Troféu da Libertadores é renovado e ganha espaço para os próximos oito campeões

Atlético-MG e Botafogo disputam neste sábado a final da Libertadores, em Buenos Aires, e o vencedor ganha o privilégio de colocar seu colocar seu nome e seu escudo como campeão no troféu da competição. Após 64 edições, o espaço dedicado aos times que chegaram à "Glória Eterna" (tema da disputa) havia acabado.

Isso fez a Conmebol, organizadora da principal competição interclubes das Américas, atualizar o troféu da Libertadores. "Renovamos o símbolo mais emblemático do futebol sul-americano, mantendo sua essência histórica enquanto adaptamos a novas gerações e aos feitos acumulados", afirmou a entidade em suas redes sociais nesta quinta-feira.

Ao conquistar o título no ano passado, o Fluminense havia ocupado a última das 64 vagas disponíveis para destacar o campeão. O fato foi comentado após o time brasileiro vencer o Boca Juniors na prorrogação por 2 a 1, na decisão no Maracanã

"O troféu da Libertadores é atualizado para 2024!", afirmou a Conmebol. "Nesta edição, a base do troféu foi ampliada para 9 filas, com capacidade para mais 8 campeões, substituindo as 8 filas prévias", completou a entidade.

O Atlético-MG já tem o seu nome gravado na taça da Libertadores, por conta da conquista de 2013, com Ronaldinho Gaúcho na equipe. Já o Botafogo tenta ganhar a sua própria plaquinha na base do troféu pela primeira vez.

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Mudança na regra vai tirar R$ 94 do salário mínimo até 2030

IDIANA TOMAZELLI, ADRIANA FERNANDES E RENATO MACHADO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A mudança na regra do salário mínimo vai tirar R$ 94 do valor do piso salarial até 2030, segundo projeções do Ministério da Fazenda.

Pela legislação atual, que prevê ganho real pelo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes, o salário mínimo subiria a R$ 1.521 no ano que vem e alcançaria R$ 2.020 em 2030.

A proposta do governo, se aprovada, levará o piso a R$ 1.515 em 2025, uma diferença de R$ 6 -como mostrou a Folha de S.Paulo. Em 2030, o novo valor será de R$ 1.926, ou R$ 94 a menos do que sob a regra atual, segundo as estimativas do Executivo.

Como contraponto político, o governo também divulgou quanto ficaria o salário mínimo caso a atualização se desse apenas pela inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Essa foi a política que prevaleceu na gestão anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Só com a reposição da inflação, o salário mínimo ficaria em R$ 1.478 no ano que vem e chegaria a R$ 1.719 em 2030.

ENTENDA A NOVA REGRA DO SALÁRIO MÍNIMO
A nova regra do salário mínimo prevê que o ganho real do piso seguirá vinculado ao crescimento do PIB de dois anos antes, mas vai oscilar entre 0,6% e 2,5% ao ano, conforme a expansão do limite do arcabouço fiscal.
Caso a expansão do arcabouço seja 2,5% acima da inflação, o piso poderá ter ganho real de até 2,5%. Se a correção do limite for de 2%, esse será o teto de crescimento para o salário mínimo.

O percentual, porém, será um teto. Isso significa, na prática, que é possível haver um aumento menor no salário mínimo do que a ampliação do limite de despesas em determinado ano.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, ressaltou, porém, que essa situação não deve ocorrer nos próximos anos, pelas estimativas do governo.

O secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, ressaltou que a regra terá um componente anticíclico. "A gente não tem isso nas projeções, mas temos que considerar. Se eventualmente [o PIB] crescer menos de 0,6%, vai ter uma regra anticíclica para o salário mínimo, que vai crescer pelo menos 0,6%", afirmou. O percentual de 0,6% é também a correção mínima do arcabouço acima da inflação.

Segundo o secretário, a nova regra valerá até 2030. Depois, uma lei complementar deverá dispor como será a política do salário mínimo.

A expectativa do governo é que o projeto seja aprovado até o fim deste ano pelo Congresso Nacional, já que o novo valor do salário mínimo valerá a partir de 1º de janeiro de 2025. Caso haja atraso, Durigan não descartou a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editar uma MP (medida provisória), com vigência imediata, para mexer no piso.

