Bets: AGU quer esclarecer decisão que proíbe uso de benefício social

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A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou nesta sexta-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, um pedido de esclarecimento sobre a decisão que determinou ao governo federal a adoção de medidas imediatas para proibir o uso de programas sociais para realização de apostas eletrônicas, conhecidas como bets.

No documento, a AGU informa que há dificuldades operacionais para cumprir a decisão do ministro Luiz Fux, do STF, proferida no mês passado, para impedir gastos dos beneficiários com as apostas.

O governo federal apontou que há dificuldades para identificar nas contas os recursos provenientes dos benefícios e o dinheiro de outras fontes de renda. Dessa forma, não é possível impedir que a conta seja utilizada para apostas.

Outro esclarecimento feito pela AGU trata da abrangência da restrição das apostas. O objetivo é esclarecer se a determinação vale também para apostas de bets estaduais.

"A adoção de medidas imediatas encontra barreiras de ordem prática de difícil superação, razão pela qual faz-se imprescindível o aclaramento do acórdão recorrido", afirmou a AGU.

Não há prazo para o julgamento do pedido de esclarecimento. No dia 14 de novembro, o plenário do Supremo ratificou a liminar proferida por Luiz Fux.

Na decisão, o ministro também determinou que as regras previstas na Portaria nº 1.231/2024, do Ministério da Fazenda, sobre a proibição de ações de comunicação, de publicidade e propaganda e de marketing dirigidas a crianças e adolescentes tenham aplicação imediata.

O processo que motivou o debate foi protocolado no STF pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A entidade questiona a Lei 14.790/2023, que regulamentou as apostas online de quota fixa. Na ação direta de inconstitucionalidade (ADI), a CNC diz que a legislação, ao promover a prática de jogos de azar, causa impactos negativos nas classes sociais menos favorecidas.

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Brasil precisa acelerar regulação das bets, diz órgão da ONU

IDIANA TOMAZELLI
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Brasil precisa acelerar a regulação das apostas esportivas, as bets, em aspectos que vão além da tributação, alerta o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em relatório antecipado à reportagem.

O órgão, ligado à ONU (Organização das Nações Unidas), afirma que as medidas adotadas pelo país até hoje focam na taxação dessas atividades, enquanto a experiência internacional mostra a necessidade de uma abordagem multidimensional, com regras para resguardar a saúde dos apostadores, suas finanças pessoais e impedir o agravamento de desigualdades.

O tema é relevante porque o mercado mundial de apostas online deve movimentar entre US$ 80 bilhões e US$ 110 bilhões neste ano. Sua rápida expansão tem preocupado especialistas devido aos possíveis efeitos negativos sobre a população, especialmente os mais vulneráveis -que tendem a reduzir o consumo de bens e serviços essenciais para apostar sob a falsa ilusão de retornos financeiros.

Segundo o Pnud, a regulação é fundamental para mitigar esses impactos. "O desenvolvimento econômico, mesmo perante a perspectiva de aumento de arrecadação, tende a ser impactado negativamente se ações adicionais não forem tomadas", alerta.

Além das perdas financeiras das famílias, a cadeia produtiva do setor de apostas é significativamente menor, gerando menos empregos. O órgão também destaca que há evidências preliminares de que parte da população estaria postergando sua decisão de ingressar em cursos de graduação devido à utilização de recursos que seriam destinados aos estudos para as apostas online.

Para enfrentar esses desafios, o documento propõe que o Brasil deva adotar uma regulação mais ampla do setor, que inclua coleta e divulgação de dados, medidas de proteção à saúde e políticas de publicidade responsável.

O Ministério da Fazenda publicou um conjunto de portarias para regular a atividade. As medidas incluem veto ao uso de cartão de crédito nas plataformas e restrições à publicidade, mas ainda há dúvidas sobre a necessidade de ajustes. A pasta ainda discute com o Ministério da Saúde ações para atender pessoas com problemas de saúde associados às apostas.

As recomendações do Pnud partem de evidências já observadas em outros países que estabeleceram regras não só econômicas, mas de saúde pública, publicidade e transparência. Diretrizes adotadas para regular as indústrias de tabaco e álcool são apontadas como possíveis referências.

