Tarcísio cumpriu 21% de promessas ao chegar a metade do mandato em SP, enquanto 15% estão paradas

(FOLHAPRESS) - Recém-completados dois anos de mandato, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) cumpriu 21% das 124 promessas feitas durante a campanha de 2022 ao Governo de São Paulo e catalogadas pela reportagem.

Além disso, de acordo com o levantamento feito pela reportagem, 44% dos compromissos estão em andamento; 19%, em ritmo lento, e 15%, parados.

Nessa cadência, o governador conseguiu cumprir uma promessa a cada 28 dias de mandato, ligeiramente mais rápido que em 2023, quando foram 30 dias para cada item. Para findar os compromissos dentro dos quatro anos de administração, a hipotética média ideal seria concluir um a cada 12 dias.

Os objetivos do chefe do Executivo estadual classificados pela reportagem foram estabelecidos durante a campanha eleitoral de 2022, no plano de governo e em falas públicas -durante entrevistas à imprensa, por exemplo- no pleito em que ele venceu Fernando Haddad (PT) e encerrou 28 anos de hegemonia do PSDB em terras paulistas.

No total, são 26 promessas concluídas na primeira metade do mandato; 55 em andamento; 24 em ritmo lento e 19 promessas paradas.

Em nota, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Comunicação, afirmou que a gestão alcançou resultados expressivos em todas as áreas de atuação e que teria concluído 40% de todos os compromissos de campanha, com outros 58% em andamento e 2% pendentes.

Ressaltou ainda políticas públicas como a modernização da máquina pública, a redução do número de estatais, a informatização de serviços para a população e o fortalecimento de agências reguladoras estaduais, além do andamento de obras como o trecho norte do Rodoanel e a Linha 17-ouro do metrô.

A reportagem considerou finalizadas as propostas que tiveram andamento e foram completamente implementadas, como no caso da inauguração de 30 novos Bom Prato -foram abertas 37 unidades no mandato de Tarcísio. Por outro lado, estão parados os compromissos em que não houve anúncio nem tomada de medidas, direta ou indiretamente.

Para uma proposta ser considerada em andamento, ela precisa ter sido anunciada e implementada, ou seja, o projeto ter saído do papel. Um dos casos é a ampliação da acessibilidade nas escolas: o governo injetou R$ 1,75 bilhão para as escolas investirem no tema, sendo um passo efetivo para a implementação da política pública.

Por fim, são classificados como lentos compromissos em que alguma política pública foi anunciada, mas não está em vias de implementação.

Um exemplo é a avaliação de servidores públicos por desempenho, que Tarcísio prometeu em seu plano de governo. O Palácio dos Bandeirantes tomou ações indiretas sobre o tema, modernizando os sistemas de gestão dos funcionários estaduais, mas não tomou atitudes práticas para avaliá-los de acordo com seus resultados.

O status atual das promessas foi obtido a partir de informações dos órgãos do próprio governo estadual. Para o cientista político Marco Antonio Carvalho Teixeira, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), o percentual é classificado como "razoável", já que os números de promessas cumpridas e em andamento somam mais de 60%.

As áreas de economia (6) e governo digital (5) são as que mais tiveram promessas concluídas até o momento. Não foram finalizados nenhum dos objetivos das pastas de Cultura, Esporte, Meio Ambiente e Transporte e ações relativas ao centro da cidade de São Paulo.

Apesar disso, grandes bandeiras do governador, como a privatização da Sabesp (empresa de saneamento básico) e da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) foram concluídas no ano passado.

O compromisso sobre a revisão da política de câmeras corporais usadas por policiais militares passou por reviravoltas e foi do status de em andamento em 2023 para parado em 2024.

Enquanto ainda era candidato, em aceno a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contrariando especialistas em segurança pública, Tarcísio afirmou que retiraria as câmeras instaladas nos uniformes dos PMs caso fosse eleito. No ano passado, depois de circularem imagens de um agente jogando um homem de uma ponte durante abordagem, o governador voltou atrás.

"Eu admito, estava errado. Eu me enganei, e não tem nenhum problema eu chegar aqui e dizer para vocês que eu me enganei, que eu estava errado, que tinha uma visão equivocada sobre a importância das câmeras [corporais]", disse o governador em dezembro.

Na mesma ocasião, o mandatário afirmou que as câmeras são importantes para proteger os policiais. "O discurso de segurança jurídica que a gente precisa dar para os profissionais de segurança pública para combater, de forma firme, o crime não pode ser confundido com salvo-conduto para fazer qualquer coisa, para descumprir regra."

