Militares indiciados por golpe foram indenizados em mais de R$ 2 mi após Bolsonaro mudar regras

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Entre 2020 e 2023, sete militares de alta patente, agora indiciados no inquérito da Polícia Federal (PF) por suposta tentativa de golpe de Estado, receberam mais de R$ 2,2 milhões em verbas indenizatórias em seus vencimentos nas Forças Armadas. A maior parte dos ganhos foi recebida no momento ou pouco tempo depois que passaram para a reserva, mostra o levantamento feito com dados abertos disponíveis no Portal da Transparência. A informação foi publicada no Blog do Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pelo Estadão.

Os valores acima do teto constitucional foram possíveis graças a reforma previdenciária e uma série de decisões em benefício de militares e servidores da segurança pública promovidas pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) a partir de 2019. Hoje, o ex-presidente está na lista de indiciados junto com os militares e outros aliados, todos acusados de tentativa de golpe.

Liderando a lista de maiores indenizações, o comandante do Comando de Operações Terrestres (Coter), Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, recebeu R$ 381,4 mil em novembro de 2023, quando saiu da ativa e foi para a reserva. Em dezembro de 2022, o general já havia recebido outra indenização de R$ 13,4 mil, além do salário bruto de R$ 36 mil. Segundo a PF, "de forma inequívoca", o militar anuiu com o golpe de Estado, colocando as tropas à disposição do então presidente da República.

Em segundo lugar, com R$ 312 mil somente em indenizações recebidas em 2020 e 2023, aparece o coronel de Infantaria do Exército Cleverson Ney Magalhães, que virou reservista também em novembro do ano passado, recebendo a verba indenizatória de R$ 288 mil para isso. Segundo a PF, Magalhães participou da reunião de 28 de novembro de 2022 para pressionar os comandantes a aderirem ao golpe.

Outro exemplo é o ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, general da reserva Mário Fernandes, apontado como autor do "Punhal Verde e Amarelo", suposto plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Fernandes foi para a reserva em agosto de 2020, quando recebeu R$ 262,4 em indenização. Em junho de 2021, foram mais R$ 159,5 mil, além dos R$ 29,3 em vencimentos brutos e R$ 14,6 mil em gratificação natalina.

Ainda em 2020, três meses após ir para a reserva, o ex-ministro-chefe da Casa Civil do Brasil, de 2020 a 2021, e ex-ministro da Defesa, de 2021 a 2022, o general Walter Braga Netto recebeu R$ 313,4 em indenizações, além dos R$ 342,9 mil de salário base. Somente naquele ano, os salários do general, após as deduções obrigatórias, mais a indenização, custaram mais de R$ 1,1 milhão aos cofres públicos.

Almirante-de-esquadra da Marinha, o comandante Almirante Garnier - único neste alto posto a anuir com o golpe, segundo a investigação -, ganhou R$ 265,1 mil em indenização em maio de 2021, mês em que também recebeu R$ 99,4 mil referentes às férias. Segundo a PF, ele concordou com o golpe de Estado, "colocando as tropas à disposição do então Presidente da República".

Em fevereiro de 2023 foi a vez do coronel Carlos Giovani Delevati Pasini ir para a reserva. Segundo a PF, ele é um dos autores da "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro", documento que circulou em 2022 para tentar angariar apoio dos militares para o golpe. O coronel foi indenizado em R$ 222,6 mil quando saiu da ativa. Antes, em janeiro de 2021 e maio de 2022, ele também recebeu a soma de R$ 22,7 mil em indenização.

Ministro da Defesa de Bolsonaro, o general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, apontado por pressionar comandantes das Forças Armadas a aderirem ao plano golpista, embolsou R$ 216 mil quatro meses após ir para a reserva - em abril de 2021. Ainda segundo as investigações, em dezembro de 2022, Nogueira de Oliveira incumbiu o general Estevam Theóphilo das ações que ficariam a cargo do Exército caso Bolsonaro assinasse o decreto.

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Veja os 92 times classificados para a Copa do Brasil em 2025

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - As últimas vagas para a Copa do Brasil de 2025 foram preenchidas no último final de semana. Ao todo, 92 clubes disputarão a competição no ano que vem.

Jequié-BA, São José-RS e Ferroviário-CE garantiram as últimas vagas. O time baiano se classificou após o Bahia garantir lugar na Libertadores, enquanto os outros dois venceram a Copa FGF e a Copa Fares Lopes, respectivamente.

