Regras de transição para quem vai pedir aposentadoria do INSS ficam mais rigorosas

Com a chegada do ano novo, regras de transição para quem vai pedir a aposentadoria do INSS mudaram e ficaram mais rigorosas.

A regra geral exige que mulheres se aposentem com idade mínima de 62 anos, e pelo menos 15 anos de contribuição. Para os homens, são 65 anos de idade e 20 de contribuição. Mas para quem, como José, começou a contribuir antes da reforma da Previdência, em novembro de 2019, também valem as regras de transição, que se atualizam todo ano – até 2031.
Em 2025, na categoria que junta tempo de contribuição com idade mínima, passou para 59 anos completos e 30 anos de contribuição para as mulheres, e 64 anos e 35 de contribuição para homens.

O sistema de pontos também mudou. Ele soma a idade e o tempo de contribuição. Para a mulher, é preciso alcançar 92 pontos. No caso dos homens, são 102.

As outras duas regras, aplicadas a quem estava prestes a se aposentar em 2019, não mudam. São a do pedágio de 50% e a do pedágio de 100%. Elas existem para definir quanto tempo a mais o trabalhador vai precisar contribuir para se aposentar.

Cada regra pode alterar o momento em que o benefício será concedido e o valor que o trabalhador vai receber. Por isso, é importante o contribuinte fazer as contas direitinho e avaliar por qual modalidade vale a pena se aposentar.

Para saber quanto tempo falta e a previsão de quanto vai receber, o trabalhador pode acessar o aplicativo Meu INSS, por meio da conta gov.br e fazer a simulação.

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Governo Lula recorre a manobras para ampliar gastos na reta final de 2024

IDIANA TOMAZELLI
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recorreu a manobras para ampliar gastos na reta final de 2024, com liberação de recursos fora das regras fiscais, adiamento de repasses e transferências de recursos fora do Orçamento para financiar políticas públicas.

O Executivo defende a legalidade das medidas, mas técnicos do próprio governo, ouvidos sob condição de anonimato, avaliam que, no conjunto, as iniciativas podem gerar ruído adicional no momento em que a credibilidade da política fiscal já está em xeque.

O mais recente dos expedientes permitiu à União injetar R$ 6,5 bilhões em um fundo privado para bancar novas ações de reconstrução no Rio Grande do Sul, atingido por enchentes severas.

As obras serão executadas nos próximos anos, mas o governo editou, em 11 e 23 de dezembro, duas MPs (medidas provisórias) para liberar os recursos de forma imediata. O objetivo era garantir o repasse ainda sob a vigência do estado de calamidade pública, que autoriza a exclusão desses gastos das regras fiscais.

Sem a manobra, as despesas precisariam disputar espaço com outras políticas dentro dos limites do arcabouço fiscal de 2025 em diante. Elas também pesariam sobre o resultado primário (diferença entre receitas e despesas, excluído o serviço da dívida pública) que conta para a meta fiscal.

Segundo um técnico da área econômica, o Ministério da Fazenda demonstrou pouca resistência à MP, apesar de alertas internos. Mesmo fora das regras, o gasto extra contribui para elevar a dívida pública, cuja trajetória ascendente é motivo de preocupação entre agentes econômicos.

Técnicos que se colocaram contra a MP temem que a medida reforce a percepção de que o governo tem "espírito gastador", apesar das promessas de ajuste nas contas feitas sob verniz fiscalista.

Procurados, os ministérios da Fazenda e do Planejamento não se manifestaram.

A Casa Civil disse que o instrumento "confere previsibilidade e segurança jurídica para a realização dos investimentos já definidos, de natureza plurianual, para enfrentar a calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul".
Segundo o órgão, os recursos serão aplicados em obras aprovadas pelo comitê gestor do fundo, formado por Casa Civil, Fazenda e Ministério das Cidades.

A pasta disse ainda que "fundos privados são utilizados há mais de 20 anos como instrumento para execução de políticas públicas em diversas áreas".

