No STF, Dino rejeita integralmente pedido do governo para rever decisão sobre emendas

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou integralmente o recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que pedia a reconsideração de parte da decisão que liberou as emendas parlamentares com ressalvas. O governo recorreu da decisão após deputados e senadores mostrarem insatisfação e ameaçarem travar a tramitação do pacote de corte de gastos. "Não há o que reconsiderar, pois as decisões do Plenário do STF derivam diretamente da Constituição Federal, da Lei de Responsabilidade Fiscal e - mais recentemente - da LC nº. 210/2024 (PL das emendas)", destacou Dino. A decisão que liberou as emendas foi confirmada por unanimidade pelo plenário.

Um dos pontos questionados pela AGU, e mantido por Dino, foi o trecho que limita o crescimento do valor das emendas. Ele impede que esses repasses cresçam mais do que as despesas discricionárias do Executivo, ou do que o limite de crescimento do arcabouço fiscal, ou do que a variação da Receita Corrente Líquida (RCL), o que for menor. A AGU argumentou que o PL aprovado pelo Legislativo já limita o crescimento das emendas impositivas ao arcabouço fiscal e que a decisão impôs novas regras.

Dino observou que o teto para o crescimento das emendas parlamentares já foi "expressamente enunciado na reunião entre os Poderes, em 20/08/2024, e corretamente consagrado pela LC nº. 210/2024, ao estabelecer a equivalência jurídica entre despesas discricionárias oriundas de propostas do Poder Executivo e de emendas parlamentares".

Outro ponto questionado pela AGU é o que determina a identificação do deputado ou senador solicitante das emendas de bancada e comissão. Hoje, esses repasses são apresentados como de responsabilidade do colegiado que aprovou o envio da verba, sem identificar o parlamentar que solicitou a emenda.

Em resposta, Dino afirmou que o STF não "inovou" em relação ao projeto do Legislativo. "O que fez este Supremo Tribunal foi explicitar um dever constitucional e legal relacionado ao devido processo orçamentário, em decisão destituída de caráter inovador".

Na decisão, o ministro também destacou que os solicitantes das emendas podem ser os líderes partidários ou qualquer outro parlamentar. "Não podem existir deputados ou senadores com mais prerrogativas legislativas ('parlamentares de 1ª classe') e outros com menos ('parlamentares de 2ª classe')".

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Temer muda o tom e diz que PF levantou 'indícios fortíssimos' de tentativa de golpe

Imagem da notícia

O ex-presidente Michel Temer (MDB) voltou a falar sobre a investigação da Polícia Federal (PF) que indiciou o também ex-chefe do Executivo federal Jair Bolsonaro (PL) e militares de alta patente por supostamente planejarem um golpe de Estado em 2022. Em entrevista divulgada neste domingo, 8, pela revista Veja, Temer afirmou que ainda não se pode condenar os indiciados, mas que há "indícios fortíssimos" da intentona golpista.

"A investigação tem que ser feita. Houve, por tudo o que se sabe, por tudo o que a Polícia Federal já levantou, indícios fortíssimos. Agora, eles estão sendo investigados", afirmou Temer, se posicionando desta vez sobre as provas levantadas pela corporação. "Acho que a partir daí é que se pode chegar a alguma conclusão. Se o ex-presidente sabia ou não sabia, ele nega permanentemente, eu não saberia dizer."

O ex-presidente também repetiu que, no caso em questão, "talvez uns e outros das Forças Armadas pretendessem", mas que o conjunto delas "não quis o golpe". Para Temer, a hipótese de uma quebra institucional é "difícil", já que avalia que "há uma consciência em todos os setores de que a democracia é o melhor sistema para o nosso País".

Sobre as invasões de 8 de Janeiro, o ex-presidente afirmou que o ataque representou uma "aspiração pelo golpe" e uma "agressão aos Três Poderes", mas que "não prosperou".

Há duas semanas, o emedebista foi questionado sobre o indiciamento de Bolsonaro pela trama golpistas, inclusive com plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A resposta foi de que "não havia clima" para golpe no País, sem valorar as provas colhidas pela PF.

"Embora haja tentativas, o fato é que não vão adiante. Não vão adiante porque não há clima no País. E, convenhamos, golpe para valer, você só tem quando as Forças Armadas estão dispostas a fazer", disse.

