonato.

A equipe cearense abriu o placar aos 44 minutos do primeiro tempo após Jean aproveitar uma cobrança de escanteio na área e completar para o gol defendido por Pedro Paulo, que não teve chances de defesa.

No último lance da partida, Bruno Leite cruzou na área e Joãozinho empatou para o alvinegro. O goleiro do ABC que impediu a equipe cearense de marcar mais gols com boas defesas, em especial no segundo tempo do jogo. O ABC chega à 13ª colocação com 16 pontos. O próximo jogo do alvinegro é no sábado (2), às 19h30, no Frasqueirão, contra o Figueirense.

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Carlinhos Maia e Lucas Guimarães anunciam fim do casamento


Os influenciadores Carlinhos Maia, 34, e Lucas Guimarães, 31, anunciaram na noite deste sábado (26) o fim de seu relacionamento, que completou 15 anos em 2025.

Em uma publicação conjunta no Instagram, o ex-casal afirmou que o casamento chegou ao fim sem brigas, mas optaram por seguir caminhos diferentes. “Em gratidão a esse sentimento, que sempre nos protegeu do mundo — e, às vezes, até de nós mesmos —, estamos aqui para comunicar a todos que sempre se importaram conosco que seguiremos caminhos diferentes daqui para frente, como casal.”

De acordo com a dupla, a decisão de encerrar o relacionamento não surgiu agora e partiu de ambos, após reavaliarem a sua relação como casal. “Não foi uma decisão tomada agora. Desde a última (e única) separação que tivemos, sentimos que nos precipitamos por não termos vivido o tempo necessário para reavaliar tudo o que ainda estava fora do lugar”.

“Amamos vocês e esperamos que respeitem nosso espaço — sem maldades, sem picuinhas e sem notícias falsas. Vamos ficar bem”, pediram os influenciadores.

O casal oficializou sua união em 2019, com uma festa para mais de 500 convidados. Na época, Carlinhos aproveitou para ter seus seguidores como parte da celebração, e abriu uma live nas redes sociais para que o público pudesse interagir com o momento.

Em 2022, o casal passou por uma crise e chegou a terminar a relação, mas pouco tempo depois, os dois reataram. Recentemente, Carlinhos confessou, sem citar nomes, que já foi infiel durante um de seus relacionamentos.

CNN

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De olho em 2026, Lula planeja ao menos 6 novos programas sociais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem ao menos 6 projetos para lançar antes das eleições de 2026. Os novos programas sociais são citados publicamente pelo petista como benefícios que seu governo pretende dar a setores da população. A Justiça Eleitoral determina que os candidatos à reeleição têm até 4 de julho (3 meses antes do pleito) para anunciar e fazer propaganda de novas medidas.

A prioridade do petista é a aprovação da isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000 e o desconto na alíquota para quem recebe de R$ 5.001 a R$ 7.350. O texto, promessa da campanha de 2022, deve ser votado no Congresso até o fim de setembro para que entre em vigor em 2026.

A estimativa para as perdas de arrecadação com a isenção do Imposto de Renda até R$ 5.000 por mês subiu para R$ 31,3 bilhões em 2026 com o parecer apresentado por Arthur Lira (PP-AL), relator do projeto na Câmara. Antes, a Receita Federal calculava uma renúncia de R$ 25,8 bilhões.


Em outra frente, Lula segue com a ideia de injetar dinheiro em camadas da população que irão aplicar os recursos diretamente em produtos ou serviços, alavancando o PIB (Produto Interno Bruto).

O presidente já disse que prepara linhas de crédito subsidiadas para diversas áreas. Quer emprestar dinheiro para reformas residenciais e para entregadores comprarem motos elétricas. Já até citou aumentar o teto do Minha Casa, Minha Vida para além dos R$ 12.000 atuais, visando a classe média.

A estratégia segue um mantra repetido pelo petista a exaustão em seu 3º mandato: muito dinheiro na mão de poucos cria desigualdade, enquanto pouco dinheiro na mão de muitos traz prosperidade.

Em ano eleitoral, a percepção da economia do país deve ter um peso relevante na aprovação do governo e, consequentemente, do desempenho nas urnas.

O modus operandi de despejar recursos em benefícios para setores específicos antes das eleições foi criticado por Lula e seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ao longo deste mandato.

O chefe do time econômico já afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma “bagunça” no orçamento federal de 2022 e gastou US$ 60 bilhões para tentar ganhar as eleições.