"É importante começar a ter dados e fazer análise dos fatores de risco, justamente para poder informar políticas preventivas e tratar de regular. Regular não é promover, é dar transparência e prover medidas que permitam controlar e evitar o que se chama de 'efeito do globo de ar quente': você aperta de um lado e o ar vai para o outro", diz o representante do Pnud no Brasil, Claudio Providas.

O relatório aponta a regulação adotada pelo Reino Unido como um modelo bem-sucedido. Por lá, o mercado de apostas esportivas movimenta cerca de US$ 18 bilhões, e os negócios são regulados por uma comissão chamada de Gambling Comission.

As operadoras de jogos de azar têm seus lucros tributados em 15%, chegando a 21% no caso de jogos de aposta online -há inclusive uma discussão para elevar a cobrança a até 42%. No ano passado, o governo arrecadou cerca de US$ 4 bilhões com a atividade, dos quais US$ 1,2 bilhão veio das plataformas online.
Para resguardar os usuários, foram adotadas medidas como veto ao uso de cartões de crédito, exigência de idade mínima para proteger os mais jovens, limites à publicidade (inclusive em redes sociais), licenciamento de plataformas e criação de mecanismo voluntário que permite aos jogadores se autobanirem dos jogos de aposta online por seis meses ou mais.

O Reino Unido também criou um grupo de especialistas em jogos de azar para estudar os impactos e oportunidades relacionados à segurança dos jogos e ao avanço da tecnologia.

"O modelo do Reino Unido é considerado um caso de sucesso por ter conseguido aumentar efetivamente a transparência do setor e o 'fair play', contando com fiscalização para práticas justas, integração do setor sob a perspectiva de formalidade e arrecadação, aumento da consciência social dos impactos negativos dos jogos e restrições relevantes sobre o marketing agressivo focado em grupos vulneráveis", diz o Pnud.

Outros países da União Europeia também estão avançados na regulação das bets. Na Itália, a publicidade de jogos de azar é proibida desde 2019. O veto se estende a patrocínios a eventos, produtos e serviços. Em conjunto com outras medidas, as regras propiciaram o aumento do controle sobre as empresas e da arrecadação, bem como a redução de danos aos usuários e de atividades criminosas relacionadas.

Os avanços na regulação dessas atividades, porém, não são homogêneos, e os casos bem-sucedidos estão longe de ser a regra. "Diversos países possuem uma política regulatória mais limitada, ou até mesmo não possuem nenhuma política regulatória para o setor", diz o texto do Pnud.

Segundo o órgão, nos países em que o mercado é pouco ou não regulamentado, há proliferação de operadores

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Zema antecipa lucro recorde da Cemig e defende privatização de estatais

ARTUR BÚRIGO
BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), antecipou nesta sexta-feira (13) que a Cemig, estatal de energia do estado, deve ter lucro recorde neste ano.

Ele também defendeu a proposta de privatização da companhia, que foi encaminhada pela sua gestão no mês passado junto com o projeto de desestatização da Copasa, estatal de saneamento.

"Conversei com o presidente Reynaldo [Passanezi Filho], que me falou que neste ano vai ser recorde de lucro, de Ebitda [um indicador de geração de caixa], de investimentos, de redução em acidentes do trabalho, em qualidade de energia fornecida", disse Zema em um café com jornalistas em Belo Horizonte.

O governador ainda falou sobre a estratégia de desestatização da empresa, que é transformá-la em uma "corporation", -sem controlador definido-, a exemplo do que aconteceu com a Eletrobras.

Nesse caso, o governo continuaria com sua participação acionária de 17,04%, mas se tornaria acionista de referência, com poder de veto ("golden share").
"Não precisamos vender a empresa, se o Estado parar de mandar lá, já fico muito satisfeito. Ele continua a ser acionista, recebe dividendos, a empresa se valoriza. Se amanhã o governo federal tiver interesse no ativo, nós podemos transferir essas ações", afirmou Zema.