Na mesma ocasião, ele minimizou a participação de militares na tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após perder as eleições de 2022, afirmando que o plano era obra de "alguns militares", e não das instituições como um todo. "Não foi a instituição como um todo. Seja Exército, Marinha, Aeronáutica, não participaram disso como instituição. Participaram figuras", afirmou.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

O que deu errado para o Palmeiras viver pior ano da Era Abel Ferreira

(UOL/FOLHAPRESS) - Nas contas da comissão técnica, uma série de fatores atrapalharam o Palmeiras em 2024 -o pior ano de Abel Ferreira à frente do clube (apenas com a conquista do Paulistão).

O QUE DEU ERRADO?

LESÕES

O Palmeiras viu Piquerez, lateral esquerdo titular, sofrer uma grave lesão no joelho no meio do ano que o tirou do resto da temporada. O atacante Bruno Rodrigues é outro nome lamentado, já que ele se lesionou no segundo jogo da temporada e quando estava próximo de retornar sofreu nova lesão no joelho.

Estêvão, principal nome do time no ano, perdeu os dois jogos das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Flamengo e não se conseguiu estar 100% para os jogos contra o Botafogo pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O zagueiro Murilo também sofreu lesões na coxa e nos tornozelos e chegou a desfalcar o time nesta reta final."

GOLS NOS MILÍMETROS"

O Palmeiras fez um jogo de ida péssimo contra o Flamengo na Copa do Brasil e perdeu por 2 a 0. Na volta, no Allianz Parque, fez o gol cedo e chegou a marcar o segundo gol no 2º tempo, mas a arbitragem anulou por um impedimento no detalhe.

Contra o Botafogo, os milímetros foram o diferencial para o toque de mão de Gustavo Gómez no gol no final do jogo que levaria a decisão para os pênaltis na Libertadores. O gol acabou sendo anulado após checagem do árbitro no

VAR.JOGOS LONGE DO ALLIANZ PARQUE

Abel Ferreira disse após a vitória contra o Cruzeiro que um dos problemas do Palmeiras no ano foi a falta do Allianz Parque. A equipe teve duas derrotas no Brasileirão em dois jogos que mandou na Arena Barueri pela ausência do Allianz, contra Inter e Athletico-PR.

"Quando faço o resumo da época toda, esse não foi aspecto [falta de eficácia]. Eu te digo qual foi: este foi o ano que mais vezes o Palmeiras jogou fora do Allianz Parque. Sabias disso? Esse foi um dos nossos problemas este ano", afirmou Abel.

Além disso, no início da temporada, o gramado do estádio precisou ser reformado por conta de um problema no termoplástico, e o Alviverde jogou em Barueri.

EFICÁCIA

Apesar de Abel Ferreira negar o problema recentemente, o treinador reclamou diversas vezes sobre a falta de eficácia da equipe ao longo do ano. O Alviverde foi a equipe com maior média de finalizações do Brasileirão, mas pecava demais para marcar os gols.

O tema foi abordado desde a derrota na Supercopa contra o São Paulo, em fevereiro, até o revés contra o Corinthians nesta reta final de Brasileirão. Nos dois jogos, o Palmeiras criou chances para vencer o adversário, mas não marcou gols.

REFORÇOS QUE NÃO TIVERAM O IMPACTO ESPERADO

O Palmeiras fez seu maior investimento da história em 2024 com quase R$ 200 milhões em reforços. Entre eles estava o badalado Felipe Anderson, com mais de 10 anos de futebol europeu, que chegou como a grande promessa para a temporada. No entanto, isso não aconteceu, e o jogador foi para o banco de reservas contra o Fluminense: são apenas dois gols e duas assistências em 24 jogos na temporada.

Lázaro, contratado por empréstimo e com uma opção de compra milionária, também não conseguiu ter bons números. O lateral esquerdo Caio Paulista, que teve a chance de se firmar como titular após a lesão de Piquerez, também não agradou.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Pulisic tem lesão na panturrilha confirmada e só volta a jogar pelo Milan em 2025

O Milan informou, nesta segunda-feira, que o meia Christian Pulisic vai ficar fora das partidas marcadas para o mês de dezembro. O jogador foi submetido a um exame de imagem nesta segunda-feira que constatou um rompimento do músculo da panturrilha direita.

