Minha Casa, Minha Vida supera meta de contratos em 2024, diz ministro

Minha Casa, Minha Vida

O programa Minha Casa, Minha Vida superou em 25% a meta de contratação de unidades habitacionais em 2024. É o que afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista veiculada pelo programa radiofônico estatal A Voz do Brasil. De acordo com ele, havia sido prevista a contratação de 1 milhão de novas unidades. A pasta, no entanto, conseguiu chegar à marca de 1,25 milhão.

"Nós avançamos muito nesse programa que, além de realizar o sonho da casa própria, também gera emprego, gera renda e desenvolve o nosso país", disse ele. De acordo com Jader Filho, o balanço do andamento da Minha Casa, Minha Vida em 2024 é bastante positivo.

"Entregamos mais de 41 mil novas unidades habitacionais. E encontramos solução para cerca de 45 mil unidades que estavam paralisadas, outras que estavam ocupadas. Avançamos nesse tema junto com as prefeituras, com os governos de estado. Havia muitas obras que estavam paralisadas quando nós chegamos ao Ministério das Cidades. Outras estavam com ritmo bem lento. A gente conseguiu retomar essas obras e entregá-las ao Brasil", acrescentou.

Criado pelo governo federal durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009, o Minha Casa, Minha Vida é um programa habitacional voltado para atender famílias de baixa renda. Ele é conduzido pelo Ministério das Cidades e operacionalizado pela Caixa Econômica Federal. Lula costuma tratá-lo como um dos programas sociais de maior destaque de seu governo, que ganhou uma nova versão em 2023. O ministro destacou aprimoramentos que foram feitos nesta retomada do Minha Casa, Minha Vida.

"Todos os novos empreendimentos, que iniciaram as construções agora no final de 2024, obrigatoriamente têm que ter biblioteca, têm que ter varanda. A gente precisa fortalecer toda essa parte social desses empreendimentos. O limite máximo agora [é de] 750 unidades habitacionais em cada um desses condomínios. Por que fizemos isso? Porque, historicamente, esses grandes condomínios eram gigantescos e, em muitos deles, os moradores não desenvolviam um sentimento de comunidade. São diversas alterações que fizemos para melhorar a vida das pessoas que vão morar nos novos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida", ressaltou Jader Filho.

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João Fonseca brilha em Camberra, emenda a 9ª vitória e vai à final contra americano

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João Fonseca começou 2025 de forma avassaladora. Nesta sexta-feira, o tenista brasileiro conquistou sua nona vitória seguida e avançou para a final do Challenger de Camberra, na Austrália. A decisão acontece na madrugada de sexta para sábado, a partir das 2h (de Brasília), diante do norte-americano Ethan Quinn, que eliminou o espanhol Martín Landaluce.

O triunfo na Austrália garantiu a João Fonseca o seu melhor ranqueamento na carreira. Independentemente do que ocorrer na decisão, o brasileiro ganhará posições importantes.

Na semifinal, o adversário de João Fonseca foi o britânico Jacob Fearnley, número 99 do ranking da ATP. O brasileiro é apenas o 145º da lista. Contra um dos cabeças de chave, o duelo prometia ser mais difícil, mas João conseguiu passar com um bom resultado, vitória por 2 sets a 0, com duplo 6/3, em 1h12.

O brasileiro teve um início mais parelho, confirmando seus serviços e vendo o britânico seguir o mesmo caminho, mas quando vencia por 3/2, João Fonseca quebrou o saque do adversário e abriu vantagem crucial para determinar a vitória no primeiro set, por 6/3, em 34 minutos.

No segundo set, o cenário foi semelhante até a primeira quebra de João Fonseca, estabelecendo novo 3/2 até o último game quando conseguiu novamente quebrar o serviço de Jacob Fearnley e fechar em 6/3, em 38 minutos.

Depois de encerrar sua atuação em Camberra, João Fonseca tem como missão a disputa da fase qualificatória do Aberto da Austrália, que começa a ser disputada no dia 6 de janeiro, segunda-feira.

