Taxas futuras de juros recuam com dólar antes de divulgação da arrecadação federal

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Os juros futuros recuam na manhã desta terça-feira, 7, alinhados ao movimento do dólar, que está abaixo de R$ 6,10 e apesar do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de dezembro acima da mediana estimada pelo mercado financeiro.

Os agentes do mercado aguardam os números da arrecadação federal (10h30), que deve ter atingido R$ 209,60 bilhões em novembro (mediana), após R$ 247,920 bilhões em outubro.

Às 9h15, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 caía a 14,965%, de 15,364% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2027 recuava para 15,310%, de 15,376%, e o para janeiro de 2029 baixava para 15,045%, de 15,116% no ajuste de ontem.

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Veja quem são as 10 autoridades que mais voaram com aviões da FAB em 2024

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A FAB (Força Aérea Brasileira) cedeu aeronaves para deslocamento de autoridades dos três Poderes mais de 1.400 vezes em 2024.

Um decreto presidencial de 2020 define que autoridades como ministros do governo e os presidentes do Congresso, da Câmara e do STF (Supremo Tribunal Federal) podem solicitar transporte aéreo em aeronave do Comando da Aeronáutica.

Os pedidos pelas aeronaves recebem como justificativa questões de "segurança" ou de "serviço". Ainda há margem para outras autoridades e pessoas de fora do governo pegarem carona nas vagas ociosas.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, foi a autoridade mais frequente nesse tipo de viagem. Ele utilizou a aeronave oficial ao menos 143 vezes de janeiro a dezembro.

Em 2023, a Força Aérea realizou mais de 1.800 voos com autoridades.

A conta exata sobre os deslocamentos de cada ano, porém, é imprecisa, pois a lista da FAB inclui trajetos em que as autoridades compartilham as aeronaves, entre outras situações que podem duplicar os dados.

Além disso, o órgão ainda não consolidou os dados das viagens de dezembro do ano passado -as informações de cada dia estão disponíveis no site da FAB, mas a instituição ainda deverá sintetizar a lista de voos do mês e de todo o ano em arquivos únicos.

Depois de Barroso, o presidente da Câmara, Arthur lira (PP-AL), viajou ao menos 126 vezes em 2024 em aeronaves da FAB, sendo a segunda autoridade que mais utilizou esse tipo de voo. O deputado foi a Salvador e ao Rio de Janeiro em voo da FAB durante o último Carnaval.

O ministros da Fazenda, Fernando Haddad, também fez ao menos 126 deslocamentos, enquanto o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, somou 91 voos.

As informações da FAB também incluem 91 voos feitos em 2024 sem informações sobre os passageiros. Estas aeronaves estavam "à disposição do Ministério da Defesa", segundo a Força.

A lista dos 10 passageiros mais frequentes nos voos da FAB ainda é formada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (79 voos), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro (76 voos), o ministro dos Transportes, Renan Filho (64 voos), o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (63 voos) e o ministro da Educação, Camilo Santana (52 voos).
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AUTORIDADE E NÚMERO DE VOOS DA FAB EM 2024

1 - Presidente do STF, Luís Roberto Barroso: 143
2 - Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP): 126
3 - Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT): 126
4 - Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski: 91
5 - Aeronaves à disposição do Ministério da Defesa: 91
6 - Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Repub.): 79
7 - Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro: 76
8 - Ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB): 64
9 - Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD): 63
10 - Ministro da Educação, Camilo Santana (PT): 52Fonte: Força Aérea Brasileira
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O decreto que apresenta as regras sobre o uso das aeronaves da FAB define que as solicitações serão atendidas em ordem de prioridades, que envolvem emergências médicas, motivos de segurança e motivos de viagem a serviço.

O texto também aponta que cabe à autoridade solicitante "analisar a efetiva necessidade da utilização de aeronave do Comando da Aeronáutica em substituição a voos comerciais". Outro trecho indica que "sempre que possível, a aeronave será compartilhada por mais de uma das autoridades".

O TCU (Tribunal de Contas da União) decidiu, em maio do ano passado, que podem ficar sob sigilo as informações dos voos das altas autoridades, como o presidente da República, vice, os presidentes dos demais Poderes, além de ministros do STF e o procurador-geral da República.

A corte afirma que a lista dos passageiros dos voos, entre outros dados, poderiam prejudicar a segurança das altas autoridades.