O governo estima que a mudança proporcionará uma economia de R$ 2,2 bilhões em 2025 e R$ 9,7 bilhões em 2026. Com o tempo, os ganhos serão crescentes, chegando a R$ 35 bilhões em 2030.

Os técnicos do governo, porém, admitiram que o impacto pode acabar sendo menor nas contas do governo.

A equipe econômica calculou a economia de 2026 considerando que a expansão do arcabouço (e consequentemente do salário mínimo) será de 2% acima da inflação no exercício.

No entanto, projeções do próprio governo incluídas no PLDO (projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2025 indicam uma alta real de 2,5% do arcabouço em 2026, na esteira de um aumento real de 8,46% nas receitas que valem para o cálculo. Essas receitas, inclusive, ajudarão o governo a fechar o resultado dentro da meta fiscal.

Questionado sobre esse descompasso, Mello admitiu que o aumento real do salário mínimo pode acabar sendo maior em 2026 -consequentemente, a economia seria menor que a estimada.

Segundo o secretário, o cálculo da economia foi feito considerando uma arrecadação em linha com o avanço do PIB (diferentemente do cenário atual, em que as receitas exibem crescimento mais intenso do que a atividade econômica).

"Obviamente que se a receita crescer muito mais, limite do arcabouço sobe, mas aí o resultado também melhora", disse Mello. "Isso [ganho real do salário mínimo] pode ser um pouco acima, mesmo", acrescentou.

O subchefe de Análise Governamental da Casa Civil, Bruno Moretti, também afirmou que as estimativas podem mudar. "As estimativas foram feitas com arcabouço [crescendo] a 2% [em 2026]. Se o arcabouço crescer mais, sem dúvida o impacto será menor", afirmou.

27/11/2024 Notícias no Minuto
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Argentina continua no topo do ranking da Fifa, Brasil aparece em 5º e Alemanha entra no Top 10

A Fifa divulgou nesta quinta-feira a atualização do ranking de seleções para este fim de temporada e a Argentina permanece na liderança da lista. Com o Brasil na quinta colocação, a principal novidade nesta relação é a entrada Alemanha entre as dez equipes mais bem colocadas.

Líder das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2026, os argentinos continuam dando as cartas na corrida entre as melhores seleções. Atual campeã do mundo e bicampeã da Copa América, o time do técnico Lionel Scaloni aparece com 1.867,25 pontos.

A França aparece na segunda colocação (1.859,78) seguida da Espanha (1.853,27), que neste ano conquistou a Eurocopa-2024. Nesta relação, o Brasil surge no quinto posto atrás da Inglaterra. Com dois empates nos últimos dois compromissos das Eliminatórias (1 a 1 com Venezuela e 1 a 1 diante do Uruguai), a seleção brasileira contabiliza 1.775,85.

Portugal, Holanda, Bélgica e Itália preenchem as vagas correspondentes entre o sexto e o nono posto. Antes fora da lista dos dez melhores, a Alemanha aparece como novidade. Em décimo lugar, o time do técnico Julian Nagelsmann soma 1.703,79

A atualização do ranking foi baseada nos 192 jogos realizados na última Data Fifa. A próxima edição do ranking vai ser feita em dezembro.

Confira o Top 20 do ranking da Fifa:

1º - Argentina, 1.867,25 pontos

2º - França, 1.859, 78

3º - Espanha, 1.853

4º - Inglaterra, 1.813,81

5º - Brasil, 1.775,85

6º - Portugal, 1.756,12

7º - Holanda, 1.747,55

8º - Bélgica, 1.740,62

9º - Itália, 1.731, 51

10º - Alemanha, 1.703,79

11º - Uruguai, 1.695,91

12º - Colômbia, 1.694,44

13º - Croácia, 1.691,59

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Reserva rica em urânio localizada no Amazonas é vendida à China por R$ 2 bilhões


Reserva de urânio localizada no Amazonas é vendida à empresa estatal da China — Foto: Divulgação

A Mineração Taboca S.A., responsável pela reserva de urânio localizada na Mina de Pitinga, interior do Amazonas, foi vendida para a empresa estatal China Nonferrous Trade Co. Ltd. por US$ 340 milhões - o equivalente a cerca de R$ 2 bilhões. A transação, intermediada pelo grupo minerador peruano Misur, que detém o controle acionário da empresa brasileira, ocorreu na terça-feira (26).