O governo também adotou outras manobras para ampliar despesas ou evitar a necessidade de conter gastos na reta final do ano.

Em uma delas, o Executivo adiou repasses de incentivo à cultura previstos na Lei Aldir Blanc. A decisão evitou um bloqueio maior no Orçamento de 2024 para compensar o crescimento de despesas obrigatórias, como benefícios previdenciários.

A cronologia dos ajustes chamou a atenção de técnicos da área econômica. Parte do repasse original de R$ 3 bilhões foi subtraído das estimativas oficiais de gastos já em 20 de setembro, no relatório de avaliação do Orçamento relativo ao quarto bimestre, sob o argumento de que havia "restrições impostas pela legislação eleitoral". Na ocasião, a decisão ajudou a abrir caminho à liberação de R$ 1,7 bilhão que estava bloqueado.

O relatório, porém, deve refletir a projeção da despesa em todo o exercício, e a Lei Aldir Blanc vigente à época ainda determinava a execução integral dos R$ 3 bilhões. Ou seja, eles precisariam ser empenhados (primeira fase do gasto, quando é feita a reserva de recursos para futuro pagamento), mesmo que depois da eleição. Apenas em 22 de novembro, dois meses depois, o presidente Lula editou uma MP para livrar o governo dessa obrigação.

A confusão foi tamanha que o relatório de novembro apontava um aumento nos gastos com a Aldir Blanc para efeitos do limite de gastos -era a devolução de parte do valor que já havia sido cortado antes, sem alarde e sem mudança legal. Uma semana depois, o governo ainda decidiu publicar um relatório surpresa para cortar de vez aquilo que havia acabado de devolver.

Técnicos experientes relatam, nos bastidores, dúvidas sobre a regularidade da operação no relatório de setembro, sem o respaldo da MP. A ala defensora da medida, por sua vez, argumenta que, além das restrições eleitorais, o documento refletia uma projeção de despesas do governo.

Fazenda e Planejamento não prestaram os esclarecimentos solicitados pela reportagem. O Ministério da Cultura disse que a legislação eleitoral "reduziu a capacidade de execução financeira" de estados e municípios, que ficaram com valores represados. Por isso, o governo federal optou por diluir os novos repasses.

Em outro caso, a equipe econômica recorreu a recursos parados em fundos públicos para abastecer o programa Pé-de-Meia, que paga bolsas para permanência dos alunos no ensino médio. A operação, feita fora do Orçamento, está na mira do TCU (Tribunal de Contas da União).

O governo transferiu R$ 6 bilhões do Fgeduc (Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo), e uma lei s

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Prefeito de BH é internado com insuficiência respiratória aguda

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, voltou a ser internado nesta sexta-feira (3). De acordo com comunicado divulgado pelo Hospital Mater Dei, ele deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com insuficiência respiratória aguda. Ele está fazendo uso de assistência ventilatória e será submetido a exames para avaliação do quadro.

Fuad Noman foi vice-prefeito eleito em 2020 e assumiu a gestão da capital mineira em março de 2022 após a renúncia do então prefeito Alexandre Kalil, que decidiu na ocasião concorrer ao governo estadual. No ano passado, Fuad foi reeleito após vencer no segundo turno o deputado estadual e candidato Bruno Engler (PL). Ele obteve 53,73% dos votos válidos.

Problemas de saúde vêm acompanhando Fuad Noman desde meados do ano passado. Em julho, ele revelou que havia sido diagnosticado com um linfoma não Hodgkin (LNH), um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático. Mesmo se submetendo ao tratamento para combater a doença, ele afirmou desde o primeiro momento que manteria sua candidatura à reeleição.

Em outubro, Fuad afirmou ter concluído o tratamento e que houve remissão total do câncer. A nova internação, no entanto, já é a quarta registrada desde novembro. As três anteriores foram motivadas, respectivamente, por dores nas pernas, por pneumonia e por diarreia e desidratação.

