Zagueiro do Botafogo perde dente após briga em clássico contra Flamengo

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A confusão tomou conta do clássico entre Flamengo e Botafogo (1 a 0), e um dos momentos mais marcantes foi a perda de um dente pelo zagueiro Alexander Barboza, após uma briga generalizada entre os jogadores.

O defensor argentino, de 29 anos, foi atingido por um soco do goleiro Cleiton, do Flamengo, e agora precisará de atendimento odontológico para reparar o estrago.

Ao deixar o Maracanã, Barboza foi flagrado junto à delegação do Botafogo, e as imagens confirmaram: um de seus dentes estava visivelmente ausente.

O árbitro não deixou passar a confusão e expulsou tanto Cleiton quanto Barboza, além do meia Gerson, do Flamengo. O episódio aumentou a tensão entre os rivais e gerou grande repercussão no futebol brasileiro.

Leia Também: Neymar elogia torcida do Corinthians após derrota e critica bola do Paulistão: 'Muito ruim'

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Governo Lula é alertado sobre possíveis medidas de Trump contra o etanol

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BRASÍLIA, DF, E MUNIQUE, ALEMANHA (FOLHAPRESS) - O etanol pode ser o próximo alvo de medidas comerciais adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segundo alerta dado por um representante brasileiro do setor sucroalcooleiro ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre políticas em discussão atualmente na Casa Branca.

O alerta, registrado pelo Itamaraty em um documento obtido pela Folha, foi feito por um diretor da Raízen, gigante brasileira do setor, à embaixada do Brasil em Washington.

Procurada, a Raízen disse que não comentaria o caso.

Se confirmada, a ofensiva dos EUA abrirá um novo capítulo na briga comercial com o Brasil no setor do etanol –disputa que se arrasta há anos.

Washington se queixa de que o Brasil impõe barreiras para a entrada do seu etanol (fabricado a partir do milho) no país, enquanto o equivalente brasileiro (à base de cana-de-açúcar) ingressa basicamente sem tarifas no mercado norte-americano.

O imposto de 18% praticado pelo Brasil afeta principalmente produtores do Meio-Oeste dos EUA, politicamente próximos a Trump. Aliados do republicano consideram o etanol um dos exemplos de práticas comerciais injustas das quais o presidente americano frequentemente se queixa publicamente.

Nos bastidores, membros do governo brasileiro rebatem o argumento e dizem que os casos dos dois países não são totalmente comparáveis. Eles citam, por exemplo, que os produtores nacionais são mais prejudicados por barreiras americanas ao açúcar –a abertura desse setor nos EUA é um pleito antigo do Brasil.

Argumentam também que aumentar a exposição ao etanol americano representa uma ameaça aos produtores instalados no Nordeste, fato que acrescenta grande sensibilidade política ao tema.

De acordo com integrantes do governo ouvidos pela Folha, ainda não há informação sobre qual poderia ser a linha de ação da administração Donald Trump em relação ao etanol: se eles aumentariam tarifas para a entrada de etanol brasileiro no país ou usariam outras medidas como forma de pressionar o Brasil.

A eventual imposição de tarifas afetaria o segundo principal mercado internacional do etanol brasileiro. As exportações do produto para os EUA somaram no ano passado US$ 181,8 milhões (cerca de R$ 1 bilhão), atrás apenas da Coreia do Sul.

Em 2024, houve um aumento de 13,3% nas exportações brasileiras no segmento complexo sucroalcooleiro, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária. O setor esteve entre os principais exportadores do agronegócio em termos de valor, com US$ 19,7 bilhões, respondendo por uma participação de 12% do total vendido ao exterior.

O etanol brasileiro é vendido majoritariamente para a Califórnia por causa de regras de redução de emissões do estado.

A expectativa de que o etanol entrará na mira do governo Trump aumentou depois da audiência de confirmação no Senado, de Jamieson Greer, indicado como representante de Comércio dos EUA. A sabatina ocorreu em 6 de fevereiro.

Na ocasião, Greer disse que o etanol era um caso claro de injustiça comercial e disse que, se necessário, empregaria táticas como investigações comerciais para convencer o Brasil a se abrir para o etanol americano.