Em março de 2024, Tarcísio havia dito que não estava "nem aí" para as denúncias de abusos cometidos durante a Operação Verão da Polícia Militar, no litoral de São Paulo.

"Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o

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Ex-jogador detona Lionel Messi após comemoração no México

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Lionel Messi voltou aos gramados em 2025 em um amistoso entre o Inter Miami e o América do México, que terminou em empate 2 a 2, com vitória da equipe de Messi nos pênaltis. No entanto, o foco da partida não foi apenas o gol de cabeça de Messi, mas sua atitude provocativa durante a comemoração. Após marcar, o argentino fez gestos com os dedos, aludindo ao número de Copas do Mundo conquistadas pela Argentina e pelo México, o que gerou polêmica nas redes sociais.

O ex-jogador Adolfo “Bofo” Bautista, ídolo do futebol mexicano, não poupou críticas a Messi. Em sua conta no Instagram, Bautista acusou o capitão da seleção argentina de desrespeitar o México ao fazer referência à rivalidade histórica entre as seleções, especialmente em relação às Copas do Mundo. "Mexer com o meu país fala da sua falta de profissionalismo e educação", escreveu o ex-atacante, acompanhado de uma foto antiga dele com Messi em um confronto entre México e Argentina na Copa de 2010.

O amistoso foi o primeiro de uma série de jogos de pré-temporada do Inter Miami, que se prepara para competições como a Major League Soccer e a Concachampions. Messi, ao lado de Luis Suárez, Jordi Alba e Sergio Busquets, liderou o time titular, enfrentando o América no Estádio Allegiant, em Nevada. Além do gol de Messi, o jogo foi marcado por uma tensão visível entre os torcedores, em grande parte devido à rivalidade com o México, especialmente após o confronto entre as duas seleções na Copa do Mundo de 2022.

As provocações de Messi, embora raras, se inscrevem em um contexto de crescente rivalidade entre as duas nações no futebol. A última Copa do Mundo, no Catar, acirrou ainda mais esse antagonismo, após a vitória da Argentina sobre o México na fase de grupos, com Messi marcando um gol na partida. A comemoração de Messi no amistoso só aumentou as divisões entre os fãs das duas seleções.

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José Mourinho lança sua própria marca de vinho: 'The Special One'

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O multivencedor técnico português José Mourinho decidiu se aventurar agora no universo dos vinhos. Atualmente no comando do Fenerbahçe, da Turquia, Mourinho anunciou em seu perfil do Instagram uma marca própria da bebida, que leva o nome do termo em inglês pelo qual ele ficou conhecido no futebol, 'The Special One' (o especial).

"Finais, eu venci. Ligas, eu conquistei. Eu nunca fui mais um na garrafa. Eu faço a garrafa. Prefiro não falar. As minhas conquistas, o meu sucesso, o meu trabalho, falam por si. Isto é o 'The Special One'", diz o treinador no vídeo publicado nas redes sociais. A bebida, produzida na região do Douro, em Portugal, está disponível para reserva por mais de R$ 700.

"Como alguém que valoriza a precisão, a qualidade e a excelência em todos os desafios, tenho o orgulho de apresentar o meu próprio vinho: 'The Special One'. Escolhido a dedo de uma das minhas regiões favoritas em Portugal, este vinho reflete o espírito da minha terra natal e o meu desejo incansável de desfrutar de cada momento na vida. Criado com paixão e cuidado, é um presente de uma pessoa especial para outra", diz ainda a publicação.

Mourinho assumiu o Fenerbahçe no meio de 2024, depois de ser dispensado do comando da Roma. Ele carrega no currículo dois títulos da Liga dos Campeões (um com o Porto e outro com a Inter de Milão), três títulos ingleses com o Chelsea, dois italianos com a Inter, um espanhol com o Real Madrid, entre outras conquistas.

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'Posso fugir agora, qualquer um pode', diz Bolsonaro ao criticar Moraes por barrá-lo em posse de Trump

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LUCAS LEITE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), por ter barrado a sua participação na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ocorre nesta segunda-feira (20). A declaração foi dada ao canal AuriVerde Brasil no YouTube.