A previsão é que o atleta só retorne em janeiro. Ele se machucou na partida em que o rubro-negro de Milão foi derrotado pela Atalanta por 2 a 1, na última sexta-feira, em confronto válido pelo Campeonato Italiano.

Destaque da equipe neste início de temporada, o jogador assinalou cinco gols e deu quatro assistências no Campeonato Italiano. Além disso, ele também deixou a sua marca de artilheiro na Liga das Nações, onde balançou a rede em três oportunidades.

O departamento médico do Milan já iniciou o tratamento intensivo para acelerar o retorno do atleta. A expectativa é que ele possa estar de volta no dia 3 de janeiro para as partidas da semifinal da Copa da Itália, contra a Juventus.

Além de desfalcar a equipe na rodada da Liga dos Campeões contra o Estrela Vermelha, é certo que o meia também vai ficar de fora dos confrontos contra o Genoa, o Verona e a Roma, em compromissos válidos pelo Campeonato italiano.

Após um início hesitante, o Milan tenta se recuperar no Campeonato Italiano. Com 22 pontos, a equipe ocupa apenas o sétimo lugar na classificação. A Atalanta lidera o torneio de forma isolada com 34. Na Liga dos Campeões, a situação não é diferente. Longe de brigar pelas primeiras posições, a equipe italiana soma 9 pontos em cinco rodadas e aparece na 16ª colocação.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Setor elétrico aprova 13 projetos para produção de hidrogênio verde que somam R$ 1,4 bi

Imagem da notícia

(FOLHAPRESS) - A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou 13 projetos para a instalação de plantas de hidrogênio verde no Brasil. Trata-se do primeiro pacote no país focado na produção do insumo, visto como uma das principais promessas para substituir combustíveis fósseis e reduzir emissões de gases do efeito estufa.

A Folha teve acesso a uma avaliação concluída na semana passada pela Aneel e representantes de instituições técnicas. Foram aprovados 13 projetos inéditos para instalação de plantas-piloto para produção de hidrogênio, além de planos para o desenvolvimento de equipamentos usados no segmento.

Os projetos, que foram apresentados por grandes companhias que atuam no setor elétrico, têm previsão de serem implementados a partir do ano que vem.

Somados, os projetos totalizam um investimento de R$ 1,486 bilhão, sendo R$ 1,119 bilhão oriundo do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Aneel, financiado por repasses das empresas do setor.

Elas recolhem mensalmente 0,4% de suas receitas operacionais para financiar ações de pesquisa e desenvolvimento. Outros R$ 367 milhões serão investidos diretamente pelas empresas, como contrapartida de cada projeto.

As informações obtidas pela reportagem mostram que sete companhias estão à frente dos 13 planos de produção de hidrogênio. A Petrobras é dona do maior projeto, que prevê a construção de uma planta piloto para produzir hidrogênio de forma integrada a uma refinaria de petróleo da empresa, no Rio de Janeiro, para uso do insumo pelo setor petroquímico. São R$ 497 milhões nessa iniciativa, dos quais R$ 259 milhões serão injetados como contrapartida pela petroleira.

A Neoenergia, que é dona da Itapebi Geração de Energia, hidrelétrica localizada na divisa da Bahia e Minas Gerais, teve quatro projetos aprovados. Se somados, eles chegam a R$ 569,4 milhões de investimentos em quatro plantas piloto, sendo duas delas na Bahia, uma em São Paulo e outra em Pernambuco.

Três projetos da China Three Gorges (CTG Brasil), dona da Rio Paraná Energia, também passaram pelo crivo da comissão. A meta é erguer plantas em Mato Grosso do Sul e Pernambuco, além de uma unidade de desenvolvimento de peças, em localidade ainda a definir. Juntos, os empreendimentos somam R$ 102,7 milhões.

A Eneva, que atua na extração de gás no Maranhão, teve sinal verde para tocar duas plantas-piloto, em São Paulo e Ceará, com aporte total de R$ 64,9 milhões. A unidade cearense deve se voltar para a produção de hidrogênio que ajude na descarbonização da indústria de alimentos, enquanto a base paulista mira a produção do insumo para usos múltiplos.

Os outros três projetos aprovados pertencem à Cemig, Eletronorte e Furnas. Eles totalizam R$ 252 milhões e estão voltados para apoiar a produção de aço e a siderurgia em geral, com redução de uso do combustível fóssil.