O sudeste é a região do país que terá mais representantes: 27. O Nordeste aparece logo atrás, com 26. O Centro-Oeste, com apenas 10, aparece como a região com menos times classificados.

12 times entrarão somente na terceira fase da Copa do Brasil: Botafogo (Libertadores), Palmeiras (Libertadores), Flamengo (Libertadores), Fortaleza (Libertadores), Internacional (Libertadores), São Paulo (Libertadores), Corinthians (Libertadores), Bahia (Libertadores), Cruzeiro (9° colocado no Brasileirão), Santos (campeão da Série B), Paysandu (campeão da Copa Verde) e CRB (vice-campeão da Copa do Nordeste).

QUAIS TIMES ESTÃO CLASSIFICADOS?

Acre
Independência
HumaitáAlagoas
CSE
CRB
ASA
CSAAmapá
Oratório
TremAmazonas
Amazonas
ManausBahia
Bahia
Vitória
Barcelona de Ilhéus
JequiéCeará
Ceará
Maracanã
Fortaleza
FerroviárioDistrito Federal
Capital-DF
CeilândiaEspírito Santo
Rio Branco-ES
Rio Branco-VNGoiás
Atlético-GO
Vila Nova
AparecidenseMaranhão
Sampaio Corrêa
MaranhãoMato Grosso
União Rondonópolis
Cuiabá
Operário VGMato Grosso do Sul
Dourados
Operário-MSMinas Gerais
Tombense
América-MG
Cruzeiro
Atlético-MG
Athletic Club
Pouso AlegrePará
São Francisco-PA
Remo
Paysandu
Tuna LusoParaíba
Botafogo-PB
SousaParaná
Athletico-PR
Coritiba
Maringá
Operário-PR
FC CascavelPernambuco
Sport
Retrô
NáuticoPiauí
Altos
ParnahybaRio de Janeiro
Flamengo
Fluminense
Nova Iguaçu
Vasco
Botafogo
Portuguesa-RJ
Boavista
OlariaRio Grande do Norte
América-RN
ABC
Santa Cruz-RNRio Grande do Sul
Caxias
Internacional
Juventude
Grêmio
São José-RSRondônia
Barcelona-RO
Porto VelhoRoraima
São Raimundo-RR
GASSanta Catarina
Brusque
Criciúma
ConcórdiaSão Paulo
Palmeiras
Santos
Bragantino
Novorizontino
São Paulo
Inter de Limeira
Ponte Preta
Portuguesa
Corinthians
VotuporanguenseSergipe
Confiança
SergipeTocantins
União-TO
Tocantinópolis

FORMATO DE DISPUTA

A primeira fase será disputada em jogo único. As 80 equipes serão divididas em dois potes com as 40 melhores ranqueadas no ranking da CBF jogando fora de casa, mas com a vantagem do empate. O sorteio definirá o chaveamento da fase seguinte.

A segunda fase também será disputada em jogo único, mas com sorteio definindo o mandante. Em caso de empate, o classificado será conhecido nos pênaltis.

A terceira fase terá a entrada das 12 equipes que pularam as duas primeiras. Elas se juntarão aos 20 remanescentes das etapas anteriores. Um sorteio definirá jogos de ida e volta.

As oitavas e quartas serão conhecidas por meio de sorteio. Todos os clubes poderão se enfrentar, e os jogos serão em formato de ida e volta.

O sorteio das quartas já definirá o chaveamento até à final. As semis e a decisão serão disputadas em jogos de ida e volta, com sorteio definindo a ordem dos mandos de campo.

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Governo Tarcísio propõe fim de imposto reduzido para bares e restaurantes em SP

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A gestão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pretende acabar com o benefício fiscal que reduz o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de bares e restaurantes, em vigor há mais de 30 anos. A medida pode elevar a carga tributária efetiva de 3,2% para 9,6% a partir de janeiro de 2025.

O ICMS é um imposto estadual que incide sobre a comercialização de produtos e serviços. No caso de bares e restaurantes, a base de cálculo impacta diretamente os custos operacionais e, consequentemente, o preço final ao consumidor. Sem o regime especial, empresários estimam um aumento imediato de 7% nos valores das refeições já em janeiro, mas o percentual pode ser ainda maior.

O regime especial, na gestão do então governador Luiz Antônio Fleury Filho, expira em 31 de dezembro de 2024. Se não for renovado, São Paulo terá a maior tributação do país no setor de alimentação fora de casa, superando estados que atualmente praticam alíquotas de 4%.