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Copa São Paulo tem no segundo dia as estreias de Palmeiras, Santos, Fluminense e Atlético-MG

O segundo dia de Copa São Paulo de Futebol Júnior promete muita movimentação. Com 22 jogos recheando a primeira sexta-feira do ano, as estreias de Palmeiras, Santos e Fluminense puxam os destaques. Encontro de duas equipes tradicionais, o confronto entre Guarani e Atlético-MG também será atração na continuação da primeira rodada.

O tradicional torneio começou nesta quinta-feira e a final será no dia 25 deste mês, data do aniversário de 471 anos da cidade de São Paulo. A Federação Paulista de Futebol (FPF) confirmou que a Mercado Livre Arena Pacaembu voltará a ser palco da final depois de alguns anos em reforma.

A 55ª edição da Copinha tem a mesma fórmula de disputa dos anos anteriores. Os 128 times estão divididos em 32 grupos na primeira fase, classificando os dois melhores à fase de mata-mata. Da 2ª fase à final, os classificados serão decididos em jogo único e disputas de pênaltis em casos de empate.

Às 18h, o Palmeiras, bicampeão da Copinha - 2022 e 2023 - estreia na competição. O clube alviverde encara o Náutico de Roraima, na Arena Barueri, pelo Grupo 19. O time paulista é grande favorito. Um pouco mais tarde, é a vez do Fluminense dar início a sua trajetória enfrentando uma tradicional equipe do interior de São Paulo. Os cariocas encaram a Inter de Limeira, às 19h, no estádio Gilberto Siqueira Lopes, em Lins, em um duelo válido pelo Grupo 10.

Em Araraquara, no Grupo 7, o Santos abre a sua participação enfrentando o Tirol, do Ceará. A bola rola às 20h.

Em Franca, Atlético-MG e Guarani fazem um dos jogos mais aguardados da rodada. Campeões brasileiros conhecidos por formar grandes jogadores, o duelo nas categorias de base também chama atenção. Presentes no Grupo 5, o apito inicial no estádio José Lancha Filho será às 21h30.

A primeira rodada da Copinha será disputada até o próximo domingo, quando também já se inicia a segunda rodada.

Confira os jogos desta sexta-feira:

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Nove deputados renunciam cargos em Brasília para assumir prefeituras

Nesta quarta-feira, 1º, nove deputados federais renunciaram aos seus mandatos para assumir prefeituras em diferentes cidades do Brasil. Entre eles, sete eram titulares e, dois, suplentes que estavam no exercício do cargo.

São eles:

1. Abilio Brunini (PL), em Cuiabá (MT)

2. Alberto Mourão (MDB), em Praia Grande (SP)

3. Carmen Zanotto (Cidadania), em Lages (SC)

4. Dr. Benjamim (União Brasil), em Açailândia (MA)

5. Gerlen Diniz (PP), em Sena Madureira (AC)

6. Hélio Leite (União Brasil), em Castanhal (PA)

7. Paulinho Freire (União Brasil), em Natal (RN)

8. Ricardo Silva (PSD), em Ribeirão Preto (SP)

9. Washington Quaquá (PT), em Maricá (RJ)

Além desses nove parlamentares, outros dois deputados que haviam sido eleitos para prefeituras não precisaram renunciar, pois não estavam mais no exercício do cargo. Márcio Correa (PL), que agora é prefeito de Anápolis (GO), e Naumi Amorim (PSD), de Caucaia (CE), já haviam encerrado suas funções como suplentes.

O único senador eleito no pleito deste ano foi Rodrigo Cunha (União Brasil), agora vice-prefeito de Maceió (AL).

Em novembro, o Estadão apontou que nove deputados federais que foram eleitos prefeitos nas eleições municipais deste ano gastaram, no total, R$ 831,8 mil de cota de publicidade paga com recursos da Câmara dos Deputados. Os parlamentares buscaram reforçar a imagem com o eleitorado desde o início de 2024 mas negaram que utilizaram a cota de publicidade para fins eleitorais.

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Flamengo recusa proposta do Aston Villa por Wesley

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O Flamengo recusou uma proposta do Aston Villa, da Inglaterra, pelo lateral-direito Wesley.

Os ingleses ofereceram 15 milhões de euros (cerca de R$ 96 milhões). A informação foi dada inicialmente pelo jornalista Vene Casagrande e confirmada pela reportagem.

