Grêmio busca o empate nos acréscimos contra o Juventude, mas sai vaiado da Arena

O Grêmio perdeu uma grande chance de se afastar da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Em duelo direto e no clássico gaúcho, o time de Renato Portaluppi sofreu a virada, mas buscou o empate nos acréscimos contra o Juventude, por 2 a 2, nesta quarta-feira, pela 34ª rodada. Apesar da luta pela igualdade no placar, o time deixou a Arena do Grêmio sob fortes vaias dos torcedores.

Isso porque o Grêmio não conseguiu encaminhar a permanência, chegando próximo aos 45 pontos. O empate deixou a equipe com 40 pontos, em 13º lugar, dentro da zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Já o Juventude deixou a zona de rebaixamento, aparecendo em 15º lugar, com 38 pontos.

O duelo começou com o Grêmio em vantagem. Surpresa na escalação, Diego Costa recebeu belo lançamento de Edenilson e serviu Braithwaite para bater rasteiro da entrada da área e abrir o placar logo com dois minutos de jogo. O gol cedo deixou o jogo amarrado, com muitas disputas de bola no meio de campo e poucas chances claras de gol.

Emoção mesmo ficou para a reta final. João Pedro bateu colocado e quase ampliou. Aos poucos o Juventude foi conquistando espaço. Lucas Barbosa arriscou da entrada da área e assustou Marchesín. No último lance da primeira etapa, Ewerthon cobrou falta na área e Luis Mandaca cabeceou para deixar tudo igual, aos 50.

No segundo tempo, o panorama foi outro. O time de Caxias do Sul foi quem voltou melhor e virou o marcador. Mandaca deu belo passe para Lucas Barbosa, que bateu de cavadinha para marcar um belo gol. A vantagem visitante poderia ter sido maior na sequência, mas Marchesín defendeu a cobrança de pênalti de Gabriel Taliari.

A virada tirou a paciência do torcedor, que passou a vaiar o time. Mesmo com mais posse de bola, o Grêmio não conseguia criar chances reais de gol. A pressão veio nos acréscimos, Reinaldo cobrou forte a falta e Gabriel salvou. Logo depois, Monsalve acertou o travessão. De tanto insistir, o empate veio aos 48. quando Cristaldo bateu falta rasteiro, João Lucas tentou cortar, mas acabou marcando contra.

O Grêmio volta a campo somente na próxima quarta-feira, às 21h, contra o Cruzeiro, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Já o Juventude atua no sábado, às 19h30, contra o Cuiabá, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS).

FICHA TÉCNICA

GRÊMIO 2 X 2 JUVENTUDE

GRÊMIO - Marchesín; João Pedro, Pedro Geromel (Soteldo), Rodrigo Ely (Gustavo Martins) e Reinaldo; Dodi, Pepê (Monsalve), Edenílson (Pavón) e Cristaldo; Braithwaite e Diego Costa (Arezo). Técnico: Renato Gaúcho.

JUVENTUDE - Gabriel; Ronaldo, Danilo Boza e Lucas Freitas; João Lucas, Jadson, Luis Mandaca (Jean Carlos) e Ewerthon (Zé Marcos); Lucas Barbosa (Marcelinho), Gabriel Taliari (Nenê) e Erick (Gabriel Inocêncio).Técnico: Fábio Mathias.

GOLS - Braithwaite, aos dois, Luis Mandaca, aos 50 minutos do primeiro tempo. Lucas Barbosa, aos sete, João Lucas (contra), aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Pedro Geromel, Pepê e Diego Costa (Grêmio); João Lucas, Luis Mandaca, Ewerthon e Lucas Barbosa (Juventude).

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (RJ).

RENDA - R$ 2.297.345,00.

PÚBLICO - 40.426 torcedores.

LOCAL - Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS).

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Athletico-PR vence de novo, respira na luta contra o rebaixamento e afunda Atlético-GO

O Athletico-PR deu mais um passo pela permanência na elite do Campeonato Brasileiro. Em jogo válido pela 35ª rodada na tarde desta quarta-feira, o time emplacou a segunda vitória seguida ao bater por 2 a 0 o lanterna Atlético-GO, em um duelo direto, na Ligga Arena. Mais uma vez a torcida compareceu em massa e estabeleceu novo recorde de público, agora com 42.177 espectadores.

Os gols da vitória foram marcados por Cuello e Nikão, um em cada tempo. O Athletico-PR chegou aos 40 pontos, abrindo três da zona de rebaixamento. Aliado a isso, vem se fortalecendo na zona de classificação para a Copa sul-americana.

De outro lado, a derrota praticamente rebaixou o time goiano. Ele soma apenas 26 pontos, poderá chegar apenas aos 38, caso vença todos os seus jogos daqui para frente. Fluminense, Criciúma, Juventude estão com 37 e se dois deles vencerem o time goiano estará rebaixado desde esta rodada.