Sua posse como prefeito reeleito ocorreu de forma virtual na quarta-feira (1º), devido à recomendação médica. Em sua aparição por vídeo, ele discursou com dificuldade.

Pouco antes do comunicado sobre a nova internação ser divulgado pelo hospital, as redes sociais do prefeito publicaram uma postagem anunciando o rateio de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

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Políticos apoiam Gusttavo Lima e dizem que gesto reflete falta de representação política

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Políticos de direita dividiram opiniões sobre a possível candidatura do cantor sertanejo Gusttavo Lima à Presidência da República em 2026. Enquanto alguns aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rechaçaram a ideia do artista, outros destacaram que ele é uma opção caso o ex-presidente permaneça inelegível.

Nesta quinta-feira, 2, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou um vídeo após a notícia da pré-candidatura de Gustavo Lima vir à tona. Começando com um tom de brincadeira, o parlamentar disse que o artista pode ser uma alternativa ante a inelegibilidade de Bolsonaro.

"Que cachaça é essa que o Gusttavo Lima tomou que agora ele quer virar presidente?" Apesar do tom irônico, o parlamentar elogiou a coragem do cantor em "dar a cara a tapa" ao considerar uma transição para a política. Ele ainda imaginou um cenário hipotético, dizendo: "Imagina no dia da posse? Embaixador chegou. Se colocar o Leonardo de vice, acabou."

Também em um vídeo publicado nas redes sociais, o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) afirmou que o sertanejo terá o apoio dele em qualquer candidatura eletiva. Segundo o mineiro, o Brasil precisa eleger pessoas que não possuem histórico na política.

"Parabéns, Gusttavo Lima. Quem dera se mais pessoas como você, que não é bandido, que não é ladrão, que nunca precisou de político para viver, entrasse na política. Então, se você quiser vir candidato a presidente, a governador, a senador e a deputado federal, você tem o meu apoio", afirmou Cleitinho.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) criticou as pessoas que estão "menosprezando" a iniciativa do artista. Para o parlamentar, a pré-candidatura de Gusttavo Lima mostra que a escassez de representação política atinge "do cidadão comum ao sertanejo milionário".

"Erra quem menospreza a fala do Gusttavo Lima sobre uma candidatura presidencial. Erra por não entender que na democracia qualquer um pode ser candidato, mas principalmente por não perceber a carência de representação política que aflige do cidadão comum ao sertanejo milionário", disse Vieira no X (antigo Twitter).

Aliados próximos de Bolsonaro, os deputados Capitão Alberto Neto (PL-AM) e José Medeiros (PL-MT) adotaram uma retórica diferente dos outros políticos de direita. Eles rebateram a ideia do sertanejo de se candidatar à Presidência afirmando que ele deveria ser um "embaixador". O termo faz referência ao apelido pelo qual Gusttavo Lima é conhecido no mundo da música.

Gusttavo Lima procura grupos políticos para construir candidatura

Apesar de ainda não estar filiado a um partido, o sertanejo afirmou em entrevista ao portal Metrópoles, divulgada nesta quinta, que já começou a buscar diálogos com grupos políticos que compartilhem de seus objetivos.

Durante a eleição presidencial de 2022, Gusttavo Lima foi um dos principais apoiadores de Bolsonaro, chegando a visitá-lo no Palácio da Alvorada ao lado de outros artistas sertanejos, como Zezé Di Camargo e Chitãozinho.

Nos últimos anos, Gusttavo Lima enfrentou investigações sobre contratos milionários com prefeituras e acusações de lavagem de dinheiro por meio de apostas online, o que levou a uma ordem de prisão preventiva em setembro de 2024, revogada antes de ser cumprida. O Ministério Público de Pernambuco emitiu em outubro um parecer em que afirma não ter encontrado provas de ilegalidade nas operações financeiras realizadas pelo cantor.