Wesley está visado no mercado europeu após terminar o ano em alta. Ele pensa em disputar o Mundial de Clubes, mas tem o sonho de atuar na Europa.

Em julho, o Flamengo recusou proposta de 12 milhões de euros (R$ 72 milhões na época) do Bornemouth, da Inglaterra. Depois, aceitou a oferta da Atalanta, da Itália, de 20 milhões de euros (R$ 120 milhões na época), sendo 16 milhões de euros fixos e o restante em bônus. No entanto, a negociação deu errado.

O Flamengo entende que precisaria de valores mais altos para liberar Wesley. Titular absoluto de Filipe Luís, ele é visto como fundamental no planejamento.
A gestão anterior avaliava sentar para conversar apenas com valores acima dos 25 milhões de euros - a nova gestão deve seguir o mesmo pensamento. Quem está tocando isso é José Boto.

Wesley já recebeu várias sondagens de clubes de fora do país. O Flamengo espera receber algumas procuras nesta janela.

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Sérgio Cabral amarga rotina judicial após liberdade e vê candidatura ainda distante

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Se, em 2023, Sérgio Cabral vivenciou importantes reviravoltas, como voltar à liberdade, ver o afastamento do juiz Marcelo Bretas do cargo e quase virar enredo de escola de samba, em 2024 o ex-governador do Rio de Janeiro encarou uma rotina de decisões que pouco alteraram sua situação jurídica, insuficientes para a concretização do sonho de uma nova candidatura.

Cabral teve condenações anuladas, mas viu processos serem retomados. Voltou a prestar depoimento, já tem outro interrogatório marcado para 2025 e teve negado um pedido para que uma antiga confissão, que agora rejeita, fosse desconsiderada numa ação penal. Ele permanece com a tornozeleira eletrônica.

Cabral ficou seis anos preso preventivamente enquanto respondia a 37 ações penais, 35 relacionadas aos desdobramentos da Operação Lava Jato. Está em liberdade desde dezembro de 2022, mas permanece com um passivo de 33 processos criminais (32 da Lava Jato).

As penas, somadas, chegaram a ultrapassar os 400 anos de prisão. Com a anulação de sentenças e mudanças na dosimetria, elas agora atingem 274 anos.

O ex-governador é acusado de ter cobrado 5% de propina sobre os grandes contratos de sua gestão (2007-2014). As investigações apontaram contas com cerca de R$ 300 milhões no exterior em nome de laranjas, além de joias e pedras preciosas usadas, segundo o Ministério Público Federal, para lavagem de dinheiro.

Inicialmente, o ex-governador negava as acusações. Dois anos depois da prisão, decidiu confessar os crimes. No fim de 2019, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, depois anulado pelo STF em maio de 2021. Após sair da prisão, voltou a negar as denúncias.

A principal aposta do ex-governador para se livrar da maior parte dos processos é a condenação definitiva de Bretas no CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O magistrado foi afastado em fevereiro de 2023 sob suspeita de irregularidades em sua atuação. Ele nega. Os três processos administrativos disciplinares estão na reta final.

Dois têm como origem delações premiadas de advogados que relataram supostas negociações irregulares do magistrado na condução dos processos.

O terceiro se refere a uma queixa do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), de suposta atuação política na eleição de 2018 em favor do ex-juiz Wilson Witzel, vitorioso daquela disputa e afastado dois anos depois do governo do estado.

Grande parte dos processos de Cabral está paralisada aguardando a decisão do CNJ para avaliar os pedidos de suspeição de Bretas feitos pela defesa do ex-governador.

Outra aposta da advogada Patrícia Proetti, que o defende, é uma reclamação feita ao STF (Supremo Tribunal Federal), na qual questiona a competência de Bretas na Operação Calicute, a primeira contra o ex-governador na Justiça Federal do Rio de Janeiro.

O argumento é de que a denúncia inclui entre as acusações de corrupção o repasse de R$ 2 milhões ao MDB, antigo partido do ex-governador. Para a advogada, a inclusão desse fato deveria levar o processo para a Justiça Eleitoral.

