Governo quer reduzir impactos na saúde causados por apostas

Diminuir e prevenir os danos à saúde mental provocados por apostas esportivas (conhecidas por bets) figuram entre os objetivos de um grupo de trabalho interministerial criado nesta segunda-feira (9), em Brasília, pelo governo federal. A portaria integra as ações e regulamentação das apostas de quota fixa no Brasil. O recém-criado grupo de trabalho (GT) tem 60 dias para discutir e propor ações coordenadas entre os ministérios.

Os trabalhos a serem desenvolvidos têm como meta oferecer suporte a pessoas e comunidades afetadas por práticas de jogo compulsivo ou em situação de vulnerabilidade, no contexto da expansão das apostas de quota fixa. Representantes dos Ministérios do Esporte, Fazenda, Saúde e da Secretaria de Comunicação Social integram o Grupo de Trabalho Interministerial de Saúde Mental, Prevenção e Redução de Danos do Jogo Problemático.

O governo argumenta que - desde a legalização das apostas de quota fixa em 2018 - a falta de regulamentação permitiu a expansão do mercado sem a devida supervisão. De acordo com o governo federal, isso gerou impactos como a exposição de jogadores a práticas abusivas e o aumento de casos de dependência.

Entre as medidas mais rígidas tomadas, portarias do Ministério da Fazenda limitam os meios de pagamento, como a proibição do uso de cartões de crédito e a exigência de identificação de apostadores por meio de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), reconhecimento facial e verificação de idade.

Além de monitorar o comportamento dos jogadores, a meta, segundo divulgou o governo, é prevenir abusos e coibir práticas ilícitas como lavagem de dinheiro. As reuniões do grupo de trabalho devem ocorrer a cada 15 dias.

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Dino rejeita pedidos do governo Lula e mantém regras para emendas parlamentares

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), rejeitou nesta segunda-feira (9) um recurso da AGU (Advocacia-Geral da União) do governo do presidente Lula (PT) que pedia mudanças na decisão do tribunal sobre as emendas parlamentares.

Na decisão, Dino diz que "não há o que reconsiderar" da decisão do plenário do Supremo porque as novas regras estipuladas "derivam diretamente" da Constituição e da Lei de Responsabilidade Fiscal.

As emendas são uma forma pela qual deputados e senadores conseguem enviar dinheiro para obras e projetos em suas bases eleitorais e, com isso, ampliar seu capital político. A prioridade do Congresso tem sido atender seus redutos eleitorais, e não as localidades de maior demanda no país.

O STF autorizou na semana passada a retomada do pagamento das emendas parlamentares bloqueadas desde agosto. Os ministros, porém, definiram uma série de novas regras e restrições para a destinação do dinheiro –o que fez manter a tensão entre o Supremo e o Congresso.

O governo Lula atua desde terça-feira (3) para buscar soluções ao impasse entre os Poderes e, assim, evitar retaliações do Congresso à pauta econômica encampada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A AGU questionava pontos específicos da decisão do STF. Ela pedia modificações, por exemplo, no trecho que previa aprovação de cada ministério antes da execução das emendas Pix.

O governo ainda defendeu ao Supremo que o Congresso não identificasse o nome de cada parlamentar que pediu a liberação de emendas coletivas, como as de bancada e de comissão.

Dino diz que não faz sentido ocultar o nome dos parlamentares autores dos pedidos de destinação de recursos. Ele comparou o caso com os projetos de lei: os parlamentares autores das propostas são identificados, apesar de o projeto de lei só ser aprovado de forma colegiada nos plenários das Casas.

A AGU ainda pediu a reconsideração do trecho que definiu um teto para as emendas. Pela regra estipulada pelo STF, o crescimento anual das emendas deve ser equivalente ao menor índice entre o aumento da despesa discricionária, a variação da receita corrente líquida ou o teto do arcabouço fiscal.

Neste ponto, Dino diz que os limites ao crescimento das emendas foram resultado de um acordo entre Executivo, Legislativo e Judiciário.