Com o apoio da torcida, o Athletico-PR conseguiu se impor desde o começo do duelo e aos 22 minutos, perdeu uma grande chance de abrir o placar, quando Di Yorio foi derrubado na área depois de um cruzamento de Cuello. O pênalti, porém, só foi confirmado depois do árbitro analisar as imagens do VAR. O próprio camisa 7 foi para a cobrança, mas parou em grande defesa do goleiro Ronaldo, que foi buscar a bola no canto esquerdo.

Mesmo assim, o Athletico-PR não desanimou e seguiu em cima, enquanto o adversário pouco conseguia levar perigo. Tanto que nos acréscimos, aos 49, o time mandante conseguiu abrir o placar. Cuello foi avançando e arriscou um chute rasteiro de fora da área, que foi no cantinho do goleiro Ronaldo, que nada pôde fazer.

Na volta do intervalo, o Atlético-GO acertou uma bola na trave logo aos quatro minutos com Bruno Tubarão, mas o time da casa não demorou para ampliar o placar. Aos 20 minutos, Nikão recebeu na entrada da área e bateu cruzado, sem chances para o goleiro adversário que só olhou a bola morrer no fundo da rede.

A partir daí, a intensidade da partida caiu um pouco, após Thiago Heleno ser expulso por falta em cima de Janderson. O árbitro analisou as imagens do VAR e expulsou o zagueiro, deixando o Athletico-PR com um a menos. Apesar disso, o Atlético-GO não teve forças para descontar e por isso, o time paranaense venceu mesmo por 2 a 0.

Os dois times voltam a campo no próximo final de semana para a disputa da 35ª rodada do Brasileirão. No sábado (23), o Atlético-GO recebe o Palmeiras, no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, às 19h30. Já no domingo (24), o Athletico-PR visita o Bahia, na Fonte Nova, em Salvador, às 16h.

FICHA TÉCNICA

ATHLETICO-PR 2 X 0 ATLÉTICO-GO

ATHLETICO-PR - Mycael; Léo Godoy, Belezi, Thiago Heleno e Esquivel; Gabriel (Fernando), Felipinho, João Cruz (Zapelli) e Nikão (Gamarra); Cuello (Fernandinho) e Di Yorio (Emerson). Técnico: Lucho González.

ATLÉTICO-GO - Ronaldo; Bruno Tubarão, Adriano Martins, Alix Vinícius e Guilherme Romão; Roni (Lacava), Baralhas, Alejo Cruz (Geovane) e Shaylon; Luiz Fernando e Hurtado (Janderson). Técnico: Anderson Gomes.

GOLS - Cuello, aos 49 minutos do primeiro tempo e Nikão, aos 20 minutos, do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Leo Godoy (Athletico-PR). Adriano Martins e Shaylon (Atlético-GO).

CARTÃO VERMELHO - Thiago Heleno (Athletico-PR).

ÁRBITRO - Alex Gomes Stefano (BA).

RENDA - R$ 1.057.900,00.

PÚBLICO - 41.573 pagantes (42.177 total).

LOCAL - Ligga Arena, em Curitiba (PR).

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São Paulo sofre abalo, é resiliente, mas fica apenas no empate contra Red Bull Bragantino

O São Paulo viu mais uma rodada passar sem conseguir chegar ao G-4 do Brasileirão. Era preciso vencer e torcer contra o Flamengo, mas a equipe tricolor ficou apenas no empate por 1 a 1 contra o Red Bull Bragantino e permanece na 6ª posição, com 58 pontos. O time de Bragança Paulista também sai insatisfeito com o resultado, já que somente a vitória o tiraria do Z-4, permanecendo em 18º, com 37.

Apesar do resultado não ser bom para nenhuma das equipes, o jogo da 34ª rodada foi de bom futebol no estádio Nabi Abi Chedid. Os dois times criaram para buscar superioridade no placar, mas detalhes impediram mais gols. Fernando Seabra, que chegou para livrar o Bragantino do rebaixamento, completa três empates em três jogos e se complica. Do lado são-paulino, o destaque fica com Lucas Moura, um líder técnico e mental para seus companheiros.

O time de Luis Zubeldía volta a campo no sábado, contra o Atlético-MG, às 21h30, no MorumBis. Já o Bragantino visita o Internacional, no domingo, às 16h, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

São Paulo não enfrentaria uma retranca, apesar das situações opostas das equipes. O Bragantino buscou o jogo, até dando espaços para o adversário.

A equipe de Bragança cresceu a partir dos 10 minutos, tendo mais posse. No terço final, a dificuldade era alinhar as jogadas, que morriam em passes errados. Entretanto, os jovens Vinicinho, John John e Lincoln, de, respectivamente, 20, 22 e 26 anos, se articulavam na área do São Paulo, com mais velocidade que Alan Franco e Ruan.

