Gary Neville explica relação com Cristiano Ronaldo: "Não éramos amigos"

Gary Neville participou, esta quarta-feira, numa animada conversa com Jamie Carragher, no canal de YouTube 'The Overlap US', onde recordou o dia em que foi ignorado por Cristiano Ronaldo, em plena transmissão televisiva.

O ex-jogador inglês relembrava o encontro entre o seu Manchester United e o West Ham, em 2022, à beira do gramado de Old Trafford, quando Cristiano Ronaldo cumprimentou todos os presentes... menos ele. Agora, o ex-atleta fez questão de destacar que a relação entre eles nunca foi das melhores.

"Para ser sincero, nunca falei com ele antes disso, durante oito ou nove anos. Eu não era amigo de Cristiano Ronaldo quando jogávamos no clube. Ele era um excelente companheiro de equipe e um jogador especial", afirmou.

"Ele ajudou muito o Manchester United no passado, e acredito que o clube também foi muito importante para ele, assim como os jogadores mais experientes que estavam ao seu redor, no sentido de princípios. Foi por isso que fiquei desapontado com ele pela forma como saiu", continuou.

"Tenho certeza de que ele ficou incrivelmente frustrado com o nível dos jogadores e do futebol que encontrou, porque tem padrões altíssimos. Eu entendo o lado dele, mas eu teria lidado com as coisas de outra forma", concluiu.

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Na ONU, Brasil se abstém em votação para condenar o Irã por repressão a mulheres

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu se abster em uma resolução que condena o Irã pela repressão contra mulheres, pela violência usada para silenciar manifestantes e pela onda de penas de morte pelas autoridades em Teerã. Nenhum país do Brics votou por condenar o Irã na Organização das Nações Unidas (ONU).

Nesta quarta-feira, 20, a entidade analisou uma resolução de condenação apresentada por europeus e norte-americanos. O texto recebeu o apoio de 77 países e foi aprovado com os votos de outros governos de esquerda, como Chile, México, Espanha e Colômbia.

Integrante do Brics, o Irã observou que todos os seus parceiros no grupo de economias emergentes evitaram aprovar uma condenação relacionada à situação dos direitos humanos no país. Ao todo, 28 nações votaram contra a resolução, incluindo Rússia e China, que também fazem parte do bloco.

Outros 66 países decidiram pela abstenção, entre eles Brasil, África do Sul, Egito, Índia, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Arábia Saudita, todos integrantes do Brics.

No início do ano, o Itamaraty avaliou que o isolamento do Irã, defendido pelas potências ocidentais, apenas intensificaria o radicalismo em Teerã, além de acelerar o desenvolvimento de uma arma nuclear pelo país.

Em abril, por exemplo, o Brasil optou por se abster em uma votação da ONU que ampliava o mandato da entidade para investigar violações de direitos humanos no Irã, especialmente após os protestos liderados por mulheres a partir de 2022.

Essa iniciativa, contudo, foi aprovada no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, com 24 votos favoráveis, 15 abstenções e oito contrários.

Em um discurso nesta quarta-feira, a delegação brasileira explicou sua decisão de abstenção. Segundo o Itamaraty, o Brasil “reconhece os esforços do Irã para acolher uma das maiores populações de refugiados do mundo, com mais de 3,7 milhões de refugiados afegãos”.

O governo também mencionou a diretriz de novembro de 2023, a “Referência a convenções internacionais Convenções Internacionais de Direitos Humanos em Decisões Judiciais”.

O Itamaraty elogiou ainda “o envolvimento do Irã com os órgãos de tratados de direitos humanos, ao mesmo tempo em que reiteramos nosso apelo para que o governo iraniano também colabore com os procedimentos especiais do Conselho de Conselho de Direitos Humanos”.

Em explicação à abstenção, o Itamaraty acrescentou que “continua preocupado com os relatos de violações contra mulheres, defensores dos direitos humanos e minorias religiosas e étnicas”.

“Há também a necessidade de revogar as leis discriminatórias de gênero existentes e promover os direitos das mulheres e das meninas”, disse.

Apesar das preocupações, o Brasil optou pela abstenção.

“No entendimento de que o Irã está comprometido a fortalecer seus esforços para melhorar a situação dos direitos humanos no país, e no espírito de um diálogo construtivo, o Brasil se absterá”, completou.