O chefe do Executivo mineiro cita a transferência de ativos dos estados para a União que é prevista pelo Propag, programa de renegociação das dívidas dos estados que foi aprovado na Câmara dos Deputados na terça (10) e aguarda nova votação no Senado.

O governo mineiro cogita a possibilidade de desestatizar a Cemig e repassar sua fatia na companhia à União como forma de abater os juros da dívida.

RAIO-X DA CEMIG
Fundação: 1952
Lucro líquido em 2023: R$ 5,7 bilhões
Ebitda em 2023: R$ 8,5 bilhões
Concorrentes: Alupar, AES, CTEEP, Copel, Celesc, CPFL, EDP Brasil, Eletrobras, Eneva, Engie, Equatorial, Neoenergia e Taesa.

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Mulher de ministro de Lula é aprovada para o TCE-CE com salário de R$ 39,7 mil

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A mulher do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), Onélia Santana, teve seu nome aprovado nesta sexta-feira, 13, para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE).

Após ser sabatinada nesta quinta-feira, 12, pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), o nome de Onélia recebeu parecer favorável na comissão e seguiu para apreciação final do plenário da Casa em sessão especial nesta sexta.

Com votação secreta e 41 parlamentares presentes, o placar ficou em 36 votos a 5 para que a psicopedagoga, doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC, ficasse com o cargo.

Onélia, que atualmente é secretária de Proteção Social do Ceará desde janeiro de 2023, vai integrar a corte pelos próximos 33 anos, até atingir a idade de aposentadoria compulsória, aos 75 anos. O salário mensal dos conselheiros do TCE-CE é de R$ 39.717,69.

Embora haja um domínio da base do governador Elmano de Freitas (PT), aliado e sucessor do ministro da Educação - Santana foi governador do Ceará entre 2015 e 2022 -, a sessão foi marcada por manifestações, sobretudo contrárias, à indicação.

O deputado estadual Sargento Reginauro (União) criticou a mídia estadual por, segundo ele, não dar foco ao assunto durante a sabatina da indicada. "Soou mal, foi vexatória e desnecessária a indicação da esposa de Camilo Santana", disse, se referindo às notícias que repercutiram nacionalmente, citando que ela é a quarta mulher de um ministro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em tribunais de contas pelo País.

Reginauro ainda questionou um critério técnico da indicação, sobre o regimento interno dizer que, para ser aprovada, a pessoa não pode ter respondido a nenhum processo criminal, afirmando que o "nada consta" apresentado pela secretária diz respeito ao momento atual, e não ao passado. Romeu Aldigueri (PDT) pediu a palavra afirmando que a questão foi esclarecida por Onélia durante a sabatina, referente a um inquérito extinto do qual a secretária foi absolvida.

O deputado Queiroz Filho (PDT) também se manifestou, corroborando o questionamento sobre o requisito processual. O deputado ainda defendeu que a votação fosse aberta. Outro oposicionista, Carmelo Neto (PL) disse haver um "claro aparelhamento" no Estado por parte do ministro da Educação e que todos já sabiam qual seria o resultado da votação. Os parlamentares também criticaram que a sabatina de Onélia no dia anterior não foi aberta para a imprensa.

Osmar Baquit (PDT) foi à tribuna para defender a indicação, afirmando que "é pura inveja, porque Camilo se tornou o maior líder político do Estado" e afirmou que indicações também aconteceram em outros governos, citando Jair Bolsonaro (PL) nomeando dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a proximidade deles com Michelle Bolsonaro.

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Preço médio da gasolina comum está R$ 6,67 nos postos de Natal

O preço médio da gasolina comum está custando R$ 6,67 nos postos de Natal (RN). O dado foi constatado pelo Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) em pesquisa realizada esta semana.

O estudo abrangeu todas as quatro regiões administrativas da capital, pesquisando 87 postos. Em novembro, a pesquisa realizada pelo Procon Natal identificou o preço médio da gasolina comum na capital por R$ 6,56 e neste mês de dezembro o preço médio da gasolina passou para R$ 6,67, ou seja, um aumento de e R$ 0,11, de um mês para o outro.