A Secretaria da Fazenda e Planejamento afirma que a revisão dos benefícios faz parte do plano "São Paulo na Direção Certa", que já analisou 71 incentivos fiscais em 2024, com 25 deles não renovados. "A maioria do setor de bares e restaurantes está no Simples Nacional, o que lhes garante regime tributário diferenciado", disse a pasta em nota. Além disso, o governo argumenta que encaminhou à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) propostas para renovar incentivos voltados a alimentos.

À reportagem Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo), diz que o fim do ICMS reduzido para o setor pode trazer consequências severas aos estabelecimentos. "Esse benefício é mais social do que econômico. Não estamos falando de chinelinho ou blusinha, mas da alimentação do povo paulista."

Segundo ele, o segmento representa mais de 500 mil empresas e 1,4 milhão de empregos no estado.

"Estamos tentando debater alternativas, como um aumento menor que pudesse ser ajustado em 2026", disse Pinto.

Desde setembro, a Fhoresp busca uma interlocução com o governo, intensificando as tentativas em novembro, mas sem avanços. Pinto disse que o setor ainda se recupera dos efeitos da pandemia.

De acordo com o diretor da Abrasel-SP (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo), Joaquim Saraiva, caso o benefício seja excluído e os estabelecimentos tenham que absorver mais esse custo, haverá um impacto muito negativo na economia e lucratividade do setor.

"Aumentos de custos sempre impactam no crescimento econômico do setor e diretamente na sociedade. Muitos podem ter que substituir uma refeição equilibrada do dia a dia, por lanches e salgados, afetando a saúde e o desempenho", disse Saraiva

Outro segmento que defende a manutenção do benefício é representado pela Fenerc (Federação Nacional de Refeições Coletivas) e pela Aberc (Associação Brasileira de Refeições Coletivas). "O impacto vai além do setor. Será um golpe no bolso de quem depende de refeições fora de casa", afirmou o diretor-executivo da Fhoresp.

A decisão sobre a continuidade do regime especial será tomada ainda em dezembro. Até lá, o setor promete intensificar a pressão política para tentar reverter a proposta.

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Grêmio anuncia saída de vice de futebol horas após despedida de Renato Gaúcho

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Poucas horas após a saída de Renato Gaúcho, a direção do Grêmio anunciou mais uma baixa no clube nesta segunda-feira. Antônio Brum deixou o cargo de vice-presidente de futebol. O nome do substituto será definido "nos próximos dias", de acordo com a gestão do time gaúcho.

Brum atuava no departamento de futebol desde novembro de 2022, na época como diretor. Em julho do ano passado, foi alçado à posição de vice-presidente da área. "Foi um dos principais responsáveis pela elaboração do elenco que conquistou o Hexa e Heptacampeonatos do Gauchão e foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro em 2023", registrou o Grêmio.

"Ao término do jogo (de domingo), eu e o presidente Alberto Guerra conversamos por três minutinhos, sem querer plagiar o Renato. E venho comunicar que estou deixando a vice-presidência de futebol do Grêmio. Queria agradecer a todos pela convivência nesses mais de dois anos, acho que é bastante tempo", declarou Brum.

Renato Gaúcho deixou o clube ainda pela manhã, após reunião com o presidente gremista. De acordo com o Grêmio, o treinador pediu para não renovar seu contrato, que se encerra neste ano. O treinador afirmou que estava esgotado física e mentalmente após uma temporada do Grêmio abaixo do esperado.

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STF discute vínculo de emprego entre Uber e motoristas antes de julgar caso decisivo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O tipo de vínculo de emprego entre motoristas de aplicativo e as empresas responsáveis pelas plataformas está sendo debatido no STF (Supremo Tribunal Federal) em duas audiências públicas marcadas pelo ministro Edson Fachin nesta segunda (9) e terça-feiras (10) antes de se posicionar sobre o Tema 1.291.

O ministro é relator de um caso envolvendo a Uber e um motorista do Rio de Janeiro (RJ), que tem repercussão geral, o que significa que a decisão tomada valerá para todos os casos do tipo no país.

A decisão é esperada pelo setor, porque pode pacificar mais de 10 mil processos que estão na Justiça esperando posicionamento. O julgamento ainda não tem data marcada.