Uma decisão favorável poderia, na avaliação da defesa, gerar um efeito cascata sobre as demais sentenças assinadas por Bretas. O pedido está há mais de um ano nas mãos do ministro Gilmar Mendes para ser analisado.

O magistrado afastado da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro é o responsável por 2 das 4 condenações já confirmadas em segunda instância. Elas integram o rol de decisões colegiadas que impedem, em razão da Lei da Ficha Limpa, o declarado desejo de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.

Outra condenação no mesmo estágio é a proferida pelo ex-juiz Sergio Moro, sobre o suposto pagamento de propina pela empreiteira Andrade Gutierrez em razão das obras do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).

Em novembro, o ministro Dias Toffoli negou a anulação da sentença com base nos diálogos entre o ex-juiz e os procuradores da Lava Jato de Curitiba revelados pela Vaza Jato e que constam na Operação Spoofing. A defesa recorreu da decisão.

O quarto processo nesse estágio não tem relação com a Lava Jato. Trata-se da condenação por peculato pelo uso considerado abusivo de helicópteros do estado para viagens a Mangaratiba, onde tinha uma casa de veraneio. A defesa tenta sua anulação no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Enquanto busca decisões favoráveis em Brasília, alguns processos voltam a andar na Justiça Federal do Rio de Janeiro. São ações penais que tiveram os atos de Bretas anulados, mas foram redistribuídas para outros juízes.

Em outubro, o TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) negou um pedido para que fosse retirado dos autos da Operação Boca de Lobo o depoimento em que Cabral confessava repasses mensais de R$ 150

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Petrobras confirma acordo com Prio para uso de infraestrutura de gás natural

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A Petrobras confirmou a assinatura e um acordo com a Prio para que a petroleira independente use o seu Sistema Integrado de Escoamento de gás natural da Bacia de Campos (SIE-BC) e a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB).

Conforme noticiado hoje pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a Prio vai utilizar a malha de gasodutos para escoar e processar o gás natural proveniente dos campos de Frade, onde a empresa detém 100% de participação, e Albacora Leste, com 90% de participação, localizados na Bacia de Campos. Os contratos entraram em operação comercial no dia 1º de janeiro de 2025.

A Prio informou que vai colocar o volume de 300 mil metros cúbicos por dia à venda por meio de comercializadora própria, visando mercado livre e cativo. A ideia é superar a marca de 1 milhão de metros cúbicos diários com a entrada em operação de Wahoo, que aguarda licença do Ibama.

Em comunicado, a Petrobras disse que, com o acordo, cumpre com as disposições da Lei do Gás, ao possibilitar acesso negociado às infraestruturas de escoamento e processamento.

"A companhia tem a preocupação de contribuir com o fortalecimento de um mercado de gás natural aberto, sustentável e competitivo, com diversidade de agentes em todos os elos da cadeia", escreveu na nota o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim.

Outros acordos

Além da Prio, a Petrobras possui contratos para compartilhamento de infraestruturas de gás com outras nove produtoras nas Bacias de Santos, Campos, Polo Catu (BA) e Polo Cacimbas (ES).

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Grupo de 12 associações pede a Lula veto a 'jabutis' no PL das eólicas offshore

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Um grupo de 12 associações e entidades do setor elétrico divulgou nesta quinta, 2, uma carta aberta ao presidente Luiz Inácio Lula Silva pedindo veto às emendas "jabutis" do projeto de lei que estabelece um marco regulatório para a geração de energia eólica offshore. Os signatários pedem a vedação dos artigos 19, 22 e 23, incluídos no texto do PL.

O marco legal é defendido pelo governo, que deve vetar apenas as emendas alheias ao tema central - que incluem a contratação de térmicas a gás natural e de usinas a carvão mineral. Se o texto for sancionado com os artigos citados, os signatários da Carta afirmam que haverá custo de, no mínimo, R$ 545 bilhões até 2050, o que corresponde a um custo anual de cerca de R$ 22 bilhões e aumento de 9% na energia elétrica.

"Essas emendas amplificam as pressões inflacionárias, uma vez que a energia elétrica é um insumo essencial para a indústria, o comércio e os serviços. Além disso, as emendas promovem mais benefícios para uma minoria privilegiada às custas da maioria dos consumidores", apontam.