A Mineração Taboca é conhecida pela descoberta da reserva em 1979, situada na Vila Balbina, a 300 km de Manaus. Na região, já foi identificado urânio, elemento químico utilizado como combustível para a geração de energia nuclear. A mina é também responsável pela lavra e pelo beneficiamento de cassiterita, columbita e, atualmente, é a maior produtora de estanho refinado do Brasil.

Em comunicado, a Mineração Taboca anunciou a transferência de 100% das ações para a empresa estatal chinesa.

A China Nonferrous Mining Co., uma das maiores empresas estatais produtoras de cobre do mundo, foca em mineração, processamento, hidrometalurgia, fundição pirometalúrgica e vendas, com operações significativas na Zâmbia, na África.

Em pronunciamento na plenária do Senado, na quarta-feira (27), o senador Plínio Valério (PSDB-AM), questionou a venda e levantou suspeitas de favorecimento ao governo chinês.


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Brasileiro de 112 anos se torna o homem mais velho do mundo, diz Guinness


O Guinness World Records confirmou, nesta quinta-feira (28), que o cearense João Marinho Neto é o homem mais velho do mundo, com 112 anos e 52 dias. O título veio após a morte de John Tinniswood, britânico que detinha a marca, mas faleceu nesta segunda-feira (25).

João Marinho Neto, inclusive, tem ciência da marca que alcançou. “Ele comenta muito comigo; pergunta ‘Tem outra pessoa que tem a idade que eu tenho?’. Aí eu digo que não, não conheço”, disse Marcos Vinícius, filho de João Marinho Neto.

João Marinho Neto nasceu na cidade de Maranguape, na região metropolitana de Fortaleza, em 5 de outubro de 1912. Ele vem de uma família de fazendeiros, que se mudou para a zona rural de Apuiarés, no interior do Ceará, quando ele ainda era criança. O cearense tem sete filhos (uma já faleceu), 22 netos, 15 bisnetos e três tataranetos.

“João disse que o segredo para a vida longa é estar cercado de boas pessoas e manter por perto os amados”, publicou o Guinness.

Um grupo de pesquisadores que é referência no monitoramento e no mapeamento de supercentenários pelo mundo, o LongeviQuest, já havia informado que, em abril de 2024, João Marinho Neto (ainda com 111 anos) se tornou o homem mais velho da América Latina, após a morte do venezuelano Juan Vicente Pérez Mora, que tinha 114 anos.

O Guinness Book, inclusive, lamentou oficialmente a morte do britânico. “Guinness World Records está entristecido em descobrir que John Tinniswood, o homem mais velho do mundo, morreu aos 112 anos […] Nossos sentimentos estão com a família neste momento”, disse (em tradução livre para o português) a entidade dos recordes.

João Marinho Neto segue vivendo em Apuiarés, mas reside atualmente em um lar de idosos, por causa de um problema na visão — único problema de saúde, inclusive, conforme a família.

“Ele mora lá e vive naturalmente bem, se alimenta bem, dorme bem, conversa, entende tudo, conhece todo mundo. Os filhos, ele conhece pela voz”, disse Marcos.

“É um homem alegre, feliz e recebe todo mundo bem, muito educado, muito gente boa demais com todo mundo, e vive a vida dele normalmente lá no lar dos idosos, muito bem cuidado”, reforçou o filho.

Marcos disse ainda que a família ficou feliz em saber da marca de “homem mais velho do mundo”. “A gente se sente muito feliz mesmo. Todo mundo está feliz, todo mundo ganhando, junto, essa felicidade de ter um pai com esse título”, complementou Marcos.

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Golpista que gerou prejuízo de mais de R$ 100 mil a pensionista do RN é preso

A Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações de Natal deflagrou, nesta quarta-feira (27), a Operação “Limite Extra”. A ação resultou no cumprimento de um mandado de prisão preventiva, expedido pela 8ª Vara Criminal de Natal, contra um homem de 46 anos, suspeito de envolvimento nos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A prisão aconteceu na praia de Redinha Nova, em Extremoz, na Grande Natal.