O uso em larga escala das aeronaves da FAB é uma prática que atravessa governos. Ao assumir a Presidência, em 2019, Jair Bolsonaro (PL) prometeu endurecer regras, mas ministros do seu governo levaram de parentes a pastor e lobistas em voos oficiais com aeronaves oficiais.

A reportagem procurou as autoridades citadas para comentar o assunto.

Os ministérios da Justiça, da Fazenda, da Educação e dos Transportes disseram que as aeronaves foram solicitadas para deslocamentos de serviço ou por razões de segurança, como prevê o decreto presidencial.

O Ministério da Fazenda também citou o decreto de 2020 e lei de 1990, sobre o regime jurídico dos servidores públicos da União, dizendo que utiliza os voos de acordo com o disposto na lei.

"A solicitação é

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INSS vai revisar 800 mil aposentadorias por invalidez em 2025

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(FOLHAPRESS) - O INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) e Previdência Social vão dar início a um pente-fino para revisar 802 mil aposentadorias por invalidez, hoje chamada de aposentadoria por incapacidade permanente.

A revisão seguirá regra legal e convocará beneficiários que não passam por perícia médica há mais de 24 meses, ou seja, dois anos. A medida integra os esforços do governo federal para economizar R$ 10 bilhões com cortes de benefícios indevidos, anunciado em 2024.

"A lei mandar fazer, e eu cumpro a lei", afirmou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em entrevista à Folha de S.Paulo em outubro.

"Eu não gosto de falar pente-fino, eu falo revisão. É uma revisão dos requisitos. E vamos revisar o que a lei manda revisar. É fazer o que presidente Lula falou. Quem tem direito tem que dar o benefício rápido, sem que minhas ineficiências atrapalhem o segurado. Quem não tem direito não é para dar benefício, porque senão falta dinheiro."

O instituto não divulgou a data de início, mas fontes disseram à reportagem que as convocações devem começar em março. Elas serão feitas por meio da rede bancária, quando o cidadão for receber seu benefício mensal. No extrato deverá vir a informação de que é necessário marcar uma perícia de revisão.

A convocação também poderá ser pelo aplicativo ou site Meu INSS, por carta, SMS ou, até mesmo, por meio de edital publicado no "Diário Oficial da União"

Antes de começar a convocar os aposentados, a Previdência e o INSS devem publicar as regras da revisão, a exemplo do que fizeram com o pente-fino no auxílio-doença e no BPC (Benefício de Prestação Continuada) em 2024.

A revisão do auxílio-doença ocorreu entre agosto e dezembro de 2024. Segundo o INSS, foram realizadas 595.995 perícias de revisão, que resultaram em 323.651 benefícios cortados, o que representa 54% do total. O número é quase o total de concessões mensais nos últimos meses do ano passado.

Além disso, 42.160 auxílios foram convertidos em aposentadoria por invalidez (7% do total), e os demais foram mantidos como auxílio-doença, hoje chamado de benefício por incapacidade temporária. Eles deverão ser "reavaliados novamente no prazo prescrito pelo perito médico federal", diz nota do INSS enviada à reportagem.

O QUE FAZER SE FOR CONVOCADO?

O segurado que for convocado para a perícia de revisão deverá fazer o agendamento de um exame pericial por médico perito da Previdência, por meio do aplicativo ou site Meu INSS.

Também é possível agendar a perícia por telefone, na Central 135, que funciona 24 horas por dia em atendimento feito por robô ou na qual é possível falar com um atendente de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

COMO EVITAR A PERDA DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ?

Os benefícios de aposentadoria por invalidez, hoje aposentadoria por incapacidade permanente, são benefícios para quem não pode mais exercer sua atividade profissional em virtude de acidente ou doença que o torne permanentemente incapacitado para o trabalho.

Por lei, a aposentadoria por invalidez deve ser revisada a cada dois anos até que o segurado complete 60 anos.

Como o benefício é atrelado a uma condição de saúde que torna o cidadão incapaz para o trabalho, os especialistas apontam que é essencial manter documentos que comprovem a incapacidade. Eles devem, no entanto, ser documentos atualizados.

"É importante que o segurado esteja sempre com o relatório médico atualizado e que ele mantenha uma rotina de consultas médicas para reavaliação. Se a perícia convocar o beneficiário e o último laudo for de dois anos atrás, pode ser que surja uma desconfiança do INSS," diz a advogada Adriane Bramante, do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário).

