Corinthians conta com ajuda do Palmeiras e garante vaga na Libertadores de 2025

O Corinthians está classificado para a Copa Libertadores de 2025. Sétimo colocado na tabela do Brasileirão, com 53 pontos, o time alvinegro não pode mais ser alcançado pelo Cruzeiro, que fica com 49, após ter sido derrotado pelo Palmeiras por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, no Mineirão.

Na última rodada, o time do técnico Ramón Díaz visitará o Grêmio. Mesmo com uma derrota, combinada com vitória do Bahia sobre o Atlético-GO, o Corinthians ficaria em oitavo, ainda com vaga na fase preliminar da Libertadores.

O Cruzeiro também tem chances. Os mineiros visitam o Juventude e precisam vencer e contar que o Bahia não vença. Também possível, mas mais difícil é o cenário do Vasco. O time carioca precisa vencer o Cuiabá e torcer por derrotas de Bahia e Cruzeiro.

A classificação coroa a recuperação no Brasileirão com a vaga na Libertadores. O time chegou a brigar para não cair, mas virou a chave e está com uma sequência de oito vitórias no campeonato.

Um dos principais nomes dessa recuperação é o holandês Memphis Depay. O atacante holandês fez a estreia pelo time paulista no dia 21 de setembro, na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO. Depay contabiliza 13 jogos pelo Corinthians, com seis gols marcados e quatro assistências distribuídas. Considerando somente o Campeonato Brasileiro, Depay tem dez partidas, com seis gols e uma assistência.

Ele ainda impulsionou o futebol de Yuri Alberto. O camisa 9 do Corinthians vive momento impressionante na temporada. Desde a chegada de Depay, Yuri marcou 13 gols em 14 partidas. Ele ainda deu três assistências. Yuri Alberto balançou as redes nos últimos sete jogos do Corinthians.

O time alvinegro fecha o Brasileirão contra o Grêmio, em Porto Alegre. A partida está marcada para o domingo, às 16h.

 

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Gabriel Milito é demitido do Atlético-MG após derrota para o Vasco

Gabriel Milito não é mais técnico do Atlético-MG. O argentino deixa o clube após a derrota para o Vasco, por 2 a 0, na 37ª rodada do Brasileirão. Foi o 12º jogo de uma sequência de jejum do time sob comando do treinador.

Milito foi contratado em março, para o lugar de Felipão, que havia sido demitido. Assim que chegou, entre os dois jogos da final do Campeonato Mineiro, venceu o Cruzeiro e foi campeão estadual.

"Depois de uma conversa, na qual debatemos nosso momento, não tivemos resposta efetiva em resultados. Conversamos que o cansaço mental, aliados aos resultados, nos fizeram chegar ao consenso de que não continuaríamos, na parte dele e do clube", disse o diretor-executivo atleticano, Victor Bagy, em coletiva após a partida desta quarta-feira.

Ao todo, foram 62 jogos no comando do Atlético-MG, com 23 vitórias, 20 empates e 19 derrotas - aproveitamento de 47%. O começo do trabalho foi de empolgação, com uma sequência de 12 jogos de invencibilidade. Entretanto, o desempenho caiu, ainda que com avanços nos mata-matas de Copa do Brasil e Libertadores.

No Brasileirão, contudo, o aproveitamento foi pior. Em 37 jogos, foram 14 empates, 13 derrotas e apenas 10 vitórias - aproveitamento de 39%. Milito deixa o time na 14ª posição, com 44 pontos, ainda com chances de rebaixamento. O Atlético não confirma um nome para assumir o lugar de Milito.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

França tem razões econômicas para aprovar acordo UE-Mercosul, mas não o fará

(FOLHAPRESS) - Estudo da Comissão Europeia mostra que o comércio com o Mercosul sustenta 855 mil empregos no continente, 244 mil deles na Alemanha (28%). É apenas uma das métricas que demonstram a importância da assinatura do tratado comercial entre os blocos. Pelo menos para os alemães, emparedados por uma economia estagnada, disputa comercial com a China e as ameaças de Donald Trump.