O prazo para execução de todos os projetos é de até 48 meses e começa a valer em 2025. Na prática, o objetivo do programa é que as empresas do setor elétrico viabilizem a produção de hidrogênio, a partir de suas instalações existentes, seja de fonte hidráulica, solar, eólica, biomassa, nuclear ou térmica.

O processo de produção dessas novas fábricas é conhecido como eletrólise, pelo qual são divididas moléculas de água, separando hidrogênio e oxigênio. Ao quebrar a molécula da água, é produzido esse hidrogênio verde, insumo que pode ser armazenado e usado de várias formas, como na substituição de combustíveis fósseis (óleo, carvão ou gás) por indústrias que fazem grande consumo de energia.

Por meio de nota, a Petrobras confirmou o plano de construção de sua planta ao lado de uma refinaria, mas que a localização, prevista na proposta para o Rio de Janeiro, ainda está sob análise. A Neoenergia declarou que, além dos quatro planos submetidos, está investindo cerca de R$ 30 milhões na implantação da primeira planta-piloto de hidrogênio verde do Brasil, no Distrito Federal, com inauguração prevista para o próximo ano.

A CTG Brasil declarou que seus projetos de fabricação, transporte e uso do hidrogênio buscam "descarbonizar processos industriais onde há restrições para eletrificação" e que as propostas aprovadas "estão sujeitas a detalhamento e aprovações pela companhia bem como pela Aneel, que ainda não publicou o resultado final da chamada estratégica de PDI (Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação)."

A Eneva disse que seus dois projetos aprovados "têm capacidade de 3 megawatts de energia e um potencial de redução de emissões de CO² de 210 toneladas por mês" e que "tem priorizado projetos que estejam alinhados com as demandas e necessidades do mercado, especialmente as de mitigação de emissões de gases de efeito estufa".

O número de projetos para produção de hidrogênio pelo setor elétrico deve aumentar nos próximos meses

Publicidade

Ibovespa sobe 1% com influência das commodities após China acenar com novos estímulos

Imagem da notícia

O Índice Bovespa opera em alta firme na manhã desta segunda-feira, 9, e sobe em torno de 1%, recuperando o patamar dos 127 mil pontos. Os ganhos são praticamente generalizados no mercado brasileiro de ações, mas o destaque fica com os papéis de empresas do setor de commodities, que acompanham os preços das matérias-primas no exterior, depois que a China acenou com novos estímulos à economia local. A ação da Vale, que responde pelo maior peso individual na composição da carteira do Ibovespa, sobe mais de 3%. As da Petrobras avançam mais de 1%.

Apesar do tom positivo, o investidor mantém a atenção no quadro fiscal, à espera do avanço do pacote fiscal no Congresso. O relatório Focus de hoje, com piora nas estimativas de inflação e juros, também fica no radar, mas não impede a recuperação dos preços das ações.

O Focus mostrou que a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 subiu de 4,71% para 4,84% e a de 2025 avançou de 4,40% para 4,59%, ambas acima do teto da meta, de 4,50%. Para a taxa Selic, a mediana para o final deste ano subiu de 11,75% para 12%, enquanto a estimativa intermediária para 2025 foi elevada de 12,63% para 13,50%. As estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) também foram elevadas.

Na China, o Politburo, principal órgão político do país, se comprometeu a implementar uma política fiscal "mais proativa" e uma postura monetária "moderadamente frouxa" no ano que vem. O comitê sinalizou ainda a intenção de impulsionar o consumo "vigorosamente", melhorar a eficiência dos investimentos e expandir a demanda doméstica "em todas as direções".

Ainda de acordo com a nota, Pequim também pretende adotar medidas para estabilizar o setor imobiliário e o mercado acionário.

Em consequência, o contrato mais negociado do minério de ferro no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange, para janeiro de 2025, fechou em alta de 1,57%.

Às 11h23, o Ibovespa subia 1,02%, aos 127.234,37 pontos. Vale ON avançava 3,47%. Com o petróleo em alta de mais de 1%, os papéis da Petrobrás subiam 1,28% (ON) e 1,08% (PN).

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Lula tem série de reuniões com Haddad, Rui Costa e outros ministros nesta segunda-feira

Imagem da notícia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma série de reuniões nesta segunda-feira, 9, que incluem a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Às 9h, o chefe do Executivo e Haddad se encontram com mais 15 ministros, dentre eles o da Defesa, José Múcio, e da Casa Civil, Rui Costa.