As investigações revelaram que o esquema criminoso consistia na criação fraudulenta de margem para a realização de empréstimos consignados destinados a servidores públicos e pensionistas que já tinham todo o limite de crédito comprometido. Uma das vítimas identificadas, um pensionista estadual, chegou a receber apenas centavos em sua conta durante meses, após os criminosos contraírem um empréstimo falso em seu nome, resultando em um prejuízo superior a R$100 mil.

O esquema permitia ao grupo realizar empréstimos consignados que comprometiam 100% dos proventos das vítimas, gerando prejuízos significativos tanto para os lesados quanto para as instituições financeiras. Após a prisão, o suspeito foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, posteriormente, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. As investigações continuam em andamento para identificar e responsabilizar outros envolvidos no esquema.

O nome da operação, “Limite Extra”, faz alusão à prática do grupo, que conseguia, de forma fraudulenta, criar créditos adicionais mesmo quando as vítimas já estavam com suas margens de empréstimo completamente comprometidas.

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Messi confessa: "Tenho muitas saudades do Barcelona"

Lionel Messi concedeu, nesta quinta-feira, uma longa entrevista ao programa 'Nou Clam', transmitido pela plataforma 3Cat, na qual fez declarações de amor ao Barcelona, clube que defendeu até o verão de 2021, quando se transferiu para o Paris Saint-Germain.

"Em primeiro lugar, quero parabenizá-los pelos 125 anos de história e dizer que é um orgulho fazer parte deste clube como torcedor do Barcelona. Tive a sorte de Deus ter me levado a esse lugar. Passei toda a minha vida neste clube maravilhoso", começou dizendo o craque argentino.

"É um clube especial, diferente de todos os outros, e isso é ainda mais desafiador nos dias de hoje, devido à maneira como as coisas são feitas no futebol e como tudo mudou", acrescentou o atual jogador do Inter Miami.

"O fato de a equipe principal estar nos representando como queremos e gostamos é motivo de muito orgulho. Sinto muita saudade do clube, da cidade, das pessoas, do carinho... Espero que possamos continuar tornando este clube ainda maior", finalizou.

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Varejo potiguar deve movimentar R$ 920 milhões durante a Black Friday; veja itens mais procurados

A última grande data para o faturamento do varejo antes do Natal, a Black Friday neste ano será celebrada no dia 29 de novembro. De acordo com levantamento do Instituto Fecomércio RN (IFC), o período de ofertas e descontos especiais deve injetar aproximadamente R$ 920 milhões na economia do estado. Os negócios de Natal e de Mossoró devem registrar o maior aumento no volume de vendas, movimentando cerca de R$ 332,5 milhões e R$ 73,4 milhões, respectivamente.

De acordo com a pesquisa de intenções de compras do IFC, 61% dos consumidores de Natal e 51,6% dos de Mossoró pretendem ir às compras durante a Black Friday. Além disso, o estudo revela que 57,9% dos natalenses desejam aproveitar as ofertas e os descontos para antecipar compras para o período natalino. Na capital do Oeste, 32,3% dos consumidores ouvidos pelo Instituto Fecomércio RN afirmaram que vão utilizar as promoções oferecidas na data para adiantar compras do mês que vem.

Eletrodomésticos serão os mais procurados em Natal

A maior parte dos natalenses que vai às compras pertence ao sexo feminino (61,1%), tem de 25 a 34 anos de idade (65,9%), concluiu o ensino superior (62,5%) e possui renda familiar mensal acima de 10 salários mínimos (74,5%).

Aproximadamente 38,4% das pessoas que aproveitarão os descontos em Natal pretendem comprar eletrodomésticos, mas a procura por roupas (24,2%) e eletrônicos (20,7%) também deve aumentar durante a Black Friday. Além disso, os natalenses esperam gastar uma média de R$ 725,66. Para 62,1% dos entrevistados pelo IFC, o parcelamento com cartão de crédito será a principal forma de pagamento; enquanto 33,7% devem comprar à vista, com cartão de débito ou transferência por pix.

41,2% dos mossoroenses pretendem comprar três ou mais produtos

Em Mossoró, a maioria das pessoas que vai às compras durante a Black Friday pertence ao sexo feminino (53,9%), tem de 18 a 24 anos de idade (68,2%), possui ensino superior completo (55,9%) e vive com renda superior a 10 salários mínimos (72,7%). Os itens mais procurados no município serão roupas e acessórios (32,2%), seguidos por eletrodomésticos (23,6%) e perfumes e/ou cosméticos (20,5%).