Nas contas da época, o Poder360 calculou uma despesa de R$ 27 bilhões antes do pleito. Havia benefícios para caminhoneiros, taxistas, um Auxílio Brasil turbinado e até vale-gas.

Este último programa deve ser ampliado por Lula. O MME (Ministério de Minas e Energia) deve lançar em 5 de agosto o Gás para Todos, novo programa social voltado à ampliação do acesso ao gás de cozinha.

A proposta, que deve ser apresentada por meio de uma MP (Medida Provisória), tem expectativa de alcançar 16,6 milhões de famílias –número 3 vezes maior que o público do Auxílio Gás atual, hoje limitado a 5,4 milhões de famílias.

Cortes no Bolsa Família

O maior programa social do governo deve ser assunto no próximo ano. O Executivo intensificou nesta 2ª metade de 2025 o pente-fino que vem fazendo no benefício. De junho para julho, 855 mil famílias deixaram de receber o auxílio. Essa baixa foi a maior em 1 só mês da história do programa social.

O discurso oficial do Ministério do Desenvolvimento Social é que a maior parte dessas pessoas saiu do Bolsa Família porque aumentou de renda. Só que é muito incomum que um corte dessa magnitude ocorra de forma orgânica.

O ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social) disse ao Poder360 que a estimativa do governo é de que cerca de 2 milhões de pessoas entrem no Bolsa Família. Mas o Executivo cortou o benefício ao menor número em 3 anos. Dias afirma que os cortes, no futuro, serão menores.

Popularidade e Trump

Lula obteve uma melhora na avaliação do governo enquanto capitalizou politicamente nas redes sociais o tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

Os novos programas devem alavancar mais positivamente essa avaliação quando esse efeito cessar na população. A avaliação no Executivo é que o petista precisa chegar com uma avaliação positiva em 2026 para conseguir angariar apoios de partidos mais ao centro, que atualmente estão mais próximos do grupo dos Bolsonaros.

Pesquisa da Quaest divulgada em 16 de julho mostrou uma recuperação da popularidade do governo. De maio para julho, caiu de 17 para 10 p.p. (pontos percentuais) a distância entre os eleitores que desaprovam (ainda maioria) para os que aprovam.

Segundo a Quaest, hoje 53% desaprovam a gestão federal petista, contra 57% em maio. No caso dos que aprovam, a taxa oscilou positivamente de 40% para 43% nesses 2 meses.

Essa melhora coincide com a campanha que o governo e o PT, partido de Lula, fizeram nas últimas semanas dizendo que é necessário taxar mais os ricos. Também houve outra iniciativa de marketing relevante do Palácio do Planalto, em defesa do que diz ser a soberania nacional contra a ameaça dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros.

O levantamento da Quaest foi encomendado pela Genial Investimentos. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil, de 10 a 14 de julho. A margem de erro é de 2 p.p., para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

“O que chama atenção é que a melhora na popularidade se deu principalmente fora das bases de apoio tradicionais do governo”, disse Felipe Nunes, diretor da Quaest.

Segundo Nunes, 3 fatores explicam a melhora na percepção da população com relação ao governo. São eles:

  • confronto entre Lula e o presidente dos EUA, Donald Trump;
  • melhora na percepção econômica;
  • campanha “nós contra eles” promovida pelo governo.

A maioria (79%) diz acreditar que a tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros vai prejudicar suas vidas. Já 72% consideram que Trump errou ao impor a taxa ao Brasil sob a justificativa de que haveria perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Poder 360

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Advogados rebatem Moraes: direito de reunião não pode ser limitado

André Marsiglia, professor de Direito Constitucional, Gustavo Sampaio, professor da Universidade Federal Fluminense, e Vera Chemin, especialista em Direito Constitucional, criticaram a decisão de Alexandre de Moraes de determinar a retirada de parlamentares do PL que estavam acampados na Praça dos Três Poderes.

Os especialistas defendem que o direito de reunião, por ser fundamental, não pode sofrer limitações quando exercido de forma pacífica.

Marsiglia argumentou que o artigo 5º, inciso 16 da Constituição estabelece como única restrição que as reuniões sejam pacíficas e sem armas. “Não me parece que esse risco existisse e, portanto, não há como você, por precaução ou por receio, limitar um direito fundamental”, afirmou.