A Alemanha é o país europeu que mais exporta para o grupo, 15,4 bilhões de euros (R$ 99 bilhões), e o terceiro que mais importa, 6,3 bilhões de euros (R$ 40 bilhões). A indústria automobilística e o setor químico, convivendo com anúncios locais de greves e cortes, ganharia substancialmente com o corte de tarifas -91% dos produtos comercializados ficariam isentos pelo tratado.

Tudo isso vale também para a França, em crise política e financeira ainda mais aguda que a do vizinho. Michel Barnier se tornou o primeiro premiê a ser derrubado pela Assembleia Nacional desde Georges Pompidou nos anos 1960, e a insolvência francesa parece temerariamente à vista, com os títulos do país pagando juros como os papéis gregos.

Porém os franceses são contra o acordo. Do presidente Emmanuel Macron à Reunião Nacional de Marine Le Pen, dos fazendeiros ao CEO do Carrefour, as razões do maior produtor agrícola da Europa são internas, políticas e podem mergulhar o país em um caos. Mesmo antes de a Comissão Europeia se pronunciar ou não sobre um acordo com o Mercosul nesta semana, as centrais ruralistas do país já marcaram a volta dos tratores às ruas e estradas do país para a próxima segunda-feira (9).

Os sul-americanos se reúnem nesta quinta (5), em Montevidéu, para a última reunião do grupo sob a presidência uruguaia. Como a Argentina de Javier Milei, crítico do Mercosul, é o próximo país a comandar os trabalhos da entidade, a expectativa na Europa é que o assunto morrerá de novo se uma assinatura não sair agora.

Há outros motivos econômicos para a França rever seu posicionamento. O acordo prevê uma série de medidas que interessam ao comércio do país, como o respeito a 350 denominações de origem geográfica. Por exemplo (e o exemplo dado na apresentação da Comissão Europeia é providencialmente francês), o queijo Roquefort ganha exclusividade de nome e características.

Um produtor brasileiro ou argentino terá que descrever seu assemelhado de outra forma, que não faça referência ao original. Até subterfúgios ficam banidos, como expressões ("tipo", "estilo") ou símbolos (bandeiras, mapas).

Dentro da União Europeia, a França é o segundo maior exportador para o Mercosul, com 8,6 bilhões de euros (R$ 55 bilhões), e apenas o quinto importador do bloco, com 4,1 bilhões de euros (R$ 26 bilhões). Os dados colhidos pela Comissão Europeia estão defasados, mas é evidente que o acordo traria mais dinamismo nas transações. Em 2023, a UE exportou 55,7 bilhões de euros (R$ 355 bilhões) para o Mercosul, pouco mais de um décimo do que transaciona com os EUA.

A maior parte do que chega à Europa, 32,4%, são alimentos, justamente a preocupação francesa. O tratado prevê cotas de importação, e o volume com tarifa mais baixa corresponde a menos de 2% do consumo europeu. Ainda assim, a França teme uma inundação de produtos mais baratos, como a carne brasileira. A Irlanda, quinto maior produtor mundial, também vê esse aspecto do acordo com preocupação.

Aqui entram os argumentos ambientais e sanitários, repetidos como mantra por políticos e agricultores franceses. O curioso é que, na barganha da negociação interna, a Comissão Europeia acenou com limites ambientais menos rígidos para as fazendas europeias.

Também prometeu acréscimo nos 60 bilhões de euros (R$ 382 bilhões) em subsídios que reserva ao setor, a maior despesa do Orçamento do bloco.

Se do ponto vista brasileiro soa como hipocrisia e protecionismo, do lado europeu a questão é mais complexa. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, assumiu seu segundo mandato no último fim de semana equilibrando-se diante de um Parlamento mais inclinado à direita. Extremistas da Casa reputam a estagnação econômica do continente ou parte dela às severas exigências ambientais.