A região com o melhor preço da gasolina comum e aditivada foi a Oeste com preços de R$ 6,65 e R$ 6,68, respectivamente. O diesel e o etanol estavam mais baratos na região Leste com preços de R$ 6,22 e R$ 4,92, respectivamente. Já a região com o melhor preço de gás natural é a Norte com R$ 4,90.

O consumidor deve pesquisar antes de abastecer, já que o Procon encontrou uma variação entre o maior e menor preço podendo resultar em uma economia significativa. É o caso do etanol que o maior preço encontrado foi de R$ 5,04 e o menor de R$ 4,50, este menor preço foi na região leste no bairro do Alecrim e Dix-Sept Rosado, e isso representa uma variação de 12% entre o maior e menor preço. No diesel S-10 a diferença encontrada entre o maior e o menor preço foi de R$ 0,50, sendo o maior a R$ 6,49 e o menor a R$ 5,99, na região Leste, no bairro de Lagoa Seca. Também foi observada grande diferença entre o maior e menor preço da gasolina comum, com registros do maior a R$ 6,74 e o menor R$ a 6,39, no bairro da Rocas, na zona Leste da capital.

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) , que reúne os secretários estaduais da fazenda, aprovou elevação nas alíquotas do ICMS sobre os combustíveis. No caso do etanol, o aumento será de R$ 0,10, passando de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro, ou seja, um aumento de 7,14%. Para o diesel e biodiesel, o aumento é de R$ 1,12, subindo de R$ 0,94 para R$ 1,06, um custo de 5,31%.

O Procon Natal, investiga se o aumento encontrado é abusivo avaliando a cadeia de produção e distribuição dos combustíveis. No entanto, os consumidores devem continuar atentos aos preços e pesquisar antes de abastecer. Caso identifiquem valores muito acima da média encontrada pela pesquisa do Procon Natal, podem denunciar apresentando o cupom fiscal emitido pelo posto de combustível na sede do órgão, localizada na Rua Ulisses Caldas, nº 181, Cidade Alta, ou pelos canais de atendimento ao consumidor: (84) 98812-3865 e e-mail procon.natal@natal.gov.br, para que sejam adotadas as medidas administrativas cabíveis.

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Tarcísio e Derrite pedem que novos oficiais da PM impeçam 'desvios de conduta'

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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), pediram nesta sexta-feira, 13, que novos oficiais da Polícia Militar de São Paulo liderem as tropas com base na legalidade, garantam o cumprimento dos procedimentos operacionais ensinados e impeçam desvios de conduta de seus subordinados.

Ambos discursaram durante uma cerimônia de formatura dos oficiais realizada pela manhã na Academia Militar do Barro Branco. Tarcísio e Derrite estão acossados por uma crise na segurança pública após sucessivos casos de violência policial nas últimas semanas. O governador bancou a permanência do secretário, mas admitiu que o discurso propagado por ele e por Derrite influencia em como a tropa se comporta nas ruas e agora promete corrigir o rumo - não apenas das declarações, mas com a implementação de um pacote de medidas para a segurança pública paulista.

Na formatura, Derrite disse aos novos oficiais que o momento é delicado e que "infelizmente" uma pequena parcela da sociedade e das instituições "se incomoda com o êxito do bem contra o mal" e se esforça para "atrapalhar o combate ao crime".

"Faço questão de deixar uma mensagem clara. Os senhores estão sendo formados para liderar a nossa tropa operacional. Essa liderança deve ser pautada, acima de tudo, pela legalidade", disse o secretário. Os integrantes das forças policiais são os únicos e verdadeiros promotores de direitos humanos e cabe a nós, em posição de liderança, impedir que desvios de conduta venham macular o bom trabalho e a imagem da nossa quase bicentenária Polícia Militar", continuou.

Tarcísio, por sua vez, disse que é preciso que os oficiais transmitam aos policiais que é preciso ter profissionalismo. "Há procedimento para tudo e a gente não pode se afastar dos procedimentos. A responsabilidade é grande porque vocês têm que estar próximos dos subordinados a cada preleção, a cada briefing, a cada missão, a cada análise pós-ação. Explicar, ensinar e mostrar o caminho: o tratamento urbano com a sociedade; o tratamento duro e vigoroso com o crime", discursou o governador.