Ao todo, mais de 50 instituições deverão se manifestar nos dois dias, entre representantes de plataformas, motoristas, governo, Judiciário e da sociedade civil organizada. Na manhã desta segunda, o ministro se manifestou sobre importância do tema.

Representantes de trabalhadores defenderam o direito ao vínculo pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e defensores das empresas se posicionaram pela relação autônoma.

Segundo a Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia), cerca de 1,7 milhão de motoristas e entregadores cadastrados obtêm renda sob os aplicativos e, caso seja entendido que há vínculo celetista, 905 mil desses trabalhadores podem ficar sem emprego.

O caso em debate trata de um motorista que recorreu à Justiça para o reconhecimento de vínculo de emprego entre os anos de 2018 e 2019. O profissional ganhou o direito à carteira assinada, com pagamento de direitos trabalhistas como 13º, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e multa pelo fim do vínculo.

Quem é a favor do vínculo afirma haver as características previstas pela CLT para o registro em carteira, que são subordinação, onerosidade, pessoalidade e habitualidade, mas quem é contra diz que o profissional escolhe a hora que trabalha e não está subordinado a nenhuma chefia. Além disso, tratam da liberdade econômica nas relações no país.

Na abertura, o ministro Edson Fachin afirmou que as audiências são para construção de um cenário para algum tipo de regulamentação no país "apto a fundar a melhor decisão para o tempo presente, que se sustente e se projete para um futuro", disse.

O presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, apontou a intensa judicialização, gerando conflito na jurisprudência dos tribunais brasileiros. Parte do TST entende haver vínculo e outra parte, não. No STF, julgamento de casos por um único ministro tem sido contrário ao registro em carteira.

A AGU (Advocacia-Geral da União) reforçou o que já disse em processos no Supremo, de que não há uma aplicação literal da CLT nos casos de motoristas de aplicativo e empresas, segundo a advogada-geral Lyvan Bispo dos Santos.

O advogado José Eymard Loguercio, do escritório LBS Advogados, representante da CUT (Central Única dos Trabalhadores), afirmou que a não regulamentação "é um enorme prejuízo para o mercado econômico e para um mercado de trabalho que se pretenda decente".

A regulamentação da profissão de motoristas de aplicativo está em tramitação no Congresso, mas abrange apenas o transporte de passageiros. Não houve consenso com os entregadores. O projeto de lei foi enviado pelo governo federal em fevereiro deste ano, após meses de debate entre profissionais, empresas e Ministério do Trabalho e Emprego.

A proposta prevê a criação de uma nova categoria profissional, portanto, não enquadra os motoristas na CLT, mas obriga empresas a pagarem contribuição previdenciária, assim como os motoristas e estabelece remuneração mínima com base no salário mínimo.

O juiz do trabalho e representante do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Carlos Alberto Castro, falou sobre o debate acerca da falta de contribuição à Previdência Social. "Deixar as empresas sem contribuir para o financiamento da seguridade social é gerar uma benesse fiscal incabível em um cenário de utilização do trabalho humano em atividades de alto risco de acidentes", diz.

O advogado Mauro Menezes, sócio do escritório Mauro Menezes, representou a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e defendeu competência do TST para julgar os casos e não do Justiça comum, como tem sido defendido em algumas cortes.

"A audiência pública sinaliza um decisivo marco na contenção da preocupante desproteção social dos trabalhadores plataformizados", disse.

Diego Barreto, presidente do iFood, afirmou que a busca pela segurança dos trabalhadores é ativa no aplicativo desde 2019. Segundo ele, os entregadores recebem cerca de quatro vezes a hora do atual salário mínimo e tem assessoria jurídica oferecida gratuitamente para os que sofrerem discriminação racial durante o trabalho.

Sobre a Previdência, Barreto disse que o grupo é a favor do pagamento, em valor maior do que a do entregador. "Isso vai ter um custo e faz parte. A gente não pode negar a necessidade de cidadania e a obrigação de proteção social."

Nicolas Souza Santos, da Anea (Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos

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Fabinho explica situação de Yuri e diz que Corinthians pretende manter elenco para 2025

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No embalo do desfecho animador na temporada 2024, em que o Corinthians obteve a vaga para a fase preliminar da Copa Libertadores e encerrou o Campeonato Brasileiro com nove vitórias seguidas, o diretor executivo Fabinho Soldado concedeu entrevista nesta segunda-feira projetando o ano que vem. Na pauta, ao invés de promessas de reforços, o dirigente valorizou a construção de um elenco que se ajustou em meio às competições.