O texto foi encaminhado para sanção presidencial no dia 19 de dezembro. O presidente da tem o prazo de 15 dias úteis para sancionar ou vetar um projeto, seja integralmente ou em partes.

Assinam o documento: Frente Nacional dos Consumidores de Energia; Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica; Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres; Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia; Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica; Associação Nacional dos Consumidores de Energia; e o grupo União pela Energia.

Também são signatários a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica; Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia; Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica; Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias; Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica.

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Ex-vereadora de SP entrega gabinete sem privada e pia para ex-BBB Adrilles Jorge

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Adrilles Jorge (União Brasil), ex-participante do Big Brother Brasil e agora vereador em São Paulo, começou seu mandato com uma surpresa incomum. Ao ser designado para o gabinete 607, no 6º andar da Câmara Municipal, na quarta-feira, 1º, ele descobriu que o banheiro do local estava sem pia e sem vaso sanitário.

O gabinete era ocupado anteriormente por Janaína Lima (PP), que não conseguiu se reeleger. Segundo Adrilles, ela não informou previamente sobre a retirada dos itens. "Tinha um banheiro lá, inclusive tem chuveiro no banheiro. Não tem é privada", brincou o vereador durante cerimônia de posse na tarde desta quarta-feira, 1º, na própria Câmara.

Uma câmera do circuito interno da Casa flagrou um homem retirando o vaso. Janaína explicou que os itens foram adquiridos com recursos próprios e que, de acordo com as regras da Câmara, ela tinha o direito de levá-los ao deixar o cargo. Em nota, declarou: "É nosso dever devolver o gabinete como o recebemos, assegurando que todo o patrimônio público permaneça devidamente registrado e intacto."

Adrilles, no entanto, reagiu com bom humor. "Acho que é uma punição para mim, que sou conservador liberal, ser obrigado a usar o banheiro coletivo. Mas tudo bem. Tendo alguma maneira de a minha equipe se aliviar ali perto, está tranquilo." Ele também brincou dizendo que a equipe poderia adotar um "penico comunitário".

O presidente da Câmara, Ricardo Teixeira (União Brasil), afirmou que nunca havia ocorrido algo semelhante na Casa e que o caso será avaliado pela nova Mesa Diretora. A instalação de uma nova pia e um vaso sanitário no gabinete dependerá dessa análise.

Janaína, que iniciou sua carreira política pelo partido Novo, foi expulsa da sigla em 2021 após uma briga com a então colega Cris Monteiro. O episódio ocorreu no banheiro da Câmara durante a votação da Reforma da Previdência municipal, resultando em agressões e uma investigação pela Corregedoria da Casa.

Em seu mandato, Janaína implementou reformas estruturais no gabinete, transformando o espaço em um "coworking legislativo". O conceito, segundo ela, visava aproximar empreendedores de iniciativas voltadas para a cidade.

Janaína destacou que deixou outros itens reformados no espaço, como divisórias de vidro e luminárias, para uso do novo ocupante. "Fico feliz em saber que ele pretende manter esse conceito, que promove um espírito empreendedor dentro da Câmara", afirmou.

Enquanto isso, Adrilles aguarda uma solução definitiva para o banheiro. Ele afirmou que o caso será levado à presidência da Casa, mas manteve o tom descontraído: "Preciso fazer xixi, é necessário. Mas qualquer coisa uso o comunitário."

O Estadão entrou em contato com a ex-vereadora, que não se manifestou.

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STF decide em liminar que só bets autorizadas pela Fazenda podem operar nacionalmente

PEDRO S. TEIXEIRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça derrubou, em decisão liminar, trecho do edital de licenciamento de bets da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) que indicava que os sites com permissão do estado poderiam atuar em todo território nacional.

A Loterj e o governo fluminense devem cumprir a decisão no prazo de cinco dias contados a partir desta quinta-feira (2).

Empresas barradas pelo Ministério da Fazenda em lista divulgada na última terça-feira (31) continuaram a operar em todo o país, sob o argumento de ter a permissão da Loterj.

É o caso, por exemplo, da Esportes da Sorte, que patrocina Corinthians, Grêmio e Bahia, além de ser conhecida pela parceria publicitária com a influenciadora Deolane Bezerra.

