MIS PPK: candidata do RJ vence concurso da vagina mais bonita do país

Chegou ao fim o concurso da vagina mais bonita do Brasil. Quem levou o título para casa, este ano, foi a carioca Sabrina Saraiva, conhecida como Jean Grey, após conquistar 56,75% dos votos. Ela ainda ganhou R$ 10 mil como premiação.

Pelo segundo ano consecutivo, a coroa ficou com uma carioca. Na final, Sabrina venceu as candidatas do Ceará (40,94% dos votos), Santa Catarina (1,98%) e Espírito Santo (0,33%).

Beleza natural

Para concorrer, as vulvas precisam ser naturais, sem qualquer tipo de procedimento estético. Além disso, as fotos não devem mostrar o rosto das candidatas para não influenciar os votos.

Nesta edição, ao todo, cinco mil mulheres se inscreveram, sendo 27 escolhidas, representando cada estado e o Distrito Federal. A final contabilizou mais de 111 mil votos populares, sendo que a campeã somou mais de 63 mil.

A criadora do concurso íntimo, Ana Otani, influenciadora de plataforma adulta, explicou, em entrevista anterior ao Metrópoles, que a ideia do concurso surgiu por meio dos seus próprios seguidores, que pediram para ela criar conteúdo com suas amigas criadoras.

“Nesta edição, espero atingir um público ainda maior e que a aceitação seja menos difícil, pois estamos apenas mostrando a beleza íntima natural das mulheres brasileiras”, comentou Ana.


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PESQUISA QUAEST: queda de Boulos acende alerta vermelho no Planalto

A queda de Guilherme Boulos na pesquisa Quaest divulgada há pouco com números para a disputa pela Prefeitura de São Paulo acendeu o alerta vermelho no Palácio do Planalto. Lula é o principal aliado do candidato do PSol, que tem a petista Marta Suplicy como vice.

O levantamento mostrou Boulos caindo dos 22% que lhe garantiam o primeiro lugar na pesquisa anterior, em 28 de agosto, para 19% na desta quarta. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), passou de 19% para 24% e o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) foi de 19% para 23%.

Os três seguem em empate técnico dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais.

A possível derrota de Boulos ainda no primeiro turno, sem ir ao segundo turno na capital paulista, seria um resultado desastroso para Lula, nome de mais peso a apoiar o psolista.

Uma disputa direta entre Nunes e Marçal oporia duas facetas do extremismo: o emedebista, apoiado pelo bolsonarismo; e o ex-coach e seu caótico estilo antissistema e “anticomunista”.

A pesquisa Quaest está registrada na Justiça eleitoral sob o protocolo SP-09089/2024. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os dias 8 e 10 de setembro e tem nível de confiança de 95%.

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Gilvan de Góis, um dos fundadores da RedeMais Supemercados, morre aos 75 anos

Morreu nesta quarta-feira (11) o empresário Gilvan Azevedo de Góis, aos 75 anos. Ele foi um dos fundadores da RedeMAIS Supermercados e era pai do atual presidente Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), Gilvan Mikelyson.

“Gilvan Azevedo de Góis teve uma trajetória marcada pela dedicação, liderança e compromisso com o crescimento do setor supermercadista. Que seu legado e história se mantenham vivos em nossos corações”, disse a Assurn, por meio de nota de pesar. A causa da morte do empresário não foi divulgada.

O velório está previsto para as 18h desta quarta-feira (11). A missa e o sepultamento acontecerão nesta quinta (12), às 8h, no Cemitério Morada da Paz, localizado na rua Aurino Vila, 882 – Emaus, em Parnamirim.

Gilvan de Góis deixa esposa, 4 filhos e 6 netos.

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RN confirma primeiro caso de febre Oropouche

Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) confirmou nesta quarta-feira (11) o primeiro caso de febre Oropouche no estado. O diagnóstico ocorreu em agosto, na cidade de Parnamirim, região metropolitana de Natal. A paciente é uma mulher, de 69 anos, que já está curada e não precisou de internação.

Até o momento, o Rio Grande do Norte já notificou 17 casos suspeitos de Oropouche, dos quais nove ainda estão sob investigação e um foi confirmado.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil enfrenta um surto de casos da doença, e o Rio Grande do Norte era o único estado do Nordeste que ainda não havia registrado ocorrência confirmada.