Foram ao menos sete casos em novembro com repercussão negativa sobre a atuação da PM em São Paulo. Entre eles, policiais atirando um homem de uma ponte, episódio que resultou em uma prisão e 12 agentes afastados; o assassinato de um homem atingido pelas costas após tentativa de roubo em um mercado - um PM também foi preso - e a morte de uma criança de 4 anos na Baixada Santista, que rendeu o afastamento de 7 policiais.

Como mostrou o Estadão, Tarcísio reconheceu que estava errado sobre as câmeras corporais e disse que vai ampliar o programa. Ele ainda estuda quais outras medidas tomará. O chefe do Executivo se reuniu na terça-feira, 11, com Joana Monteiro, especialista em segurança pública da FGV.

As novas ações não foram anunciadas, mas em linhas gerais o governador quer que a pasta se dedique mais na formulação de políticas públicas, preveja ações específicas para melhorar cada indicador e cobra que a Corregedoria Polícia Militar seja mais atuante.

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"Estou firme e forte", diz Lula, ao divulgar vídeo após deixar UTI

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu, nesta sexta-feira (13), as “orações e palavras de conforto” que recebeu nos últimos dias em razão do tratamento de saúde a que vem sendo submetido. Lula divulgou vídeo nas redes sociais em que aparece caminhando ao lado do neurocirurgião Marcos Stavale, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

“Janjinha [a primeira-dama, Janja Lula da Silva] me repassou todos os recados. Peço que fiquem tranquilos. Estou firme e forte! Andando pelos corredores [...], conversando bastante, me alimentando bem e, em breve, pronto para voltar para casa e seguir trabalhando e cuidando de cada família brasileira”, escreveu Lula.

A previsão de alta está mantida para o início da semana que vem. A equipe médica, comandada pelo médico pessoal de Lula, Roberto Kalil, afirma que o exame neurológico do presidente está normal. A recomendação é de "repouso relativo" nas próximas semanas.

“2025 está chegando e temos muitos encontros pelo Brasil e pelo mundo. Obrigado pelo carinho de vocês e por toda a dedicação da equipe médica. O amor que recebo me mantém sempre pronto para seguir!”, completou o presidente na mensagem nas redes sociais.

No dia 19 de outubro, Lula sofreu uma queda no banheiro da residência oficial, bateu com a cabeça e precisou levar cinco pontos na região da nuca. Desde então, ele fez diversos exames de imagem que mostraram uma pequena hemorragia intracraniana, estava sendo monitorado, mas não havia passado por nenhuma intervenção.

Na noite da última segunda-feira (9), ele sentiu dores de cabeça e, depois de exames feitos no Sírio-Libanês em Brasília, foi transferido para a unidade do hospital em São Paulo, onde foi submetido a uma cirurgia de emergência (chamada trepanação) para drenar o hematoma, na terça-feira (10). Na manhã desta quinta-feira (12), ele também passou por um procedimento endovascular (embolização da artéria meníngea média) para reduzir o risco de se formar novo hematoma, na região entre o osso do crânio e o cérebro.

Lula já deixou a UTI e segue internado em cuidados semi-intensivos.

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Lula deixa UTI e já caminha por corredores do hospital, informa boletim médico

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que foi submetido a dois procedimentos cirúrgicos na cabeça nesta semana, passou da UTI para tratamento semi-intensivo. Ele também começou a caminhar pelos corredores do local.

A informação está em boletim médico divulgado na manhã desta sexta-feira, 13, pelo hospital Sírio Libanês de São Paulo, onde Lula está internado.

"O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sob cuidados semi-intensivos. Segue lúcido e orientado, alimentou-se normalmente e realizou caminhada pelos corredores", afirma o documento.

O boletim médico é assinado pelo diretor de Governança Clínica do hospital, Luiz Francisco Cardoso, e pelo diretor clínico, Álvaro Sarkis.

Lula é tratado por uma equipe liderada pelos médicos Roberto Kalil Filho, que acompanha sua saúde há anos, e pela médica da Presidência da República, Ana Helena Germoglio.