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Flamengo espera Gabigol após 'castigo' e planeja a despedida no Maracanã

(UOL/FOLHAPRESS) - Depois de dois jogos afastado, Gabigol prepara o retorno ao Flamengo para o jogo diante do Fortaleza, na próxima terça-feira, fora de casa. Agora, jogador e clube tentam manter a harmonia para encerrar a passagem com uma festa.

Na segunda-feira ficou definido que a punição se manteria apenas até quarta. Por isso, o atacante nem viajou com a delegação para Cuiabá.

Mesmo assim, Gabigol tem treinado normalmente com o elenco. Ele foi testado no time e não teve restrições nas atividades. Caberá ao treinador a decisão de usá-lo.

A decisão não foi tomada pela comissão técnica. Filipe Luís apenas aguardou a diretoria informar quando Gabriel poderia retornar aos relacionados.

Flamengo e Gabi agora planejam como será a despedida dele do clube. A ideia é que aconteça em um dos jogos no Maracanã, possivelmente contra o Vitória, o último de 2024. Internamente, os dirigentes já falam em algo à altura da história do atleta na equipe.

A direção afirma que a punição foi somente por atos de indisciplina no vestiário. Dirigentes rechaçam que tenha sido uma represália pelo anúncio do camisa 99 de que deixaria o clube.

A ideia é que Gabigol cumpra agora o contrato até o final. O Flamengo ainda tem mais quatro jogos até o encerramento da temporada. Fortaleza no Castelão, Internacional no Maracanã, Criciúma fora e o Vitória em casa.

 

Link original da notícia: https://www.noticiasaominuto.com.br/esporte/2229178/flamengo-espera-gabigol-apos-castigo-e-planeja-a-despedida-no-maracana?utm_source=rss-esporte&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed

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Verstappen evita falar em título da Fórmula 1 em Las Vegas: 'Ainda há muito o que correr'

O holandês Max Verstappen tem grandes chances de celebrar seu quarto título seguido na Fórmula 1 no GP de Las Vegas, neste domingo. Basta terminar na frente do inglês Lando Norris, da McLaren. Depois de desencantar na temporada ao largar em 17º e vencer no Brasil, o piloto da Red Bull adota um discurso precavido e evita falar em "festa preparada", pregando respeito aos rivais.

São 62 pontos de vantagem na liderança após o triunfo em Interlagos. Ocorre que desde junho o tricampeão não vence duas corridas seguidas. Ele prefere exaltar a força das concorrentes e mostrar concentração para a prova na gelada Las Vegas.

"(A situação) Parece um pouco melhor agora no campeonato, mas veremos neste fim de semana. Temos boas esperanças de ser competitivos, mas não sei o quão competitivos. Sinto que mesmo no Brasil, no seco, finalmente fomos bem decentes novamente no ritmo de corrida", disse. "Esta, é claro, uma pista completamente diferente, temperaturas completamente diferentes. Só espero que possamos continuar esse ímpeto, mas ainda há muito pelo que correr, mesmo no campeonato de construtores, acho que há uma chance, então veremos o que podemos fazer."

Verstappen ainda desconversou sobre uma possível festa já preparada pela Red Bull. "Se eles fizeram isso, eu não quero saber. Só quero focar no fim de semana e tentar ter uma boa performance. O Brasil foi uma vitória muito bem-vinda para nós depois de um tempo, mas isso é novamente muito diferente."

O sofrimento nas últimas corridas, que terminou com o triunfo no GP de São Paulo, deixa Verstappen em alerta. Mesmo ganhando em Las Vegas na temporada passada, quando a corrida entrou para o calendário da Fórmula 1, ele mantém os pés no chão.

"Lembrando das últimas corridas, definitivamente não fomos o carro mais rápido, então veremos o que podemos fazer. No ano passado, tivemos uma corrida divertida aqui, mas a Ferrari já estava muito rápida. Esta pista parece se adequar ao carro deles, mas espero que possamos estar nessa luta neste fim de semana para tentar vencer novamente", afirmou o holandês.

O Mundial de Construtores também está aberto, mas com a McLaren na frente, com 13 pontos a mais que a Ferrari e 49 de distância da Red Bull, ainda sonhando na manutenção do recente reinado.

"Estou ansioso pelo fim de semana. Faltam três corridas, você está chegando perto do fim da temporada e parece bem no campeonato, mas ainda precisamos marcar muitos pontos, então vamos focar apenas nisso. Uma vez que fazemos isso, então você chega mais perto do resultado final. E, claro, o objetivo é ganhar o campeonato", completou Verstappen.

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Renato Gaúcho diz que Grêmio não é mal treinado, descarta queda e ganha respaldo da diretoria

A busca pelo empate com o Juventude, por 2 a 2, apenas nos acréscimos, na Arena lotada Arena Grêmio, e a consequente na 13ª colocação do Brasileirão, sob ameaça de rebaixamento, não abala o técnico Renato Gaúcho. Mais uma vez pressionado, o comandante mostrou-se um tanto irônico em uma coletiva após novo tropeço, garantindo que o time não é mal treinado e que nem pensa em rebaixamento. Apesar do resultado ruim, o técnico ganhou respaldo da diretoria.

Sempre citando que a ausência de jogos na Arena por causa da tragédia das enchentes em Porto Alegre foram a "culpada" pela campanha ruim, Renato Gaúcho parece esgotar suas "desculpas" para justificar tropeços, já que há algum tempo o time voltou para casa e não engrena.

"O Grêmio não está mal treinado", garantiu, incomodado com as cobranças. "Nós tínhamos três jogadores com as seleções, jogadores voltando de lesão, jogadores suspensos e em três, quatro dias, querem que o treinador mude o esquema e que dê tudo certo dentro do jogo", se defendeu após a igualdade.

"Grêmio está pagando a conta por causa da enchente. Poderíamos não estar brigando pelo título mesmo se tivesse jogado todos os jogos na Arena. Mas, com certeza absoluta, o Grêmio não estaria nessa situação", frisou, descartando luta contra a queda. "A gente está devendo sim, mas esse pensamento quanto ao rebaixamento nunca passou pela minha cabeça."

Sobre a falta de resultados, disse que o psicológico do time está atrapalhando. Por vezes diante do Juventude ele apareceu brigando com o time. Foram várias broncas em Pavón, por exemplo. "Infelizmente, nesses momentos a parte psicológica faz a diferença. Em todo jogo, o Grêmio entra em campo pressionado, na Arena ou fora. Muitas vezes o jogador quer arriscar uma jogada, mas falta confiança", explicou.

Presente na coletiva, o vice-presidente de futebol Antônio Brum saiu em defesa do comandante. "A gente acha que o Renato é o cara certo para fazer os pontos necessários para tirar o Grêmio dessa situação, por isso continuamos com ele", explicou, em uma mea-culpa. "Todos nós que estamos aqui no dia a dia somos culpados pelo Grêmio estar nessa situação. E o torcedor tem que cobrar, é um direito dele."

Brum admitiu, contudo, que esperava mais da equipe. "Eu considero o grupo deste ano mais forte do que o do ano passado, que foi vice-campeão brasileiro. Claro que a gente perdeu um grande jogador que era o Suárez, mas se olharmos para o grupo, temos mais opções", cutucou o dirigente.

E adotou um discurso duro para cobrar resultados. "Não estamos satisfeitos com o desempenho do Grêmio nos últimos jogos. Estamos trabalhando no dia a dia justamente para somar os pontos necessários pra afastar o Grêmio desse risco de rebaixamento", completou.

A sequência de jogos da equipe na reta final é chata. Visita o Cruzeiro, recebe o São Paulo, faz confronto direto com o Vitória em Salvador e fecha a participação diante do Corinthians em sua Arena.

Leia Também: Abel celebra virada do Palmeiras sobre o Bahia: 'Vitória do suor, do espírito e da atitude'

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Abel celebra virada do Palmeiras sobre o Bahia: 'Vitória do suor, do espírito e da atitude'

O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, classificou a improvável virada sobre o Bahia por 2 a 1 nesta quarta-feira, em Salvador, como a "vitória do suor, do espírito e da atitude". "Viemos com este propósito e não teve nota artística", afirmou o técnico sobre a noite de pouca inspiração da equipe.

Abel afirmou ainda que considera atuação da equipe na derrota por 2 a 0 para o Corinthians, pela 32ª rodada, no início do mês, melhor do que a apresentada contra a equipe comandada por Rogério Ceni. "A diferença é que hoje ganhamos."