Em mais uma dessas ofensivas, o ex-palmeirense invadiu a área, foi ao fundo e cruzou. Coube ao experiente Sasha mostrar o que faltava aos garotos e empurrar para dentro do gol.

O São Paulo não conseguia responder. O time demonstrou abalo emocional e deu liberdade para o time mandante dominar as ações.

Para desafogar, foi a vez de os são-paulinos lançarem a cartada da experiência. Luiz Gustavo lançou Lucas, que tentou driblar Juninho Capixaba, mas errou. O lateral protegeu mal, e o camisa 7 brigou para roubar a bola e tocar entre as pernas de Cleiton.

Lucas mostra, no seu retorno ao clube, como é a combinação de referência técnica, liderança e vontade dentro de campo. Ele é o vice-artilheiro do São Paulo na temporada, empatado com Calleri, ambos com 14 gols, três a menos que Luciano.

O gol recolocou o São Paulo no jogo, com novas tentativas. Do outro lado, o time da casa manteve a calma, mesmo que apenas uma vitória o tirasse da zona de rebaixamento.

Entretanto, foi somente no segundo tempo que uma chegada voltou a levar perigo, com 5 minutos de jogo. A equipe voltou pressionando. John John recebeu cruzamento e tentou encobrir Rafael. Deu certo, mas a bola saiu sem que Sasha conseguisse completar para o gol.

A resposta foi com o trio Lucas, Luciano e Ferreirinha. O camisa 47 exigiu que Cleiton trabalhasse após um chute cruzado. O São Paulo aumentou o volume de jogo, principalmente pelos lados. Fernando Seabra tentou, então, aumentar a presença na área adversária, com Henry Mosquera.

Já Luis Zubeldía lançou Alisson para articular a saída pelo meio e promoveu o retorno de Patryck na lateral esquerda, após o garoto ter fraturado a clavícula no clássico contra o Palmeiras em agosto.

O segundo tempo, ainda que sem gols, mostrou uma disputa muito equilibrada entre os dois times. As mudanças de Seabra e Zubeldía emulavam um jogo de xadrez. Em campo, o RB Bragantino pecava em finalizar, enquanto o problema do São Paulo era conseguir chegar próximo do gol adversário.

O jogo voltou a esquentar aos 40 minutos. Juninho Capixaba chegou recebe livre na área pela esquerda e bateu de trivela. Rafael teve que se esticar para evitar o gol.

Chama a atenção que Zubeldía não contou com William Gomes. O garoto de 18 anos chegou a ser lançado titular contra o Botafogo, na Libertadores, mas não ganha oportunidades na reta final de Brasileirão. Poderia ser uma alternativa diante dos últimos minutos mais amarrados desta quarta-feira, quando se confirmou o empate.

FICHA TÉCNICA

RED BULL BRAGANTINO 1 X 1 SÃO PAULO

RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Andrés Hurtado, Pedro Henrique, Eduardo e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes (Jadsom), Lucas Evangelista (Raul) e Lincoln (Gustavinho); Vinicinho, John John (Henry Mosquera) e Eduardo Sasha (Arthur Sousa). Técnico: Fernando Seabra.

SÃO PAULO - Rafael; Igor Vinícius, Ruan, Alan Franco e Sabino (Patryck); Marcos Antônio (Alisson) e Luiz Gustavo; Lucas Moura, Luciano e Ferreirinha (Rodrigo Nestor); André Silva (Erick). Técnico: Luis Zubeldía.

GOLS - Eduardo Sasha, aos 15, e Lucas Moura, aos 24 minutos do primeiro tempo.

CARTÃO AMARELO - Matheus Fernandes e Eduardo (RB Bragantino) e Sabino e Alisson (São Paulo).

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa-G

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Palmeiras arranca vitória suada sobre o Bahia nos acréscimos e pressiona o Botafogo

O Palmeiras conseguiu uma improvável virada sobre o Bahia na noite desta quarta-feira, em Salvador, e se fortaleceu na luta pelo título do Brasileirão. Em noite de pouca inspiração e dominado em alguns momentos na Arena Fonte Nova, o time alviverde encontrou forças para derrotar os baianos por 2 a 1 graças ao talento de Raphael Veiga, autor de um lindo gol de falta, e do faro de gol do artilheiro Flaco López, que deixou o banco de reservas para assegurar o triunfo perto dos acréscimos.

O desempenho não foi bom, mas sobrou algo que vinha faltando ao Palmeiras: eficácia. Luciano Rodríguez fez o gol da equipe baiana, que sofreu sua quarta derrota seguida e viu aumentar a pressão, sobretudo em cima do técnico Rogério Ceni.