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Oficial: Artur Jorge deixa Botafogo e assume comando do Al-Rayyan

Poucas horas após ser oficializada sua saída do Botafogo, Artur Jorge foi anunciado neste sábado como o novo treinador do Al-Rayyan, do Qatar, com contrato válido até 2027.

A contratação ocorreu após o vice-campeão do Qatar ter chegado a um acordo para rescindir o contrato com Younis Ali, a quem agradeceu pelo trabalho realizado desde que assumiu o time no final da temporada passada, sucedendo Leonardo Jardim.

O ex-técnico do Sporting Braga fará sua estreia no comando do Al-Rayyan no próximo dia 9 de janeiro, em partida contra o Umm-Sala. Atualmente, a equipe, que conta com o português André Amaro, ex-Vitória SC, ocupa a oitava posição no campeonato com 13 pontos, apenas três acima da zona de rebaixamento.

Depois de conquistar uma inédita Taça Libertadores e o Brasileirão em um intervalo de apenas oito dias, Artur Jorge não chegou a um acordo para permanecer à frente do Botafogo, campeão brasileiro. Agora, embarca em sua segunda experiência internacional, desta vez em um novo campeonato, após ter se destacado tanto no Botafogo quanto no Sporting Braga.

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Marçal liga para Gusttavo Lima e diz que ele é bem-vindo na política

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FÁBIO ZANINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O influenciador Pablo Marçal (PRTB), que disputou a Prefeitura de São Paulo no ano passado, diz ter ligado para o cantor Gusttavo Lima para elogiar sua decisão de tentar a Presidência em 2026 e lhe dar as boas vindas à política.

 

Segundo Marçal, Lima representa uma "nova safra de políticos". "Liguei para o Gusttavo Lima e ele realmente está com o coração disposto a servir o nosso povo. Viveremos o pior momento econômico da nossa história nesses próximos dias, e depois disso virá uma nova safra política. Bem-vindo, Gusttavo", declarou à reportagem.

Marçal também tem intenção de se candidatar ao Planalto em 2026, e negocia a filiação ao União Brasil. Ele corre o risco de ser declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no entanto, por ter divulgado um laudo falso contra Guilherme Boulos (PSOL) na eleição municipal.

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'O Rio está pronto', diz prefeito sobre chance de sediar o Pan de 2031

ALEXANDRE ARAUJO
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O prefeito Eduardo Paes disse que o Rio de Janeiro está pronto para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2031. A cidade duela com São Paulo a preferência do Comitê Olímpico do Brasil para ser a representante brasileira na disputa para receber o evento.

"Os equipamentos estão todos prontos, incluindo a pista de BMX. Se quiser fazer golfe, tem golfe. Se quiser fazer vôlei, tem vôlei, se quiser fazer velódromo... Está tudo pronto. Temos certeza que o Rio de Janeiro pode, mais uma vez, receber esse grande evento", disse Paes.

O prefeito participou da entrega da nova pista de BMX do Parque Radical de Deodoro. O local, utilizado nos Jogos Olímpicos de 2016, passou por reformas e foi reinaugurado em evento que aconteceu nesta sexta-feira (3).

O Rio está pleiteando sediar os Jogos Pan-Americanos de 2031. Vamos ter um debate ainda com São Paulo, que é a capital econômica do nosso país, uma super cidade. Eu sacaneio São Paulo o tempo todo, mas reconhecemos a importância. Mas temos muita certeza que o Rio está pronto para receber o Pan de 2031 Paes

A cerimônia contou com atletas e dirigentes. Pedro Queiroz e Priscila Stevauxm campeões brasileiros de BMX, e José Luiz Vasconcellos, presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo, marcaram presença. A prefeitura vai oferecer escolinhas à população em parceria com a CBC.

A decisão da cidade brasileira concorrente vai ser tomada pela Assembleia Geral do COB, marcada para 29 de janeiro. Na Assembleia, as cidades candidatas vão apresentar as respectivas propostas e o colegiado do COB vai definir a representante do país.