"Construímos um novo elenco e tudo o que aconteceu foi muito duro e perigoso (sobre formar o grupo em meio aos campeonatos). Entramos no próximo ano não tranquilos, porém, mas próximo dos acertos. Não consigo falar de necessidade extrema de reforço por posição. Temos plantel e estamos trabalhando na estrutura para que o Corinthians consiga suportar todos os campeonatos que terá pela frente", afirmou o dirigente.

Jogador mais valorizado do elenco por ter terminado o ano como o artilheiro do Brasil, Yuri Alberto logo virou alvo de questionamentos. Sobre a sua permanência, Fabinho afirmou que manter o atacante é uma prioridade da diretoria.

Com contrato até o fim de 2027, o jogador passou por momentos delicados na temporada. Em meio aos altos e baixos, ele recebeu sondagens do exterior e admitiu ter o sonho de jogar em um grande centro do futebol europeu.

Apesar de destacar a qualidade do elenco e o fato de os jogadores estarem satisfeitos no clube, Fabinho admitiu que o elenco ainda tem carências. Entre as posições que podem receber candidatos estão a lateral-esquerda, a zaga, o meio-campo e ainda um atacante. "Se precisarmos ir ao mercado, serão contratações pontuais".

Após encerrar o Campeonato Brasileiro na sétima colocação com 56 pontos, os jogadores corintiano foram liberados para as férias de fim de ano. A reapresentação do grupo está marcada para o dia 7 de janeiro. Depois de dar início aos exames laboratoriais antes ainda de encarar o Grêmio pela última rodada do Nacional, os atletas só retornam no dia 7 de janeiro, quando terá início a pré-temporada.

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Proposta de reforma tributária cria faixa de isenção para aluguéis

O parecer do senador Eduardo Braga (MDB-AM) para a regulamentação da reforma tributária no Senado, apresentado nesta segunda-feira (9), veio com diversas mudanças no setor imobiliário, que deve ser beneficiado com redução de tributos e faixas de isenção.

O texto de Braga aumentou para 70% o desconto no Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para as operações de aluguel. O texto aprovado pela Câmara previa desconto de 60%.

As pessoas físicas que alugam imóveis serão isentas do IVA, desde que arrecadem menos de R$ 240 mil por ano com as locações e tenham menos de três imóveis alugados. A partir desses limites, o locador terá de incluir o imposto sobre consumo sobre o cálculo de locação, mesmo sendo pessoa física.

Quem tiver vendido mais de três imóveis no ano anterior ou vendeu um imóvel construído pelo próprio alienante nos cinco anos anteriores à alienação pagará o IVA.

Braga também ampliou o redutor social, que diminui o valor do imóvel no cálculo do imposto. Segundo o parecer, a redução para aluguéis no valor de base do IVA corresponderá a R$ 600, contra redutor de R$ 400 aprovados pela Câmara dos Deputados em agosto.

Para a venda de imóveis, não houve alterações em relação ao texto da Câmara. O redutor continuará em R$100 mil para construções e em R$30 mil para lotes.

Em relação aos imóveis, o senador aumentou de 40% para 50% o desconto em relação à alíquota padrão do IVA para algumas operações. O desconto aumentou para os serviços de construção civil e para as operações de administração e intermediação de imóveis.

O parecer também criou um período de transição para operações com bens imóveis. Segundo o texto, as regras de transição ajudarão a diminuir o impacto na carga tributária sobre empreendimentos já contratados, que levam longo tempo para maturar, além de trazer mais segurança jurídica para o setor imobiliário.

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Moraes vota pela prisão de Roberto Jefferson por atentar contra a democracia

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou para condenar o ex-deputado federal Roberto Jefferson (sem partido-RJ) a nove anos de prisão por abolição violenta ao Estado Democrático de Direito, calúnia, homofobia e incitação ao crime. O julgamento, que ocorre em plenário virtual, começou nesta segunda-feira, 9.

Moraes, que é o relator da ação contra Jefferson, definiu o tempo de prisão em 9 anos, 1 mês e 5 dias e um pagamento de R$ 200 mil em danos morais coletivos. O ministro também pontuou que os direitos políticos do ex-deputado devem ficar suspensos até a conclusão do processo no STF.

Até o momento, apenas Moraes se posicionou no julgamento que definirá o destino de Roberto Jefferson. Os outros ministros da Corte têm até esta quarta-feira, 11, para depositarem os votos.

Segundo Moraes, Roberto Jefferson, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e presidiu o PTB (que se fundiu ao Patriota e se tornou o PRD no ano passado) utilizou recursos do partido político para compartilhar publicações falsas que visavam prejudicar a "independência do Poder Legislativo e Judiciário e a manutenção do Estado Democrático de Direito".

Além dos crimes de calúnia, incitação ao crime e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, que giram em torno das publicações de Jefferson contra parlamentares do Congresso Nacional e ministros do STF, Moraes também votou para condenar o ex-deputado por homofobia. O ministro levou em consideração uma entrevista dele, em julho de 2021, onde afirmou que a comunidade LGBTQIA+ representava a "demolição moral da família".

Jefferson foi preso às vésperas do segundo turno das eleições de 2022, após atacar agentes da Polícia Federal (PF) com tiros de fuzil e granadas na casa dele em Comendador Levy Gasparian, município da Região Serrana do Rio. Os agentes estavam cumprindo uma ordem de Moraes para tirá-lo da prisão domiciliar. Ele estava preso desde 2021 após ser incluído no inquérito das milícias digitais, conduzido pelo magistrado.

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Vitória confirma renovação de contrato de Thiago Carpini até final de 2025

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O Vitória confirmou a renovação contratual do técnico Thiago Carpini para a próxima temporada. O treinador segue no clube até dezembro de 2025 e agora vai participar do planejamento para o ano que vem. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, pelo presidente rubro-negro, Fábio Mota.

O treinador mantém a comissão técnica para o novo desafio no clube baiano, que disputa Campeonato Baiano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro em 2025.

Carpini foi contratado após a quinta rodada do Brasileirão, para o lugar do técnico Léo Condé. No time baiano, ele liderou uma reação que teve início no segundo turno, salvando o time do rebaixamento e garantindo a classificação para a Copa Sul-Americana. O Vitória encerrou a temporada na 11ª posição.

"Renovamos com Carpini. Será nosso treinador para a temporada 2025. Temos que acreditar em nossas convicções. A gente fez uma reunião com os atletas e disse que iria com Carpini até o final. Ele teve 45% de aproveitamento geral, um bom número. Foi o condutor do nosso projeto de recuperação no segundo turno. Ele já participa ativamente das nossas contratações", disse Fábio Mota.

No comando do Vitória, Carpini somou 34 jogos, com saldo de 13 vitórias, sete empates e 14 derrotas, totalizando um aproveitamento de 45%. Com ele, a equipe marcou 41 gols e sofreu 43.

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Lula chama Lira e Pacheco para reunião em meio à crise com Congresso por emendas

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Lula (PT) convocou os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para uma reunião na tarde desta segunda-feira (9) no Palácio do Planalto.

De acordo com relatos de dois aliados do petista, o tema do encontro será o imbróglio das emendas e as decisões do ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal) acerca do bloqueio desses recursos.

Os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e do Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também participam da conversa. A expectativa é que dela saia uma solução para o impasse, ainda que à revelia de Dino.

Nesta segunda, Dino rejeitou um recurso da AGU (Advocacia-Geral da União) que pedia mudanças na decisão do tribunal sobre as emendas parlamentares.
A determinação acirrou ainda mais o clima de insatisfação dos parlamentares com o governo federal. Há uma avaliação de que integrantes do Executivo tiveram relação direta com essas decisões de Dino.

A decisão do magistrado foi tema de reunião entre líderes partidários da Câmara e Lira na tarde desta segunda. O presidente da Casa encerrou a reunião afirmando aos presentes que tinha sido convocado por Lula para o encontro.

As emendas são uma forma pela qual deputados e senadores conseguem enviar dinheiro para obras e projetos em suas bases eleitorais e, com isso, ampliar seu capital político. A prioridade do Congresso tem sido atender seus redutos eleitorais, e não as localidades de maior demanda no país.

O STF autorizou na semana passada a retomada do pagamento das emendas parlamentares bloqueadas desde agosto. Os ministros, porém, definiram uma série de novas regras e restrições para a destinação do dinheiro -o que fez manter a tensão entre o Supremo e o Congresso.

O governo Lula atua desde terça-feira (3) para buscar soluções ao impasse entre os Poderes e, assim, evitar retaliações do Congresso à pauta econômica encampada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A AGU questionava pontos específicos da decisão do STF. Ela pedia modificações, por exemplo, no trecho que previa aprovação de cada ministério antes da execução das "emendas Pix".

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