Para o Palmeiras, a suada vitória é muito comemorada porque deixa a equipe com 67 pontos. Joga, portanto, a pressão sobre o rival carioca, líder isolado da competição. O Fortaleza, outro que ainda não entrou em campo, tem 63 pontos e é o terceiro. A disputa pela taça está polarizada entre os três.

Foram períodos diferentes no primeiro tempo. De dominado, o Palmeiras dominou, mas isso só no parte final. Antes, o Bahia pressionou e criou quatro chances até marcar com Luciano Rodríguez, atacante uruguaio que foi especulado no time alviverde antes de se tornar a maior compra do futebol nordestino - foi comprado por 12 milhões de dólares.

Foi com um chute rasteiro e potente de fora da área que o atacante abriu o placar na Fonte Nova. Parecia uma bola defensável, mas Weverton demorou a cair e foi buscar a bola no fundo da rede aos 26 minutos.

O gol sofrido fez o time paulista, até então sonolento e com claras dificuldades para jogar, acordar. A melhora não foi tão grande. Ao menos os palmeirenses ocuparam o campo de ataque, foram ganhando terreno e chegando perto do gol defendido por Adriel.

Estava complicado encontrar alternativas e solução ofensiva sem Estêvão, o jovem craque de 17 anos acostumado a decidir. Então, o jeito foi o outro protagonista do time aparecer. Raphael Veiga, vice-artilheiro da equipe no torneio, marcou seu décimo gol na competição ao acertar linda cobrança de falta no ângulo no fim da primeira etapa.

No segundo tempo, o Bahia foi quem mais procurou a vitória. Mesmo interessado na triunfo, o Palmeiras se limitou a se defender e não fez isso bem. Deu muitos espaços para os donos da casa atacar e não foi capaz de encaixar contra-ataques perigosos porque todos do setor ofensivo, em especial Felipe Anderson, fizeram um jogo medíocre.

A sorte para os paulistas é que os baianos não estavam com o pé na forma - quando marcaram, Jean Lucas estava em posição de impedimento. E mesmo em noite de mau futebol, de pouca inspiração, o Palmeiras conseguiu no fim a vitória graças ao artilheiro Flaco López. Ele saiu do banco para acertar uma potente cabeçada que bateu no travessão e pingou depois da linha. O árbitro demorou, mas confirmou o gol do artilheiro, goleador máximo da equipe na temporada, com 22 gols.

FICHA TÉCNICA

BAHIA 1 X 2 PALMEIRAS

BAHIA: Adriel; Gilberto, David Duarte, Gabriel Xavier e Luciano Juba; Caio Alexandre (Acevedo), Jean Lucas e Everton Ribeiro (Tiago); Luciano Rodríguez (Everaldo), Thaciano (Biel) e Ademir (Cauly). Técnico: Rogério Ceni.

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Vitor Reis, Murilo (Gustavo Gómez) e Caio Paulista (Vanderlan); Aníbal Moreno, Raphael Veiga (Flaco López) e Mauricio; Felipe Anderson (Gabriel Menino), Dudu (Rômulo) e Rony. Técnico: Abel Ferreira.

GOLS: Luciano Rodríguez, aos 26, e Raphael Veiga, aos 40 minutos do primeiro tempo. Flaco López, aos 43 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS: Marcos Rocha, Gilberto.

ÁRBITRO: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ).

PÚBLICO 36.445 torcedores

RENDA: 1.620.555,00

LOCAL: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

Leia Também: Vitória ganha do Criciúma fora de casa e se aproxima de manutenção na Série A em 2025

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Vitória ganha do Criciúma fora de casa e se aproxima de manutenção na Série A em 2025

O Vitória venceu o Criciúma na tarde desta quarta-feira, no estádio Heriberto Hulse, pelo placar de 1 a 0, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro e deu um passo importante para seguir na elite do futebol nacional. O único gol da tarde foi marcado pelo atacante Janderson, que saiu do banco de reservas para definir o resultado do jogo, que movimentou a briga contra a zona do rebaixamento.

Com o resultado, o Vitória chegou aos 41 pontos e subiu para a 12ª posição, abrindo vantagem para o Z-4. O Criciúma estacionou nos 37 e ficou na 16ª colocação, como porteiro da degola, que tem Atlético-GO, Cuiabá, Red Bull Bragantino e Juventude. Os catarinenses não vencem há cinco partidas.

O Criciúma contou com o apoio da torcida para pressionar o Vitória no início do jogo. Bolasie aproveitou espaço na esquerda e escapou com velocidade em vários momentos, em busca de oportunidades ofensivas.

O jogo começou a mudar a partir dos 25 minutos, quando Carlos Eduardo aproveitou erro de Claudinho e foi derrubado na frente do goleiro Gustavo. O defensor foi expulso após participação do VAR e confirmação da falta por parte do árbitro. Na cobrança, o lateral-esquerdo Lucas Esteves acertou a trave. Os times se respeitaram no primeiro tempo e o jogo foi bastante truncado na etapa inicial.