Manifestação silenciosa

Sampaio ressaltou que o protesto era silencioso e avaliou que a decisão foi influenciada principalmente pelos eventos recentes ocorridos no local. “Se você desconsiderar esse elemento da história recente, eu vou dizer para você que não tem justificativa nenhuma”, declarou.

Sampaio destacou ainda que não havia risco iminente às instalações ou às pessoas que trabalham no local. Segundo ele, tratava-se apenas de “uma manifestação silenciosa” com deputados da oposição acampados em barracas, sem qualquer tipo de manifestação verbal.

Marsiglia alertou sobre os riscos de limitar direitos fundamentais por precaução. “Se por termos receio ou medo de que haja um novo 8 de janeiro, nós coibirmos os direitos fundamentais, então a gente não tem mais a constituição porque não é mais um direito fundamental”, argumentou o especialista.

Já a advogada Vera Chemin, especialista em Direito Constitucional, classificou a determinação de Moraes como “totalmente ilegal e inconstitucional”.

De acordo com Chemin, a própria obra acadêmica de Moraes afirma que autoridades públicas não podem interferir “em eventos dessa natureza”. A advogada ressalta que qualquer intervenção policial só deve ocorrer em casos específicos, como quando um participante porta armas ou comete algum ato ilícito.

Chemin lembra ainda que o Poder Judiciário “só pode atuar a partir do momento em que haja realmente a existência ou a prática de um ato ilícito”.

CNN

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Itamaraty minimizou preocupação dos EUA com Bolsonaro, diz oficial de Trump

Um funcionário sênior da administração de Donald Trump afirmou que não vê possibilidade de qualquer negociação adiar a entrada em vigor das tarifas de 50% contra o Brasil a partir do dia 1º de agosto. Isso porque até o momento o país não apresentou nada “sério” a ser negociado. O argumento é o mesmo ventilado nos bastidores pela Casa Branca ontem, de que nenhum avanço aconteceu porque os brasileiros não se “engajaram suficientemente” para isso.

As informações são da jornalista Mariana Sanches, colunista do UOL em Washington D.C..

Questionado sobre qual seria o engajamento esperado do Brasil neste momento, este funcionário, que pediu anonimato para comentar o assunto por não ter autorização para falar sobre o tema publicamente, afirmou que a discussão não pode se pautar apenas em comércio, já que a preocupação primordial de Trump seria outra.

“O Itamaraty minimizou as preocupações de Washington sobre o ex-presidente Bolsonaro e a liberdade de expressão, em detrimento de seu governo e de seu povo. O assunto agora se agravou muito além das expectativas deles”, afirmou o funcionário da gestão Trump.

Na carta em que anunciou as tarifas contra o Brasil, em 9 de julho, Trump chamou de “caça às bruxas” o processo judicial a que o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) responde. Entre outros crimes, ele é acusado de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito —os quais nega. Além disso, Trump acusava o STF (Supremo Tribunal Federal) de censurar cidadãos americanos e prejudicar os interesses comerciais de big techs americanas. Desde a divulgação da carta, a gestão Trump e o próprio presidente repetiram diversas vezes o argumento de que Bolsonaro é um perseguido político.

As declarações ecoam o teor da campanha feita há meses em Washington pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo comentarista político Paulo Figueiredo por punições ao Brasil que possam forçar as autoridades do país a aprovar uma anistia a Bolsonaro, a seus aliados e a seus apoiadores.

Além das tarifas, os EUA iniciaram uma investigação por supostas práticas desleais de comércio do Brasil, e o Departamento de Estado anunciou restrição de acesso ao território americano ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do processo contra Bolsonaro, e ao que chamou de “seus aliados da corte”, em referência a outros sete ministros e a Paulo Gonet, procurador-geral da República. Mas novas ações de Washington são esperadas, tanto por bolsonaristas como pelo Itamaraty. Uma fonte do governo americano afirmou à coluna já ter visto o formulário escrito para impor sanções financeiras da Lei Global Magnitsky contra Moraes.

“O presidente Trump foi claro e o governo americano dispõe de uma ampla gama de ferramentas que pode — e irá — usar para promover suas prioridades. Moraes e sua turma apenas testemunharam o início disso. Isso está longe de acabar”, disse esta fonte do governo Trump.