Entre as falas de destaque citadas em um resumo da sabatina feito por autoridades brasileiras, um membro do governo ressalta que o representante de Comércio dos EUA deve colocar a questão do setor do etanol no topo de sua lista de prioridades.

A primeira onda de tarifas impostas por Trump afetou os setores de aço e alumínio. Na última segunda (10), o presidente dos EUA elevou para 25% a cobrança sobre importações desses itens. Entre as justificativas, mencionou o aumento expressivo de compra de aço da China pelo Brasil.

Antes do anúncio oficial, o governo brasileiro elaborou um mapeamento dos setores que potencialmente seriam mais afetados pela guerra comercial deflagrada pelos americanos. A análise trazia medidas e instrumentos que o Brasil poderia mobilizar caso a caso, levando em consideração possíveis efeitos colaterais.

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Barroso dá mais 30 dias para São Paulo detalhar uso de câmeras pela PM

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu mais 30 dias de prazo para que o governo de São Paulo apresente mais informações sobre o uso de câmeras corporais pelos policiais militares do estado.

Pela determinação, o governo de Tarcísio de Freitas deverá detalhar quais indicadores serão utilizados para avaliar a efetividade da medida. Também deve ser esclarecida a ordem de adoção prioritária das câmeras corporais nas fardas dos policiais militares de acordo com os riscos de letalidade policial.

O aumento de prazo havia sido pedido pela Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo. O órgão alegou que o Centro de Inteligência da Polícia Militar está elaborando os levantamentos, mas seria preciso mais tempo, diante da quantidade de dados que precisam ser coletados e analisados.

O tempo inicial de resposta era de 45 dias e constava na decisão de 9 de dezembro em que Barroso determinou a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais pela PM paulista. Por essa decisão, os equipamentos devem ser capazes de gravação ininterrupta. Ele atendeu a pedido da Defensoria Pública de São Paulo.

Em nova decisão, de 26 de dezembro, Barroso limitou a obrigatoriedade das câmeras somente para "operações de grande envergadura", incursões em comunidades vulneráveis e em operações deflagradas para responder a ataques contra policiais.

O ministro reconheceu a alegação do governo paulista de que não teria câmeras suficientes para todo o efetivo da PM, que supera os 80 mil agentes. Ele ordenou que os equipamentos fossem destinados a regiões com maior letalidade policial.

Histórico

O governo de São Paulo se comprometeu com o STF, em abril do ano passado, a usar câmeras corporais em operações policiais no estado e apresentou cronograma que estabelecia a implementação do sistema. O estado previa nova licitação e aquisição de novos equipamentos.

A adoção da medida, contudo, tem demorado diante de dúvidas a respeito da compra de 12 mil câmeras da empresa Motorola. A compra foi criticada, no entanto, por prever mudanças na forma de acionamento do equipamento, que não faria uma gravação ininterrupta, conforme determinado pelo Supremo.

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Fala de Lula sobre Foz do Amazonas irrita cúpula e técnicos no Ibama por interferência política

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(FOLHAPRESS) - O aumento de pressão pelo presidente Lula (PT) sobre o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) provocou um clima de insatisfação generalizada entre técnicos do órgão e também na cúpula do Ministério do Meio Ambiente.

A avaliação de servidores do instituto e de integrantes da pasta ouvidos pela Folha é de que o processo para licenciar os estudos de exploração de petróleo na Bacia Foz do Amazonas passou a ser alvo de extrema interferência política, em vez de seguir um rito formal.

Nesta quarta-feira (12), Lula fez críticas abertas ao órgão ambiental, acusando-o de dificultar o licenciamento que busca estudar a viabilidade técnica e econômica da exploração, antes de iniciar a produção de petróleo.

A reação foi dura dentro do órgão ambiental, que é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Um integrante do alto escalão do governo afirmou, sob reserva, que a situação cria uma animosidade grande. Em suas palavras, o presidente e seus auxiliares estão "forçando a barra para acelerar a licença, atropelando a análise técnica".

A pressão de Lula sobre o licenciamento testa os limites de blindagem da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Desde o início do governo petista, o Ibama é comandado por Rodrigo Agostinho, que é amigo de Marina, pessoa de sua confiança e escolha pessoal para gerir o Ibama.