Votam na Assembleia 33 confederações, 19 atletas e os dois membros brasileiros do Comitê Olímpico Internacional (COI). O nome da cidade brasileira a ser candidata precisa ser entregue à PanAm Sports, que organiza o Pan, até 31 de janeiro.

A Prefeitura do Rio criou um grupo de trabalho para a candidatura. "Vamos dialogar com todos os entes públicos, com a sociedade, através de audiências públicas, garantindo assim toda a transparência do processo, e também elaborar um cronograma de ações que serão necessárias para a realização do Pan e Parapan-americano", disse Guilherme Schleder, secretário municipal de Esportes, e coordenador do Comitê de candidatura ao lado de Isabel Swan, vice-prefeita de Niterói.

A candidatura de Rio/Niterói foi oficializada ao COB no começo de dezembro. São Paulo já havia demonstrado a intenção anteriormente.

Alguns atletas se mostraram envolvidos com as candidaturas. Integrantes do Time Rio, como as ginastas Jade e Flavia Saraiva, o remador Lucas Verthein e a canoísta Ana Sátila estiveram na cerimônia de entrega da carta de Rio/Niterói ao COB. Do outro lado, o ginasta Arthur Zanetti está em campanha por São Paulo e fez publicação recente em rede social.

Vale ressaltar que o COB mudou de gestão. Marco La Porta foi eleito novo presidente do comitê em pleito realizado em outubro do ano passado.

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Gabriel Jesus 'esquece' propostas e só quer curtir o bom momento do Arsenal no Inglês

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Eleito o jogador do mês do Campeonato Inglês em dezembro após anotar cinco gols em sete jogos, o brasileiro Gabriel Jesus voltou a sorrir no Arsenal. Aproveitado com mais frequência pelo técnico Mikel Arteta, o centroavante "esqueceu" das propostas, até mesmo para voltar ao Brasil, e só pensa em continuar o crescimento na Inglaterra.

Recentemente, Gabriel Jesus teve seu nome envolvido em possível retorno ao Palmeiras, onde foi formado. Outros clubes da Europa também tentaram tirá-lo do Arsenal, mas Arteta impediu, contando com seu futebol e definindo-o como "útil."

O atacante ganhou chance e voltou a se firmar com gols e boas apresentações, das quais faz questão de comemorar. "Faz muito tempo de minha chegada ao Campeonato Inglês", afirmou, lembrando do desembarque na Europa em 2017, quando assinou com o Manchester City.

"Cheguei aqui, não como uma criança, mas muito jovem. Agora tenho 27 anos, sou pai, marido, então tudo mudou", frisou. "Acho que cresci muito como homem, e depois como profissional, como jogador, então estou muito feliz de vir para este país, apesar do frio que às vezes sentimos!", ressaltou.

Outrora encostado, ele comemora a volta por cima e sonha em dar uma volta olímpica com o Arsenal. "Você pode ver minha motivação porque há a sensação de ganhar um troféu como o Campeonato Inglês, que todo mundo sabe o quão difícil é", disse.

Depois de erguer a taça com o City, ele espera repetir a dose e não esconde sua ambição. "Quando você já ganhou, você só pensa: 'eu quero de novo, de novo e de novo'. O Arsenal foi incrível no passado e queremos voltar (às conquistas). Então nós, como jogadores, queremos ir lá e retribuir o que eles fizeram e lutar pelos fãs também."

O centroavante exalta sua alegria por ter recuperado a confiança de Arteta e se coloca à disposição para atuar em todos os setores na frente. "Quero estar em campo", disse. "Às vezes, começo jogando mais como um 9 e entendo que minha posição é no meio, mas também entendo que posso cair na direita, na esquerda, cair no centro e ficar na área. Então, meu foco agora é estar na área. Acho que os pontas que temos também adoram se movimentar, então isso me ajuda muito e os ajuda muito, pois eu também quero fazer isso."