Von der Leyen reagiu ao novo cenário. Sua prioridade principal anterior, um abrangente arcabouço de proteção ambiental e transição energética, foi apensada agora com uma política de modernização da indústria europeia. Ampliar o alcance do bloco para um quinto da economia global, resultado que seria obtido com o pacto transatlântico, se encaixa nos planos.

Concorre para a assinatura também razões geopolíticas. Abrir o mercado sul-americano aos carros alemães seria uma forma de driblar as ameaças tarifárias de Trump, para ficar no caso mais óbvio. Da mesma forma, é estratégico assegurar o acesso a minerais necessários à transição energética e depender menos da China.

Depois de alimentos, o setor mineral já é responsável pela segunda maior fatia da importação europeia do Mercosul, com 29,6

Publicidade

INSS tem mais de 5 milhões de ações na Justiça

JÚLIA GALVÃO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem mais de 5 milhões de processo pendentes na Justiça, segundo levantamento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) divulgado nesta semana. A pesquisa contabiliza todas as ações judiciais contra o órgão até o dia 31 de outubro.
Apenas neste ano, o instituto é causa de de 2,7 milhões de novos processos, enquanto outros 2,4 milhões foram remetidos para outros órgãos, a instâncias superiores ou arquivados definitivamente.
A maioria dos novos processos se encontra na Justiça Federal (2,4 milhões), enquanto cerca de 340 mil estão na Justiça estadual. Uma pequena parcela de 2.413 estão na Justiça do Trabalho.
O advogado João Badari, do escritório Aith, Badari e Luchin e representante do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), explica que, apesar do número de processos ser alto, está dentro das estatísticas ligadas ao INSS.
"Todos os números com relação ao INSS são macros, já que ele é um dos maiores sistemas de assistência social do mundo", diz o advogado.
Atualmente, o INSS paga cerca de 39 milhões de aposentadorias e pensões com um orçamento na casa de R$ 1 trilhão ao ano. O instituto é ainda responsável pelo pagamento de auxílios e BPC (Benefício de Prestação Continuada).
"São centenas de vítimas de moto no trânsito, pessoas acidentadas e inválidas no trabalho, desemprego e outras questões. Esses problemas sociais deságuam na nossa Seguridade Social, que inclui o INSS", afirma o advogado especialista em Previdência Social e colunista da Folha de S.Paulo, Rômulo Saraiva.
Saraiva explica que os desafios desse cenário se concentram na política administrativa do INSS, uma vez que o sistema muda as suas regras com frequência e, muitas vezes, há erros e conflitos normativos, levando os segurados à Justiça para garantir seus direitos.
"O INSS possui uma postura institucional tendente ao litígio, negando direitos elementares ou mesmo questões já apaziguadas pelo Judiciário. Desde 2013, houve um esvaziamento de cerca de 20 mil servidores que se aposentaram, morreram ou migraram de cargo. Sem a reposição necessária, os processos não são bem analisados ou negados injustamente", diz Saraiva.
Nos últimos anos, o Poder Judiciário vem tentando evitar ser o principal destinatário dos processos previdenciários por conta do número elevado de ações que já estão em seu controle. No STF (Supremo Tribunal Federal), há uma discussão para avaliar se a Justiça deve aceitar um novo processo caso a prova não tenha sido analisada pelo INSS, por exemplo.
O QUE DIZ O INSS?
O INSS destaca que a autarquia tem relação jurídica com mais de 100 milhões de brasileiros. Sejam beneficiários ou contribuintes. Ao longo deste e do último ano, o instituto vem tomando medidas para reduzir o problema, como o Atestmed, que diminuiu a espera pelo auxílio-doença, por conceder o benefício por incapacidade temporária mais rápido e a teleperícia.
O órgão também afirma que "promove a simplificação dos processos internos e a modernização de seu sistema". Neste ano, houve a contratação de 1.276 novos servidores com a expectativa de mais 300 aprovados no último concurso.
"Importante informar que o INSS indefere aproximadamente 50% dos requerimentos. Portanto, é natural, diante de um quadro de assédio de intermediários, que os beneficiários busquem o Judiciário para tentar reverter a decisão, inclusive nos casos onde não faz jus ao benefício", afirma o INSS em nota.
COMO SABER SE É NECESSÁRIO PROCESSAR O INSS?
Saraiva diz que, muitas vezes, o trabalhador não sabe o que precisa ter em mãos para receber o benefício e, sem a orientação presencial de um servidor em função da automação de central telefônica e do Meu INSS, pedidos malfeitos costumam se transformar em novas ações judiciais.
Nesses casos, a recomendação é de que a opinião da Defensoria Pública da União seja buscada para um diagnóstico previdenciário ou mesmo de um advogado, caso o cidadão possa pagar por uma consultoria.
Ao abrir um processo judicial, haverá um contrato com advogado e o pagamento dos honorários, caso ganhe a ação. Há ainda casos em que o segurado terá de pagar pelos serviços, mesmo se perder, por isso precisa avaliar bem se há direito ou não.
COMO AGILIZAR O PROCESSO JUDICIAL?
Quando os processos são encaminhados para a esfera judicial, o segurado estará sujeito aos prazos da Justiça, mas tanto Badari quanto Saraiva dão algumas dicas que podem facilitar o processo:
- Procure dar entrada no processo com a documentação completa
- Tenha documentos que provem o direito ao benefício, especialmente da época que se quer provar
- Faça pedidos claros durante a ação
- Buscar a sua vara judiciária caso o processo possa ser aberto nessa esfera
Ações de até 60 salários mínimos são pagas como RPVs (Requisições de Pequeno Valor) e saem mais rápido. Neste caso, o cidadão pode entrar com processo no JEF (Juizado Especial Federal), sem um advogado. No entanto, se o INSS recorrer, terá de apresentar um defensor em até dez dias.