Segundo a ANMP (Associação Nacional de Médicos Peritos), atestados desatualizados não têm como ser aceitos pela perícia, seja na revisão do auxílio ou da aposentadoria.

QUEM PODE TER O BENEFÍCIO CORTADO NO PENTE-FINO DO INSS?

Segurados que não se encaixam nas regras de pagamento poderão perder o benefício no pente-fino. É preciso comprovar a condição de saúde. Laudos médicos, exames, receitas de medicamentos e indicações de procedimentos ajudam na avaliação do perito. Ter um atestado com data atualizada também é importante. O documento deve conter CID (Classificação Internacional de Doenças).

QUEM DEVE FICAR DE FORA DO PENTE-FINO DO INSS?

Por lei, há três perfis de segurado que não devem ser convocados para o pente-fino:
1 - Segurados a partir de 55 anos e que recebem o benefício por incapacidade há mais de 15 anos
2 - Segurados a partir de 60 anos de idade, protegidos pelo Estatuto do Idoso
3 - Segurado aposentado por incapacidade permanente por HIV

Economia 06/01/2025 Notícias no Minuto
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Moraes absolve e manda soltar morador de rua acusado por 8/1

(FOLHAPRESS) - O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), absolveu na sexta-feira (3) um homem em situação de rua que foi acusado de participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Das mais de 1.500 ações penais relacionadas aos atos em curso, esta é a quinta absolvição.

Até o momento, a corte condenou 375 envolvidos na depredação das sedes dos três Poderes.

"Não há provas de que o denunciado tenha integrado a associação criminosa, seja se amotinando no acampamento erguido nas imediações do QG do Exército, seja de outro modo contribuindo para a incitação dos crimes e arregimentação de pessoa", disse Moraes, na decisão.

Jefferson França da Costa Figueiredo está preso desde novembro na Penitenciária de Andradina, em São Paulo, depois de descumprir medidas alternativas, como a apresentação periódica à Justiça. Antes, ele foi preso em 9 de janeiro de 2023 em frente ao Quartel-General do Exército no Setor Militar Urbano, em Brasília.

Em dezembro, a PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu a absolvição do acusado pela ausência de elementos de prova que apontem, em definitivo, a autoria da conduta. Na denúncia, o órgão acusador havia afirmado que Jefferson estava acampado junto ao grupo que questionava o resultado das eleições de 2022.

A Defensoria Pública da União também havia pedido a revogação da prisão, afirmando que o réu é andarilho, estava na capital federal de passagem e foi ao acampamento apenas para conseguir alimentação. O homem passou a responder por incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e associação criminosa.

De acordo com o ministro, o Estado precisa comprovar a culpa de cada indivíduo.

"A presunção de inocência condiciona toda condenação a uma atividade probatória produzida pela acusação e veda, taxativamente, a condenação, inexistindo as necessárias provas, devendo o Estado comprovar a culpabilidade do indivíduo, que é constitucionalmente presumido inocente, sob pena de voltarmos ao total arbítrio", disse Moraes.

Em interrogatório, Jefferson afirmou que não tem endereço fixo, costuma pernoitar em albergues, hotéis ou postos de combustível e é beneficiário do Bolsa Família. Quanto aos ataques, disse que foi ao acampamento por ser oferecida alimentação gratuita e que tentou deixar o local mas foi impedido pelos militares.

A primeira absolvição relacionada aos ataques de 8 de janeiro também foi a um homem em situação de rua. Geraldo Filipe da Silva tinha sido denunciado pela PGR sob a acusação de crimes como tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de associação criminosa armada.

Ele ficou preso durante quase 11 meses no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. O julgamento que o absolveu foi feito entre 8 e 15 de março do ano passado no plenário virtual da corte.

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Quatro deputados do PL deixam partido em meio a pressão bolsonarista

(FOLHAPRESS) - O PL registrou em 2024 a saída de ao menos quatro deputados federais e queixas de pressão interna para alinhamento à agenda bolsonarista, incluindo a oposição a qualquer proposta vinda de partidos à esquerda.

Integrantes e ex-integrantes da legenda afirmam que o partido se inclinou para a direita mais radical após a filiação de Jair Bolsonaro e vários de seus aliados em novembro de 2021.