No segundo tempo, o Criciúma voltou melhor. O time chegou com Bolasie e Allano, mas não conseguiu furar o sistema defensivo do Vitória, que respondeu com Wagner Leonardo em tentativa de cabeça. Aos nove minutos, Willian Oliveira aproveitou jogada aérea para subir mais que o sistema defensivo dos catarinenses, mas mandou para fora.

Aproveitando a vantagem numérica, o Vitória assustou com Ricardo Ryller e Lucas Esteves, mas balançou as redes com Janderson. Aos 22 minutos, após cobrança de escanteio de Matheuzinho, o centroavante subiu sem marcação para cumprimentar Gustavo e colocar os baianos na frente.

O Vitória ainda chegou com Alerrandro e Matheuzinho, mas não ampliou o placar. Aos 39 minutos, Marcelo Hermes cruzou e Rodrigo apareceu na área para finalizar, mas a bola passou ao lado do goleiro Lucas Arcanjo. O jogo teve emoção até o final e aos 42 minutos, Janderson fez uma linda jogada e rolou para Alerrandro, que parou na grande defesa de Gustavo.

O Vitória volta a campo no próximo sábado (23), para enfrentar o Botafogo, no Nilton Santos, em jogo válido pela 35ª rodada. O Criciúma encara o Fluminense, na terça-feira (26), às 19h, no Maracanã.

FICHA TÉCNICA

CRICIÚMA 0 X 1 VITÓRIA

CRICIÚMA - Gustavo; Claudinho, Rodrigo, Tobias Figueiredo e Marcelo Hermes; Ronald (Jhonata Robert), Newton, Fellipe Mateus (Arthur Caíke) e Matheusinho (Alano); Felipe Vizeu (Dudu) e Bolasie (Pedro Rocha). Técnico: Cláudio Tencati.

VITÓRIA - Lucas Arcanjo; Raúl Cáceres (Willean Lepo), Neris, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Ricardo Ryller (Machado), Willian Oliveira (Léo Naldi) e Matheusinho; Gustavo Mosquito (Janderson), Carlos Eduardo (Zé Hugo) e Alerrandro. Técnico: Thiago Carpini.

GOL - Janderson, aos 22 minutos do segundo tempo

CARTÕES AMARELOS - Bolasie (CRI); Willian Oliveira, Willean Lepo e Wagner Leonardo (VIT)

CARTÃO VERMELHO - Claudinho (CRI)

ÁRBITRO - Rafael Rodrigo Klein (RS)

RENDA - R$ 463.040,00

PÚBLICO - 12.123 torcedores

LOCAL - Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC)

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Em alta: ocupação hoteleira no feriadão é de 72% em Natal

O mês de novembro está aquecido para o trade turístico da capital, com a chegada de visitantes que aproveitam os dias a mais de descanso para conhecer as belezas naturais da Cidade do Sol. Para este feriadão de Dia da Consciência Negra e da Padroeira de Natal, a taxa de ocupação média da rede hoteleira é de 72%, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RN (ABIH-RN). A entidade tem comemorado os bons resultados observados desde o início do mês. A projeção é encerrar novembro com um aumento estimado em até 15% no índice médio de ocupação da rede, na comparação com outubro.

“Para o setor hoteleiro, este mês é considerado média estação, notadamente pela proximidade do verão, das festividades de final de ano e o início da alta estação. Além disso, nós tínhamos, até então, três feriados e este ano tivemos um incremento do Dia da Consciência Negra. Consequentemente, houve um aumento considerável, estimado em algo em torno de 10 a 15% na taxa média de ocupação, baseada em pesquisas espontâneas feitas pela ABIH. Para efeito de comparação, em outubro, tivemos uma média ocupacional de aproximadamente 70%”, afirmou Edmar Gadelha, diretor da Associação.

De acordo com ele, no feriado de Finados (em 2 de novembro) a ocupação foi a 84%; na Proclamação da República, de 92%; e de 72% para estes dias 20 e 21. Os demais segmentos que compõem o setor de turismo também comemoram os bons números, que refletem fluxos positivos para destinos além da capital. “Estamos bastante otimistas com o movimento deste feriadão. O setor de turismo no Rio Grande do Norte continua aquecido, e percebemos um aumento significativo nas reservas de última hora, especialmente para destinos de sol e praia, que são a grande marca do nosso Estado”, avalia Antônio Neto, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens do RN (Abav).

“A Via Costeira, Pipa e São Miguel do Gostoso continuam entre os destinos mais procurados, tanto por turistas regionais quanto nacionais. Além disso, o setor hoteleiro já registra altas taxas de ocupação, impulsionado também pela diversidade de eventos culturais e gastronômicos que ocorrem nesta época. Isso mostra que o turista busca não apenas belas paisagens, mas experiências completas”, complementa Neto.