De acordo com o levantamento do Instituto Fecomércio RN, a forma de pagamento mais utilizada pelos mossoroenses deve ser o cartão de crédito. Cerca de 72% dos entrevistados pelo IFC afirmaram que pretendem parcelas as compras da Black Friday, enquanto apenas 22,2% devem realizar pagamentos utilizando dinheiro em espécie, cartão de débito ou transferências por pix. A pesquisa também revelou que, em 2024, o gasto médio do consumidor de Mossoró deve ser de R$ 537,55.

Metodologia

Para mapear as intenções de compras para a Black Friday, o Instituto Fecomércio RN (IFC) entrevistou, durante o mês de outubro, um total de 600 consumidores de Natal e 501 de Mossoró. O nível de confiança de ambos os levantamentos é de 95%, com margem de erro de 4 pontos percentuais. Confira as pesquisas completas no site: https://fecomerciorn.com.br/pesquisas

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Comissão na Câmara aprova moção de repúdio contra Janja por xingamento a Elon Musk

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A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara aprovou nesta quarta-feira, 27, por 14 votos a 5, uma moção de repúdio contra a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja. O motivo é o xingamento dela ao empresário Elon Musk quando participava de atividades relacionadas ao G-20.

O episódio ocorreu em 16 de novembro, durante uma palestra sobre combate à desinformação no Cria G-20, realizada no Rio de Janeiro. Durante sua fala, foi possível ouvir uma buzina de navio ao fundo, atrapalhando o discurso. Em resposta, Janja comentou: "Alô, acho que é o Elon Musk… Eu não tenho medo de você, inclusive, fuck you, Elon Musk".

O xingamento em inglês foi feito enquanto Janja defendia a regulação das plataformas digitais. Musk, proprietário do X (antigo Twitter), posiciona-se contra a medida. Em sua plataforma, ele rebateu dizendo que o governo atual vai "perder a próxima eleição’.

O pedido de repúdio, de caráter simbólico e sem consequências práticas, foi apresentado pelos deputados Zucco (PL-RS) e General Girão (PL-RN) e subscrito por Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). Para os parlamentares, a postura adotada pela primeira-dama é "incompatível com o decoro exigido em eventos oficiais" e "demonstra falta de responsabilidade e sensibilidade em relação ao papel que exerce como representante simbólica da nação, em um evento de tamanha visibilidade".

Embora a maioria dos votos favoráveis tenha sido de parlamentares da oposição, membros de partidos com integrantes no governo, como União Brasil, PP e Republicanos, também apoiaram a moção.

No mesmo dia, Lula, sem citar o xingamento feito por Janja, disse que não era preciso "ofender ninguém". O presidente defendia o combate à fome em um festival organizado por Janja no G-20. "Eu queria dizer para vocês que essa é uma campanha em que a gente não tem que ofender ninguém, não temos que xingar ninguém. Precisamos apenas indignar a sociedade", disse.

Carrefour

Na mesma sessão, a comissão aprovou por unanimidade outra moção de repúdio, desta vez contra o que chamaram de "boicote francês" às carnes brasileiras. O presidente do colegiado, deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), apresentou o pedido, que foi subscrito por outros quatro parlamentares, incluindo Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que já havia apresentado requerimento com conteúdo semelhante.

O motivo foi a declaração do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, anunciando que a rede não comercializaria mais carnes provenientes do Mercosul. A fala gerou reações de empresários e autoridades brasileiras, e frigoríficos do País decidiram retaliar suspendendo o fornecimento de carne ao Carrefour no Brasil. Em meio à controvérsia, Bompard divulgou uma carta de retratação na terça-feira, 26, elogiando a qualidade das carnes brasileiras e confirmando que o grupo continuará adquirindo produtos de frigoríficos nacionais no Brasil.

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Dólar abre em disparada com pronunciamento de Haddad e detalhes do pacote fiscal

(FOLHAPRESS) - O dólar abriu em disparada nesta quinta-feira (28), em reação ao pronunciamento em cadeia nacional do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e às medidas do pacote de contenção de gastos, detalhadas em entrevista coletiva nesta manhã.