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Dólar sobe e Bolsa cai, com cenário externo e contas públicas do Brasil em foco

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar reverteu as perdas de mais cedo desta sexta-feira (3) e passou a subir, em meio a preocupações dos investidores com o cenário externo e com as contas públicas do Brasil.

Às 14h46, a moeda norte-americana avançava 0,29%, cotada a R$ 6,180, em sessão ainda de baixa liquidez por conta do feriado de Ano Novo. Já a Bolsa tinha forte queda de 1,05%, aos 118.855 pontos, pressionada pela queda de 2,30% da Vale e de mais de 1% dos papéis da Petrobras.

Em dia de agenda esvaziada de dados econômicos, o mercado se volta para o exterior, sobretudo para China e Estados Unidos.

A economia chinesa voltou a inspirar preocupação entre os agentes financeiros. A maior importadora de commodities do mundo tem enfrentado dificuldades nos últimos anos devido a crises imobiliárias, alta dívida do governo e demanda fraca de consumo.

As exportações, um dos poucos pontos positivos, podem ainda ser afetadas por uma guerra comercial com os EUA no novo governo de Donald Trump, que toma posse em 20 de janeiro e prometeu, enquanto ainda era candidato, aumentar tarifas em 20% para produtos chineses.

O governo da China tem se movimentado para tirar a economia da estagnação com medidas de estímulo fiscal. Conforme anunciado nesta sexta-feira, o país aumentará o financiamento de títulos do tesouro ultralongos em 2025 para estimular o investimento empresarial e o consumo interno.

Os títulos especiais do tesouro serão usados para financiar atualizações de equipamentos em larga escala e trocas de bens de consumo, disse Yuan Da, secretário-geral adjunto da NDRC (Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma), em entrevista coletiva.

De acordo com o programa lançado no ano passado, os consumidores podem trocar carros ou eletrodomésticos antigos e comprar novos com desconto, e um programa separado subsidia atualizações de equipamentos em larga escala para empresas.

As famílias também terão direito a subsídios para comprar três tipos de produtos digitais este ano, incluindo telefones celulares, tablets, relógios e pulseiras inteligentes, disse Yuan.

Mas, se por um lado há expectativa de que as medidas de estímulo do governo impulsionem a economia, por outro há temores de que algumas ações, como cortes nas taxas de juros, possam desvalorizar o iuan, o que também seria um fator de pressão para moedas emergentes.

Por ser a maior consumidora de commodities do mundo, o desempenho da moeda e da economia chinesas afeta a atividade de países de forte pauta exportadora, como o Brasil. Com isso, o minério de ferro caiu 2,18% em Dalian, puxando as ações da Vale, na B3, para queda de 2,50%.

A economia dos Estados Unidos também está no radar dos investidores, especialmente os possíveis impactos do novo governo Trump na política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano).

As promessas de aumentar tarifas e fazer deportações em massa "são consideradas inflacionárias e nada triviais", diz Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

"Vão forçar o Fed a manter juros altos e eventualmente até subir a taxa, o que pode pesar ainda mais no dólar."

Os juros norte-americanos estão atualmente na faixa de 4,25% a 4,5%, depois de um corte de 0,50 p.p. e outros dois de 0,25 p.p no último semestre. As previsões de uma inflação acelerada com Trump, somadas a dados econômicos mais benignos, fizeram a autoridade monetária sinalizar um ritmo mais lento de flexibilização no próximo ano.

A economia dos EUA é considerada a mais segura do mundo e, em tempos de juros altos, é comum que investimentos saiam de outros países e sejam dirigidos para lá. Isso fortalece o dólar e enfraquece mercados de maior risco, como os emergentes e os de renda variável.

Por aqui, as perspectivas para o cenário fiscal brasileiro continuam sendo o principal foco do mercado neste início do ano. Os receios com o equilíbrio das contas públicas do país foram um dos principais motivos para a disparada do dólar em 2024, que acumulou alta de 27% em relação ao real.