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Símbolo do antirracismo, Vini Jr descobre ancestralidade em Camarões

As celebrações do dia da consciência negra, feriado nacional nesta quarta-feira (20), foram antecipadas pela CBF, na noite véspera, nas Arena Fonte Nova, palco do Brasil x Uruguai, em Salvador (BA). O atacante Vinícius Júnior, expoente da luta contra o racismo no Campeonato Espanhol, foi presenteado com um certificado de ancestralidade. O craque nascido em São Gonçalo (RJ) descobriu que seus antepassados mais longínquos eram de Camarões, no continente africano, provenientes do povo Tikar.

“Não sabia, estou vendo agora. Mas estou muito feliz. Agora é ganhar o jogo, bora pra cima", disse Vini emocionado, ao receber o documento das mãos de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

A identificação da ancestralidade de Vini Jr foi possível a partir de um teste de DNA, feito a pedido da CBF à empresa African Ancestry, pioneira no rastreamento genético de ancestrais paternos e maternos para pessoas negras em todo o mundo. Vinícius José Paixão de Oliveira, pai de Vini Jr, era o único que sabia da cerimônia- surpresa em homenagem ao filho, mas desconhecia o resultado do teste de DNA.

"É importante para a gente saber de onde nós viemos. São coisas que os brasileiros, na verdade, não sabem: onde veio a nossa ancestralidade, a nossa antecedência. Mas fico feliz, somos de camarões também", afirmou o pai do camisa 7 da seleção.

A homenagem à Vini Jr faz parte da campanha “Raízes de Ouro”, campanha idealizada pela CBF, que visa “inspirar todos os brasileiros afrodescendente a terem orgulho de seus ancestrais e dos países africanos”.

“Celebrar Vini Jr é celebrar a conquista de todos os brasileiros. Ao conhecer suas origens, reafirmamos nosso compromisso com uma sociedade inclusiva, reconhecendo o papel fundamental da cultura afro-brasileira em nossa identidade e no nosso sucesso no futebol mundial", defende Ednaldo Rodrigues.

Fundadora e presidente da African Ancestry, Gina Paige disse estar honrada em poder revelar a ancestralidade africana a Vini Jr e família.

“Acreditamos que a reconexão de Vini com suas raízes africanas é um poderoso ‘ato de resistência,’ alinhado com sua defesa da justiça social dentro e fora dos campos de futebol”, pontuou Paige.

A CBF considera que o camisa 7 da seleção “segue os passos de grandes ícones afro-brasileiros como Pelé, Garricha, Didi, Barbosa e Ronaldinho Gaúcho”. Vários craques brasileiros que se destacaram no futebol mundial também foram celebrados na noite de terça (19) com um mosaico gigante na Arena Fonte Nova.  

Além do certificado e da veiculação nas redes sociais de um filme sobre ancestralidade afrodescendente no país, a CBF exibirá uma foto de Vini Jr ao lado das bandeiras do Brasil e de Camarões, na fachada da sede da entidade, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.

A Fifa, entidade que regulamenta o futebol no mundo, aproveitou o clássico sul-americano em Salvador, cidade com maior população negra fora do continente africano, para implementar pela primeira vez no Brasil o "gesto antirracista”. Em resumo, o jogador que cruzar os braços em forma de X na frente do peito durante uma partida, estará sinalizando ao árbitro que foi alvo de insulto racista. Diante do gesto, o árbitro procederá poderá proceder de três formas: interromper a partida; suspendê-la se o abuso continuar, orientando os jogadores e dirigentes a deixarem o campo de jogo; e, por fim, caso o incidente prossiga, o árbitro deixará a partida.

O gesto antirracista foi aprovado em maio no 74º Congresso da FIFA em Bangkok (Tailândia) e se tornou parte do protocolo do futebol em setembro, ao ser implementado na Copa do Mundo Feminina Sub-20 na Colômbia. 

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‘Janjapalooza’ tem três investigações instauradas pelo TCU


O Tribunal de Contas da União (TCU) instaurou na segunda-feira, 18, o terceiro procedimento para investigar os gastos do Festival de Cultura Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que aconteceu em paralelo com a reunião do G-20 no Rio de Janeiro, evento apelidado de “Janjapalooza” por causa do envolvimento da primeira-dama Janja Lula da Silva. O caso desta segunda veio da representação do deputado Sanderson (PL-RS) e se soma a outros dois abertos a pedido de Felipe Francischini (União Brasil-PR), Luiz Phelippe de Orleans e Bragança (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO).