Economia 04/12/2024 Notícias no Minuto
Publicidade

Athletico-PR faz duelo direto contra Red Bull Bragantino para permanecer na Série A em 2025

Athletico-PR e Red Bull Bragantino fazem duelo direto contra o rebaixamento nesta quinta-feira, às 20h, na Ligga Arena, em Curitiba, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida é uma espécie de final para os clubes que lutam para seguir na elite e evitar a queda à Série B.

Com 42 pontos, o Athletico pode definir sua permanência na divisão na rodada, desde que vença o Bragantino. Daí não vai mais depender de nenhum outro resultado. O time paranaense não perde há três jogos e vive o seu melhor momento sob o comando do técnico Lucho González.

A sua recuperação nesta reta final tem ligação direta com os resultados conquistados em casa diante de sua torcida. Sempre com apoio de mais de 40 mil torcedores, o Furacão venceu o Atlético-MG (1 a 0) e o Atlético-GO (2 a 0), empatando por 1 a 1 com o Fluminense na última rodada.

Do outro lado, o Red Bull Bragantino tem 38 pontos e não vence há 12 jogos. Caso não ganhe, corre o risco até mesmo de ser rebaixado nesta rodada. Esta, inclusive, pode ser a primeira queda da franquia Red Bull no Brasil.

O retrospecto geral é equilibrado. O Athletico venceu oito jogos, empatou cinco e perdeu seis. Em casa, o único revés aconteceu em 1991, quando o time paulista ainda levava o nome de Bragantino.

No Athletico, o principal desfalque é o goleiro Léo Linck, suspenso. Sem ele, Mycael terá a missão de impedir o rival de balançar a baliza rubro-negra. Lucho González ainda tem uma dúvida no meio de campo entre João Cruz e Zapelli. Quem também não deve jogar é Christian, que está acertado com o Cruzeiro. O volante vem se recuperando de uma lesão na coxa.

O Red Bull Bragantino continua com uma longa lista de jogadores no departamento médico, que conta com o lateral Nathan, o zagueiro Eduardo, o meia Eric Ramires, além dos atacantes Thiago Borbas e Gustavo Neves.