Eles poupam o presidente Valdemar Costa Neto e atribuem a atitude a parlamentares alinhados ao bolsonarismo.

Para o grupo de críticos, a maioria mantém a agenda direitista conservadora, enquanto a minoria, por volta de 20 parlamentares, mantém-se mais inclinada ao centro.

Em 2022, o PL elegeu 99 deputados federais. Hoje, tem 94. As baixas se deram pela saída de cinco parlamentares e pela morte de Amália Barros, então vice-presidente do PL Mulher.

O deputado federal Samuel Viana (hoje no Republicanos-MG) relata que a pressão da direita "raiz", como é chamada essa ala do partido, resultou na sua saída, ao fim de 2023. Segundo ele, foram meses de discussão interna e de avaliação até concluir que, se quisesse seguir por outra linha, seria necessário se desfiliar.

"Os parlamentares da ala extremista não aceitavam que outros parlamentares tinham outro perfil. Queriam impor para votarem tudo contra [a esquerda]", relata. "Isso gerou um conflito interno, então eu entendi que, para ter esse perfil moderado, eu teria que sair do partido."

Em sua avaliação, a conduta que o fez deixar o PL tem ganhado cada vez mais espaço na sigla.

"Minha percepção é de que o partido continua com o viés do radicalismo, do extremismo, e quem está tomando esse viés são os parlamentares que estão ditando o tom", diz.

Trata-se, segundo ele, de um viés de submissão. "Ou você aceita o que diz o bolsonarismo ou você é considerado um 'comunista do PL'."

A saída de Viana foi seguida pelas de Yuri do Paredão (MDB-CE), Luciano Vieira (Republicanos-RJ) e Junior Mano (PSB-CE). Robinson Faria (RN) também já indicou sua saída.

Mano foi expulso após fazer campanha para Evandro Leitão (PT), atual prefeito de Fortaleza, que concorreu contra o candidato do próprio PL, o bolsonarista André Fernandes.

Ao sair, Mano fez postagem em rede social na qual reiterou seu apoio a Valdemar e disse que o líder da sigla havia sido obrigado a expulsá-lo por pressão de Bolsonaro.

"Reconheço que as decisões que você está sendo obrigado a tomar não refletem seu verdadeiro desejo. Todos sabem que o ex-presidente Bolsonaro está no comando do partido e foi ele quem solicitou minha expulsão", diz na publicação.

Luciano Vieira, por sua vez, relata uma saída combinada com a sigla devido ao apoio ao irmão, Leo Vieira (Republicanos), na disputa à Prefeitura de São João de Meriti (RJ). Vieira derrotou o candidato do PL, Valdecy da Saúde.

"O partido acabou seguindo com o prefeito da cidade, que era nosso adversário, oposição de lá, e acabou que eu tive que sair pra disputar a eleição e ganharmos", diz. "Entenderam e respeitaram."

Yuri do Paredão disse que está hoje no MDB e que não opina sobre a vida partidária de outras siglas.

"Minha saída do PL aconteceu por defender o diálogo, o respeito às instituições e acreditar no governo Lula. Por fim, saliento, que tenho profundo respeito ao presidente Valdemar Costa Neto."

Robinson Faria não respondeu aos contatos da reportagem.

Procurado, o PL afirmou por meio de nota que "nenhum parlamentar deixou a legenda devido ao alinhamento com o bolsonarismo ou às pautas da direita". Segundo a sigla, as mudanças de partido ocorreram exclusivamente por razões regionais ou pessoais.

"Além disso, muitos deputados já manifestaram intenção de se filiar ao PL na próxima janela partidária, especialmente pelo vínculo com o bolsonarismo. Estamos confiantes de que ampliaremos ainda mais nossa força no Congresso Nacional, consolidando o PL como um dos maiores partidos do país", diz.

O PL é uma das várias crias da Arena, a sigla que apoiava o regime militar, e é comandado por Valdemar Costa Neto desde o início do século.

Após um período de adesão e de oposição nos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB, de 1995 a 2002), o partido emplacou a vice na chapa de Lula (PT), em 2002, com o empresário José Alencar, então vindo do MDB.

Desde então, o PL esteve quase sempre na órbita dos governos do PT, em especial comandando a área de transportes. Em 2014, passou a integrar o centrão, grupo recriado por Eduardo Cunha (então no MDB-RJ) e que seria decisivo na derrubada de Dilma Rousseff (PT) em 2016.