Um eventual afastamento de Agostinho, neste momento, seria visto pela cúpula ambiental como uma péssima escolha política, que só demonstraria o total controle político sobre temas técnicos, a apenas nove meses da COP30, conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre mudanças climáticas que será realizada em Belém.

A Folha apurou que, com as atualizações de estudos já entregues pela Petrobras ao Ibama, a sinalização é de que a autorização para pesquisas no chamado bloco 59 será dada pelo órgão, no curto prazo. Lula, porém, tem pressionado para que isso ocorra o quanto antes, para evitar que o tema ganhe espaço ao se aproximar da COP30.

Na pressão sobre o Ibama, o nome do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, já chegou a ser ventilado como possível candidato para substituir Rodrigo Agostinho. Ocorre que Macêdo é visto como uma escolha meramente política, do núcleo duro do PT e sem relação com Marina Silva.

Um integrante do ministério diz que mexer no comando do Ibama "seria uma catástrofe", que levaria outros funcionários a deixarem o órgão.

Em outubro do ano passado, 26 técnicos responsáveis por analisar os estudos apresentados pela Petrobras rejeitaram o material entregue pela petroleira e recomendaram, além indeferimento da licença ambiental, o arquivamento do processo. Rodrigo Agostinho, no entanto, abriu espaço para que a Petrobras fizesse o complemento dos estudos. Agora, a empresa aguarda um novo parecer.

Após a publicação desta reportagem, a Ascema Nacional (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente) emitiu nota oficial, na qual afirma ser "inadmissível qualquer tipo de pressão política que busque interferir no trabalho técnico do órgão, especialmente quando se trata de uma decisão que pode resultar em impactos ambientais irreversíveis".

"As declarações que desqualificam o Ibama e seus servidores desrespeitam o papel fundamental da instituição na defesa do interesse público, que é seu objetivo final, independente do governo da vez", afirmou a associação. "A Ascema Nacional reforça seu compromisso com a proteção ambiental e a defesa de um serviço público independente, que atue com base na ciência e na legalidade, sem subordinação a interesses político-econômicos.

Segundo a Ascema, os interesses por parte do governo em acelerar a análise passam pelo limite do que o Ibama pode fazer diante do sucateamento da gestão socioambiental.

"A análise técnica de grandes projetos submetidos ao licenciamento ambiental federal, especialmente aqueles a serem desenvolvidos em áreas socioambientalmente sensíveis, com número reduzido de estudos científicos e onde não há experiências prévias da atividade em questão, demandam imensa dedicação das servidoras e servidores e, inevitavelmente, consomem tempo", afirmou a associação.

A Ascema afirma ainda que "é contraditório que um país que sediará a COP-30, um evento de relevância global para o enfrentamento das mudanças climáticas, adote posturas que fragilizam a governança ambiental e colocam em risco compromissos assumidos internacionalmente".

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Zagueiro do Botafogo perde dente após briga em clássico contra Flamengo

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A confusão tomou conta do clássico entre Flamengo e Botafogo (1 a 0), e um dos momentos mais marcantes foi a perda de um dente pelo zagueiro Alexander Barboza, após uma briga generalizada entre os jogadores.

O defensor argentino, de 29 anos, foi atingido por um soco do goleiro Cleiton, do Flamengo, e agora precisará de atendimento odontológico para reparar o estrago.

Ao deixar o Maracanã, Barboza foi flagrado junto à delegação do Botafogo, e as imagens confirmaram: um de seus dentes estava visivelmente ausente.

O árbitro não deixou passar a confusão e expulsou tanto Cleiton quanto Barboza, além do meia Gerson, do Flamengo. O episódio aumentou a tensão entre os rivais e gerou grande repercussão no futebol brasileiro.

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Lakers sofrem a primeira derrota da era Luka Doncic

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Os Lakers sofreram a primeira derrota na "era Luka Doncic" na madrugada desta quinta-feira (15), ao perderem por 131 a 119 para o Utah Jazz, fora de casa. O astro esloveno, de 25 anos, voltou ao quinteto titular ao lado de LeBron James, mas não conseguiu evitar o revés da equipe.