"Um juiz que é o dono de tudo aqui no Brasil. É o dono da sua liberdade. Ele abre inquérito, ele te ouve, ouve o delator. Ele é o promotor, ele é o julgador, ele encaminha o seu juiz para fazer paz de audiência de custódia, tudo ele! Tira teu passaporte. Ele pode fugir. Eu posso fugir agora. Qualquer um pode fugir", afirmou Bolsonaro.

Na última quinta-feira (16), Moraes negou o pedido do ex-presidente para viajar aos Estados Unidos. Na decisão, o ministro do STF mencionou a existência de risco de fuga do ex-mandatário, indiciado em casos como o da trama golpista de 2022.

Bolsonaro reafirmou nesta segunda que havia sido formalmente convidado para o evento em Washington.

Moraes disse na semana passada que não foram apresentados documentos que comprovassem a veracidade do convite feito por Trump para participar da cerimônia de posse na capital americana.

"Eu fui convidado. Toda a imprensa do mundo todo divulgou isso aí. Como a imprensa do mundo todo está divulgando que eu fui proibido de ir para lá por causa de uma decisão de um juiz", afirmou Bolsonaro.

O magistrado, na semana passada, também justificou sua decisão com base no histórico de declarações públicas de Bolsonaro em favor da fuga de condenados.

Na entrevista, Bolsonaro questionou os motivos de sua inelegibilidade eleitoral e afirmou que, caso não seja candidato nas eleições de 2026, isso será um indicativo de que "não há democracia" no Brasil.

"Já tá difícil falar em democracia hoje em dia, né? Mas eleições, sem oposição, não é democracia. Deixa o povo decidir. Isso não é democracia? Alguns falam, 'quem seria o seu reserva para 2026 se você não vier?' Se eu não vier, é sinal que não tem democracia", afirmou.

No último sábado (18), o ex-presidente afirmou que espera contar com o apoio de Donald Trump para reverter sua inelegibilidade. "Com toda certeza, se ele [Trump] me convidou, ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil afastando inelegibilidades políticas, como essas duas minhas que eu tive."

No entanto, Bolsonaro não explicou de que forma essa situação poderia ser feita. "Só a presença dele, o que ele quer, só ações. Não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, o que chama de lawfare, que ele sofreu lá. Grande semelhança entre ele e eu. Também sofreu atentado."

Durante a participação no canal no YouTube nesta segunda-feira, o ex-presidente afirmou que se emocionou ao se despedir da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no aeroporto de Brasília, no fim de semana, e expressou o desejo de estar com a esposa nos Estados Unidos.

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Neymar quer voltar ao Santos para recuperar bom futebol, retornar à seleção e 'ser feliz'

Neymar no Santos

Neymar quer voltar ao Santos, que deseja mais ainda que o atleta retorne após 12 anos fora do País. Nos últimos dias, as conversas se intensificaram e os cartolas santistas, sobretudo Marcelo Teixeira, se animaram. O presidente fala quase todo dia com o pai de Neymar, que foi seduzido pelo tão falado projeto oferecido pelo clube, que prevê um contrato curto, de seis meses, com a possibilidade de prorrogação até a Copa do Mundo de 2026.

Na semana passada, o Santos exibiu um vídeo, com inteligência artificial, no qual a voz de Pelé elenca as razões pelas quais o atleta deveria retornar à equipe que o lançou para o futebol. O conteúdo deixou o pai de Neymar emocionado. Marcelo Teixeira sempre diz que o projeto apresentado ao jogador é "ambicioso" e que a relação entre as duas partes "continua forte".

Pessoas próximas ao jogador detalharam, ao Estadão, quais são esses motivos de Neymar querer regressar ao primeiro time de sua carreira: poder voltar jogar futebol e, consequentemente, ser feliz, o que não tem feito no Al-Hilal porque sequer foi inscrito no Campeonato Saudita; desejo de ser convocado à seleção brasileira; e o tratamento de ídolo que tem no Santos, o que sente sempre que vai à Vila Belmiro assistir a uma partida.

Técnico do Al-Hilal, o português Jorge Jesus admitiu recentemente que a situação de Neymar "não é fácil" e que ele não tem conseguido "acompanhar a equipe fisicamente". O atleta considera que, no Santos, será mais bem tratado e conseguirá reaver sua melhor forma física em pouco tempo, entrando mais vezes em campo e disputando um campeonato mais competitivo que os torneios na Arábia, o Brasileirão.