A febre Oropouche é uma arbovirose, assim como a dengue, zika e chikungunya, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e atrás dos olhos.

Transmissão

De acordo com o Ministério da Saúde, existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença confirmados até o momento:

– Ciclo silvestre: bichos-preguiça e primatas não-humanos, além de possivelmente aves silvestres e roedores, atuam como hospedeiros do vírus Oropouche (OROV). O vetor primário é o Culicoides paraenses (popularmente conhecido como mosquito-pólvora ou maruim), especialmente nas áreas onde ocorrem surtos em humanos, mas a transmissão também pode ocorrer por meio do Coquillettidia venezuelensis e do Aedes serratus.

– Ciclo urbano: os humanos são os hospedeiros principais. O vetor primário também é o Culicoides paraenses. Esse inseto é altamente eficaz na transmissão do vírus em áreas urbanas. Eventualmente, o Culex quinquefasciatus pode transmitir o vírus em ambientes urbanos, mas seu papel é secundário em comparação ao mosquito-pólvora. O ciclo urbano do OROV depende, principalmente, da interação entre os humanos e o Culicoides paraensis, tornando esse inseto o principal responsável pelos surtos de febre oropouche nas cidades.

Sintomas e tratamento

A febre do oropouche apresenta semelhança clínica com casos febris de outras arboviroses, como dengue, febre amarela e chikungunya. Isso significa que os sintomas iniciais dessas doenças, como febre, dor de cabeça, e dores musculares e articulares, podem ser muito semelhantes, tornando difícil diferenciá-las clinicamente.

É uma doença muito parecida com a dengue e a chikungunya, e parte dos pacientes podem ter a volta dos sintomas depois de uma a duas semanas.

Já o quadro clínico agudo da doença outros sintomas relatados são tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Podem ocorrer, ainda, casos com acometimento do sistema nervoso central (meningite asséptica, meningoencefalite), especialmente em pacientes imunocomprometidos, e com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia).

A maioria dos casos tem evolução benigna, sem sequelas, e ainda não há tratamento específico.

Prevenção contra a febre oropouche

  •  Fazer a proteção de portas e janelas com mosquiteiros de malha fina;
  •  Usar roupas claras e que cubram os braços e as pernas;
  •  Usar na pele ou nas roupas expostas repelentes que contenham DEET, IR3535 ou icaridina (o uso deve estar estritamente de acordo com as instruções do rótulo do produto);
  •  Evitar atividades ao ar livre em locais de alta infestação de vetores.

Outras medidas que podem ser eficazes são:

Usar óleo corporal na pele, caso precise entrar em uma área infestada.

Eliminar os criadouros onde o mosquito pólvora se reproduz;

 Não se expor no horário de pico do inseto, normalmente no fim da tarde;

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Brasil tem mais de 30 internações ao dia por tentativa de suicídio

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, ao longo de 2023, 11.502 internações relacionadas a lesões em que houve intenção deliberada de infligir dano a si mesmo, o que dá uma média diária de 31 casos. O total representa um aumento de mais de 25% em relação aos 9.173 casos registrados quase dez anos antes, em 2014. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pela Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede).

Em nota, a entidade lembrou que, nesse tipo de circunstância, médicos de emergência são, geralmente, os primeiros a prestar atendimento ao paciente. Para a associação, o aumento de internações por tentativas de suicídio e autolesões reforça a importância de capacitar esses profissionais para atender aos casos com rapidez e eficiência, além de promover acolhimento adequado em situações de grande fragilidade emocional.

Segundo a Abramed, os números, já altos, podem ser ainda maiores, em função de possíveis subnotificações, registros inconsistentes e limitações no acesso ao atendimento em algumas regiões do país. Os dados mostram que, em 2016, houve uma oscilação nas notificações de internação por tentativas de suicídio, com leve queda em relação aos dois anos anteriores. O índice voltou a subir em 2018, com um total de 9.438 casos, e alcançou o pico em 2023.

Estados e regiões

A análise regional das internações por lesões autoprovocadas revela variações entre os estados brasileiros. Para a associação, em alguns deles, foi registrado “um crescimento alarmante”. Alagoas, por exemplo, teve o maior aumento percentual de 2022 para 2023 – um salto de 89% nas internações. Em números absolutos, os casos passaram de 18 para 34 no período.