Sem suspensos, o treinador Fernando Sebra deve repetir a equipe das últimas rodadas. As esperanças seguem com Eduardo Sasha, artilheiro do time desde a mudança na nomenclatura. Nesta temporada foram 49 jogos, 12 gols e quatro assistências.

"Temos chances, estamos há duas vitórias e vamos fazer de tudo para somar esses seis pontos que podem nos manter na Série A. Dentro do nosso grupo, falamos muito da palavra acreditar. Acreditar até o final, que é possível, são 11 contra 11 no campo. É possível até o último apito do árbitro. Para o torcedor, também digo a mesma palavra: acreditar. Acreditem na gente, em todos, vamos reverter essa situação", disse o zagueiro Lucas Cunha.

FICHA TÉCNICA

ATHLETICO-PR X RED BULL BRAGANTINO

ATHLETICO-PR - Mycael; Léo Godoy, Thiago Heleno, Belezi e Esquivel; Erick, Felipinho, Nikão e Zapelli; Cuello e Pablo. Técnico: Lucho González.

RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; André Hurtado, Lucas Cunha, Pedro Henrique e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes, Lucas Evangelista, Lincoln e Jhon Jhon; Eduardo Sasha e Vinicinho. Técnico: Fernando Seabra.

ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

HORÁRIO - 20h.

LOCAL - Ligga Arena, em Curitiba (PR).

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Palmeiras ainda pode ser campeão do Brasileirão? Veja as probabilidades

Imagem da notícia

O Palmeiras venceu o Cruzeiro de virada por 2 a 1 na noite de quarta-feira, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Com o resultado, o time de Abel Ferreira manteve as chances de título no Campeonato Brasileiro. A equipe alviverde chegou aos 73 pontos, três a menos que o líder Botafogo. Também na quarta, o time carioca superou o Internacional por 1 a 0, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

O Brasileirão será definido na última rodada, que acontece no próximo domingo, dia 8. O Palmeiras recebe o Fluminense, às 16 horas, no Allianz Parque, em São Paulo. Já o Botafogo enfrenta o São Paulo, no mesmo horário, no Engenhão, no Rio de Janeiro.

Para conquistar o título, o Palmeiras necessita vencer o Fluminense e torcer por uma derrota do Botafogo. Este é o único cenário que fará o time alviverde ser campeão do torneio de pontos corridos. O Botafogo precisa de um simples empate para assegurar o troféu.

De acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Palmeiras possui 8,6% de chances de levantar a taça. A probabilidade do Botafogo é de 91,4%. Antes do início da penúltima rodada, as chances de título do Palmeiras eram de 21,9%. Já a probabilidade do Botafogo de ser bem-sucedido na busca pelo título estava em 78,1%.

O técnico da equipe paulista, Abel Ferreira, não mostrou otimismo para a disputa da última rodada. "Está praticamente definido, o Botafogo joga em casa e vocês conhecem o futebol brasileiro. No jogo que tivemos em casa, não fomos competentes nas quatro ou cinco chances que tivemos antes do adversário fazer gol", disse o treinador, na quarta-feira.

Confira as chances de título segundo a UFMG:

Botafogo - 91,4%

Palmeiras - 8,6%

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Opinião de CR7 sobre Mbappé e Real Madrid volta à tona: "Veremos"

Cristiano Ronaldo, em uma conversa com Rio Ferdinand em setembro, compartilhou suas impressões sobre a contratação de Kylian Mbappé pelo Real Madrid. Durante o diálogo, o craque português deixou conselhos e avisos importantes para o jovem atacante francês, alertando sobre as diferenças entre atuar pelo Real Madrid e o Paris Saint-Germain (PSG). Essas palavras voltaram a ganhar destaque na imprensa espanhola após mais uma atuação apagada de Mbappé.

"O Real Madrid não é o PSG", destacou Ronaldo na ocasião. Ele enfatizou a importância de Mbappé estar mentalmente preparado para lidar com a enorme pressão que acompanha jogar pelo clube espanhol. "É preciso ter a cabeça limpa e boa para lidar com a pressão", disse o ex-atacante dos merengues.