As representações levadas ao TCU ao longo da semana passada alegam que houve gastos na ordem dos R$ 33,5 milhões para o festival, que contou com o patrocínio de empresas estatais, como a Petrobras e Itaipu. “Nem sabemos qual é o interesse público desse evento”, disse Sanderson na segunda-feira. Dois casos estão sob relatoria do ministro Jorge Oliveira e um sob relatoria do ministro Walton Alencar Rodrigues. Há um quarto pedido, feito pelo deputado Filipe Barros (PL-PR), que ainda não foi autuado.

A abertura das representações não tem, até o momento, nenhuma análise de mérito. O TCU é uma corte de jurisdição administrativa, o que significa, na prática, que não pode fixar condenações criminais ou arbitrar indenizações. Vai ser analisada a licitude dos gastos e, no final, se o Tribunal decidir que houve irregularidades, pode determinar a devolução do dinheiro aos cofres públicos.

Apelido
O festival aconteceu nos dias 14, 15 e 16 de novembro e teve shows de artistas como Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho, Maria Rita, Alceu Valença, Seu Jorge, Ney Matogrosso e Daniela Mercury, na Praça Mauá, centro da capital fluminense, com entrada gratuita. O evento musical de 3 dias contou com 30 atrações com shows de artistas nacionais. O festival foi realizado pelo governo federal e recebeu patrocínio de estatais como a Petrobrás e a Usina de Itaipu.

“Janjapalooza” foi um apelido informal dado ao festival diante do envolvimento da primeira-dama Janja Lula da Silva na organização. O evento carregou o tema da presidência brasileira no G20 e se deu de maneira simultânea à Cúpula do G20 Social, de 14 a 16 de novembro, no Rio.

Agressões
No último dia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (PT) discursou no evento. Esteve ao lado do cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil. Disse que trouxe a temática da fome ao G20 para que o assunto deixe de ser uma pauta social e se torne política. Também defendeu que artistas sejam “revolucionários”.

Durante os painéis do G-20 Social, Janja se viu envolvida em outra polêmica. No sábado, 16, durante um painel sobre combate à desinformação, a primeira-dama disparo um “f*** you Elon Musk”, direcionado ao magnata dono do X e da Tesla. No mesmo discurso, ela disse que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes tem sido um “grande parceiro” no enfrentamento às fake news e disse que o homem-bomba que morreu nas dependências do STF semana passada era um “bestão”.

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Moraes cita Moraes 44 vezes e acumula novo caso em que é personagem e juiz ao mesmo tempo

No texto em que autorizou a operação da Polícia Federal realizada nesta terça-feira (19), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes foi o principal personagem de sua própria decisão, reproduzindo 44 citações a si mesmo.

O magistrado figura nas investigações da Polícia Federal ao lado de Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) como alvos de assassinato pela suposta trama golpista que se desenrolou no final do governo de Jair Bolsonaro (PL) —políticos citados na mesma decisão, respectivamente, 16, 12 e 28 vezes.

A operação desta terça é mais uma em que o ministro do STF figura fora da atribuição exclusiva de julgador. Desta vez como personagem central do caso investigado, é citado na decisão em terceira pessoa.

“Ressalta a representação policial que, com o aprofundamento da investigação, a partir da realização da operação Tempus Veritatis e da análise dos dados armazenados nos telefones celulares apreendidos em
poder de Rafael Oliveira [um dos investigados], ‘a investigação logrou êxito em identificar novos elementos de prova que evidenciaram a efetiva realização de atos voltados ao planejamento, organização e execução de ações de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes'”, escreveu o ministro em uma das referências a si mesmo, reproduzindo parte de trecho da peça policial.

A Folha procurou Moraes por meio da assessoria do STF, mas não houve manifestação.

Ações fora do rito

Uma série de reportagens da Folha mostrou, com base em conversas de um ex-assessor seu no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que nas investigações do inquérito das fake news Moraes agiu fora do rito, adotando atitudes que em um processo normal são atribuições da Polícia Federal (o órgão que investiga) e da Procuradoria-Geral da República (o órgão que faz a acusação).

Entre outros casos, as conversas indicam que os alvos de investigação eram escolhidos pelo ministro ou por seu juiz assessor, que Moraes utilizou o órgão de combate à desinformação do TSE para levantar informações e produzir relatórios contra manifestantes que xingaram ele e colegas e que ordenou o endurecimento contra o X (antigo Twitter) após Elon Musk se negar a fazer a moderação de conteúdo nos termos defendidos pelo magistrado.

Após a publicação das reportagens, o ministro do STF abriu de ofício (sem provocação externa) inquérito sobre o vazamento das mensagens trocadas entre seus auxiliares. Em mais uma ação que tem ele próprio como personagem.

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Dorival fecha 2024 com seleção instável e se apega em elogio de Bielsa

CARLOS PETROCILO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Na última partida de 2024, a seleção brasileira deixou o empate por 1 a 1 com o Uruguai debaixo de vaias e protestos, na Arena Fonte Nova. Das arquibancadas com espaços vazios devido aos preços altos dos ingressos, teve quem ignorava a lesão de Neymar e pedia a sua volta, talvez como forma de provocação ou desespero.

O cenário, na noite desta terça-feira (19), em Salvador, destoa da empolgação com Dorival logo na sua estreia em março deste ano. No dia 23 daquele mês, o Brasil derrotou a Inglaterra por 1 a 0 em Wembley, em Londres. O Brasil vinha de quatro jogos sem vitória, na época comandado por Fernando Diniz.

Na sequência, o time verde-amarelo empatou com a Espanha em 3 a 3, no Santiago Bernabéu.

Pouco mais de três meses depois, no dia 14 de julho, Espanha e Inglaterra decidiram a final da Eurocopa. Enquanto o Brasil, naquela mesma semana, foi eliminado pelo Uruguai nas quartas de final da Copa América.

O futebol já não convencia, e Dorival teve que lidar com o primeiro burburinho do ano por ter ficado de fora da rodinha dos jogadores antes de começar a decisão pelos pênaltis contra os uruguaios.

O treinador encerra a sua primeira temporada à frente da seleção com aproveitamento de 59% em 14 partidas -seis vitórias, sete empates e uma derrota. É uma campanha superior a da dupla Ramon Menezes e Fernando Diniz, técnicos interinos da equipe em 2023.

Com Ramon e Diniz, o time sofreu cinco derrotas, contabilizou três vitórias e um empate, com aproveitamento de apenas 37%, um dos piores da história da seleção.

No entanto, apesar de os números garantirem simples vantagem, Dorival ainda busca uma formação ideal. O time exibe falhas defensivas, sobretudo na marcação, e tem dificuldades na hora de finalizar as jogadas.

Como sintomas de insegurança no comando da seleção, Dorival convocou 50 jogadores diferentes neste ano, sendo que 11 deles não entraram em campo.
"Estamos num caminho, queremos o resultado, mas temos que ter paciência para encontrar a equipe ideal, uma que passe mais confiança ao torcedor", afirmou o técnico, após o empate com o Uruguai nesta terça.

Foram dez atacantes convocados, e o técnico ainda não encontrou soluções para extrair o melhor de Vinicius Junior, o principal nome do time hoje, e de Rodrygo.

Cotado para o prêmio Bola de Ouro, o atacante do Real Madrid não faz gols pela seleção desde a vitória por 4 a 1 sobre o Paraguai pela Copa América, em junho. Ele ainda não balançou a rede nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, e inclusive desperdiçou um pênalti no empate com a Venezuela no último dia 14.

"Precisamos ser mais diretos e incisivos [na hora de definir as jogadas]. Ainda não estamos da forma ideal, mas estamos melhorando, tenho certeza. O que está nos faltando é isso", admite o técnico.

Com a ineficiência no ataque e vacilos defensivos, o Brasil é apenas quinto colocado nas Eliminatórias da Copa com 18 pontos em 12 confrontos -os seis primeiros vão ao Mundial de 2026, e o sétimo disputa a repescagem. O time está sete pontos atrás da líder Argentina.

A seleção poderia encerrar a temporada na vice-liderança, caso não tivesse empatado com a antepenúltima colocada Venezuela ou com o Uruguai em seus domínios. Hoje, à frente do Brasil, o Uruguai soma 20 pontos, enquanto Equador e Colômbia têm 19 cada.

"Nós, brasileiros, sempre olhamos o lado negativo das coisas: "o Brasil só subiu uma posição". E eu vejo por outro lado, não estaria satisfeito se fôssemos o segundo colocado, por um gol que faltou. Ainda estamos em um processo", afirmou Dorival.

O técnico já afinou um discurso de que o time está melhorando e que os resultados virão naturalmente como forma de afastar os questionamentos da imprensa e dos dirigentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

É sabido que o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, só contratou Dorival depois de ter anunciado o técnico italiano Carlo Ancelotti, que por sua vez optou por seguir no Real Madrid.

Como forma de convencer que faz um bom trabalho, Dorival trouxe à público nesta quinta declarações de Marcelo Bielsa, técnico do Uruguai e apontado como um dos gurus futebolísticos de Pep Guardiola, do Manchester City.

"Eu não falaria isso para não expor ele (Bielsa) ou me promover, mas na entrada das duas equipes, o Bielsa falou que estava impressionado com o que vinha vendo da seleção e das mudanças que tivemos. Partindo da pessoa dele, das colocações que ele fez, eu concordo exatamente", afirmou Dorival.

A seleção volta a campo em março de 2025, quando receberá a Colômbia no dia 20 e visitará a Argentina, no dia 25.

Link original da notícia: Esporte 19/11/2024 Notícias no Minuto
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