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PF acha celulares em freezer na casa de prefeito eleito do RJ

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A Polícia Federal encontrou dois celulares escondidos em um freezer na casa de Netinho Reis (MDB), prefeito eleito de Duque de Caxias (RJ), durante operação contra compra de votos e lavagem de dinheiro. Netinho é sobrinho de Washington Reis (MDB), secretário estadual de Transportes do Rio, que também é alvo da investigação. Segundo a PF, o grupo de Washington Reis teria movimentado valores milionários para financiar campanhas políticas de forma ilícita, incluindo a de Netinho.

Netinho Reis negou as acusações em nota publicada nas redes sociais, afirmando que todas as contas de sua campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral e que os recursos utilizados têm origem legal. Ele também destacou que a PF informou que seu nome não consta no manuscrito apreendido, que supostamente indicaria irregularidades.

A operação foi deflagrada após uma investigação iniciada em outubro, quando a PF prendeu um homem em flagrante em Duque de Caxias com R$ 1,9 milhão em espécie, suspeito de usar o dinheiro para compra de votos. Outros alvos da operação incluem um deputado estadual e uma vereadora da cidade. Washington Reis, aliado próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Cláudio Castro (PL), também já havia sido investigado por fraude em cartões de vacinação em julho deste ano.

Washington Reis nega qualquer irregularidade. Em entrevista ao jornal O Globo, o secretário afirmou que as acusações são infundadas e que sua campanha foi conduzida dentro da legalidade. "Nossa campanha foi feita dentro da lei, contas aprovadas, nada a temer", declarou.

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Dino diz se sentir menos odiado que Moraes: 'não faço questão desse campeonato'

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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), usou bom humor para comentar as reações às suas decisões na Corte. Sentado ao lado de Alexandre de Moraes, ele afirmou que não busca competir pelo posto de mais criticado do Supremo. "A primazia é dele. Posso ficar em segundo, terceiro lugar. Não faço questão desse campeonato", disse, arrancando risadas do público. A declaração foi em um evento do Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (IEJA), realizado em Brasília, nesta quinta-feira, 12.

O evento abordou temas como democracia, segurança jurídica e desenvolvimento econômico. Dino aproveitou a oportunidade para elogiar Moraes e destacou a coragem dos organizadores por convidarem os dois ministros. Ele também brincou sobre os rumores de ser o mais odiado após suspender emendas parlamentares bilionárias.

Em tom crítico, Dino lamentou a reação de membros do Congresso Nacional à decisão do STF, que agora exige maior transparência no uso das emendas parlamentares.

Segundo ele, essas mudanças, apesar de desagradarem, são necessárias para a integridade do processo democrático. "Como é que um Poder fica dando escândalo toda vez que o outro decide?", questionou Dino. "Já tinha visto democracia social, democracia liberal, mas democracia do piti nunca tinha visto."

Entre as trocas de ironias, Moraes brincou que Dino havia alcançado seu nível de desprezo com apenas uma decisão. "Anos tentando ser o pior e, você, com uma decisão, o Congresso te despreza", afirmou Moraes, dando o tom descontraído ao encontro. Dino, por sua vez, aproveitou para mencionar o recente sucesso do Botafogo no futebol: "É a era de ouro do Botafogo", comparando o momento do time carioca ao protagonismo do STF.

Ao concluir seu discurso, Dino enfatizou que o Supremo deve se manter independente e firme em suas decisões, mesmo diante de críticas intensas. "Não podemos imaginar um Supremo acovardado. Nosso compromisso é com a Constituição", declarou.

Recentemente, Dino estabeleceu um teto para as emendas parlamentares, decisão que foi chancelada pelo plenário do STF, gerando insatisfação na cúpula do Legislativo. Como reação, parlamentares ameaçam travar a votação de medidas econômicas propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Enquanto isso, o Executivo busca soluções para amenizar o impasse. Na última terça-feira (10), o governo publicou uma portaria para retomar os pagamentos das emendas, mas sob as condições impostas pelo Supremo.

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