Ronaldo também ponderou sobre o futuro da equipe: "Veremos. Acho que o Real Madrid vai continuar forte, mas não sei se será melhor do que no ano passado."Até o momento, Mbappé disputou 20 jogos pelo Real Madrid, marcando 10 gols e registrando duas assistências. Embora os números não sejam insignificantes, eles estão abaixo das expectativas colocadas sobre ele desde sua chegada ao clube. A imprensa espanhola tem ressaltado que o desempenho do atacante ainda não justifica o investimento e a empolgação gerada por sua contratação.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Lula sobre pente-fino em benefícios: A gente quer um levantamento fidedigno

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 4, que parte do empresariado vem colocando no Bolsa Família a culpa pela dificuldade em fazer contratações. Ele também declarou que o governo fará o pente-fino dos programas sociais, parte das medidas de ajuste fiscal, de forma cuidadosa para evitar injustiças. Ele deu as declarações em solenidade no Palácio do Planalto sobre hospitais federais.

Lula falava sobre reclamações que ouvia de empresários sobre dificuldades para contratar funcionários quando deu a seguinte declaração: "O pessoal costuma jogar a culpa no Bolsa Família, porque tem sempre que alguém ser culpado e o culpado é o pobre. O pessoal joga a culpa no Bolsa Família, o pessoal joga a culpa no aposentado do INSS, joga a culpa no BPC, tudo coisas que estamos fazendo com a maior delicadeza possível". Lula também disse que os empresários precisam perceber que os tempos mudaram, e que é necessário construir um novo mundo do trabalho.

"A gente não quer ir para as páginas dos jornais punindo alguém que não pode ser punido. a gente que fazer o levantamento fidedigno. a gente vai fazer com que todas as pessoas façam levantamento da sua situação real, aqueles que tem direito vão continuar recebendo, aqueles que estão de forma ilícita vão parar de receber. Esse é o preço que a gente paga por ser sério", disse ele sobre o pente fino dos programas sociais.

O presidente da República também afirmou que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), ficou "irritado" por causa da proposta do governo para limitar o crescimento do Fundo Constitucional do Distrito Federal. A ideia é reajustar o valor atual por meio do IPCA, em vez de o montante aumentar junto com o crescimento do PIB. Em 2024, há R$ 23,38 bilhões no Orçamento federal destinados a esse fundo, que sustenta a segurança pública, a educação e a saúde de Brasília. Ibaneis esteve reunido nesta quarta com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e defendeu a rejeição às mudanças propostas no Fundo do DF.

Lula também voltou a dizer que o País crescerá mais do que o mercado previa. "O PIB de 2023 não foi 2,9%, foi 3,2%. O PIB de 2024 não será 1,5%, como o mercado previa, vai ser 3,5%", declarou ele.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Pobreza cai no país, mas 59 milhões vivem com menos de R$ 22 por dia

O melhor desempenho do mercado de trabalho e a expansão de programas de transferência de renda reduziram a pobreza e a miséria no País em 2023 para pisos históricos. Em um ano, 8,7 milhões de brasileiros deixaram a linha de pobreza e 3,1 milhões saíram das condições de miséria. Os dados são da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 4.

A série histórica da pesquisa do IBGE, que usa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), teve início em 2012.

Em 2023, o Brasil tinha 59 milhões de habitantes vivendo abaixo da linha de pobreza, o equivalente a uma fatia de 27,4% da população sobrevivendo com menos de R$ 22,17 por dia. No ano anterior, em 2022, 31,6% da população vivia em condições de pobreza - o equivalente a 67,7 milhões de pessoas.

Já o contingente de miseráveis correspondia a 4,4% da população do País em 2023, o equivalente a 9,5 milhões de brasileiros em situação de pobreza extrema, sobrevivendo com menos de R$ 6,97 por dia. Em 2022, porém, o número de miseráveis somava 12,6 milhões, 5,9% de toda a população.