Até o momento, Trump escolheu não abrir conversas entre a Casa Branca e o Planalto para tentar diminuir a crise bilateral. O governo brasileiro segue fazendo esforços para sensibilizar a gestão do republicano e aposta especialmente em pesos pesados do PIB dos EUA, que terão seus negócios afetados pelo tarifaço, para desbloquear o canal.

Trump já mobilizou tarifas como instrumento de pressão diplomática e comercial contra quase duas centenas de países, entre aliados e adversários. Mas em nenhum desses casos, o republicano exigiu interferência no Judiciário do país para abrir negociação. Até o momento, o governo brasileiro não fez e afirma que não fará concessões políticas ou judiciais aos Estados Unidos. Em Brasília, tal condição para a negociação é vista como extorsão.

“O Brasil não vai negociar sua soberania ou a independência de Poderes com quem quer que seja. Com nenhum outro país do mundo com o qual estão negociando tarifas, os EUA fizeram exigências como esta, de interferência aberta e indevida em assuntos de ordem doméstica. O Brasil segue disposto a negociar nos temas em que uma negociação é possível, mas não aceitará ingerência estrangeira em questões internas. A independência do Poder Judiciário vale tanto nos EUA quanto no Brasil”, afirmou um embaixador brasileiro com conhecimento direto das negociações.

O embaixador Tom Shannon, que liderou a embaixada americana em Washington durante a gestão de Barack Obama, afirma à coluna que a resposta do Itamaraty até o momento foi “óbvia”, já que o Brasil não poderia ceder ao que considerou “um movimento sem precedentes de um presidente americano de usar tarifas para abertamente interferir em assuntos políticos”.

Segundo Shannon, que também é ex-subsecretário de Estado para o Hemisfério Ocidental, a situação agora “é muito ruim” e o interesse de Trump é “100% em Bolsonaro”. “Brasil está pronto para negociar, mas não existe nenhum interlocutor com quem o país possa ter conversas significativas agora. Trump crê que conseguirá forçar o Brasil a recuar no caso Bolsonaro. Não irá conseguir atingir seu objetivo mas até se convencer disso, a grande perdedora será a relação bilateral”, diz Shannon.Em um artigo de opinião publicado há dois dias, a revista britânica The Economist afirmou que, “desde o fim da Guerra Fria”, os EUA “raramente” interferiram “tão profundamente” em um país latino-americano como Trump tem tentado fazer com a taxa de 50% direcionada ao Brasil por motivos políticos. A publicação porém destaca que, em vez de fortalecer a direita para a disputa eleitoral de 2026, a medida da Casa Branca até agora fortaleceu a posição de Lula, que deve disputar a reeleição.


UOL, coluna da Mariana Sanches

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Moraes ameaça prender deputados e proíbe acampamentos na Praça dos Três Poderes


Uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), provocou novo episódio de tensão entre o Judiciário e parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em despacho emitido na noite desta sexta-feira (25), atendendo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes determinou a retirada imediata de deputados federais que montaram acampamento na Praça dos Três Poderes, em Brasília, sob risco de prisão em flagrante. Na sequência, Moraes expediu um complemento à decisão, com uma proibição ainda mais ampla: nenhum novo acampamento poderá ser instalado num raio de um quilômetro da Praça, da Esplanada dos Ministérios ou de quartéis militares.

A ação de Moraes foi desencadeada após o deputado Hélio Lopes (PL-RJ), conhecido como "Hélio Negão", iniciar um protesto solitário pacífico em frente ao STF, onde montou uma barraca e colou esparadrapo na boca em sinal de "greve de silêncio". Em poucas horas, outros parlamentares aderiram à manifestação, incluindo Coronel Chrisóstomo (PL-RO), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e Rodrigo da Zaeli (PL-MT).  No entendimento do ministro do STF, com a mobilização, os deputados estariam "participando de possível prática criminosa", o que fundamentou a autorização para prisão imediata em caso de descumprimento da ordem.

“Para garantir a segurança pública e evitar novos eventos criminosos semelhantes aos atos golpistas ocorridos em 8/1/2023, determinou-se a proibição de qualquer acampamento em um raio de 1KM da Praça dos Três Poderes, Esplanada dos Ministérios e, obviamente, em frente aos quartéis das Forças Armadas”, justificou o ministro. O despacho do ministro também impôs a remoção forçada e a prisão dos envolvidos em caso de recusa e autorizou a Polícia Militar do Distrito Federal e a Polícia Federal a agirem de imediato para a retirada dos deputados do local.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi pessoalmente à Praça para negociar a retirada dos manifestantes. Em declarações ao jornal Estadão, Ibaneis afirmou: “Vamos tentar tirar pacificamente. Se não saírem, serão presos”. A operação contou ainda com a presença do secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, que alertou para o risco de que a manifestação degenerasse em um novo "8 de janeiro".