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FIA decide que Verstappen fará trabalho comunitário em país da África

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Quase três meses após anunciar punição a Max Verstappen, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta segunda-feira os detalhes do "trabalho comunitário" que o tetracampeão mundial terá que cumprir. A entidade informou que a ação será realizada em Ruanda, na África.

A escolha do país não foi aleatória. A capital Kigali vai sediar a grande premiação da FIA, além de diversas reuniões gerais sobre o automobilismo mundial, no dia 13 deste mês. E, por ser o campeão da temporada 2024 da Fórmula 1, Verstappen estará na cidade africana para receber a premiação.

Sem revelar maiores detalhes, a FIA informou que o piloto da Red Bull cumprirá sua punição ao ajudar no programa de desenvolvimento de base organizado pelo Ruanda Automobile Club (RAC), organização local que construiu carros utilitários (cross car) a partir de plantas fornecidas pela própria FIA.

A punição de Verstappen se refere a uma das maiores polêmicas da temporada 2024 da F-1. No GP de Cingapura, no fim de setembro, o holandês entrou em rota de colisão com a FIA em razão de palavrões proferidas durante entrevista coletiva oficial da entidade, ao longo daquele fim de semana.

Ele foi multado e ainda recebeu como sanção extra um "trabalho de interesse público", na época, não especificado. Verstappen rebateu as críticas pelos palavrões e demonstrou desânimo diante das regras impostas pela FIA.

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No STF, Dino rejeita integralmente pedido do governo para rever decisão sobre emendas

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou integralmente o recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que pedia a reconsideração de parte da decisão que liberou as emendas parlamentares com ressalvas. O governo recorreu da decisão após deputados e senadores mostrarem insatisfação e ameaçarem travar a tramitação do pacote de corte de gastos. "Não há o que reconsiderar, pois as decisões do Plenário do STF derivam diretamente da Constituição Federal, da Lei de Responsabilidade Fiscal e - mais recentemente - da LC nº. 210/2024 (PL das emendas)", destacou Dino. A decisão que liberou as emendas foi confirmada por unanimidade pelo plenário.

Um dos pontos questionados pela AGU, e mantido por Dino, foi o trecho que limita o crescimento do valor das emendas. Ele impede que esses repasses cresçam mais do que as despesas discricionárias do Executivo, ou do que o limite de crescimento do arcabouço fiscal, ou do que a variação da Receita Corrente Líquida (RCL), o que for menor. A AGU argumentou que o PL aprovado pelo Legislativo já limita o crescimento das emendas impositivas ao arcabouço fiscal e que a decisão impôs novas regras.

Dino observou que o teto para o crescimento das emendas parlamentares já foi "expressamente enunciado na reunião entre os Poderes, em 20/08/2024, e corretamente consagrado pela LC nº. 210/2024, ao estabelecer a equivalência jurídica entre despesas discricionárias oriundas de propostas do Poder Executivo e de emendas parlamentares".

Outro ponto questionado pela AGU é o que determina a identificação do deputado ou senador solicitante das emendas de bancada e comissão. Hoje, esses repasses são apresentados como de responsabilidade do colegiado que aprovou o envio da verba, sem identificar o parlamentar que solicitou a emenda.

Em resposta, Dino afirmou que o STF não "inovou" em relação ao projeto do Legislativo. "O que fez este Supremo Tribunal foi explicitar um dever constitucional e legal relacionado ao devido processo orçamentário, em decisão destituída de caráter inovador".

Na decisão, o ministro também destacou que os solicitantes das emendas podem ser os líderes partidários ou qualquer outro parlamentar. "Não podem existir deputados ou senadores com mais prerrogativas legislativas ('parlamentares de 1ª classe') e outros com menos ('parlamentares de 2ª classe')".