"Há redução da pobreza e da extrema pobreza aos menores patamares da série, em proporção da população e em números absolutos", disse André Simões, técnico da pesquisa do IBGE.

Definição

Pelos critérios dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas e recomendações do Banco Mundial, a pobreza extrema é caracterizada por uma renda familiar per capita disponível inferior a US$ 2,15 por dia, o equivalente a um rendimento médio mensal de R$ 209 por pessoa em 2023, na conversão pelo método de Paridade de Poder de Compra (PPC) - que não leva em conta a cotação da taxa de câmbio de mercado, mas o valor necessário para comprar a mesma quantidade de bens e serviços no mercado interno de cada país em comparação com o mercado nos EUA.

Já a população que vive abaixo da linha de pobreza é aquela com renda disponível de US$ 6,85 por dia, o equivalente a R$ 665 mensais por pessoa em 2023. "O mercado de trabalho é mais importante para explicar a redução na pobreza, e os benefícios sociais para explicar a redução na extrema pobreza", disse Simões.

Segundo o IBGE, caso não houvesse os benefícios de programas sociais, a extrema pobreza teria subido, passando de 10,6% da população em 2022 para 11,2% em 2023. Ou seja, a população sobrevivendo em condição de miséria no ano passado somaria mais que o dobro dos atuais 4,4% de brasileiros nessa condição.

Pretos e pardos estão entre os mais pobres

O índice de Gini do rendimento médio domiciliar per capita - indicador que mede a desigualdade de renda, numa escala de 0 a 1, em que, quanto mais perto de 1 o resultado, maior é a concentração de riqueza - manteve-se em 0,518 em 2023, mesmo valor de 2022, "o que indica que não houve redução da desigualdade de rendimento nesse período", informou o IBGE ontem durante a divulgação dos dados da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS).

Entretanto, conforme o instituto, foram os benefícios de programas sociais que impediram que a desigualdade aumentasse: se excluída a renda proveniente dessas transferências, o Índice de Gini teria subido de 0,548 em 2022 para 0,555 em 2023.

Infância

Em 2023, a proporção de crianças menores de 14 anos de idade abaixo da linha de pobreza foi de 44,8%. A proporção de crianças brasileiras vivendo em situação de pobreza extrema foi de 7,3% em 2022. No grupo etário de 15 a 29 anos, 29,9% viviam na pobreza, e 4,6% estavam em situação de miséria. Por outro lado, na população idosa, com 60 anos ou mais, 11,3% viviam em situação de pobreza, e 2,0% sobreviviam na extrema pobreza.

"A pobreza e extrema pobreza são menores entre pessoas com 60 ou mais de idade, porque são pessoas que geralmente estão mais cobertas por aposentadoria e pensão", justificou André Simões, técnico da pesquisa SIS do IBGE.

Cor

Além da faixa etária, a questão racial também indica vulnerabilidade. Mais de 70% dos pobres e extremamente pobres eram negros, embora essas pessoas representassem cerca de 56,5% do total da população do País.

Entre os brasileiros pardos, 35,5% viviam em situação de pobreza em 2023, mais que o dobro da incidência vista entre os brancos, de 17,7% nessa situação. Entre os pretos, a proporção em situação de pobreza também foi mais elevada, 30,8%. A desigual

Publicidade

Governo Tarcísio sente pressão e muda tom, mas descarta se descolar de bolsonarismo na segurança

Imagem da notícia

(FOLHAPRESS) - Após ficar enfurecido, nas palavras de um auxiliar, com a sequência de abusos cometidos pela Polícia Militar, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pediu mudanças na condução da segurança pública paulista e alterou seu próprio tom ao falar do assunto, mas sem rever a postura linha-dura nem se afastar das pautas bolsonaristas associadas ao tema.

O desgaste com casos de brutalidade da PM municiou a oposição ao governador na Assembleia Legislativa de São Paulo e, nos bastidores, alguns secretários admitem que o clima dentro do governo é de tensão -outros afirmam que não há crise.