Apesar da ausência do toque de classe em Salvador, o resultado fortaleceu o Palmeiras na luta pelo título do Brasileiro, já que a equipe chegou aos 67 pontos. O Fortaleza, outro que ainda não entrou em campo, tem 63 pontos, é o terceiro e o outro postulante ao título.

"O que conta para nós é ganhar", afirmou Abel. "Não dependemos de nós. Estamos melhor do que o ano passado, mas o Botafogo está fazendo uma campanha brilhante", completou o técnico do atual bicampeão brasileiro.

O português comentou a eficácia de sua equipe, que foi dominada em alguns momentos no jogo de Salvador. "Se em outros jogos não tivemos tanta eficácia, hoje fomos bem eficazes. Tivemos equilíbrio e resiliência", disse. O técnico afirmou que "ao contrário do que as pessoas pensam", o futebol é um jogo e não matemática. "Acho graça. Às vezes falta humildade para admitir que jogos fáceis não existem. Temos que manter esse espírito até o fim."

Questionado sobre o posicionamento de Felipe Anderson contra o Bahia, Abel o elogiou e também outros jogadores da equipe. "Ele ajuda pela esquerda, direita e centro. Estou muito satisfeito com o desempenho dele e da equipe."

Ele fez questão ainda de elogiar a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, que colocou seu avião à disposição para trazer o zagueiro paraguaio Gustavo Gómez de La Paz, na Bolívia, onde jogou pela seleção de seu país na terça-feira. Gómez entrou no decorrer da partida.

Agora a quatro rodadas para encerrar a participação do Palmeiras no Brasileiro, Abel foi questionado qual pilar é o mais importante para a arrancada final e não titubeou em citar a parte mental.

Leia Também: Hulk acusa Luis Henrique de xingar Atlético-MG e dispara: 'Ele não ganhou p**** nenhuma'

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Renato Gaúcho diz que Grêmio não é mal treinado, descarta queda e ganha respaldo da diretoria

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A busca pelo empate com o Juventude, por 2 a 2, apenas nos acréscimos, na Arena lotada Arena Grêmio, e a consequente na 13ª colocação do Brasileirão, sob ameaça de rebaixamento, não abala o técnico Renato Gaúcho. Mais uma vez pressionado, o comandante mostrou-se um tanto irônico em uma coletiva após novo tropeço, garantindo que o time não é mal treinado e que nem pensa em rebaixamento. Apesar do resultado ruim, o técnico ganhou respaldo da diretoria.

Sempre citando que a ausência de jogos na Arena por causa da tragédia das enchentes em Porto Alegre foram a "culpada" pela campanha ruim, Renato Gaúcho parece esgotar suas "desculpas" para justificar tropeços, já que há algum tempo o time voltou para casa e não engrena.

"O Grêmio não está mal treinado", garantiu, incomodado com as cobranças. "Nós tínhamos três jogadores com as seleções, jogadores voltando de lesão, jogadores suspensos e em três, quatro dias, querem que o treinador mude o esquema e que dê tudo certo dentro do jogo", se defendeu após a igualdade.

"Grêmio está pagando a conta por causa da enchente. Poderíamos não estar brigando pelo título mesmo se tivesse jogado todos os jogos na Arena. Mas, com certeza absoluta, o Grêmio não estaria nessa situação", frisou, descartando luta contra a queda. "A gente está devendo sim, mas esse pensamento quanto ao rebaixamento nunca passou pela minha cabeça."

Sobre a falta de resultados, disse que o psicológico do time está atrapalhando. Por vezes diante do Juventude ele apareceu brigando com o time. Foram várias broncas em Pavón, por exemplo. "Infelizmente, nesses momentos a parte psicológica faz a diferença. Em todo jogo, o Grêmio entra em campo pressionado, na Arena ou fora. Muitas vezes o jogador quer arriscar uma jogada, mas falta confiança", explicou.

Presente na coletiva, o vice-presidente de futebol Antônio Brum saiu em defesa do comandante. "A gente acha que o Renato é o cara certo para fazer os pontos necessários para tirar o Grêmio dessa situação, por isso continuamos com ele", explicou, em uma mea-culpa. "Todos nós que estamos aqui no dia a dia somos culpados pelo Grêmio estar nessa situação. E o torcedor tem que cobrar, é um direito dele."

Brum admitiu, contudo, que esperava mais da equipe. "Eu considero o grupo deste ano mais forte do que o do ano passado, que foi vice-campeão brasileiro. Claro que a gente perdeu um grande jogador que era o Suárez, mas se olharmos para o grupo, temos mais opções", cutucou o dirigente.

E adotou um discurso duro para cobrar resultados. "Não estamos satisfeitos com o desempenho do Grêmio nos últimos jogos. Estamos trabalhando no dia a dia justamente para somar os pontos necessários pra afastar o Grêmio desse risco de rebaixamento", completou.

A sequência de jogos da equipe na reta final é chata. Visita o Cruzeiro, recebe o São Paulo, faz confronto direto com o Vitória em Salvador e fecha a participação diante do Corinthians em sua Arena.

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Hulk acusa Luis Henrique de xingar Atlético-MG e dispara: 'Ele não ganhou p**** nenhuma'

O clima de Libertadores já permeia o duelo entre Atlético-MG e Botafogo. Após empatarem por 0 a 0 pelo Campeonato Brasileiro na noite desta quarta-feira, em Belo Horizonte, as equipes protagonizaram confusão no gramado do estádio Independência, já que a Arena MRV foi interditada pelos casos de bombas e objetos atirados no campo na final da Copa do Brasil.

Na saída do gramado, um bolo de atletas precisou ser contido por seguranças do estádio. Luis Henrique foi flagrado pelo VAR jogando uma garrafa contra um dos funcionários. Ele recebeu cartão vermelho do árbitro Luiz Flávio de Oliveira mesmo após o apito final.

Quem mais ficou na bronca foi Hulk. O atacante acusou Luis Henrique de desrespeitar o Atlético-MG. "Ele falou assim: 'Seu time é uma m****'. Falou sim", disse o atleticano, enquanto o capitão botafoguense negava.

Depois disso, o técnico Artur Jorge parou para ouvir as reclamações de Hulk. "Ele tem cinco jogos na seleção e acha que é craque. Não ganhou p**** nenhuma", desabafou Hulk, que completou: "Ele falou no intervalo do jogo para o nosso goleiro aqui: 'Seu time é uma m****'. Primeiro, ele deu cinco chutes na seleção. Eu passei sete anos na seleção e tenho humildade. Ele tem que correr para caramba, tem que respeitar". Toda a conversa foi entre seguranças dos dois times.

Ainda no primeiro tempo, contudo, já era notório o clima bélico entre os atletas. Hulk, que estava no banco, discutiu com Marlon Freitas. Rubens levou dois amarelos e foi expulso. Em entrevista após a partida, o camisa 7 atleticano relatou que a provocação de Luis Henrique aconteceu após o fim da primeira etapa.

"O Matheus Mendes jurou pela família no intervalo de jogo, o Luiz Henrique virou e falou 'O time de vocês é muito fraco, uma m****'. Ele tem tudo para ser um craque, mas não é ainda. Está fazendo um grande ano. Que sirva como aprendizado, que ele precisa ralar muito. Tenho 20 anos de carreira e nunca falei que um time é uma 'm****'. Que ele aprenda com o erro dele. Tem tudo para ser craque, mas primeiro tem que ser craque como pessoa", disse.

O atleticano ainda deu uma resposta inflamada em referência à final da Libertadores, prevista para 30 de novembro. "Dia 30 a gente joga", disparou.

Após a partida, Deyverson provocou os botafoguenses. Ao ser perguntado sobre expectativas de que o Botafogo fosse superior e vencesse a partida, ele fez referência à disputa pelo título do Brasileirão, entre o clube carioca e o Palmeiras. "Achar todo mundo acha. Que o Palmeiras faça a parte dele e passe o Botafogo", disse.

Após o empate em Belo Horizonte, a diferença do primeiro colocado para o seu seguidor mais próximo é de apenas dois pontos. Isso graças à vitória do Palmeiras sobre o Bahia nesta quarta-feira, pelo placar de 2 a 1. Na classificação, os cariocas contabilizam 69 pontos contra 67 do adversário paulista. Ainda resta um confronto direto entre os dois.

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