Ao todo, 2024 registrou um fluxo cambial negativo de US$ 15,918 bilhões, a terceira maior saída líquida anual de dólares do país na série história do BC (Banco Central) iniciada em 2008. Os dados ainda são preliminares, até o dia 27 de dezembro.

O resultado só perde para os registrados em 2019 e 2020, quando as saídas líquidas foram de US$ 44,768 bilhões e US$ 27,923 bilhões, respectivamente.
Para os agentes financeiros, o governo tem coberto gastos crescentes com receitas pontuais, o que ameaça a longevidade do arcabouço fiscal.

A pressão é por mais cortes nas despesas. No último dia de plenário, 20 de dezembro, o Congresso Nacional aprovou uma série de medidas de contenção de gastos apresentadas pelo Executivo no final de novembro.

A estimativa do Ministério da Fazenda era de uma economia de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026. Mas o pacote foi enfra

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Defendo a vida, mas não é pauta da minha pasta, diz secretária de Nunes

FÁBIO ZANINI
SÃO PALO, SP (FOLHAPRESS) - Ex-secretária nacional da Família do governo Jair Bolsonaro (PL), a advogada Angela Gandra afirma que as causas que defende, como antiaborto e em defesa da família tradicional, não fazem parte da pauta da pasta de Relações Internacionais, para qual foi nomeada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Por isso, diz, esses temas não devem aparecer de maneira relevante em sua atuação municipal nos próximos anos. Ela ressalta, por outro lado, que nunca vai deixar de ser "uma defensora da vida" e que acredita que a vida "é o primeiro direito humano" e que não pode ser recusado.

Durante a gestão Bolsonaro, a advogada articulou internacionalmente a aproximação do governo federal a movimentos e grupos conservadores.

Ela afirma à reportagem que é muito grata a Bolsonaro, com quem esteve em dezembro e que a parabenizou em ligação telefônica, pelo que o ex-presidente lhe possibilitou "fazer pela família e pela vida mundo afora".

A nova secretária afirma que sempre soube "dialogar com pluralismo" e nunca foi ideológica, mas "jurídica, antropológica e sociológica" em sua atuação no governo federal.

"Como advogada, realmente defendo a vida como o primeiro direito humano. E também, dentro desse campo, nunca defendi a partir de uma moral religiosa. Às vezes me perguntavam sobre isso, tanto na Secretaria da Família quanto no trabalho que fiz em termos internacionais de defesa da vida. Não venho falar como uma católica praticante. É uma pauta jurídica. Como [a filósofa] Hannah Arendt falaria, é uma pauta humana, de direito humano", argumenta.

"É nesse sentido que realmente entendo o que a gente está vivendo hoje no país, com assistolia fetal e etc. Eu penso 'meu Deus, é um ser humano'. Então, se eu for perguntada e abordada, nunca vou negar o que penso. Sou muito transparente, mas vou me ater à minha pauta, que toda essa parte está dentro da Secretaria dos Direitos Humanos. Mas nunca vou negar a defesa que eu tenho pela liberdade, a primeira liberdade de poder nascer", completa.

A secretária lista acordos de cooperação técnica, acordos econômicos e gestão humana como prioridades de sua gestão na pasta.

"Estou muito empolgada porque São Paulo é uma cidade que cresceu muito nesses quatro anos de gestão e que pode ter acordos de cooperação técnica para intercambiar um ganha-ganha entre as cidades e ao mesmo tempo mostrar o que a cidade tem e aprender também com outros países", diz.

"Como eu tenho muito contato com consulados e embaixadas, gostaria de poder fazer acordos econômicos e, ao mesmo tempo, essa gestão humana. Queria ontem [quarta-feira, 1º] já conversar com a secretária de direitos humanos e dizer que São Paulo pode ser a cidade mais acolhedora do mundo. Nós temos esse espírito cosmopolita", acrescenta. "Queríamos também ter um grande trabalho de acolhimento e integração" de imigrantes.

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