No pronunciamento, Haddad anunciou o aumento da isenção da tabela do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) para quem ganha até R$ 5.000. Ele ainda afirmou que o pacote fiscal, costurado há semanas pela Fazenda, terá impacto de R$ 70 bilhões nas contas públicas até 2026.

Num horizonte mais longo, a promessa do governo é poupar R$ 327 bilhões entre 2025 e 2030.
Às 9h02, o dólar subia 1,30%, cotado a R$ 5,990 na venda.

O movimento vem um dia depois da moeda atingir a cotação de R$ 5,913, o maior valor nominal na história. O recorde anterior era de R$ 5,905, atingido em 13 de maio de 2020, no estouro da pandemia de Covid-19.

A máxima nominal histórica desconsidera a inflação do cálculo. Já a Bolsa despencou 1,73%, aos 127.668 pontos.

A grande desvalorização dos ativos brasileiros veio em reação à notícia do pronunciamento e do aumento da faixa de isenção do IRPF.

Para compensar a medida, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai propor uma alíquota mínima de 10% no IR para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, o equivalente a R$ 600 mil por ano.

Nos cálculos do Ministério da Fazenda, a isenção para quem ganha até R$ 5.000 tem um impacto de cerca de R$ 35 bilhões, que será compensado pelo imposto mínimo -medida que ficou conhecida como "taxação dos super-ricos"- e por outros ajustes no Imposto de Renda.

No pronunciamento, o ministro também mencionou uma economia de R$ 70 bilhões em gastos nos próximos dois anos, citando medidas como proibição de benefícios tributários em casos de déficit primário, mudanças nas aposentadorias de militares e o limite do crescimento de emendas parlamentares às regras do arcabouço fiscal.

As medidas do pacote fiscal, bem como a reforma no Imposto de Renda, estão sendo detalhadas nesta manhã.

O aumento da faixa de isenção foi defendido por integrantes do governo como contraponto político a medidas do pacote que atingirão benefícios sociais.

Interlocutores da equipe econômica apostam na medida como uma maneira de aplacar o impacto negativo do pacote sobre quem recebe o salário mínimo.

Prometido para depois das eleições municipais, que acabaram em 27 de outubro, o pacote fiscal -e a espera prolongada por ele- têm pautado os ânimos dos investidores.

Na véspera, o aumento da faixa de isenção do IR demonstrou, para o mercado financeiro, "falta de comprometimento do governo com a situação fiscal do país", diz Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos.

"Todo mundo estava aguardando o anúncio do pacote para entender aonde vão as contas públicas, de onde sairão os cortes, e o governo continuou pensando em medida populista. Ele diz que vai cortar o aumento do salário mínimo, que é o que se espera, e, com a outra mão, vai isentar o IR para quem ganha até R$ 5.000."

A faixa de isenção hoje é de dois salários mínimos (R$ 2.824). No PLOA (Projeto de Lei Orçamentária) de 2024, não há previsão nem mesmo de reajustar a faixa de isenção com o aumento do salário mínimo já previsto.

A correção da tabela é uma promessa de campanha de Lula, que cobra a medida de Haddad desde o início do governo.

"Isso neutraliza as expectativas de redução de gastos que estavam sendo esperadas pelo mercado e alimenta temores de que o governo federal não irá corrigir o desequilíbrio fiscal existente, além de gerar impulso fiscal adicional que não é bem-vindo no contexto atual de uma atividade econômica aquecida", afirma André Valério, economista sênior do Inter.

As medidas de contenção de gastos endereçam temores do mercado sobre a sustentabilidade do arcabouço fiscal, o conjunto de regras que visa o equilíbrio das contas públicas do país.

Para os agentes financeiros, é preciso ajustes na ponta das despesas, e não só reforços na arrecadação, para diminuir a dívida pública.
O pacote foi prometido ainda em meados de outubro pela ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), e a expectativa dos agentes econômicos têm crescido desde então.

Os sucessivos adiamentos desgastaram a imagem de Haddad ao evidenciarem as dificuldades políticas para estruturar o plano, de acordo com representantes de setores econômicos ouvidos pela reportagem. A demora elevou a pressão por medidas que sejam robustas e tenham números críveis, o que deve ser ainda mais cobrado com o aumento da isenção do IR.

Fonte: 27/11/2024 Notícias no Minuto

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