Há preocupação, porém, em não se descolar do tradicional discurso de aliados de Jair Bolsonaro (PL) em defesa de ações duras da polícia e de dar respaldo à corporação.

Auxiliares de Tarcísio dizem que o cargo do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, nunca esteve em risco e que o problema se encerrará caso haja punição exemplar e não ocorram novos excessos. As mudanças pedidas pelo governador não incluem a troca de nomes.

Tarcísio e Derrite estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (4) no escritório que o governo paulista mantém em Brasília. Lá, o governador determinou que o secretário promova mudanças efetivas na PM para evitar novos incidentes.

No Palácio dos Bandeirantes, o entendimento é de que Tarcísio deu uma mensagem clara sobre a mudança de tom pelo fato de que tanto ele quanto Derrite e o comandante-geral da PM, Cássio Araújo de Freitas, terem ido às redes sociais para condenar os PMs envolvidos nos excessos.

Um interlocutor de Bolsonaro, porém, disse avaliar que o desgaste ainda pode escalar, que o ex-presidente não considera o bolsonarista Derrite como uma indicação sua e que não intercederá por sua permanência.

A mensagem, contudo, não foi entendida desta forma por parte da base do governador na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nem por alguns dos secretários estaduais ouvidos pela reportagem.

Na parte da manhã, em Brasília, Tarcísio se recusou a responder sobre a série de casos recentes de violência da PM, mas, ao ser questionado se substituiria Derrite, disse que não. "Olha os números, você vai ver que [ele] está fazendo um bom trabalho."

O secretário deseja ser candidato ao Senado em 2026 e é tratado assim por Tarcísio em conversas particulares. Demitir Derrite, afirmam aliados, o "queimaria" e prejudicaria este plano.

No entendimento de aliados, a mensagem publicada por Tarcísio nas redes foi rápida e não desagradou a base bolsonarista no caso em que um policial militar jogou um rapaz de uma ponte na região de Cidade Ademar, na zona sul da capital paulista.

Nas redes sociais, tanto Tarcísio quanto Derrite foram duros com os militares envolvidos, prometendo punições, mas reforçando a defesa da corporação. O governador afirmou que o policial responsável pelo abuso "não está à altura de usar" a farda da instituição, que "preza pelo seu profissionalismo".

O tom é diferente do adotado em março desde ano, quando o governador minimizou denúncias por violência policial na Operação Verão, que deixou oficialmente 56 mortos na Baixada Santista. "Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com relação ao que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta que eu não tô nem aí", disse na ocasião.

A manifestação também se contrapõe à postura anterior do governador, que vinha mantendo silêncio em crises de segurança e envolvendo Bolsonaro.

No Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio não escondeu sua irritação com a sucessão de desgastes e cobrou providências dos auxiliares diretos.

A defesa do governo na Alesp ficou a cargo da base bolsonarista de Tarcísio, enquanto outros aliados preferiram se distanciar da crise. Mesmo nesse grupo, que inclui ex-PMs, há consenso sobre a necessidade de adotar medidas para conter a tropa. A expectativa desses deputados é que o comando da PM reorganize as bases dos batalhões para evitar novos excessos.

"Converso bastante com o Derrite. Ele sempre foi um policial muito dedicado. Este é o momento de os comandantes se aproximarem dos policiais, orientando e educando a tropa. Através da instrução e do estudo é possível reduzir danos colaterais", afirmou o deputado estadual Major Mecca (PL).

Já deputados próximos do governador mas não alinhados ao bolsonarismo reconhecem que o momento é crítico, embora considerem haver espaço para manter a posição linha-dura.

"A postura do governador é muito clara. A segurança pública não pode ser como era antes, precisa ser muito dura, mas dura no caminho correto", declarou Barros Munhoz (PSDB).

Membros da base de Tarcísio afirmam que exonerar Derrite não é do perfil do governador, mas que ele deverá fazer um cálculo político dos efeitos negativos da blindagem.

Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, deputados

Publicidade