A Paraíba e o Rio de Janeiro, de acordo com a entidade, também chamam a atenção, com aumentos de 71% e 43%, respectivamente. Por outro lado, estados como São Paulo e Minas Gerais, apesar de registrarem números absolutos elevados – 3.872 e 1.702 internações, respectivamente, em 2023 –, registraram aumentos percentuais menores, de 5% e 2%, respectivamente.

Num movimento contrário, alguns estados apresentaram reduções expressivas no número de internações por tentativas de suicídio e autolesões no ano passado. Amapá lidera a lista, com uma queda de 48%, seguido pelo Tocantins (27%) e Acre (26%).

A Abramed destaca que a Região Sul como um todo enfrenta “tendência preocupante” de aumento desse tipo der internação. Santa Catarina apresentou crescimento de 22% de 2022 para 2023, enquanto o Paraná identificou aumento de 16%. O Rio Grande do Sul ficou no topo da lista, com aumento de 33%.

Perfil

De acordo com a associação, o perfil de pacientes internados por lesões autoprovocadas revela uma diferença significativa entre os sexos. Entre 2014 e 2023, o número de internações de mulheres aumentou de 3.390 para 5.854. Já entre os homens, o total de internações caiu, ao passar de 5.783 em 2014 para 5.648 em 2023.

Em relação à faixa etária, o grupo de 20 a 29 anos foi o mais afetado em 2023, com 2.954 internações, seguido pelo grupo de 15 a 19 anos, que registrou 1.310 casos. “Os números ressaltam a vulnerabilidade dos jovens adultos e adolescentes, que, juntos, representam uma parcela significativa das tentativas de suicídio”, avaliou a entidade.

Já as internações por lesões autoprovocadas entre pessoas com 60 anos ou mais somaram 963 casos em 2023. Outro dado relevante é o aumento das internações entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos – em 2023, foram 601 registros, quase o dobro do observado em 2011 (315 internações).

Para a Abramede, embora o atendimento inicial desses casos necessite de “foco técnico”, é importante que a abordagem inclua também a identificação de sinais de vulnerabilidade emocional, com o objetivo de oferecer suporte integrado. A entidade avalia que uma resposta rápida e humanizada pode fazer a diferença no prognóstico desses pacientes, além de ajudar na prevenção de novos episódios.

Setembro Amarelo

No Brasil, uma das principais campanhas de combate ao estigma na temática da saúde mental é o Setembro Amarelo que, este ano, tem como lema Se Precisar, Peça Ajuda. Definido por diversas autoridades sanitárias como um problema de saúde pública, o suicídio, no país, responde por cerca de 14 mil registros todos os anos. Isso significa que, a cada dia, em média, 38 pessoas tiram a própria vida.

Na avaliação do psicólogo e especialista em trauma e urgências subjetivas Héder Bello, transtornos mentais representam fatores de vulnerabilidade em meio à temática do suicídio – mas não são os únicos. Ele cita ainda ser uma pessoa LGBT, estar em situação de precariedade financeira ou social, ser refugiado político ou enfrentar ameaças, abuso ou violência. “Esses e outros fatores contribuem para processos de ideação ou até de tentativa de suicídio.”

“Políticas públicas que possam, de alguma maneira, falar sobre esse assunto, sem tabu, são importantes. Instrumentos nas áreas de educação e saúde também podem ser amplamente divulgados – justamente pra que a gente possa mostrar que existem possibilidades e recursos amplos para lidar com determinadas situações que são realmente muito estressantes e de muita vulnerabilidade.”

Cenário global

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, todos os anos, mais de 700 mil pessoas em todo o mundo tiram a própria vida. A entidade alerta para a necessidade de reduzir o estigma e encorajar o diálogo aberto sobre o tema. A proposta é romper com a cultura do silêncio e do estigma, dando lugar à abertura ao diálogo, à compreensão e ao apoio.

Números da entidade mostram que o suicídio figura, atualmente, como a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. A OMS cita consequências sociais, emocionais e econômicas de longo alcance provocadas pelo suicídio e que afetam profundamente indivíduos e comunidades como um todo.

Reduzir a taxa global de suicídio em pelo menos um terço até 2030 é uma das metas dos chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Os desafios que levam uma pessoa a tirar a própria vida são complexos e associam-se a fatores sociais, econômicos, culturais e psicológicos, incluindo a negação de direitos humanos básicos e acesso a recursos”, destacou a OMS.


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