Doncic contribuiu com 16 pontos, quatro rebotes e quatro assistências, enquanto Lauri Markkanen, do Utah Jazz, foi o grande destaque da partida, anotando 32 pontos e pegando cinco rebotes.

Antes da pausa para o All-Star Weekend, que acontece neste fim de semana em Nova Orleans, o Boston Celtics garantiu uma vitória por 116 a 103 sobre o San Antonio Spurs. O português Neemias Queta não esteve em quadra na partida.

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Neymar elogia torcida do Corinthians após derrota e critica bola do Paulistão: 'Muito ruim'

Neymar foi derrotado com o Santos em seu primeiro clássico na volta ao futebol brasileiro, nesta quarta-feira, contra o Corinthians, e sua principal bronca foi contra um personagem inusitado, mas bastante importante dentro da partida: a bola.

O camisa 10 santista criticou duramente o modelo utilizado no Campeonato Paulista, da Penalty. "Acho que fizemos um bom jogo, acima dos outros. Foi um detalhe. Clássico é assim. Mas, com todo respeito à Penalty, que é a patrocinadora do bola, acho que precisa melhorar um pouco mais essa bola. Outro dia o Filipe Luís falou, e concordo com ele. Essa bola é muito ruim. Tem de melhorar um pouquinho mais para ajudar nosso campeonato", disse o astro, mencionando o técnico do Flamengo.

O modelo da bola utilizado no Paulistão, a S11 Ecoknit, é o mesmo do Campeonato Carioca deste ano. Além do comandante flamenguista, o zagueiro Thiago Silva, do Fluminense, também fez críticas ao instrumento de jogo. "Gostaria que vocês perguntassem para os jogadores, para os jogadores de todos os times também. Essa bola da Penalty é horrível. Eu tive a oportunidade de jogar com ela e agora estou vendo eles sofrerem também", disse o ex-lateral-esquerdo e atual treinador do Flamengo após vitória sobre o Volta Redonda, em 25 de janeiro.

A Federação Carioca de Futebol saiu em defesa da Penalty e a própria empresa emitiu uma nota se justificando. "A Penalty reafirma seu compromisso com a qualidade das bolas e a alta performance necessária para atender os atletas dentro dos mais rigorosos critérios. A S11 Ecoknit segue todos os parâmetros exigidos pela Fifa, conforme o Quality Programme for Footballs, e possui o selo máximo da entidade, o FIFA Quality Pro", declarou a marca em comunicado.

Neymar foi titular contra o Corinthians e deixou o gramado no meio do segundo tempo, vaiado e xingado pela torcida da casa. O atacante chegou a aplaudir o público e mandar beijos irônicos na ida para o banco de reservas. Depois da partida, no entanto, elogiou os corintianos.

"É sempre muito bom jogar nesse estádio, é a primeira vez que venho aqui com o Santos. A gente sabe da dificuldade de jogar aqui, conhece a torcida do Corinthians, uma das maiores do Brasil. Uma torcida que empurra, que não para. Respeito total por eles", disse o atleta.

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Governo Lula é alertado sobre possíveis medidas de Trump contra o etanol

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BRASÍLIA, DF, E MUNIQUE, ALEMANHA (FOLHAPRESS) - O etanol pode ser o próximo alvo de medidas comerciais adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segundo alerta dado por um representante brasileiro do setor sucroalcooleiro ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre políticas em discussão atualmente na Casa Branca.

O alerta, registrado pelo Itamaraty em um documento obtido pela Folha, foi feito por um diretor da Raízen, gigante brasileira do setor, à embaixada do Brasil em Washington.

Se confirmada, a ofensiva dos EUA abrirá um novo capítulo na briga comercial com o Brasil no setor do etanol –disputa que se arrasta há anos.

Washington se queixa de que o Brasil impõe barreiras para a entrada do seu etanol (fabricado a partir do milho) no país, enquanto o equivalente brasileiro (à base de cana-de-açúcar) ingressa basicamente sem tarifas no mercado norte-americano.

O imposto de 18% praticado pelo Brasil afeta principalmente produtores do Meio-Oeste dos EUA, politicamente próximos a Trump. Aliados do republicano consideram o etanol um dos exemplos de práticas comerciais injustas das quais o presidente americano frequentemente se queixa publicamente.