De acordo com a agenda da presidência da República, também participarão da agenda da manhã os ministros Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), Márcio Elias Rosa (ministro substituto do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Esther Dweck (Gestão), Juscelino Filho (Comunicações), Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), Jader Filho (Cidades), Alexandre Silveira (Relações Institucionais), Jorge Messias (Advogado-Geral da União) e Vinicius de Carvalho (Controladoria-Geral da União), além da secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do MGI, Elisa Vieira Leonel.

Após a reunião, às 11h30, Lula tem encontro com o ministro da Educação. Já à tarde, às 14h40, o presidente se reúne com Haddad, Vinicius de Carvalho, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o secretário Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza.

O último compromisso oficial que consta na agenda do chefe do Executivo está previsto para as 15h30. O encontro trata-se de uma reunião com Rui Costa, Alexandre Silveira, Fernando Haddad, Esther Dweck e o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

'Não cabe ao Judiciário dizer o que devemos fazer ou não', diz líder da bancada do agronegócio

Imagem da notícia

O presidente reeleito da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), criticou a "ingerência" do Supremo Tribunal Federal (STF) em temas do Legislativo. Ele pediu respeito às atribuições de cada Poder e afirmou que não cabe à Corte interferir nas decisões do Congresso que, no caso do marco temporal para demarcação de terras indígenas, já aprovou legislação.

O projeto aprovado na Câmara e no Senado foi questionado no STF e o caso está sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes. O marco temporal estabelece que só podem ser demarcadas terras ocupadas pelos indígenas antes da promulgação da Constituição em 1988.

"Não deve haver expectativa de relação do Legislativo com Judiciário. Cada Poder tem de estar no seu quadrado e cumprindo sua função. Não cabe ao Judiciário dizer o que devemos fazer ou não" afirmou, em referência à proposta do ministro Gilmar Mendes de apresentar um anteprojeto de lei ao Congresso com novas regras sobre o marco temporal. "Se precisar fazer a PEC sobre marco temporal, faremos. Esse assunto está pacificado dentro do Congresso com maioria e votos", acrescentou.

Nesta semana, Lupion foi reeleito para comandar a bancada da agropecuária por mais dois anos, até 2027. Ele antecipou ao Estadão/Broadcast que a Frente do Agro vai oficializar na próxima semana apoio à candidatura do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) à Presidência do Senado. Ele disse esperar que o próximo presidente da Casa legislativa dê mais celeridade às propostas de interesse do setor.

"Espero que no Senado consigamos ter um enfrentamento dos nossos temas de forma um pouco mais ágil. Existe hoje um perfil diferente do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) de buscar entendimentos e acredito que [com Alcolumbre] consigamos fazer esse compromisso de avançar as pautas do setor", disse Lupion.

Já para a Câmara dos Deputados, a FPA chancelou apoio e orientou votos à candidatura do deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Casa na última terça-feira, 3. Ele é apadrinhado pelo atual presidente Arthur Lira (PP-AL), também aliado da frente. Na ocasião, Motta firmou compromisso com a pauta prioritária da bancada do agro e prometeu "apoio irrestrito" ao setor.

"O presidente Arthur sempre privilegiou as nossas pautas. E não tenho dúvida de que o Hugo fará o mesmo, porque ele é de dentro da FPA. Acho que as coisas vão caminhar muito bem", avaliou Lupion.

Com o governo Lula, Lupion afirmou que a frente vai manter oposição quando necessário. "Toda vez que o governo der motivos para fazer oposição, faremos. Como também quando o governo se posicionar corretamente e tiver avanços para o setor, vamos elogiar", disse o presidente da bancada do agro, citando como exemplo a reação do governo à crise entre indústria das carnes e o Grupo Carrefour. "O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, se posicionou muito bem e o parabenizamos por isso", comentou.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Foragido, presidente da Mancha Verde renuncia e vai se entregar à polícia

Imagem da notícia

(UOL/FOLHAPRESS) - Jorge Luis Sampaio Santos renunciou ao cargo de presidente da torcida organizada Mancha Verde em meio à investigação sobre a emboscada a cruzeirenses, ocorrida no final de outubro. Ele já teve mandado de prisão preventiva expedido, está foragido da Justiça e agora pretende se entregar.