Após a filiação de Bolsonaro, em 2021, a sigla saiu da categoria dos médios partidos

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Haddad nega mudar câmbio para conter dólar

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Após negar uma elevação no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para conter a alta do dólar, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda, 6, que há um processo de "acomodação natural" no câmbio. "É natural que as coisas se acomodem. Mas não existe discussão de mudar o regime cambial no Brasil. Nem de aumentar imposto com esse objetivo", afirmou o ministro a jornalistas, na entrada da sede da Fazenda, em Brasília.

Haddad avaliou que houve estresse no câmbio não só no Brasil como em todo o mundo no fim de 2024. Ontem pela manhã, o dólar chegou a recuar para menos de R$ 6,10 no mercado à vista, com informações de que o próximo governo dos Estados Unidos pode adotar um conjunto de tarifas menos abrangente do que o esperado.

"Hoje (ontem) mesmo, o presidente eleito dos EUA (Donald Trump) deu declarações moderando determinadas propostas que foram feitas ao longo da campanha", afirmou Haddad. Na verdade, não foi Trump quem deu as declarações, mas sim uma reportagem do Washington Post que ouviu assessores do presidente eleito. Após a publicação, o republicano disse que o texto se tratava de "fake news".

Orçamento

Também ontem, o ministro disse que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o planejamento do ano e o Orçamento de 2025. A prioridade do governo é aprovar o Orçamento no Congresso, mesmo que não haja expectativa de restrições pelo fato de a peça ainda não ter sido votada. "No começo do ano é sempre uma execução mais lenta. Mas nós temos de discutir, falar com o relator para ajustar o Orçamento às perspectivas do arcabouço fiscal e das leis que foram aprovadas no final do ano passado."

Segundo o ministro, novas medidas de corte de gastos não foram discutidas. Haddad interrompeu suas férias ontem e se reuniu com Lula durante uma hora e meia pela manhã, na volta do presidente ao Palácio do Planalto. Em nota, a Fazenda afirmou que o recesso havia sido marcado porque um familiar de Haddad faria uma cirurgia. Como esse familiar já estava recuperado, o ministro voltou ao trabalho.

Como a Lei Orçamentária Anual (LOA) não foi aprovada no ano passado, o governo funcionará nos primeiros meses deste ano com o chamado "duodécimo" - regra que autoriza o Executivo a gastar 1/12 do valor previsto na peça orçamentária para garantir o funcionamento da máquina pública. O Executivo quer votar a LOA até fevereiro.

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Tottenham acaba com as dúvidas sobre o futuro de Son

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O Tottenham anunciou, por meio de um comunicado em suas plataformas oficiais, nesta terça-feira de manhã, que exerceu a cláusula de extensão do contrato de Son Heung-min por mais uma temporada.

Com essa decisão, o clube londrino põe fim às especulações sobre o futuro imediato de seu principal jogador. Assim, o vínculo entre as duas partes foi prolongado até junho de 2026, ou seja, quase até o 34º aniversário do atacante.

Son Heung-min, que chegou ao Tottenham em 2015, vindo do Bayer Leverkusen por cerca de 30 milhões de euros, acumulou 169 gols e 90 assistências em 431 jogos oficiais até o momento.

Nos últimos meses, o atacante sul-coreano foi especulado em clubes de destaque do futebol europeu, incluindo o Barcelona. No entanto, seu futuro seguirá mesmo no Tottenham.

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Salah e Carragher trocam 'farpas' em público: "Obcecado..."

Mohamed Salah e Jamie Carragher protagonizaram uma troca de farpas pública na noite desta terça-feira, após críticas feitas pelo ex-jogador sobre o comportamento do atacante egípcio.

A polêmica começou quando Carragher, em uma entrevista à Sky Sports, afirmou que tanto Salah quanto Trent Alexander-Arnold deveriam "aprender com Virgil van Dijk", destacando a postura discreta do zagueiro em relação ao seu contrato, que está próximo do fim.

Salah, de 32 anos, não gostou dos comentários e decidiu responder diretamente nas redes sociais. "Estou começando a achar que você está obcecado por mim", escreveu ele.

Em tom de brincadeira, Carragher respondeu: "Estou sempre obcecado por você, Mohamed Salah. Espero que essa obsessão continue na próxima temporada."

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