Em vídeo gravado na madrugada de sábado (26), o deputado Coronel Chrisóstomo reconheceu a ordem judicial: “Recebemos uma intimação, que veio o governador do DF pessoalmente notificar, com ordem do ministro – já sabem qual – para que pudéssemos desocupar. [...] Nós somos obedientes, mas vamos seguir orientação jurídica”. Ele ainda ressaltou que a mobilização era era pacífica: “Nossa luta é pela liberdade. [...] Liberdade ao nosso grande líder Bolsonaro, e queremos votar o PL da Anistia. É tudo que queremos”.

A manifestação acontece em um momento de crescente tensão institucional. Bolsonaro e vários de seus ex-assessores tornaram-se réus no STF sob a acusação de tentativa de golpe de Estado. Na semana anterior, Moraes havia determinado que o ex-presidente usasse tornozeleira eletrônica, medida que reacendeu protestos entre seus apoiadores no Congresso. O gesto de Hélio Lopes buscava, segundo ele, dar visibilidade à “perseguição política” contra Bolsonaro. Mas o ato acabou servindo como gatilho para uma nova resposta enérgica de Moraes, que tem ampliado o controle sobre manifestações públicas – mesmo pacíficas – considerando-as como “ameaça à ordem institucional”.

Ao final da madrugada, os deputados desmontaram as barracas e deixaram a Praça de forma pacífica, cercados por policiais e sob vigilância da Força Nacional.

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Frota de motos no Brasil cresce 42% em 10 anos e atinge 35 milhões

A frota nacional de motos cresceu 42% em 10 anos, de 2015 a 2024, quando atingiu 35 milhões de veículos de 2 rodas no país. Os dados são da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).

O Brasil produz anualmente cerca de 1,8 milhão de unidades e é o 6º maior fabricante de motocicletas do mundo. Atualmente, mais de 40 milhões de pessoas estão aptas a conduzir motocicletas no país.

Nos últimos 10 anos, Alagoas, Amazonas e Bahia registraram maior aumento no número de habilitados para conduzir motos, com crescimento de 86,3%, 79,7% e 62,6%, respectivamente.

“O levantamento revela que esse avanço não se limita aos maiores centros urbanos nacionais. Alagoas, Amazonas, Bahia e Piauí lideram a lista, demonstrando que o uso da motocicleta tem se expandido por diversas regiões do país, especialmente fora dos principais polos econômicos”, destacou a Abraciclo.

Poder 360 com informações de Agência Brasil

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Lula e seu desprezo pela negociação sobre as tarifas de Trump


Lula aposta na provocação e se recusa a procurar Trump para discutir tarifas. (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República)

“Ele não quer conversar. Se ele quisesse conversar, ele pegava o telefone e me ligava”, afirmou o presidente Lula na quinta-feira, durante evento em Minas Gerais, em referência ao norte-americano Donald Trump, que anunciou, no último dia 9, a imposição de tarifas de 50% aos produtos brasileiros importados pelos EUA, e que devem entrar em vigor em 1.º de agosto. Uma declaração bastante típica da megalomania do petista: enquanto o mundo inteiro procura os Estados Unidos para negociar a redução das tarifas impostas a vários países, é Trump quem tem de telefonar para Lula, e não o contrário.

Enquanto o setor produtivo brasileiro se desespera com a possibilidade de enormes perdas devido ao tarifaço, levando parlamentares e governadores a tentarem abrir os próprios canais de negociação, outros países, fazendo aquilo que Lula se recusa a fazer, já colheram resultados. VietnãIndonésiaJapão e Filipinas estão entre os países que obtiveram reduções nas tarifas. O Reino Unido havia acertado um acordo quando do primeiro tarifaço, em abril. A Argentina já vinha negociando com os Estados Unidos desde antes da vitória eleitoral de Trump, em novembro do ano passado, e intensificou os esforços nos últimos meses. União Europeia e China continuam dialogando com os norte-americanos.