O desejo é mútuo, as duas partes se entenderam. O problema é que Neymar está empregado. Tem contrato com o Al-Hilal e, para ser jogador do Santos neste momento, precisa se desvincular do time árabe que pagou 90 milhões de euros para tirá-lo do PSG e que paga mensalmente, de salário, 13 milhões de euros - cerca de R$ 80 milhões ao jogador.

Ele não gostaria, mas já admite que, para romper seu contrato, deve ter de abrir mão de parte dos 65 milhões de dólares (aproximadamente R$ 390 milhões) que ainda tem a receber em seu contrato.

No Santos, evidentemente, o atacante de 32 anos não receberá nem perto disso de salário. Os valores ainda não foram discutidos, só serão quando - e se - o atleta rescindir com o Al-Hilal. Mas há o entendimento de que o jogador não irá exigir um vencimento fora da realidade do time paulista, que terá receitas mais altas em relação à temporada passada, mas continua com profundos problemas financeiros.

Neymar jogou apenas sete partidas na Arábia Saudita. Uma grave lesão no joelho o tirou do gramado por mais de um ano. No começo de novembro, na segunda partida depois de seu retorno aos gramados, o atacante sofreu mais uma contusão, desta vez muscular, e desde então nunca mais entrou em campo.

Oficialmente, o discurso entre os santistas é de que não há nada encaminhado nem fechado com Neymar, embora as conversas indiquem o contrário. "O Neymar tem um contrato com o clube dele. Se eles se resolverem por lá, a gente avalia como que pode ficar essa possível vinda para cá", limitou-se a dizer o CEO Pedro Martins.

O técnico Pedro Caixinha afirmou o óbvio. "Qualquer treinador gostaria de ter o Neymar no seu elenco. Ainda não há nenhuma notícia oficial disso, se isso se concretizar, terei o maior prazer de falar disso e se não concretizar, isso nunca terá acontecido para mim", disse ele.

Neymar disputou 225 partidas com a camisa do Santos. Entre 2009 e 2013, foram 136 gols, 64 assistências e seis títulos: três do Paulistão (2010, 2011 e 2012), um da Copa do Brasil (2010), um da Copa Libertadores (2011) e um da Recopa Sul-Americana (2012).

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Já com problemas, agronegócio dos EUA deve ser afetado por ameaças de Trump

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MAURO ZAFALON
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Donald Trump assume a Presidência dos Estados Unidos em um momento muito delicado para a agropecuária do país.
Crescimento do déficit comercial, preços baixos das commodities, custos elevados, superoferta de grãos no mundo, queda de renda, aumento de falências no campo, além de uma pecuária recheada de problemas sanitários, são alguns dos principais problemas vividos pelo setor americano.

Tudo isso leva a uma aceleração interna da inflação dos alimentos e, se as promessas de campanha forem cumpridas, o novo presidente trará um cenário ainda mais delicado para o setor. Se o novo presidente colocar em prática as tarifas de 10% para a maioria dos países e de até de 60% para outros, muitas portas serão fechadas para os produtos americanos.

Um dos focos principais será a China, mas o primeiro mandato de Trump foi um desastre para o campo. O espírito beligerante do presidente trouxe uma perda de US$ 27 bilhões para o setor de meados de 2018 ao final de 2019, quando a guerra comercial com a China foi acirrada. Deste valor, 71% foram perdas com soja e 6% com sorgo.

No governo Trump, os EUA registraram o primeiro déficit comercial anual do agronegócio após seis décadas contínuas de saldo positivo. O setor não se recuperou, e o cenário atual continua piorando.

As exportações caem, e as importações sobem. Há dez anos, as importações representavam 19% do consumo americano. Atualmente está em 27%. As exportações para a China somavam US$ 22 bilhões por ano antes da chegada de Trump no primeiro mandato. Em seu governo, chegou a cair para US$ 10 bilhões. Neste ano, as importações deverão atingir US$ 216 bilhões, com déficit de US$ 46 bilhões. Se essas estimativas se confirmarem, as importações americanas vão crescer 77% em uma década.

As novas tarifas de importação prometidas por Trump interferem também na pecuária. Os Estados Unidos vivem uma proliferação da gripe aviária. Desde 2022, quando ressurgiu a gripe aviária no país, foram afetados 136 milhões de aves, em 1.420 focos, espalhados por 51 estados. No ano passado, a doença foi constatada em gado e já se espalha por 17 estados, somando 930 focos.

A negação de Trump sobre os efeitos climáticos anula programas voltados para o setor e, além de inibir novos investimentos, prejudica os produtores que têm projetos em andamento. Para Trump, o aquecimento global não existe. É uma farsa.