Nos bastidores, membros do governo brasileiro rebatem o argumento e dizem que os casos dos dois países não são totalmente comparáveis. Eles citam, por exemplo, que os produtores nacionais são mais prejudicados por barreiras americanas ao açúcar –a abertura desse setor nos EUA é um pleito antigo do Brasil.

De acordo com integrantes do governo ouvidos pela Folha, ainda não há informação sobre qual poderia ser a linha de ação da administração Donald Trump em relação ao etanol: se eles aumentariam tarifas para a entrada de etanol brasileiro no país ou usariam outras medidas como forma de pressionar o Brasil.

A eventual imposição de tarifas afetaria o segundo principal mercado internacional do etanol brasileiro. As exportações do produto para os EUA somaram no ano passado US$ 181,8 milhões (cerca de R$ 1 bilhão), atrás apenas da Coreia do Sul.

Em 2024, houve um aumento de 13,3% nas exportações brasileiras no segmento complexo sucroalcooleiro, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária. O setor esteve entre os principais exportadores do agronegócio em termos de valor, com US$ 19,7 bilhões, respondendo por uma participação de 12% do total vendido ao exterior.

O etanol brasileiro é vendido majoritariamente para a Califórnia por causa de regras de redução de emissões do estado.

A expectativa de que o etanol entrará na mira do governo Trump aumentou depois da audiência de confirmação no Senado, de Jamieson Greer, indicado como representante de Comércio dos EUA. A sabatina ocorreu em 6 de fevereiro.

Na ocasião, Greer disse que o etanol era um caso claro de injustiça comercial e disse que, se necessário, empregaria táticas como investigações comerciais para convencer o Brasil a se abrir para o etanol americano.

Entre as falas de destaque citadas em um resumo da sabatina feito por autoridades brasileiras, um membro do governo ressalta que o representante de Comércio dos EUA deve colocar a questão do setor do etanol no topo de sua lista de prioridades.

A primeira onda de tarifas impostas por Trump afetou os setores de aço e alumínio. Na última segunda (10), o presidente dos EUA elevou para 25% a cobrança sobre importações desses itens. Entre as justificativas, mencionou o aumento expressivo de compra de aço da China pelo Brasil.

Antes do anúncio oficial, o governo brasileiro elaborou um mapeamento dos setores que potencialmente seriam mais afetados pela guerra comercial deflagrada pelos americanos. A análise trazia medidas e instrumentos que o Brasil poderia mobilizar caso a caso, levando em consideração possíveis efeitos colaterais.

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TCU decide liberar pagamentos do programa Pé-de-Meia

O plenário do Tribunal de Contas de União (TCU) decidiu nesta quarta-feira (12) liberar os pagamentos do programa Pé-de-Meia que estavam bloqueados. O programa é promovido pelo governo federal para estimular a permanência de estudantes do ensino médio na escola.

O tribunal também concedeu ao governo federal prazo de 120 dias para regularizar o programa e inserir os gastos no Orçamento de 2025, que ainda está em tramitação no Congresso.

O TCU aceitou um recurso do governo federal para liberar os repasses. Em janeiro deste ano, o ministro Augusto Nardes determinou o bloqueio de R$ 6 bilhões dos R$ 13 bilhões previstos para o programa em 2025. Em seguida, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a revisão da decisão.

Durante a sessão, Nardes manteve o entendimento de que os recursos devem estar no Orçamento da União e disse que a falta de previsão afronta os "princípios legais que regem as contas públicas". Contudo, o ministro reconheceu que o programa não pode continuar suspenso e prejudicar os beneficiários. O entendimento pela liberação foi seguido pelos demais ministros.

A legislação que criou o Pé-de-Meia estabelece que o programa seja financiado por meio do Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), gerido pela Caixa Econômica Federal. O fundo pode ser abastecido tanto com recursos do Orçamento do ano vigente como por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

Na liminar proferida em janeiro, Nardes acatou ação do subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU (MPTCU), que alegava que os valores utilizados para o crédito do programa estavam fora do Orçamento porque, ao não passarem pela conta única do Tesouro Nacional, os recursos dos fundos burlavam o limite de gastos do arcabouço fiscal, que restringe o crescimento dos gastos a 70% do crescimento real (acima da inflação) da receita no ano anterior.