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Temer muda o tom e diz que PF levantou 'indícios fortíssimos' de tentativa de golpe

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O ex-presidente Michel Temer (MDB) voltou a falar sobre a investigação da Polícia Federal (PF) que indiciou o também ex-chefe do Executivo federal Jair Bolsonaro (PL) e militares de alta patente por supostamente planejarem um golpe de Estado em 2022. Em entrevista divulgada neste domingo, 8, pela revista Veja, Temer afirmou que ainda não se pode condenar os indiciados, mas que há "indícios fortíssimos" da intentona golpista.

"A investigação tem que ser feita. Houve, por tudo o que se sabe, por tudo o que a Polícia Federal já levantou, indícios fortíssimos. Agora, eles estão sendo investigados", afirmou Temer, se posicionando desta vez sobre as provas levantadas pela corporação. "Acho que a partir daí é que se pode chegar a alguma conclusão. Se o ex-presidente sabia ou não sabia, ele nega permanentemente, eu não saberia dizer."

O ex-presidente também repetiu que, no caso em questão, "talvez uns e outros das Forças Armadas pretendessem", mas que o conjunto delas "não quis o golpe". Para Temer, a hipótese de uma quebra institucional é "difícil", já que avalia que "há uma consciência em todos os setores de que a democracia é o melhor sistema para o nosso País".

Sobre as invasões de 8 de Janeiro, o ex-presidente afirmou que o ataque representou uma "aspiração pelo golpe" e uma "agressão aos Três Poderes", mas que "não prosperou".

Há duas semanas, o emedebista foi questionado sobre o indiciamento de Bolsonaro pela trama golpistas, inclusive com plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A resposta foi de que "não havia clima" para golpe no País, sem valorar as provas colhidas pela PF.

"Embora haja tentativas, o fato é que não vão adiante. Não vão adiante porque não há clima no País. E, convenhamos, golpe para valer, você só tem quando as Forças Armadas estão dispostas a fazer", disse.

Na mesma ocasião, ele minimizou a participação de militares na tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após perder as eleições de 2022, afirmando que o plano era obra de "alguns militares", e não das instituições como um todo. "Não foi a instituição como um todo. Seja Exército, Marinha, Aeronáutica, não participaram disso como instituição. Participaram figuras", afirmou.

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O que deu errado para o Palmeiras viver pior ano da Era Abel Ferreira

(UOL/FOLHAPRESS) - Nas contas da comissão técnica, uma série de fatores atrapalharam o Palmeiras em 2024 -o pior ano de Abel Ferreira à frente do clube (apenas com a conquista do Paulistão).

O QUE DEU ERRADO?

LESÕES

O Palmeiras viu Piquerez, lateral esquerdo titular, sofrer uma grave lesão no joelho no meio do ano que o tirou do resto da temporada. O atacante Bruno Rodrigues é outro nome lamentado, já que ele se lesionou no segundo jogo da temporada e quando estava próximo de retornar sofreu nova lesão no joelho.

Estêvão, principal nome do time no ano, perdeu os dois jogos das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Flamengo e não se conseguiu estar 100% para os jogos contra o Botafogo pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O zagueiro Murilo também sofreu lesões na coxa e nos tornozelos e chegou a desfalcar o time nesta reta final."

GOLS NOS MILÍMETROS"

O Palmeiras fez um jogo de ida péssimo contra o Flamengo na Copa do Brasil e perdeu por 2 a 0. Na volta, no Allianz Parque, fez o gol cedo e chegou a marcar o segundo gol no 2º tempo, mas a arbitragem anulou por um impedimento no detalhe.

Contra o Botafogo, os milímetros foram o diferencial para o toque de mão de Gustavo Gómez no gol no final do jogo que levaria a decisão para os pênaltis na Libertadores. O gol acabou sendo anulado após checagem do árbitro no

VAR.JOGOS LONGE DO ALLIANZ PARQUE

Abel Ferreira disse após a vitória contra o Cruzeiro que um dos problemas do Palmeiras no ano foi a falta do Allianz Parque. A equipe teve duas derrotas no Brasileirão em dois jogos que mandou na Arena Barueri pela ausência do Allianz, contra Inter e Athletico-PR.