A guerra comercial via tarifas deve promover elevação de preços internos e inflação nos Estados Unidos. Juros e dólar influenciam economia mundial e devem retrair demanda para os produtos agrícolas.

O novo presidente promete reduzir dinheiro para os programas de conservação de terras em pousio e para o seguro rural, em um período de grandes incertezas climáticas. Ele quer tirar o foco dos programas que visam questões climáticas.

A questão da imigração é fundamental para a agricultura em vários estados, principalmente para a Califórnia. Os californianos lideram as exportações do país, com US$ 25 bilhões, e não há americanos interessados no trabalho do campo para substituir os imigrantes.

Como afeta o Brasil essa política beligerante do Trump? É preciso ver se ele realmente vai colocar em prática essas ameaças tarifárias ou se vai ser contido pelas grandes corporações que o apoiam. O Brasil vem aproveitando essa tendência de maior crescimento das importações e de desaceleração das exportações dos americanos. No ano passado, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), as exportações do agronegócio atingiram o recorde de US$ 7,3 bilhões para os Estados Unidos.

O Brasil poderá ganhar mais espaço no mercado externo com eventuais tarifas de Trump. Em parte, porém, esse ganho já vem sendo concretizado desde 2017, quando os chineses passaram a encarar a relação comercial com os americanos com uma dose de desconfiança.

Os chineses, que importaram US$ 34 bilhões dos americanos em produtos do agronegócio em 2023, não deverão reduzir esse volume para um montante tão baixo como os US$ 10 bilhões de 2019. Devem aceitar um pouco de pressão de Trump no agronegócio para não perder as demais exportações.

O Brasil exporta produtos essências para os Estados Unidos, e uma tarifa pesada sobre eles vai custar para o bolso dos americanos. Em 2024, o país vendeu o equivalente a US$ 1,94 bilhão em café e US$ 1,1 bilhão em carnes. No primeiro caso, grande parte do café importado pelos EUA tem de sair do Brasil. Com relação à carne, o rebanho americano, que terminou os anos 1990 próximo de 100 milhões de cabeças, está em 88,5 milhões.

Celulose e madeira, outros produtos essenciais nas importações dos Estados Unidos, também figuram na lista das principais compras dos americanos no Brasil, e eles não têm outros mercados com tanto produto disponível para recorrer.

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Uso de CPF de Haddad tem ação coordenada em chats radicais do Telegram e atinge 100 mil pessoas

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Usuários não identificados distribuíram o número do CPF do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em ao menos 58 chats de extrema direita no Telegram entre os dias 15 e 18 de janeiro. A circulação pode ter alcançado 100 mil pessoas.

O pesquisador Leonardo Nascimento, coordenador do Laboratório de Humanidades Digitais da Universidade Federal da Bahia (UFBA), núcleo que monitora desinformação e extremismo em ecossistemas digitais, identificou um comportamento coordenado no episódio.

Os diversos usuários envolvidos lançaram mão de uma estratégia de esconder seus nomes enquanto compartilhavam a informação.

A primeira mensagem com o CPF de Haddad no registro dos pesquisadores vem de uma usuária que depois omitiu sua identificação. Dezenas de outros usuários compartilham do mesmo comportamento, ocultando ou alterando seus nomes antigos antes de disseminar os dados do ministro, para não serem identificados.

Na semana passada, o Ministério da Fazenda pediu que a Polícia Federal apurasse o uso do CPF de Haddad.

O responsável estaria disseminando o dado pessoal do ministro em grupos de aplicativo de mensagem a partir do Estado da Bahia, sugerindo implicitamente que o CPF fosse usado como meio de identificação em compras e uso de serviços que solicitam a identificação do cliente.

A ofensiva contra Haddad vem na esteira de uma onda de desinformação contra o governo Lula, a respeito de uma suposta taxação de transferências via Pix - o que nunca ocorreu.

Como mostrou o Estadão, um levantamento interno da Secretaria de Comunicação Social do governo federal indica que notícias falsas sobre esse tema alcançaram ao menos 22,5 milhões de pessoas entre 9 e 13 de janeiro - o número pode ser maior, já que o monitoramento não inclui o YouTube.

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Douglas Luiz, da Juventus, está na mira do Manchester City, afirma site

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O volante brasileiro Douglas Luiz, da Juventus, é um dos nomes analisados pelo Manchester City para reforçar o elenco do técnico Pep Guardiola. A informação foi divulgada pelo site The Athletic, que pertence ao jornal The New York Times.