"O Grupo Esportes da Sorte informa que está apto a operar em todo território nacional e reforça que sua operação foi confirmada e validada pela Loterj para funcionamento por um prazo de cinco anos", disse a empresa em nota enviada para a Folha de S. Paulo na terça.

"Em paralelo, a empresa pleiteou a licença da Fazenda, após o cumprimento de todo rito legal e normativo estabelecido pela legislação e suas respectivas portarias, e aguarda o seu deferimento, certa de que todas as etapas regulatórias foram rigorosamente cumpridas", acrescentou a empresa, que pode recorrer à negativa da Secretaria de Prêmios e Apostas.

Estão na mesma situação a Vai de Bet, ex-patrocinadora do Corinthians que tem como garoto propaganda o sertanejo Gusttavo Lima, a PixBet, que patrocina o Flamengo, a Rio Jogos e a Major Sports.

Procurados por reportagem da Folha de S.Paulo, as empresas afirmaram estar em conformidade com as exigências dos reguladores federal e fluminense. Elas também podem recorrer contra a decisão da Fazenda de barrá-las.

A Fazenda afirma que as empresas ausentes da lista atual não cumpriram os requisitos da pasta ou perderam prazos e tiveram seus processos arquivados. Por isso, "houve o indeferimento". O ministério acrescenta que não comenta casos individuais.

A Advocacia-Geral da União afirma, nos autos, que o documento fluminense desrespeita um trecho da lei que regula as apostas online. A legislação federal indica que os órgãos estaduais devem manter um sistema de georreferenciamento dos pagamentos que permitiria restringir a atuação das bets licenciadas nos estados aos seus respectivos territórios, além de facilitar a investigação de lavagem de dinheiro.

"A retificação do Edital nº 01/2023, ao dispensar o uso de sistemas de geolocalização, viola o art. 35-A da Lei nº 13.756, de 2018, com a redação dada pela Lei nº 14.790, de 2023, ao permitir uma 'ficção jurídica' de territorialidade que favorece a exploração interestadual desse serviço público pelo estado do Rio de Janeiro, em detrimento da competência da União e de outros estados."

O presidente da Loterj, Hazenclever Cançado, contra-argumenta que o STF, ao julgar três ações, garantiu aos estados o direito de concorrer com a União, até no âmbito regulamentar. Para ele, a atuação do governo contra a autarquia carioca visa concentrar a arrecadação das apostas, dando prosseguimento ao histórico de monopólio dos jogos pela Caixa Econômica Federal.

Para o advogado especialista em jogos e sócio do escritório Tozzini Freire, Caio Loureiro, no entanto, a ação da Loterj contrariava a determinação anterior da corte e colocava em risco a regulação da União. "A decisão esclarece o que o próprio Supremo já havia decidido ao quebrar o monopólio da União: os Estados podem prestar ou autorizar a prestação, mas restritos aos seus respectivos territórios."

Além de invalidar o ato administrativo fluminense, o ministro determinou ainda que a Loterj e o governo do Rio se abstenham de formular meios de que a permissão fluminense tenha validade nacional.

A AGU afirmou que só vai se pronunciar sobre o assunto nos autos do processo. Nos documentos, o órgão cita um risco de competição predatória entre os entes federados para receber os sites de apostas, caso a União perca no imbróglio contra a estatal fluminense. Nesse cenário, os atores teriam incentivos para aprovar leis e portarias mais lenientes com crimes financeiros para atrair casas de aposta.

A estatal carioca, por exemplo, não requer certidões de "nada consta" de todos os envolvidos na rede societária dos sites de apostas.
O governo, por sua vez, exige documentações de todas as pessoas ligadas às empresas controladoras e controladas pelo CNPJ que deseja receber a outorga. Pede ainda um plano de negócios detalhado, com projeções financeiras e demonstrações contábeis específicas.

Em evento organizado pelo grupo Lide, de João Doria, em outubro, Cançado, afirmou que a Loterj já recebe pedidos de licença de empresas de vários estados e até do exterior. Por isso, vai lutar para garantir que as licenciadas atendam jogadores de todo o país, faturando as apostas no Rio de Janeiro.

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