Pé-de-meia

Lançado em novembro de 2023, o Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional voltado a estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal, no valor de R$ 200, dinheiro que pode ser sacado a qualquer momento.

No caso da educação de jovens e adultos, ao comprovar matrícula, o estudante recebe um incentivo de R$ 200, além de incentivo mensal de R$ 225 pela frequência, ambos disponíveis para saque.

O beneficiário do Pé-de-Meia ainda recebe R$ 1 mil ao final de cada ano concluído. O dinheiro só pode ser retirado da poupança após a formatura no ensino médio.

Considerando as parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores chegam a R$ 9,2 mil por aluno.

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Golpistas usam IA para enganar quem busca relacionamento na internet, diz Meta

A Meta alertou, nesta quarta-feira (12), para as falsas promessas de relacionamento na internet, já que os golpistas estão utilizando personalidades falsas para se aproveitar de quem está em busca do amor.

“Esta é uma nova ferramenta no arsenal dos golpistas”, disse aos jornalistas o diretor de políticas de interrupção de ameaças globais da Meta, David Agranovich.

“Esses golpistas estão em constante evolução; nós precisamos evoluir para manter as coisas sob controle”, acrescentou.

Os sistemas de detecção da família de aplicativos da Meta, que inclui Instagram e WhatsApp, se baseiam amplamente em padrões de comportamento e sinais técnicos, em vez de imagens, o que significa que eles espionam a atividade dos golpistas, apesar dos truques de inteligência artificial (IA), segundo Agranovich.

“Isso torna nossa detecção e aplicação mais resistentes à IA generativa”, afirmou Agranovich. Para ilustrar, ele deu o exemplo de um golpe recentemente desmantelado que, aparentemente, se originou no Camboja e estava direcionado a pessoas que falavam chinês e japonês.

Pesquisadores da OpenAI determinaram que o “composto de golpes” parecia estar utilizando as ferramentas da empresa de inteligência artificial de San Francisco para gerar e traduzir conteúdo, segundo a Meta.

A tecnologia de IA generativa existe há mais de um ano, mas, nos últimos meses, seu uso por golpistas se fortaleceu, disse durante a reunião informativa a “hacker ética” e diretora executiva da SocialProof Security, Rachel Tobac.

As ferramentas GenAI, disponíveis gratuitamente nas principais empresas, permitem que os golpistas alterem seus rostos e vozes nas videochamadas para se passarem por outra pessoa.

“Também podem usar bots falsos que permitem criar um personagem ou realizar chamadas telefônicas utilizando um clone de voz, sem a necessidade de intervenção humana”, disse Tobac.

“Eles os chamam de agentes, mas não são usados para trabalho de atendimento ao cliente. São usados para fraudes de forma automatizada.”

O isolamento e a tristeza que podem acompanhar o clima de inverno no hemisfério norte, junto com a celebração do Dia de São Valentim (Dia dos Namorados), em 14 de fevereiro, são considerados um momento oportuno pelos golpistas.

“Definitivamente vemos um aumento de golpistas se aproveitando dessa solidão no inverno”, disse Tobac.

O objetivo principal do golpista é o dinheiro, com a tática de gerar confiança rapidamente e, em seguida, inventar uma razão para pedir dinheiro ou dados pessoais que possam ser usados para acessar contas bancárias, segundo Tobac.

“Ser educadamente paranoico ajuda muito, assim como verificar se as pessoas são realmente quem dizem ser”, apontou Tobac.

Segundo Agranovich, os golpistas atuam em toda a gama de aplicativos sociais, e a Meta monitora apenas uma parte da atividade.

No ano passado, a empresa removeu mais de 408 mil contas de países da África Ocidental que os golpistas usavam para se passar por militares ou empresários e cortejar pessoas na Austrália, Reino Unido, Europa, Estados Unidos e outros lugares.

Além de desmantelar redes de golpistas, a Meta está testando tecnologia de reconhecimento facial para verificar possíveis impostores online detectados por seus sistemas ou denunciados pelos usuários.

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