Segundo o portal, o Manchester City tem a intenção de contar com o jogador da Juventus por empréstimo, sem obrigação de compra. No entanto, a equipe italiana só estaria disposta a negociar o atleta de forma definitiva, ou, no caso de empréstimo, com a obrigação de compra.

Na atual temporada, Douglas Luiz contabiliza 16 partidas pela Juventus. O brasileiro não marcou nenhum gol e não deu assistências até o momento. O Nottingham Forest, da Inglaterra, é outro clube que demonstrou interesse no meio-campista nas últimas semanas.

O Manchester City prioriza a contratação de um jogador para reforçar o meio-campo. O espanhol Rodri, vencedor da Bola de Ouro em 2024, ainda se recupera de uma grave lesão no joelho e não atuará nesta temporada.

O jogador foi revelado pelo Vasco e já fez parte do elenco do Manchester City, que o contratou junto ao time carioca em 2017. Mas o clube inglês o emprestou para o Girona, da Espanha. Posteriormente, Douglas Luiz foi negociado com o Aston Villa. Ele chegou à Juventus no ano passado.

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No STF, Fachin suspende pagamento de R$ 233 mi a advogado em acordo da Vale com indígenas

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O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, suspendeu uma decisão do Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA) que fixava o pagamento de R$ 233 milhões em honorários a um escritório de advocacia que atuou em nome de indígenas da etnia Xikrin em ações contra a mineradora Vale. A decisão do TJ-PA também determinava a retenção de 10% de cada parcela mensal paga pela Vale aos indígenas em decorrência de acordo firmado com a empresa para compensar os danos causados pela mineração à Terra Indígena Cateté, no Pará. O acordo prevê o repasse de mais de R$ 2,3 bilhões às comunidades indígenas até 2067.

As associações indígenas que representam a etnia Xikrin haviam contratado o advogado José Diogo de Oliveira Lima para representá-las nas ações, mas revogaram o mandato do advogado antes do fim do processo.

O escritório entrou na Justiça para cobrar o pagamento dos honorários por sua atuação, e obteve uma decisão favorável na primeira instância para receber R$ 3,3 milhões. Ele recorreu e, na segunda instância, o TJ-PA aumentou o valor para R$ 233 milhões.

Fachin estava no exercício da presidência da Corte em regime de plantão até o domingo, 19. A decisão, proferida no dia 16, atendeu a pedido formulado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O órgão argumentou que casos sobre direitos indígenas devem ser julgados pela Justiça Federal, e não pela estadual, e que a decisão do TJ-PA traz perigo de danos irreparáveis às comunidades indígenas - já que suprime parte do valor que seria destinado ao povo Xikrin.

Fachin considerou que "compete à Justiça Federal o julgamento de questões, ainda que reflexas, de terras indígenas".

Ele ainda destacou que há risco de lesão à segurança pública e citou ameaça de "iminente recrudescimento de conflitos" na área, em razão do não repasse integral dos valores pactuados no acordo.

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Ricardo Nunes critica decisão do STF que impediu Bolsonaro de ir à posse de Trump

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que não permitiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comparecesse à posse do presidente americano eleito Donald Trump. "Sem sentido nenhum. Ele pode ir à Argentina, mas não pode ir aos Estados Unidos? Nem tem condenação", declarou durante agenda no Mercado Municipal paulistano.

A defesa do ex-capitão solicitou a liberação de seu passaporte, retido desde fevereiro de 2024 pela operação "Tempus Veritatis" da Polícia Federal, para que ele viajasse para os EUA entre os dias 17 e 22 de janeiro. A viagem foi negada por Moraes, então, que argumentou que Bolsonaro poderia tentar fugir do País e buscar asilo no exterior. Coube à sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL), representá-lo na posse do republicano.

"Meu sentimento pessoal a quem tanto defende a liberdade de expressão, a quem tanto defende o direito ao contraditório, a presunção de inocência. Acho que foi um erro", continuou o emedebista. "Sinceramente, eu acho que há um equívoco nesse tipo de comportamento."

Nunes utilizou a ida do ex-presidente à posse do presidente argentino Javier Milei para apontar suposta incoerência na decisão do STF. No entanto, o economista assumiu o seu atual mandato em dezembro de 2023, meses antes do passaporte de Bolsonaro ser retido.

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