Alguns pontinhos nas pesquisas de popularidade valem muito mais para Lula que a saúde das empresas exportadoras brasileiras

Lula, no entanto, segue firme na retórica que reduz o mundo a um enorme boteco. Depois de sugerir que poderia resolver a guerra entre Rússia e Ucrânia em uma mesa de bar, usou o jogo de truco para provocar Donald Trump mais uma vez. “Eu não sou mineiro, mas eu sou bom de truco, e se ele estiver trucando, ele vai tomar um seis”, prometeu o petista no mesmo evento, no Vale do Jequitinhonha. Mas Lula é o único a acreditar que tem cartas boas na mão – se é que realmente acredita nisso. O Brasil tem muito mais a perder que os Estados Unidos no caso de uma intensificação da guerra comercial, e é por isso que setores como o de mineração se opõem à aplicação de medidas de reciprocidade, prometida por Lula, afirmando que elas só trariam mais prejuízos.

Difícil imaginar que esses argumentos, por mais sensatos que sejam, sensibilizem o petista. Sua aversão ao setor produtivo como um todo é notória, especialmente quando as empresas insistem em buscar o que é melhor para elas e seus clientes, em vez de “estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileiro”, como disse Lula no começo de 2024. O tarifaço de Trump deu um palanque para Lula surfar na onda da “defesa da soberania nacional”, embora estejamos falando de um presidente que não se importa em tomar calotes de colegas ideológicos como Cuba e Venezuela, e que já entregou de mão beijada uma unidade da Petrobras na Bolívia, em 2006. Alguns pontinhos nas pesquisas de popularidade valem muito mais para Lula que a saúde das empresas exportadoras brasileiras.


Trump não irá atrás de Lula porque não é o norte-americano quem está na posição mais frágil. E Lula não quer ir atrás de Trump porque as bravatas e as provocações lhe rendem dividendos em termos de popularidade, e porque ele pode usar o tarifaço como justificativa para jogar de vez o Brasil no colo de russos e chineses. Já o interesse nacional, que exige esforços para abrir o máximo possível de mercados aos produtos brasileiros, fica em último plano, para a agonia de todos – especialmente empresários e trabalhadores – que dependem de uma inserção internacional forte do Brasil.



Gazeta do Povo

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Trump deve usar Lei Magnitsky contra ministros do STF na semana que vem


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avalia impor novas sanções contra autoridades do governo brasileiro, em especial aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), conforme apurou o analista de Internacional da CNN Lourival Sant’Anna.

A escala acontece em meio à ameaça de tarifas de 50% aos produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

A expectativa é de que Trump utilize a Lei Magnitsky para impor restrições contra juízes da Suprema Corte que votaram a favor das punições ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo que apura a suposta tentativa de golpe de Estado.

As punições incluem o congelamento de eventuais bens nos Estados Unidos e sanções secundárias, que afetariam instituições e empresas que mantêm negócios com os magistrados.

As restrições podem se estender a serviços bancários e outras operações envolvendo empresas que possuem vínculos comerciais com os Estados Unidos, criando um efeito cascata nas relações financeiras dos alvos das sanções.

Em um cenário de médio prazo, as medidas podem se agravar com o possível descredenciamento da embaixadora Maria Luiza Viotti Ribeiro em Washington, o que representaria na prática sua expulsão dos Estados Unidos.

A motivação das retaliações é política, não comercial. O plano, que já está nas mãos do secretário de Estado americano, segundo fontes ouvidas pela CNN, prevê uma escalada em fases, considerando as prováveis reações do governo brasileiro.

As novas sanções devem atingir inicialmente o alto escalão do Palácio do Planalto, com a suspensão de vistos para entrada nos Estados Unidos. A medida, no entanto, não deve afetar diretamente o presidente Lula nem a primeira-dama, Janja.

O que é a Lei Magnitsky?

A medida, prevista na legislação americana, permite que os EUA imponham sanções econômicas a acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos.

A lei foi aprovada durante o governo de Barack Obama, em 2012, e prevê sanções como o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país. Para que a medida seja utilizada, o presidente dos EUA deverá apresentar provas de infrações ao Congresso americano, o que pode incluir notificações extrajudiciais e provas de violação dos direitos humanos.

A lei prevê aplicação para agentes que reprimem denúncias de corrupção, limitam liberdades fundamentais e atuam contra eleições democráticas.

Além dessa medida, Trump também considera impor restrições a empresas e instituições que fazem negócios com esses ministros.

CNN

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