"Quando faço o resumo da época toda, esse não foi aspecto [falta de eficácia]. Eu te digo qual foi: este foi o ano que mais vezes o Palmeiras jogou fora do Allianz Parque. Sabias disso? Esse foi um dos nossos problemas este ano", afirmou Abel.

Além disso, no início da temporada, o gramado do estádio precisou ser reformado por conta de um problema no termoplástico, e o Alviverde jogou em Barueri.

EFICÁCIA

Apesar de Abel Ferreira negar o problema recentemente, o treinador reclamou diversas vezes sobre a falta de eficácia da equipe ao longo do ano. O Alviverde foi a equipe com maior média de finalizações do Brasileirão, mas pecava demais para marcar os gols.

O tema foi abordado desde a derrota na Supercopa contra o São Paulo, em fevereiro, até o revés contra o Corinthians nesta reta final de Brasileirão. Nos dois jogos, o Palmeiras criou chances para vencer o adversário, mas não marcou gols.

REFORÇOS QUE NÃO TIVERAM O IMPACTO ESPERADO

O Palmeiras fez seu maior investimento da história em 2024 com quase R$ 200 milhões em reforços. Entre eles estava o badalado Felipe Anderson, com mais de 10 anos de futebol europeu, que chegou como a grande promessa para a temporada. No entanto, isso não aconteceu, e o jogador foi para o banco de reservas contra o Fluminense: são apenas dois gols e duas assistências em 24 jogos na temporada.

Lázaro, contratado por empréstimo e com uma opção de compra milionária, também não conseguiu ter bons números. O lateral esquerdo Caio Paulista, que teve a chance de se firmar como titular após a lesão de Piquerez, também não agradou.

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Pulisic tem lesão na panturrilha confirmada e só volta a jogar pelo Milan em 2025

O Milan informou, nesta segunda-feira, que o meia Christian Pulisic vai ficar fora das partidas marcadas para o mês de dezembro. O jogador foi submetido a um exame de imagem nesta segunda-feira que constatou um rompimento do músculo da panturrilha direita.

A previsão é que o atleta só retorne em janeiro. Ele se machucou na partida em que o rubro-negro de Milão foi derrotado pela Atalanta por 2 a 1, na última sexta-feira, em confronto válido pelo Campeonato Italiano.

Destaque da equipe neste início de temporada, o jogador assinalou cinco gols e deu quatro assistências no Campeonato Italiano. Além disso, ele também deixou a sua marca de artilheiro na Liga das Nações, onde balançou a rede em três oportunidades.

O departamento médico do Milan já iniciou o tratamento intensivo para acelerar o retorno do atleta. A expectativa é que ele possa estar de volta no dia 3 de janeiro para as partidas da semifinal da Copa da Itália, contra a Juventus.

Além de desfalcar a equipe na rodada da Liga dos Campeões contra o Estrela Vermelha, é certo que o meia também vai ficar de fora dos confrontos contra o Genoa, o Verona e a Roma, em compromissos válidos pelo Campeonato italiano.

Após um início hesitante, o Milan tenta se recuperar no Campeonato Italiano. Com 22 pontos, a equipe ocupa apenas o sétimo lugar na classificação. A Atalanta lidera o torneio de forma isolada com 34. Na Liga dos Campeões, a situação não é diferente. Longe de brigar pelas primeiras posições, a equipe italiana soma 9 pontos em cinco rodadas e aparece na 16ª colocação.

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Setor elétrico aprova 13 projetos para produção de hidrogênio verde que somam R$ 1,4 bi

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(FOLHAPRESS) - A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou 13 projetos para a instalação de plantas de hidrogênio verde no Brasil. Trata-se do primeiro pacote no país focado na produção do insumo, visto como uma das principais promessas para substituir combustíveis fósseis e reduzir emissões de gases do efeito estufa.

A Folha teve acesso a uma avaliação concluída na semana passada pela Aneel e representantes de instituições técnicas. Foram aprovados 13 projetos inéditos para instalação de plantas-piloto para produção de hidrogênio, além de planos para o desenvolvimento de equipamentos usados no segmento.

Os projetos, que foram apresentados por grandes companhias que atuam no setor elétrico, têm previsão de serem implementados a partir do ano que vem.

Somados, os projetos totalizam um investimento de R$ 1,486 bilhão, sendo R$ 1,119 bilhão oriundo do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Aneel, financiado por repasses das empresas do setor.

Elas recolhem mensalmente 0,4% de suas receitas operacionais para financiar ações de pesquisa e desenvolvimento. Outros R$ 367 milhões serão investidos diretamente pelas empresas, como contrapartida de cada projeto.

As informações obtidas pela reportagem mostram que sete companhias estão à frente dos 13 planos de produção de hidrogênio. A Petrobras é dona do maior projeto, que prevê a construção de uma planta piloto para produzir hidrogênio de forma integrada a uma refinaria de petróleo da empresa, no Rio de Janeiro, para uso do insumo pelo setor petroquímico. São R$ 497 milhões nessa iniciativa, dos quais R$ 259 milhões serão injetados como contrapartida pela petroleira.

A Neoenergia, que é dona da Itapebi Geração de Energia, hidrelétrica localizada na divisa da Bahia e Minas Gerais, teve quatro projetos aprovados. Se somados, eles chegam a R$ 569,4 milhões de investimentos em quatro plantas piloto, sendo duas delas na Bahia, uma em São Paulo e outra em Pernambuco.

Três projetos da China Three Gorges (CTG Brasil), dona da Rio Paraná Energia, também passaram pelo crivo da comissão. A meta é erguer plantas em Mato Grosso do Sul e Pernambuco, além de uma unidade de desenvolvimento de peças, em localidade ainda a definir. Juntos, os empreendimentos somam R$ 102,7 milhões.

A Eneva, que atua na extração de gás no Maranhão, teve sinal verde para tocar duas plantas-piloto, em São Paulo e Ceará, com aporte total de R$ 64,9 milhões. A unidade cearense deve se voltar para a produção de hidrogênio que ajude na descarbonização da indústria de alimentos, enquanto a base paulista mira a produção do insumo para usos múltiplos.

Os outros três projetos aprovados pertencem à Cemig, Eletronorte e Furnas. Eles totalizam R$ 252 milhões e estão voltados para apoiar a produção de aço e a siderurgia em geral, com redução de uso do combustível fóssil.

O prazo para execução de todos os projetos é de até 48 meses e começa a valer em 2025. Na prática, o objetivo do programa é que as empresas do setor elétrico viabilizem a produção de hidrogênio, a partir de suas instalações existentes, seja de fonte hidráulica, solar, eólica, biomassa, nuclear ou térmica.

O processo de produção dessas novas fábricas é conhecido como eletrólise, pelo qual são divididas moléculas de água, separando hidrogênio e oxigênio. Ao quebrar a molécula da água, é produzido esse hidrogênio verde, insumo que pode ser armazenado e usado de várias formas, como na substituição de combustíveis fósseis (óleo, carvão ou gás) por indústrias que fazem grande consumo de energia.

Por meio de nota, a Petrobras confirmou o plano de construção de sua planta ao lado de uma refinaria, mas que a localização, prevista na proposta para o Rio de Janeiro, ainda está sob análise. A Neoenergia declarou que, além dos quatro planos submetidos, está investindo cerca de R$ 30 milhões na implantação da primeira planta-piloto de hidrogênio verde do Brasil, no Distrito Federal, com inauguração prevista para o próximo ano.

A CTG Brasil declarou que seus projetos de fabricação, transporte e uso do hidrogênio buscam "descarbonizar processos industriais onde há restrições para eletrificação" e que as propostas aprovadas "estão sujeitas a detalhamento e aprovações pela companhia bem como pela Aneel, que ainda não publicou o resultado final da chamada estratégica de PDI (Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação)."

A Eneva disse que seus dois projetos aprovados "têm capacidade de 3 megawatts de energia e um potencial de redução de emissões de CO² de 210 toneladas por mês" e que "tem priorizado projetos que estejam alinhados com as demandas e necessidades do mercado, especialmente as de mitigação de emissões de gases de efeito estufa".

O número de projetos para produção de hidrogênio pelo setor elétrico deve aumentar nos próximos meses

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Ibovespa sobe 1% com influência das commodities após China acenar com novos estímulos

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O Índice Bovespa opera em alta firme na manhã desta segunda-feira, 9, e sobe em torno de 1%, recuperando o patamar dos 127 mil pontos. Os ganhos são praticamente generalizados no mercado brasileiro de ações, mas o destaque fica com os papéis de empresas do setor de commodities, que acompanham os preços das matérias-primas no exterior, depois que a China acenou com novos estímulos à economia local. A ação da Vale, que responde pelo maior peso individual na composição da carteira do Ibovespa, sobe mais de 3%. As da Petrobras avançam mais de 1%.

Apesar do tom positivo, o investidor mantém a atenção no quadro fiscal, à espera do avanço do pacote fiscal no Congresso. O relatório Focus de hoje, com piora nas estimativas de inflação e juros, também fica no radar, mas não impede a recuperação dos preços das ações.

O Focus mostrou que a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 subiu de 4,71% para 4,84% e a de 2025 avançou de 4,40% para 4,59%, ambas acima do teto da meta, de 4,50%. Para a taxa Selic, a mediana para o final deste ano subiu de 11,75% para 12%, enquanto a estimativa intermediária para 2025 foi elevada de 12,63% para 13,50%. As estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) também foram elevadas.

Na China, o Politburo, principal órgão político do país, se comprometeu a implementar uma política fiscal "mais proativa" e uma postura monetária "moderadamente frouxa" no ano que vem. O comitê sinalizou ainda a intenção de impulsionar o consumo "vigorosamente", melhorar a eficiência dos investimentos e expandir a demanda doméstica "em todas as direções".

Ainda de acordo com a nota, Pequim também pretende adotar medidas para estabilizar o setor imobiliário e o mercado acionário.

Em consequência, o contrato mais negociado do minério de ferro no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange, para janeiro de 2025, fechou em alta de 1,57%.

Às 11h23, o Ibovespa subia 1,02%, aos 127.234,37 pontos. Vale ON avançava 3,47%. Com o petróleo em alta de mais de 1%, os papéis da Petrobrás subiam 1,28% (ON) e 1,08% (PN).

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Lula tem série de reuniões com Haddad, Rui Costa e outros ministros nesta segunda-feira

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma série de reuniões nesta segunda-feira, 9, que incluem a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Às 9h, o chefe do Executivo e Haddad se encontram com mais 15 ministros, dentre eles o da Defesa, José Múcio, e da Casa Civil, Rui Costa.

De acordo com a agenda da presidência da República, também participarão da agenda da manhã os ministros Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), Márcio Elias Rosa (ministro substituto do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Esther Dweck (Gestão), Juscelino Filho (Comunicações), Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), Jader Filho (Cidades), Alexandre Silveira (Relações Institucionais), Jorge Messias (Advogado-Geral da União) e Vinicius de Carvalho (Controladoria-Geral da União), além da secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do MGI, Elisa Vieira Leonel.

Após a reunião, às 11h30, Lula tem encontro com o ministro da Educação. Já à tarde, às 14h40, o presidente se reúne com Haddad, Vinicius de Carvalho, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o secretário Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza.

O último compromisso oficial que consta na agenda do chefe do Executivo está previsto para as 15h30. O encontro trata-se de uma reunião com Rui Costa, Alexandre Silveira, Fernando Haddad, Esther Dweck e o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa.

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