Jorge informou sua renúncia em carta enviada aos integrantes da organizada no último domingo (8). Foram três anos à frente da Mancha Verde.

Ele se disse inocente, mas acrescentou que seu afastamento do cargo é necessário. No documento aos associados, Jorge afirmou que quer preservar sua família e que vai se dedicar exclusivamente à sua defesa.

O torcedor organizado também informou que se entregará voluntariamente às autoridades. Jorge comunicou que está à disposição e que acredita no Poder Judiciário.

O UOL apurou que ele pretende se apresentar a polícia na próxima quinta (12). Em nota enviada pelo escritório Jacob Alcaraz, Jorge citou que vai se entregar "apesar de reconhecer a dificuldade dessa decisão".

Jorge Luis Sampaio Santos está foragido da Justiça há mais de um mês. Ele não foi localizado pelas autoridades no cumprimento do mandado de prisão. O ex-presidente da Mancha é apontado pela polícia como o "mentor intelectual" da emboscada à Máfia Azul.

CONFIRA AS NOTAS DE JORGE
*
À Mancha Alviverde

"Nos últimos três anos, orgulhosamente ocupei o cargo de presidente do Grêmio Recreativo e Cultural Torcida Mancha Alviverde, uma organização histórica com mais de 90 mil sócios que realiza inúmeros projetos sociais e se dedica incansavelmente a promover a união no futebol.

Devido aos acontecimentos recentes, contudo, não posso mais continuar. Comunico a todos que renuncio à presidência dessa valorosa torcida, cujos interesses estão acima de qualquer ato isolado. Meu afastamento é necessário não apenas para preservar minha família, mas também para que eu possa me dedicar exclusivamente à minha defesa e provar minha inocência.
Jorge Luís Sampaio Santos"

À imprensa

"Por meio do escritório Jacob Alcaraz, Jorge Luís Sampaio Santos, manifesta-se publicamente a respeito da investigação conduzida pela Polícia Civil que resultou na expedição de uma ordem de prisão em seu desfavor. Em sua declaração, Jorge afirma estar absolutamente à disposição do Poder Judiciário e informa que se entregará voluntariamente às autoridades, apesar de reconhecer a dificuldade dessa decisão.

Desde que tomou conhecimento das acusações, Jorge e sua família demonstraram consternação e buscam compreender as alegações feitas contra si. Afirma acreditar no Poder Judiciário e em sua capacidade de garantir sua integridade física, segurança e direitos fundamentais, conforme é dever do Estado. Reitera ainda que as suspeitas levantadas pela Polícia Civil não correspondem à realidade e que exercerá sua defesa com determinação e confiança de que tudo será esclarecido."

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Jogador de beisebol acerta maior contrato da história do esporte: R$ 4,6 bilhões

O dominicano Juan Soto, astro do beisebol mundial, chegou a um acordo impressionante para assinatura de contrato com o New York Mets. O acerto, válido por 15 anos, tem valor de US$ 765 milhões, equivalente a R$ 4,65 bilhões, pela cotação atual. A informação foi divulgada pela imprensa norte-americana nesta segunda-feira.

O contrato de Soto com os Mets é o mais robusto e mais longo da história da Major League Baseball (MLB), a liga norte-americana de beisebol, e um recorde para os esportes. A negociação inclui ainda uma cláusula na qual o jogador pode deixar a equipe após o ano de 2029, caso o New York Mets não chegue ao incrível valor de R$ 4,9 bilhões.

Além disso, Juan Soto ainda irá receber um bônus de cerca de R$ 450 milhões pela assinatura de contrato. A quantia será paga depois da aprovação por parte dos comissários da MLB.

Juan Soto disputou a última temporada da MLB pelo New York Yankees. A equipe fez uma oferta de R$ 4,62 bilhões por 16 anos de contrato para o atleta. Mas o jogador não aceitou. Boston Red Sox, Toronto Blue Jays e Los Angeles Dodgers mostraram interesse no dominicano, mas Soto ficou seduzido pela proposta do New York Mets.

O astro de 26 anos estreou como profissional pelo Washington Nationals em 2018. No ano seguinte, conquistou a World Series (final da MLB). Em 2022, o San Diego Padres adquiriu Soto em uma troca. Ele ficou no time até a temporada 2023, quando o New York Yankees o contratou.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade