Mbappé marca, mas Real empata com Atlético e perde chance de disparar

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Real Madrid bem que tentou, mas apesar de mais um gol de Mbappé, não conseguiu ir além de um empate em 1 a 1 com o Atlético no Santiago Bernabéu, em clássico válido pela 23ª rodada do Campeonato Espanhol, neste sábado (8).

Julián Alvarez abriu o placar para o Atlético de Madri no primeiro tempo, de pênalti. A finalização do atacante argentino foi a única - dos dois times - na direção do gol durante os 45 minutos iniciais.

Mbappé empatou para o Real Madrid logo no início do segundo tempo. Os donos da casa tiveram várias chances de virar o jogo, mas pararam em uma atuação inspiradíssima de Oblak, que terminou como o grande responsável pelo empate.

Com o resultado, o Real Madrid chega a 50 pontos e segue na liderança do Espanhol, seguido de perto pelo próprio Atlético, que soma 49. O Barcelona (45), que ainda joga na rodada, pode aproveitar o empate para encostar na dupla.

Antes da partida, Marcelo foi homenageado no Santiago Bernabéu. Ele entrou no gramado com os filhos, e foi ovacionado pelos jogadores e torcedores. Depois, ele recebeu de Luka Modric uma camisa emoldurada, assinada pelo elenco.

O Real Madrid visita o Manchester City na próxima terça (11). A partir das 17h (de Brasília), as equipes se enfrentam pelo jogo de ida dos playoffs da Liga dos Campeões da Europa, em Manchester.

Já o Atlético, com lugar garantido nas oitavas da Champions, só volta a jogar no próximo sábado (15). Os comandados de Simeone encaram o Celta de Vigo, pelo Espanhol, a partir das 14h30 (de Brasília).

Como foi o jogo
O Real Madrid ditou o ritmo do jogo no primeiro tempo, mas o Atlético abriu vantagem. Os donos da casa tiveram mais de 60% da posse de bola, mas não conseguiram criar chances reais de gol. Os visitantes praticamente só se defenderam - muito bem, por sinal -, e acabaram premiados com um pênalti em uma das raras investidas no ataque. Alvarez bateu bem para tirar o zero do placar.

A virada não veio nos primeiros minutos do segundo tempo por um detalhe. Em seis minutos, o Real Madrid foi muito mais perigoso que em todo o primeiro tempo, e criou três chances claras. Bellingham foi travado dentro da área, mas viu Mbappé aproveitar o rebote e empatar. Dois minutos depois, o meia inglês acertou o travessão após cabecear à queima-roupa.

O Real Madrid seguiu em cima do Atlético, mas parou em grande atuação de Oblak. O goleiro esloveno fez, ao menos, cinco intervenções importantíssimas. Quando ele não defendeu, Rodrygo mandou para fora. Apesar da pressão dos anfitriões até o fim, a igualdade permaneceu.

Gols e principais lances
Passou perto! Aos 13', Samuel Lino dominou com liberdade pelo meio e avançou até a entrada da área. Ele bateu forte, rasteiro, e a bola saiu por muito pouco.

Para fora! Aos 19', Valverde recuperou a bola no campo de ataque e acionou Vini Jr, que avançou até a entrada da área, cortou para o meio e bateu. A bola passou perto e assustou Oblak.

0x1: Pênalti! Aos 33', após revisão no VAR, o árbitro marcou pênalti de Tchouaméni em Samuel Lino. Julián Alvarez bateu com cavadinha, no meio do gol, e deslocou Courtois, que caiu para a direita

1x1: Aos 4' do segundo tempo, Rodrygo se desvencilhou bem da marcação pela direita e cruzou rasteiro. Bellingham bateu de primeira, mas foi travado. No rebote, Mbappé finalizou de primeira e deixou tudo igual.

No travessão! Aos 6', Vini Jr recebeu pela esquerda, invadiu a área com liberdade e cruzou. Bellingham chegou cabeceando e acertou o travessão.
Oblak! Aos 11', em lance muito parecido ao anterior, Vini Jr invadiu a área pela esquerda e cruzou para Bellingham. Desta vez, o inglês acertou o alvo, mas o goleiro esloveno segurou.

Oblak de novo! Aos 25', Rodrygo recebeu de Vásquez na área e, mesmo sem ângulo, bateu forte. O goleiro do Atlético fez boa defesa.
Que pressão! Aos 26', Vini Jr. fez uma linda jogada pela esquerda, deixou dois marcadores para trás, invadiu a área e bateu cruzado, muito forte. Oblak espalmou de novo.

Salva Oblak! Aos 28', Rodrygo bateu falta da esquerda com muita curva. A bola passou por todo mundo na área e foi direto para o gol, no cantinho. O goleiro do Atlético estava lá para espalmar e evitar o rebote na sequência.

Quase um golaço! Aos 37', Vini Jr. aplicou um drible da vaca no marcador e cruzou para Rodrygo, que dominou com liberdade na entrada da área e bateu colocado. A bola saiu rente à trave. Desta vez, Oblak não alcançaria.

FICHA TÉCN

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Gramado 'duro' do Maracanã irrita Flamengo e Fluminense: 'uma briga eterna'

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O gramado do Maracanã desagradou tanto o Flamengo quanto o Fluminense. Após empate sem gols no clássico pelo Campeonato Carioca, no sábado (8), técnicos e jogadores de ambas as equipes reclamaram do campo "duro". O campo passou por manutenção durante o mês de janeiro.

Flamengo
"O gramado? É uma briga eterna, mas temos que pensar nos jogadores, fazer esforços e se custar mais caro, temos que fazer o investimento. Se tiver que trocar o gramado, tem que fazer o investimento alto, disse Filipe Luís, técnico rubro-negro.

"O campo vai prejudicar as duas equipes. [...] Está bastante duro aqui. A sola do pé dói, a coluna. Mas é o que temos e vamos tentar dar o nosso melhor. Não podemos dar desculpa de campo. Esperamos retribuir com um bom jogo e gols. ", comentou Léo Pereira, zagueiro do Flamengo.

Fluminense
"O gramado está muito duro. Todos os jogadores, de modo geral, estão reclamando de estar muito duro. O pessoal que cuida explicou que no início da temporada é colocada uma resina, que faz com que os primeiros jogos sejam difíceis em termos de piso. Todo mundo saiu reclamando um pouco", disse Mano Menezes, técnico do Fluminense.

"O campo está muito duro, todo mundo, dos dois times, saiu falando. A bola fica viva, a bola não é das melhores, e deixa o jogo difícil de se jogar. Acabou que o Thiago Silva sentiu as dores na sola do pé por conta do campo. É difícil. A gente vem falando há algum tempo isso. Tem que ver quem é o responsável para tomar alguma atitude para mudar isso. A gente é cobrado todos os dias para apresentar o melhor futebol, qualidade por todo o investimento que é feito, mas fica difícil assim. Isso atrapalha muito. Tem que ver o que precisa ser feito para mudar", completou Guga, lateral do Tricolor.

O Flamengo volta ao Maracanã na quarta-feira (12) para o clássico contra o Botafogo. A partida está marcada para as 21h30 (de Brasília) e é válida pela sétima rodada do Carioca.

O estádio receberá mais duas partidas no próximo fim de semana. O Fla recebe o Vasco, sábado (15), às 16h30 (de Brasília), enquanto o Flu encara o Nova Iguaçu, domingo (16), às 16h (de Brasília).

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Carro brasileiro volta a fazer sucesso na Argentina

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As diferenças entre os governos do Brasil e da Argentina no campo político não trouxeram prejuízos para as montadoras de automóveis brasileiras, que encontraram um ambiente favorável, como há muito tempo não se via, para colocar seus produtos no país vizinho. As compras da Argentina estão salvando as exportações de veículos do Brasil, compensando a forte queda nos pedidos do México. A cada cinco carros vendidos na Argentina no ano passado, dois foram importados do Brasil.

No total, mais de 166 mil veículos foram exportados pelo Brasil ao mercado argentino em 2024, volume com o qual a indústria faturou US$ 2,58 bilhões. O volume exportado, além de superar em 50% o total de 2023, é o maior em quatro anos. Já o valor, 60% superior ao do ano anterior, corresponde ao maior faturamento desde 2018, quando o montante foi US$ 4,61 bilhões. Os dados foram extraídos do Comex Stat, o sistema de estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

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Neymar tenta 'quebrar o gelo' com seus fãs dentro do elenco do Santos

Neymar no Santos

SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Neymar tenta "quebrar o gelo" com seus fãs no elenco do Santos.

Os jogadores do elenco do Santos são fãs de Neymar e tiveram dificuldade para se entrosar. Alguns atletas mais jovens sentiram vergonha de se aproximar do principal nome do futebol brasileiro nos últimos anos.

Neymar reforçou o discurso de ser "apenas mais um" para quebrar esse gelo. Passada a primeira semana, esse bloqueio é menor e a resenha já começa a rolar no vestiário.

O camisa 10 fez questão de participar de todos os momentos com os atletas. As conversas foram mais fluídas durante a concentração no CT Rei Pelé para o duelo com o Botafogo-SP, na Vila Belmiro.

Os mais próximos de Neymar são Guilherme e Gil. Guilherme não mostrou essa timidez inicial, enquanto Gil já conhecia o craque.

A ideia agora é que o elenco se acostume com a presença de Neymar. O jogador da seleção brasileira sentiu o grupo ansioso no empate com o Botinha.

Neymar atuou por 52 minutos no segundo tempo contra o Botafogo e vai ganhar nova oportunidade diante do Novorizontino neste domingo, fora de casa. A previsão é de ser titular diante do Corinthians, quarta, na Neo Química Arena.

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Ele vendia balas em semáforos e se tornou campeão no Aberto da Austrália

ALEXANDRE ARAUJO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O semáforo fechou e Luiz Calixto aproveitou a fila de carros para oferecer balas e paçocas aos motoristas. Quem estava em um dos veículos era Léo Butija, técnico da seleção brasileira de tênis em cadeira de rodas, que observou o jovem e resolveu lhe fazer um convite. Em janeiro, quase três anos depois daquele encontro, o brasileiro colocou um troféu do Aberto da Austrália na prateleira.

"Pelo retrovisor, ele reparou que eu mancava e viu a possibilidade de me colocar no tênis em cadeira de rodas. Nesse dia, o sinal abriu, ele teve de andar com o carro e fez o retorno, mas eu não estava mais lá. Quando eu ia vender bala, se não dava certo em um local, eu já ia para outro. Umas duas semanas depois, ele me viu em uma avenida, perto de um sinal. Parou, conversou e pegou o telefone da minha mãe. No sábado seguinte, eu estava no clube", disse Luiz Calixto.

Luiz, de 17 anos, nasceu com pseudoartrose (a perna direita é menor que a esquerda), e o trabalho informal nas ruas de Belo Horizonte ajudava no sustento da família, juntamente ao salário que a mãe ganhava como faxineira — ele tem ainda um irmão que hoje tem 7 anos e uma irmã de 19. "Sempre passamos dificuldade. Então, tinha de dar um jeito, correr atrás. A bala e paçoca foi um jeito de levar um pouco mais de grana pra casa".

"Quando olhei no retrovisor, vi que ele estava mancando. Achei que era uma perna engessada, só depois que eu vi que era uma prótese. O levamos para quadra, e tudo aconteceu de uma forma muito rápida", relembra Léo.

O jovem chegou ao Butija Social Esporte e Cultura sem conhecimento algum de tênis em cadeira de rodas, e os primeiros contatos com a modalidade foi como catador de bolinhas. Mas logo começou a treinar nas horas livres, e superou os obstáculos iniciais.

"A intenção dele era me tirar da rua, nem era para me trazer para o alto atendimento. Comecei a trabalhar lá e passava o dia inteiro . Depois de um mês, mais ou menos, quis sair e fui parando de ir, Depois de um tempinho, houve uma viagem para competição que acabei não indo e, a partir disso, comecei a focar e ter uma disciplina, um compromisso com o tênis", comenta Luiz Calixto.

Em 2023, no Parapan de Jovens de Bogotá, o mineiro levou três medalhas: o ouro nas duplas mistas, a prata nas duplas masculinas e bronze no Individual. Agora, na Austrália, conquistou o primeiro Grand Slam -chegou ao topo do pódio nas duplas, ao lado de Charlie Cooper, dos Estados Unidos.

"Eu ainda estou meio que em choque, desacreditado. Não era certo de eu ir [para a competição] por causa do ranking. Quando virou o ano e ficamos sabendo que eu ia foi uma coisa louca. Não estava esperando. Pensei: 'Como assim? Quase não estive aqui e acabei levando o título'. Ainda estou sonhando", disse Calixto.

"Ele virou o número 5 do mundo, conseguiu a classificação e fez esse resultado maravilhoso. Todo mundo ficou impressionado com a evolução dele do último ano para cá. Fez jogo duro contra os adversários na Austrália e está aí, de vendedor de paçoca a campeão de Grand Slam em dois anos e meio", disse Léo Butija.

O Aberto da Austrália, para além de um importante título no currículo, se tornou um divisor de águas para Luiz.

"É um empurrão. Principalmente para mim, que estava meio que desacreditado que ia. Conseguir ir e ainda conseguir trazer um título, é um 'vai lá que tem mais fruto para sair'. [O título] É bom, claro, pela visibilidade, mas, o tempo todo, o Léo está falando o que tem de fazer, o que tem de ficar de olho. É voltar para a quadra e continuar treinando pesado, porque título não ganha jogo. É treinar intensamente e dobrado", afirma Luiz Calixto.

O ciclo que está um curso ainda tem competições que Luiz almeja participar -e por que não conquistar-, e não esconde o sonho de se classificar para as Paralimpíadas de Los Angeles, em 2028. Paralelamente a isso, o jovem de 17 anos também indica que quer fazer faculdade, mas ainda não sabe se vai tentar ingressar ainda este ano.

"Tenho de estudar e procurar fazer uma faculdade porque, no tênis em si, a carreira é curta. No máximo, uns 15 anos, então, tem de ter um planejamento futuro. Provavelmente, vai ser alguma coisa voltada para o esporte. Talvez, educação física".

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Motorista embriagada bate carro em cerca da residência de Geraldo Alckmin

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Uma motorista embriagada bateu o carro na cerca que protege o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), em Brasília. O veículo, um SUV da montadora Volkswagen, atingiu a cerca por volta das 00h30 deste sábado, 8.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a mulher foi detida e levada para a 5° Delegacia de Polícia, que atende a região central de Brasília. Ela foi autuada pelo delito de embriaguez ao volante e condução inabilitada de veículo automotor.

Além de ter consumido bebida alcoólica, a mulher, que não teve a identidade revelada, estava sem a posse de carteira de habilitação. Ela teve que pagar uma fiança de R$ 15 mil que, segundo a PCDF, foi paga por familiares.

Essa não é a primeira vez que há um acidente nas proximidades do Jaburu. Em junho de 2022, um homem de 37 anos e uma mulher de 22 anos capotaram um Porsche na rampa que dá acesso à residência oficial do vice-presidente que, naquela época, era o atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

O Estadão procurou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), mas não obteve retorno.

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ABC goleia o rebaixado Força e Luz e crava primeira colocação; América vence o Santa Cruz e fica em 2º

O ABC consolidou a primeira colocação no Campeonato Potiguar com uma vitória tranquila sobre o rebaixado Força e Luz. O Alvinegro goleou por 4 a 0 neste sábado, no Estádio Barrettão, em Ceará-Mirim. Wallyson, Madison, Emanuel e Marcos Vinícius fizeram os gols do Mais Querido.

Com o resultado, o ABC fechou a primeira fase com 17 pontos – cinco vitórias e dois empates -, à frente do rival América-RN, que venceu o Santa Cruz por 3 a 0, com gols de Souza, em cobrança de falta, Henrique e Thiaguinho marcaram os gols do Alvirrubro na Arena América, em Parnamirim.

Os rivais de Natal já estavam classificadas de forma direta para as semifinais. Rebaixado, o Força terminou sua participação no estadual com dois pontos. Outro rebaixado foi o Baraúnas, que jogando no Edgarzão, em Assú, o Tricolor foi derrotado pelo Laguna por 2 a 1, de virada.

Resultados da última rodada

  • Potiguar de Mossoró 1 x 0 Globo FC
  • América-RN 3 x 0 Santa Cruz de Natal
  • Força e Luz 0 x 4 ABC
  • Baraúnas 1 x 2 Laguna

 

Classificação final

 

  • 1º – ABC – 17 pontos
  • 2º – América-RN – 16 pontos
  • 3º – Laguna – 13 pontos
  • 4º – Potiguar de Mossoró – 12 pontos
  • 5º – Globo FC – 7 pontos
  • 6º – Santa Cruz de Natal – 7 pontos
  • 7º – Baraúnas – 4 pontos
  • 8º – Força e Luz – 2 pontos

 

Confrontos do mata-mata classificatório

No novo formato do Campeonato Potiguar, os dois primeiros colocados se classificam diretamente para as semifinais, e as outras duas vagas serão definidas em dois confrontos no chamado mata-mata classificatório: terceiro colocado x sexto colocado, e quarto colocado x quinto colocado, em jogos de ida e volta.

  • Globo FC x Laguna
  • Laguna x Globo FC

* O classificado vai enfrentar o ABC nas semifinais

  • Santa Cruz de Natal x Potiguar de Mossoró
  • Potiguar de Mossoró x Santa Cruz de Natal

* O classificado vai enfrentar o América-RN nas semifinais

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Hamas faz reféns israelenses agradecerem aos captores antes de serem libertos

O Hamas libertou três reféns israelenses neste sábado, 8, em troca de 183 palestinos presos por Israel, em uma entrega encenada onde combatentes do Hamas armados com fuzis forçaram seus reféns a fazer discursos curtos, efetivamente sob ameaça de armas, agradecendo aos militantes que os mantiveram cativos por 16 meses.

Os eventos tornaram um cessar-fogo já frágil ainda mais vulnerável, possivelmente colocando em risco os próximos passos do acordo de trégua. Israel está programado para se retirar de parte de Gaza no domingo, permitindo que os palestinos lá se movam mais livremente, mas ameaçou tomar ações não especificadas em resposta ao que considera serem violações do cessar-fogo por parte do Hamas.

As negociações sobre a segunda fase do acordo de trégua deveriam estar avançando agora, em meio a uma grande consternação no mundo árabe sobre a proposta do presidente Donald Trump de mover as mais de duas milhões de pessoas de Gaza para fora do enclave e fazer com que os Estados Unidos assuma o território.

Para o Hamas, a entrega de reféns cuidadosamente coreografada reforçou a mensagem do grupo de que, apesar de uma guerra devastadora na Faixa de Gaza que matou milhares de seus membros e grande parte de sua liderança, o grupo continua no poder ali, desafiando a promessa dos líderes israelenses de erradicá-lo.

Em uma declaração sobre a liberação dos reféns, o Hamas disse: “Isso confirma que nosso povo e sua resistência estão com a vantagem”.

O Hamas afirma que tratou seus cativos de forma benevolente, mas muitos israelenses viram as imagens como uma evidência quase insuportável do contrário. Três reféns frágeis e dolorosamente magros foram desfilados em um palco diante de uma multidão na cidade de Deir al-Balah, cada um segurando um “certificado de liberação” emitido pelo Hamas, e forçados a pronunciar palavras escritas para eles.

Gideon Saar, ministro das Relações Exteriores de Israel, invocou o trauma definidor do judaísmo no último século, escrevendo nas redes sociais: “Os reféns israelenses parecem sobreviventes do Holocausto”.

O espetáculo de sábado certamente reforçará a pressão de alguns israelenses para que o governo encontre uma maneira de recuperar todos os reféns restantes em Gaza. Para outros, isso reforçará a visão de que Israel deve retomar a guerra depois que a primeira fase de seis semanas do cessar-fogo expirar em 2 de março, em vez de negociar uma paz a longo prazo.

O que acontecerá a seguir está longe de ser certo.

O escritório do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse após as liberações no sábado que ele havia ordenado às autoridades israelenses que “tomassem as medidas apropriadas” em relação às violações do cessar-fogo, mas não especificou quais seriam essas ações.

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Pedidos de seguro-desemprego superam pandemia e têm maior nível desde 2016

O número de pedidos de seguro-desemprego fechou 2024 em alta e atingiu o maior nível em oito anos. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram 7,44 milhões de requisições registradas no país no ano passado. O número representa um aumento de 4% em relação a 2023, que teve 7,16 milhões de solicitações.

O acumulado do ano passado é o maior desde 2016, quando o benefício foi solicitado por 7,56 milhões de pessoas, conforme o Painel de Informações do Seguro-Desemprego, do Ministério do Trabalho e Emprego, superando também o período da pandemia de Covid-19.

No auge da pandemia, em 2020, foram 6,78 milhões de requerimentos. Já 2021 e 2022 registraram 6 milhões e 6,68 milhões, respectivamente.

A evolução atual faz parte da movimentação das vagas de emprego, de acordo com o ministério, que credita o aumento à rotatividade do mercado de trabalho. Isso por que, com mais trabalhadores com carteira assinada, o número de pessoas habilitadas a solicitar o seguro-desemprego também aumenta.

O Brasil atingiu, em 2024, uma taxa anual de desocupação de 6,6%, a menor da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 2012.

Segundo os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o número de brasileiros desempregados em 2024 chegou a 7,4 milhões — 1,1 milhão a menos do que em 2023. Já a taxa anual de informalidade passou de 39,2% em 2023 para 39,0% em 2024.

Para o economista Hugo Garbe, professor da Universidade Mackenzie, o mercado de trabalho está aquecido, com mais admissões e demissões sem justa causa, o que garante o direito ao benefício.

“Nós tivemos o que a gente chama de desemprego friccional. Como a economia acabou ficando mais aquecida depois do pós-pandemia, grande parte dessas pessoas mudou de emprego. Então o desemprego continua baixo. É muito mais uma migração de emprego do que essencialmente desemprego”, afirma o professor de economia.

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Budweiser opta por comerciais mais tradicionais e masculinos para o Super Bowl 2025

DANIELE MADUREIRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cada intervalo comercial que vai ao ar neste domingo (9) à noite durante o Super Bowl, a grande final da NFL (National Football League), vai custar entre US$ 7,5 milhões e US$ 8 milhões -ou de R$ 43,2 milhões a R$ 46 milhões, segundo a Nielsen. Isso por uma inserção de 30 segundos, o que faz com que o evento tenha um dos espaços publicitários mais caros do mundo.

Uma das marcas a desembolsarem milhões em busca da atenção do consumidor é a cerveja Budweiser, da gigante belgo-brasileira AB Inbev, e tradicional patrocinadora do Super Bowl. Também a versão Bud Light é anunciante do evento.

Em ambos os casos, a estratégia parece ser consolidar uma volta ao tradicional e convencional para as marcas, depois que mensagens consideradas mais progressistas causaram crise e perda de mercado para a companhia.

No comercial da Budweiser a estrela serão os cavalos da raça Clydesdale, que são usados em comerciais da marca desde os anos 1980. No filme, o animal faz as vezes de melhor amigo do seu dono, um entregador de cerveja, que acaba perdendo um dos barris no caminho. O cavalo decide levar a carga até o dono, enfrentando alguns percalços ao som de música country.

Já a Bud Light vai repetir a aposta do ano passado na amizade, especialmente a masculina. No anúncio, o cantor Post Malone e o comediante Shane Gillis animam, com direito a latinhas jogadas ao alto, um churrasco que tinha tudo para ser entediante.

"Estamos celebrando os vizinhos que sabem animar uma festa e estão sempre à disposição para oferecer algumas geladas quando seu cooler fica vazio", disse Todd Allen, vice-presidente sênior de marketing da Bud Light, em comunicado.

Na visão de especialistas em propaganda, a campanha de 2025 se afasta do risco ao qual a marca se expôs em 2023, quando a influenciadora transgênero Dylan Mulvaney estrelou uma campanha de 1º de abril da Bud Light, que acabou cancelada nas redes sociais. As vendas despencaram, as ações da AB Inbev caíram e executivos de marketing foram demitidos.

"O clima político atual [com Donald Trump no poder] é de ascensão de movimentos conservadores nos Estados Unidos, criando um ambiente mais hostil a temas relacionados à diversidade e inclusão. As empresas podem buscar evitar ruído e boicotes direcionando sua comunicação para abordagens mais cautelosas", diz Roberta Iahn, coordenadora adjunta do curso de comunicação e publicidade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

"Em um cenário de polarização política, investidores de empresas abertas como a AB Inbev, podem preferir campanhas mais neutras e menos controversas."

Para o publicitário Alexandre Peralta, sócio da Peralta Creatives, a Budweiser deixou para trás a sua essência irreverente, com alguns comerciais clássicos -como o da lagosta que faz uma cerveja refém para não ir para a panela- e embarcou em uma fase conservadora.

"O comercial é conservador não pelo fato de não ser inclusivo, mas pela falta de criatividade", diz Peralta. "Historicamente, a Budweiser sempre apresentou algumas das melhores campanhas do Super Bowl, muito criativas, com narrativas sofisticadas. Mas a narrativa do comercial deste ano é muito aquém do que já foi feito pela marca, é uma piada mediana."

Quanto à campanha de 2023, com a transgênero Dylan Mulvaney, Peralta acredita que o problema foi ter dado um passo na comunicação que não tinha lastro na marca. "A campanha não tinha legitimidade e isso provocou uma reação dos consumidores. Só a comunicação sozinha [defendendo uma causa] soa falso, é preciso entregar mais."

Já o publicitário Luiz Lara, fundador da Lew'Lara/TBWA, destaca que os consumidores costumam escolher as marcas pela conexão emocional, mais até do que os atributos racionais do produto. "A publicidade reflete sempre a 'zeitgeist' [o espírito do tempo] e nos EUA há um momento de valorização da América, dos hábitos familiares e dos valores mais profundos do país", afirma.
Daí a escolha da marca em resgatar as suas raízes, com os Clydesdales e a típica vida country, diz. "É uma ideia pertinente para o momento", afirma, lembrando que cerveja é um produto gregário, que costuma unir famílias e amigos.

No Brasil, segundo dados da pesquisa Sponsorlink, do Ibope Repucom, os fãs de futebol americano já somam 41 milhões, um salto de 310% em comparação a 2014. São homens e mulheres, a maioria entre 30 e 39 anos, que têm renda média 20% maior do que a média da população conectada.

As campanhas publicitárias de Budweiser e Bud Light ficam a cargo da filial americana da AB Inbev -antes da fusão com a Inbev, em 2008, as marcas pertenciam à americana Anheuser-Busch. No Brasil, a Budweiser é fabricada pela Ambev, líder de mercado, dona de Brahma

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