Casal é executado a tiros em frente a condomínio no Agreste do RN

Um casal foi executado a tiros durante a noite de domingo (1º) em frente a um condomínio no município de Lagoa Salgada, localizado no Agreste do Rio Grande do Norte. De acordo com as informações da Polícia Militar, uma testemunha relatou que o crime foi cometido por criminosos, que desceram de um veículo e realizaram os disparos.

Ainda conforme as informações da PM, o duplo homicídio ocorreu por volta das 19h40, na rua Dom Joaquim de Almeida. Policiais que faziam um ponto base durante uma novena na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, quando foram informados que um casal foi executado em frente no condomínio Alto da Lagoa. Ao deslocarem para o local, os militares confirmaram a ocorrência e morte das vítimas, identificadas como Francisco Lindomar Pereira Neto e Maria Clarice de Oliveira. Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia.

Conforme o relato da irmã Maria Clarice, ela estava na companhia do esposo e do casal. Naquele momento, criminosos desceram de um veículo, efetuando diversos disparos contra as vítimas. Ela relatou ainda que correu em direção em direção a um local de mata, enquanto o esposo se dirigiu a uma lanchonete, para fugir dos atiradores. O destino de fuga deles não foi confirmado. De acordo com ela, sua irmã e cunhado teriam envolvimento com ações criminosas.

A Polícia Civil deve investigar o caso.

Publicidade

Senado pode votar nesta semana projeto que regulamenta uso de IA

A comissão temporária que analisa o projeto de lei que cria o marco regulatório da inteligência artificial (IA) no Brasil poderá votar o texto nesta terça-feira, 3. Se o relatório do senador Eduardo Gomes (PL-TO) for aprovado na comissão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), poderá votar o projeto em plenário na quinta-feira, 5.

Essa votação estava prevista originalmente para dezembro de 2023, mas a pressão das big techs e as discordâncias em relação ao texto acarretaram em adiamentos. Na última quinta-feira, 28, o relator apresentou uma nova versão do texto que, segundo ele, traz equilíbrio entre a preservação de direitos fundamentais e a garantia de condições para o desenvolvimento tecnológico.

"Estamos aqui enfrentando o chamado dilema de Collingridge: regular cedo demais pode sufocar a inovação, mas regular tarde demais pode permitir prejuízos irreparáveis", afirmou Eduardo Gomes. "A IA tem um potencial inovador imenso capaz de impulsionar nosso desenvolvimento econômico e social. No entanto, também reconhecemos o seu potencial de causar prejuízos em igual escala."

Entre as alterações realizadas no texto, foram introduzidas as chamadas "hipóteses de exceção" à legislação, visando excluir da sua aplicação determinados usos realizados por pessoas físicas, sem fins lucrativos, bem como atividades voltadas para testagem e desenvolvimento.

O foco das medidas de governança acabou ficando para as tecnologias consideradas de "alto risco", passando a fazer uma diferenciação entre startups e micro e pequenas empresas. Adicionalmente, foram incluídos como fundamentos da lei a proteção dos direitos autorais, além da propriedade intelectual e do sigilo comercial e industrial.

"O critério de avaliação não se baseará apenas na escala de uso, mas considerará também a proteção de direitos fundamentais, como a liberdade de expressão", disse o relator. "Essa revisão possibilita uma regulamentação mais detalhada e atenta, que compreende a complexidade dos impactos sociais da inteligência artificial. É indissociável integridade de informação que não leve em conta a necessidade de liberdade de expressão com responsabilidade."

As mudanças fizeram com que entidades representativas de setores produtivos, como a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que antes se opunham ao projeto, passassem a defender a aprovação do texto.

O projeto de lei para regulamentar a utilização da inteligência artificial no Brasil foi submetido em maio de 2023 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com base em um anteprojeto elaborado por uma comissão de juristas.

Pacheco mantém a expectativa de que o texto seja aprovado ainda em 2024.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Ex-segurança de Schumacher acusado de roubo e tentativa de extorsão

Imagem da notícia

Markus Fritsche, ex-segurança da família de Michael Schumacher, foi preso sob a acusação de roubar mais de 1.500 arquivos confidenciais, incluindo fotos, vídeos e documentos médicos do ex-piloto de Fórmula 1. De acordo com The Times, os arquivos roubados teriam sido usados em uma tentativa de extorsão, na qual Fritsche e seus cúmplices exigiram €15 milhões (cerca de R$ 95 milhões) para não divulgar os dados na dark web.

Fritsche trabalhou para a família Schumacher por mais de oito anos e teria usado sua posição de confiança para obter acesso a materiais privados. Para executar o plano, ele se aliou a Yilmaz Tozturkan e Daniel Lins, pai e filho, que participaram nas ameaças de expor os documentos caso o valor exigido não fosse pago.

De acordo com New York Post, a família Schumacher denunciou a tentativa de extorsão às autoridades suíças, que trabalharam em colaboração com a polícia alemã para rastrear e prender os suspeitos em julho de 2024. As investigações revelaram que os cúmplices enviaram amostras dos dados roubados como prova de posse, o que agravou o caso.

O julgamento está previsto para acontecer em Wuppertal, na Alemanha. A promotoria busca penas severas para os acusados, com sentenças mínimas de quatro anos de prisão, considerando a gravidade do crime e o valor envolvido.

Desde o acidente de esqui em 2013, que deixou Michael Schumacher com graves lesões cerebrais, sua família tem mantido informações sobre seu estado de saúde sob sigilo rigoroso. Segundo Daily Mail, o caso evidencia os desafios enfrentados pela família em proteger a privacidade do ex-piloto, mesmo anos após o acidente.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Com conexão mais estável, ‘5G puro’ é liberado para todo o país; saiba como vai funcionar

A principal faixa do 5G, conhecida como 5G standalone (SA), começou a operar em todo o território nacional nesta segunda-feira (2).

As operadoras já podem ativar esse 5G puro em qualquer cidade do país, caso desejem. No entanto, mesmo com a faixa liberada, isso não significa que a tecnologia será imediatamente implementada em todas as cidades.

O edital do leilão do 5G, realizado em 2021, estabelece que as empresas devem ativar a tecnologia em todas as cidades até o final de 2029.

Enquanto a velocidade do 4G no Brasil é de cerca de 19,8 Mbps, a do 5G pode alcançar velocidades entre 1 e 10 Gbps, o que representa um aumento de 100 vezes ou mais em relação ao 4G.

Na última terça-feira (26), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Entidade Administradora da Faixa (EAF) anunciaram a conclusão do processo de “limpeza” do sinal utilizado pelo 5G no Brasil.

No Brasil, a faixa utilizada pelo 5G é a de 3,5 gigahertz (GHz), anteriormente ocupada por serviços de satélites e radiodifusão, como as antenas parabólicas.

Por isso, para que o 5G puro pudesse ser ativado, foi necessário “limpar” a faixa, instalando filtros e kits para recepção do sinal de TV. Esse processo ficou sob a responsabilidade da EAF.

A liberação da faixa anunciada na terça-feira passada significa que não há risco de interferência no sinal 5G, permitindo que as operadoras ativem o standalone.

“A liberação da faixa de 3,5 GHz é o primeiro passo necessário para a chegada do 5G. O edital do 5G fixou um cronograma de instalação da nova tecnologia, que tem sido cumprido e mesmo antecipado pelas operadoras”, disse o presidente-executivo da Conexis Brasil Digital, que representa as operadoras, Marcos Ferrari.

Benefícios do 5G standalone

No início da operação, os usuários podiam se conectar ao 5G nas versões “non-standalone” (NSA), que utilizam parte da infraestrutura do 4G. Também existe o “DSS” (Compartilhamento Dinâmico de Espectro, na sigla em inglês), que algumas operadoras promoveram como “5G” desde 2020, mas que na verdade usa apenas a estrutura do 4G.

O 5G SA se destaca pela “ultrabaixa” latência, o tempo mínimo de resposta entre um aparelho e os servidores de internet – aquele “delay” que acontece em ligações em vídeo, quando é preciso esperar uns segundos até que a pessoa do outro lado veja e ouça o que falamos.

“No 4G, quando é muito boa a latência, ela é de 50 a 70 milissegundos. No 5G, pode ficar de 1 a 5 milissegundos. Estamos falando em reduzir numa ordem de 10 vezes o tempo que uma informação leva para percorrer a rede”, disse Leonardo Capdeville, chefe de inovação tecnológica da TIM.

Outra característica do 5G SA, que o difere das gerações de rede anteriores, é que ele pode lidar com muito mais dispositivos ligados ao mesmo tempo.

A conexão também será mais confiável, pois um aparelho vai poder se conectar com mais de uma antena ao mesmo tempo. Isso é que vai revolucionar áreas como a indústria, a telemedicina, ambientes de realidade virtual, carros autônomos, entre outras.


Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Cautela externa e cenário fiscal interno ainda duvidoso impedem recuperação do Ibovespa

A valorização das commodities - petróleo avança perto de 1,00% e o minério de ferro fechou com ganho de 1,26% nesta segunda-feira, 2, em Dalian, na China, em meio a dados industriais sugerindo expansão da economia do país - é insuficiente para empolgar o Ibovespa na abertura. Além disso, os índices de ações operam cautelosos e ainda a piora nas estimativas de inflação no Brasil dificultam uma recuperação do principal indicador da B3 neste primeiro dia útil de dezembro, após fechar com queda de 3,12% em novembro.

A queda das bolsas no exterior também é risco ao Ibovespa. Os índices futuros no pré-mercado de ações norte-americano cedem levemente enquanto o rendimento dos Treasuries avançam diante de preocupações com a gestão de Donald Trump.

O futuro presidente dos EUA fez novas ameaças de mais tarifas comerciais, desta vez mirando os países emergentes dos Brics. Com isso, as moedas emergentes cedem, já tendo efeito por aqui, com o dólar voltando a operar na faixa dos R$ 6,00, já testando os R$ 6,0739, na máxima. Ao mesmo tempo, a agenda semanal aqui e no exterior impõe cautela.

"O fiscal continua incomodando", pontua o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. Em sua visão, fica difícil imaginar eventuais ajustes no pacote de corte de gastos, como sinalizado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sexta-feira, que poderiam ser suficientes para gerar confiança dos investidores. "Fica difícil pensar o que poderiam mudar. O mercado quer algo sólido, e não enxerga isso por ora", diz Laatus.

A moeda brasileira ressente os elevados temores fiscais no Brasil, tendo na sexta-feira fechado aos R$ 6,00 pela primeira vez na história. Já o Ibovespa fechou aos 125.667,83 pontos, em alta de 0,85%, após falas conjuntas dos presidentes da Câmara e do Senado, de que a discussão da proposta de isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil ficará para 2025.

O quadro, contudo, segue desafiador no Brasil. Hoje, por exemplo, a XP Investimentos reduziu sua estimativa para o Ibovespa de 150 mil pontos para 145 mil em 2025. Em relatório, cita que os desafios macro permanecem no Brasil, com uma inflação crescente e expectativas inflacionárias desancoradas, que devem levar o Banco Central a aumentar os juros de forma significativa.

Neste cenário o boletim Focus trouxe nova revisão para cima nas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano e do seguinte, o que pode pressionar os ativos no Brasil hoje. A mediana para o IPCA de 2024 subiu de 4,63% para 4,71%, acima do teto da meta, de 4,50%. Já para 2025, foi de 4,34% para 4,40%. Se ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o Banco Central terá descumprido o alvo. A mediana para a Selic, por sua vez, seguiu em 11,75% ao ano para o fim de 2024.

Contudo na curva e nos departamentos econômicos, espera-se uma taxa de até 15% e 14%, respectivamente, no final deste ano. Pesquisa feita pelo Projeções Broadcast mostra que a maioria espera aumento no ritmo de alta da Selic de meio ponto para 0,75 ponto porcentual no Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, devido ao aumento das incertezas fiscais.

Hoje, as atenções ficam em Gabriel Galípolo, futuro presidente do BC, que faz palestra em São Paulo, em meio às indicações feitas na sexta-feira para a nova diretoria da autoridade monetária. Amanhã, será divulgado o PIB do terceiro trimestre e nos Estados Unidos as atenções ficam em falas de diretores do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e no payroll, principalmente.

Às 10h55, o Ibovespa caía 0,48% aos 125.067,74 pontos. Na mínima marcou 124.733,89 pontos, com recuo de 0,74%. Vale perdia força e subia só 0,07% e Petrobrás zerava a alta.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade