Sem aprovação de lei, tabela do IR fica congelada em 2025

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Sem a aprovação da reforma do Imposto de Renda (IR), que só deverá ser enviada ao Congresso após a votação do Orçamento de 2025, a tabela progressiva fica congelada neste ano. Quem ganha mais de R$ 2.824, pouco menos de dois salários mínimos, pagará o tributo.

No fim de novembro, o governo tinha anunciado a intenção de elevar a faixa de isenção para R$ 5 mil, na segunda fase da reforma tributária, que trata do IR. Em troca, o governo pretendia introduzir uma alíquota em torno de 10% sobre os rendimentos mensais acima de R$ 50 mil, que compensaria o impacto fiscal do aumento do limite de isenção.

Originalmente anunciada para tramitar junto do pacote de corte de gastos aprovado no fim de dezembro, a proposta ficou para este ano. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “inconsistências” nos modelos estatísticos da Receita levaram o Fisco a rever os cálculos. Caso o Congresso aprove o Orçamento em fevereiro, a proposta pode ser enviada no mesmo mês ou no início de março.

Correspondente ao piso da tabela progressiva, a faixa de isenção foi elevada pela última vez em fevereiro de 2024, de R$ 2.640 para R$ 2.824. As demais faixas de tributação permanecem sem mudanças desde 2015. O projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado ao Congresso em agosto, não prevê mudanças na tabela do Imposto de Renda.

Oficialmente, o limite máximo da alíquota zero está fixado em R$ 2.259,20. No entanto, para garantir a isenção para quem recebe até R$ 2.824, equivalente a dois salários mínimos, haverá um desconto simplificado de R$ 564,80 da renda sobre a qual deveria incidir o imposto. Esse desconto corresponde à diferença entre os dois valores: limite de isenção e dois salários mínimos.

A Receita Federal esclarece que esse desconto simplificado é opcional. Para quem tem direito a deduções maiores pela legislação atual, como dependentes, pensão alimentícia, gastos com educação e saúde, nada mudará.

Confira a tabela progressiva mensal do IRPF, já com o desconto aplicado ao salário

Até R$ 2.259,20

R$ 169,44

R$ 381,44

R$ 662,77

Acima de R$ 4.664,68

R$ 896

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Lula convoca reunião para discutir decisão da Meta e fala em 'soberania'

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vai se reunir nesta sexta-feira, 10, com seus ministros para discutir a decisão da Meta - dona do Facebook, do Instagram, do Threads e do WhatsApp - de encerrar a checagem de fatos em suas plataformas. De acordo com o presidente, o governo defende que cada país tenha sua soberania.

"Eu acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma responsabilidade de um cara que comete um crime na imprensa escrita", afirmou Lula a jornalistas na manhã da quinta-feira, 9. "É como se um cidadão pudesse ser punido porque faz uma coisa na vida real e pudesse não ser punido porque faz a mesma coisa na digital."

Inicialmente, o presidente havia dito que a reunião seria na quinta. A assessoria da Presidência da República, no entanto, informou que o encontro entre integrantes do governo para tratar sobre a decisão da Meta será nesta sexta-feira. Lula disse que o que quer, "na verdade, é que cada país tenha sua soberania resguardada".

E ressaltou: "Não pode um cidadão, dois cidadãos, três cidadãos acharem que podem ferir a soberania de uma nação."

Na última terça-feira, a Meta anunciou mudanças profundas em suas políticas de moderação de conteúdo.

Na prática, elas acabam com o programa de checagem de fatos da big tech, iniciativa adotada para reduzir a disseminação de desinformação nas redes sociais da empresa.

Agora, em vez de contar com organizações independentes de checagem de informações, a Meta dependerá dos próprios usuários para acrescentar correções às publicações que possam conter informações falsas ou enganosas.

Anteontem, na celebração em memória aos ataques golpistas às sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023, Lula afirmou que o governo brasileiro não vai tolerar fake news. Segundo o presidente, as desinformações colocam a vida de pessoas em risco e promovem ataques às instituições.

"Não seremos tolerantes com os discursos do ódio e as fake news que colocam em risco a vida de pessoas e (levam) à incitação à violência contra o estado de direito", disse o presidente da República.

Assim como Lula, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), entre eles Edson Fachin e Alexandre de Moraes, se manifestaram contra a decisão da Meta.

A nova política de moderação das redes sociais da big tech foi oficializada em português na quinta. A decisão só estava disponível em inglês. Partes do documento permitem que se faça no Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads - desde que de "forma satírica" - a livre associação de homossexuais e transgêneros a termos como "esquisito". Esse trecho aparece na versão brasileira também.

O Ministério Público Federal (MPF) informou, nesta quarta-feira, 8, que vai enviar um ofício à Meta para questionar as alterações na moderação de conteúdo. A cobrança ocorre dentro de um inquérito civil em andamento, desde 2021, sobre a responsabilidade de big techs no conteúdo publicado pelos seus usuários.

A Advocacia-Geral da União (AGU) também reagiu às mudanças anunciadas pela empresa.

O ministro-chefe da AGU, Jorge Messias, afirmou que o Brasil possui mecanismos legais para lidar com desinformação e que o governo não permitirá que o ambiente online se torne um espaço desregulado.

A Meta traduziu para o português mais normas, como a que libera a defesa de superioridade de gênero ou religião em detrimento de outros e a alegação de doença mental ou anormalidade baseada em gênero.

Mais diretrizes que barravam publicações com linguagem excludente sobre imigração, homossexualidade e religião foram anuladas.

Ou seja, com as novas normas, serão tolerados ataques a pessoas ou grupos, por exemplo, "com afirmações de que eles têm ou espalham coronavírus".

Mark Zuckerberg, dono da Meta, defendeu a atualização: "É hora de voltarmos às nossas raízes em relação à liberdade de expressão."

O novo presidente de Assuntos Globais da empresa, Joel Kaplan, argumentou que a medida eliminará regras excessivamente restritivas sobre temas de "frequente debate político".

O fim da política de moderação é mais um passo de aproximação entre Zuckerberg e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

 

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Lula pode fazer reforma ministerial ainda em janeiro, diz Rui Costa

(FOLHAPRESS) - O ministro Rui Costa (Casa Civil) disse nesta quinta-feira (9) que a reforma ministerial pode ser feita até dia 21 de janeiro. A data marca a próxima reunião dos ministérios com o presidente Lula (PT).

"O presidente está focando em aperfeiçoar a gestão. Portanto, há indicativo do presidente que as mudanças que ocorrerem, quer fazer eventuais mudanças ainda neste mês, até para que quem entrar possa ter mais tempo de fazer alterações que presidente espera", disse.

"Teremos reunião de ministério dia 21 e eventualmente alterações, se presidente assim decidir, podem ser feitas antes dessa reunião ministerial", completou.

Para o chefe da Casa Civil, Lula ainda não bateu o martelo e está refletindo sobre mudanças. Ele tampouco citou pastas que podem entrar na reforma.

A declaração foi feita em entrevista à GloboNews. Rui Costa mencionou a troca na Secom (Secretaria de Comunicação Social), em que sai Paulo Pimenta e entra o marqueteiro Sidônio Palmeira, como diferente das eventuais trocas que devem ocorrer. Na pasta, diz, trata-se de uma mudança de rumo na área.

Ao tratar da reforma ministerial, Rui Costa respondia à pergunta sobre se reforma ocorreria depois das eleições da mesa no Congresso, a que ele negou. A Câmara elegerá o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) no dia 3 de fevereiro, e o de de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no Senado, no dia 1º.

Há uma expectativa desde o ano passado para novas trocas na Esplanada que contemplem mais partidos da base aliada, como forma de ampliar o apoio no Congresso. Além disso, também entra na conta de Lula troca no comando do PT e eleições municipais.

Desde o início de seu governo, Lula já demitiu seis ministros, contando com a mais recente troca na Secom, que será oficializada na próxima terça. Para agradar o Congresso, fez mudanças em três pastas: Esportes, Portos e Aeroportos e Turismo.

O União Brasil pediu a troca de Daniela Carneiro no Turismo por Celso Sabino, e o PP emplacou André Fufuca no lugar da atleta Ana Moser, na pasta dos Esportes. Lula ainda realocou Márcio França num novo ministério criado no ano passado, Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. O seu cargo em Portos e Aeroportos foi entregue a Silvio Costa Filho (Republicanos).

Além deles, o presidente demitiu o general Gonçalves Dias do GSI, após os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. E Silvio Almeida deixou o ministério dos Direitos Humanos sob acusações de assédio. Por fim, o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski entrou no ministério da Justiça, quando Flávio Dino foi indicado para a corte.

A reforma ministerial agora ocorre em meio a um os momentos mais críticos na relação do Executivo com o Legislativo, com a crise das emendas parlamentares. A execução desses recurso foi fonte de discórdia dentro do governo Lula (PT) e alimentou um racha entre Câmara e Senado no penúltimo dia do ano.

A consequência do vaivém de ofícios, decisões e pareceres é que não houve liberação total das emendas que os parlamentares esperavam ver liberados ainda em 2024.

As emendas são uma forma pela qual deputados e senadores conseguem enviar dinheiro para obras e projetos em suas bases eleitorais e, com isso, ampliar seu capital político. A prioridade do Congresso tem sido atender seus redutos eleitorais, e não as localidades de maior demanda no país.

Esse tipo de recurso também tem sido alvo de várias suspeitas de corrupção. As decisões de Flávio Dino sobre o tema, no STF (Supremo Tribunal Federal), buscam aumentar a rastreabilidade e a transparência das emendas.

Ao ser questionado sobre o tema nesta quinta, Rui Costa criticou o volume de emendas parlamentares no Orçamento, que é recorde. Mas disse que, se cumprido acordo que foi feito com os presidentes da Câmara e do Senado, a "crise será superada rapidamente".

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Djokovic diz ter sido envenenado por meio da comida durante entrevero na Austrália

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Às vésperas do início de mais um Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam de tênis do ano tem voltado à tona a polêmica que envolveu Novak Djokovic antes da edição de 2022 do torneio. Naquele ano, em meio à pandemia de covid-19, o sérvio foi mantido sob confinamento durante alguns dias ao chegar à Austrália para a disputa da competição e acabou impedido de jogar e expulso do país por não ter sido vacinado.

Agora, em entrevista à revista GQ, Djokovic alegou que foi envenenado por meio da comida servida no hotel em que ficou confinado na época, em Melbourne. "Tive alguns problemas de saúde. E percebi que naquele hotel em Melbourne fui alimentado com uma comida que me envenenou."

"Fiz algumas descobertas quando voltei para a Sérvia. Eu nunca contei isso para ninguém publicamente, mas descobri que eu tinha um nível de metal pesado muito alto. Eu tinha chumbo, um nível muito alto de chumbo e mercúrio", relatou o tenista.

Djokovic diz ter ficado muito doente após aquele período, sendo atendido por uma equipe médica de emergência em casa. "Era como uma gripe, apenas uma simples gripe. Mas, dias depois, uma simples gripe me derrubou muito. Tive isso várias vezes e depois tive que fazer (testes) toxicológicos."

Contactado pela revista, o Departamento de Assuntos Internos da Austrália declarou que "por razões de privacidade, o Departamento não pode comentar casos individuais."

DJOKOVIC NÃO SE VACINOU CONTRA COVID: 'SOU UMA PESSOA SAUDÁVEL'

Questionado se recebeu a vacina contra covid depois de todo o entrevero, Djokovic não esconde que não foi vacinado. "Não, não. Porque não sinto que precisava. Sou uma pessoa saudável, cuido do meu corpo, cuido das minhas necessidades de saúde e sou atleta profissional. E por ser atleta profissional, estou extremamente atento ao que consumo, e faço exames regulares, exames de sangue, qualquer tipo de exame. Eu sei exatamente o que está acontecendo. Então não senti necessidade de fazer isso. Além disso, o que é importante afirmar é saber que não sou uma ameaça para ninguém. E eu não era. Porque eu tinha anticorpos."

"Eu não sou pró-vacina. Eu não sou antivacina. Sou pró-liberdade de escolher o que é certo para você e seu corpo. Então, quando alguém tira o meu direito de escolher o que devo tomar para o meu corpo, não acho que isso seja correto."

A chave principal do Aberto da Austrália começa no próximo sábado, 11 de janeiro, e terá a participação de quatro brasileiros: Bia Haddad entre as mulheres e João Fonseca, Thiago Wild e Thiago Monteiro entre os homens. Djokovic, que é o maior campeão do torneio e de Grand Slams da história, vai em busca da sua 11ª taça da competição australiana e do seu 25º Grand Slam.

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Jornal cita 'seca de gols' de Endrick e compara situação do atacante com a de Vitor Roque

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O jornal "Sport", da Espanha, destacou nesta quinta-feira, o momento difícil que Endrick tem enfrentado com a camisa do Real Madrid. O periódico analisou a situação do brasileiro, dizendo que ele vive uma "incrível seca de gols".

De acordo com o "Sport", Endrick "está sofrendo muito no processo de adaptação ao futebol europeu". O jornal compara a situação do jogador com a de outro brasileiro, Vitor Roque, que não conseguiu se firmar no Barcelona e acabou emprestado para o Real Bétis.

Desde que chegou ao Real Madrid, Endrick anotou apenas dois gols, sendo um no Campeonato Espanhol e o outro na Liga dos Campeões. Ele não balança as redes desde o dia 17 de setembro de 2024, em partida contra o Stuttgart, da Alemanha.

"Atualmente, ele é a última opção do ataque. Só acumula 248 minutos em competições oficiais em cinco meses, repartidos em 16 aparições, sendo apenas duas como titular", lembrou o jornal espanhol.

Na última segunda-feira, Endrick foi titular no confronto contra a Deportiva Minera, pela Copa do Rei. O time merengue goleou por 5 a 0, mas o ex-Palmeiras não brilhou na partida. "São três meses sem marcar, exatamente 113 dias de seca. O jovem sente a ansiedade, como foi comprovado contra a Deportiva Minera, quando ele passou em branco na goleada por 5 a 0. Ao invés dele, quem aproveitou os minutos foi Arda Güler, que marcou dois gols", disse o periódico.

O jornal também apontou a "seca" de Endrick na seleção brasileira, afirmando que o último gol pelo time nacional foi em junho, em amistoso contra o México. O veículo enfatiza que Endrick perdeu espaço na equipe do Brasil.

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Planalto quer desenterrar projeto de censura a pretexto de ‘combater fake news’

O governo Lula quer aproveitar a mudança da Meta nas plataformas de redes sociais, que vai alterar a política de checagem de fatos, reduzindo a influência das suspeitíssimas agências de checagem, para desenterrar o que chamam de “PL (projeto de lei) das Fake News”, mas conhecido na oposição como “PL da Censura”. O texto, votado no Senado, foi alterado na Câmara pelo relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que mexeu tanto no projeto que virou uma regulamentação das redes sociais.

Plano B

No governo, há a aposta de que o Ministério Público Federal (MPF) deve arroxar a Meta contra a mudança. O Planalto quer embarcar na onda.

Pra ontem!

Se não houver mudança na última hora, Lula se reúne hoje (10) com assessores no Planalto para tratar sobre o avanço do projeto.

Como estátua

Sem votos pela aprovação, a proposta parou na Câmara. O texto desagradou e Arthur Lira (PP-AL) mandou criar outro grupo de trabalho.

Sem pressa

Para andar, os partidos precisam indicar quem vai compor o grupo, mas a disposição da oposição, contrária ao texto, é menor do que zero.

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Entenda como vai ficar o consignado do INSS após mudanças aprovadas

Por ampla maioria, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) decidiu, nessa quinta-feira (9/1), subir o teto de juros cobrado em empréstimos consignados convencionais (com desconto em folha) para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A taxa, que estava em 1,66% ao mês desde junho de 2024, passará para 1,80% ao mês (a elevação anual é de 22,71% para 23,87%).

Ponto a ponto do caso:

  • Febraban foi ao STF para contestar a competência do CNPS (formado por representantes do governo federal, dos aposentados e pensionistas, trabalhadores em atividade e empregadores) na definição da taxa de consignados. Os bancos querem que o Conselho Monetário Nacional (CNM) cuide das definições. Ainda não há decisão sobre o caso.
  • De toda forma, no início de 2025, o CNPS convocou reunião extraordinária para tratar do teto de consignados. Os bancos queriam que a taxa fosse de 1,66% para 1,99% ao mês. O limite máximo estava fixado desde junho de 2024.
  • O CNPS decidiu pelo aumento, mas que não seria do tamanho que os bancos desejavam. Assim, a taxa máxima passou para 1,8% ao mês.
  • O teto, no entanto, pode variar, a depender de cada banco. A expectativa do governo é que o valor médio fique abaixo do limite máximo.
  • O reajuste só passará a valer cinco dias úteis após publicação no Diário Oficial da União (DOU).

O aumento, porém, só poderá ser implementado pelas instituições financeiras cinco dias úteis após a publicação da resolução no Diário Oficial da União (DOU).

Vale lembrar que esse é o teto, ou seja, o limite de juros que os bancos poderão cobrar do público do INSS na tomada de crédito. Portanto, taxa média pode ficar menor que 1,80%.

Com a decisão, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) saiu derrotada. As instituições financeiras pediam elevação da taxa para 1,99% ao mês, sob o alegado risco de redução da oferta de crédito caso o teto não fosse revisto para tal patamar.

O conselho responsável pela decisão é presidido pelo ministro da Previdência Social e composto por representantes do governo federal, dos aposentados e pensionistas, trabalhadores em atividade e empregadores. Na reunião dessa quinta, em razão das férias do ministro Carlos Lupi, a reunião foi presidida pelo secretário-executivo da pasta, Wolney Queiroz.

1º aumento no governo Lula

Esta é a primeira vez que a taxa de juros do consignado pelo INSS é aumentada pelo governo Lula (PT). No primeiro ano, em 2023, a taxa estava em 2,14% e foi cortada em março para 1,97%, sendo diminuída sucessivamente desde então. Agora, a taxa voltará ao patamar de dezembro de 2023, quando estava em 1,8%.

As reduções seguiram acontecendo mesmo quando a taxa básica de juros, a Selic, retomou seu ciclo de elevação, a partir de setembro de 2024. A taxa, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), hoje está em 12,25% ao ano. E há sinalizações de novos aumentos nas próximas reuniões, com expectativa de chegada ao patamar de 14,25% ao ano já em março.

O que é

  • O empréstimo consignado convencional permite o desconto direto na folha de pagamento dos beneficiários do INSS e é uma alternativa amplamente utilizada por aposentados e pensionistas.
  • Atualmente, eles podem comprometer até 45% da renda mensal com essa modalidade, sendo 35% em empréstimos pessoais, 5% no cartão de crédito e 5% no cartão de benefício. No caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC) o comprometimento da renda chega a 35%.
  • Dados do Banco Central (BC) mostram que a participação do consignado do INSS no mercado de consignados passou de 31% em dezembro de 2023 para 40% em outubro de 2024.
  • Atualmente, há mais de 48 milhões de contratos de consignado ativos. Segundo o BC, o consignado do INSS opera mais de R$ 268 bilhões.

Conheça as taxas

As taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras no Brasil podem ser acessadas no portal do INSS e no aplicativo Meu INSS.

Os segurados poderão consultar em qual banco a taxa de juros está mais favorável e fazer a portabilidade do empréstimo. No aplicativo ou site, ao selecionar o serviço “extrato de empréstimos”, opção “instituições e taxas”, os juros estarão disponíveis para que o segurado verifique qual a taxa mais vantajosa antes de pegar o empréstimo.

Reportagem Completa

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Governo vetará tudo que afete meta fiscal no socorro a estados, diz Haddad

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse nesta quinta-feira (9) que o governo vai vetar trechos do projeto de socorro a estados que tenham impacto no resultado primário e, consequentemente, afetem o cumprimento da meta fiscal.

A proposta foi aprovada pelo Congresso e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem até a próxima segunda-feira (13) para vetá-lo ou sancioná-lo, integralmente ou com vetos parciais.

O governo vem fazendo reuniões com a presença de Lula para discutir o texto aprovado. O tema é delicado, já que a proposta foi patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) -Minas Gerais, estado pelo qual ele foi eleito, é um dos mais endividados.

O ministro não detalhou quais dispositivos aprovados pelo Legislativo se encaixam na situação de veto, mas indicou a lógica perseguida pelos técnicos do governo.

A renegociação da dívida dos estados era uma bandeira de Pacheco, que defende a possibilidade de estados entregarem ativos (como empresas estatais) à União em troca do abatimento do estoque da dívida.

O Ministério da Fazenda chegou a lançar uma proposta alternativa, apelidada de "Juros por Educação", pela qual os estados teriam uma redução dos encargos da dívida em troca de mais investimentos no ensino técnico.

"O Senado fez um projeto próprio, não era o projeto da Fazenda, e o presidente [Lula] está informado das diferenças", disse Haddad.

O ministro reconheceu que, mesmo que os dispositivos com impacto primário sejam vetados, a proposta tem impacto sobre as finanças estaduais e federais. Os estados terão espaço para ampliar gastos, mesmo sem novas fontes de arrecadação, e a União vai perder receitas financeiras, que ajudam na gestão da dívida pública. Ele não detalhou as estimativas do Ministério da Fazenda, mas disse que a pasta dará publicidade aos números.

Estimativa do economista Manoel Pires, coordenador do Centro de Política Fiscal e Orçamento Público do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), aponta um subsídio de R$ 48 bilhões anuais decorrente do projeto, podendo chegar a R$ 62 bilhões no primeiro ano. Isso reflete os encargos que a União deixará de receber dos estados após a renegociação.

A aprovação do chamado Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados) gera preocupação entre economistas, pois a redução do juro da dívida dos estados com a União piora a situação fiscal do governo federal e, ao mesmo tempo, cria disponibilidade adicional no caixa dos estados para incrementar gastos, a menos de dois anos da eleição de 2026.

Outro fator de risco é a expansão dos novos empréstimos. Como mostrou a Folha de S.Paulo, o governo Lula liberou R$ 51,2 bilhões em novos empréstimos a estados e municípios em 2024, segundo levantamento feito a partir de dados do Banco Central. O valor representa um aumento nominal de 18,1% em relação aos R$ 43,3 bilhões contratados em 2023 e consolida a guinada na política de financiamento aos governos regionais, movida principalmente por bancos públicos federais.

Questionado sobre os números e sobre eventual desaceleração das concessões de crédito, Haddad disse que o governo pode "rever esse tipo de distribuição de encargos".

"Eu avalio que nós vamos poder, em função da reforma tributária, em função da renegociação da dívida, rever esse tipo de distribuição de encargos, vamos dizer assim. Está sendo feita uma repactuação federativa de quem cuida do quê. A partir do momento em que nós vamos refazendo as contas sobre responsabilidade federativa, vai ter que haver uma redistribuição também do protagonismo de cada ente federado em relação às suas próprias finanças. É uma repactuação que vai ter implicações", disse o ministro.

"Nada contra a descentralização de recursos, desde que, com isso, as responsabilidades também sejam reconsideradas. Mas isso vai ser feito com calma, porque os efeitos são de médio e longo prazo", acrescentou.

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Djokovic diz ter sido envenenado por meio da comida durante entrevero na Austrália

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Às vésperas do início de mais um Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam de tênis do ano tem voltado à tona a polêmica que envolveu Novak Djokovic antes da edição de 2022 do torneio. Naquele ano, em meio à pandemia de covid-19, o sérvio foi mantido sob confinamento durante alguns dias ao chegar à Austrália para a disputa da competição e acabou impedido de jogar e expulso do país por não ter sido vacinado.

Agora, em entrevista à revista GQ, Djokovic alegou que foi envenenado por meio da comida servida no hotel em que ficou confinado na época, em Melbourne. "Tive alguns problemas de saúde. E percebi que naquele hotel em Melbourne fui alimentado com uma comida que me envenenou."

"Fiz algumas descobertas quando voltei para a Sérvia. Eu nunca contei isso para ninguém publicamente, mas descobri que eu tinha um nível de metal pesado muito alto. Eu tinha chumbo, um nível muito alto de chumbo e mercúrio", relatou o tenista.

Djokovic diz ter ficado muito doente após aquele período, sendo atendido por uma equipe médica de emergência em casa. "Era como uma gripe, apenas uma simples gripe. Mas, dias depois, uma simples gripe me derrubou muito. Tive isso várias vezes e depois tive que fazer (testes) toxicológicos."

Contactado pela revista, o Departamento de Assuntos Internos da Austrália declarou que "por razões de privacidade, o Departamento não pode comentar casos individuais."

DJOKOVIC NÃO SE VACINOU CONTRA COVID: 'SOU UMA PESSOA SAUDÁVEL'

Questionado se recebeu a vacina contra covid depois de todo o entrevero, Djokovic não esconde que não foi vacinado. "Não, não. Porque não sinto que precisava. Sou uma pessoa saudável, cuido do meu corpo, cuido das minhas necessidades de saúde e sou atleta profissional. E por ser atleta profissional, estou extremamente atento ao que consumo, e faço exames regulares, exames de sangue, qualquer tipo de exame. Eu sei exatamente o que está acontecendo. Então não senti necessidade de fazer isso. Além disso, o que é importante afirmar é saber que não sou uma ameaça para ninguém. E eu não era. Porque eu tinha anticorpos."

"Eu não sou pró-vacina. Eu não sou antivacina. Sou pró-liberdade de escolher o que é certo para você e seu corpo. Então, quando alguém tira o meu direito de escolher o que devo tomar para o meu corpo, não acho que isso seja correto."

A chave principal do Aberto da Austrália começa no próximo sábado, 11 de janeiro, e terá a participação de quatro brasileiros: Bia Haddad entre as mulheres e João Fonseca, Thiago Wild e Thiago Monteiro entre os homens. Djokovic, que é o maior campeão do torneio e de Grand Slams da história, vai em busca da sua 11ª taça da competição australiana e do seu 25º Grand Slam.

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Vítima de acidente com Rodrigo Garro testou positivo para álcool e drogas, diz promotor

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Francisco Cuenca, promotor do Ministério Público de La Pampa que investiga o acidente envolvendo Rodrigo Garro, do Corinthians, divulgou novas informações sobre o caso. Segundo Cuenca, foi verificado pela perícia a concentração de 1,5g/L de álcool no sangue da vítima, Nicolas Chiaraviglio, de 30 anos. Ele também testou positivo para maconha e cocaína.

"Estes resultados sugerem que o estado de embriaguez de Chiaraviglio pode ter influenciado o acidente fatal, embora ainda prossigam os trabalhos de reconstrução do acontecimento", disse Cuenca ao portal En Boca de Todos HD, da província de La Pampa, na Argentina.

Além disso, Cuenca contou que a Direção Municipal de Trânsito apurou que Chiaraviglio pilotava com a carteira de motorista vencida em setembro de 2022. Ainda são periciados o sistema de iluminação da motocicleta, o impacto entre os veículos e a velocidade que eles trafegavam.

Segundo Cuenca, foram identificadas testemunhas oculares do acidente, que serão convocadas a depor. "Há pessoas que atenderam Chiaraviglio no local do acidente e estamos trabalhando com elas para obter mais detalhes que ajudem a esclarecer como tudo aconteceu", explicou Cuenca.

No dia 4 de janeiro, quando aconteceu o acidente, Garro trafegava em uma caminhonete Dodge RAM pela rua 300, na sua cidade natal, General Pico, onde passava férias. No cruzamento com a rua 108, o veículo foi atingido pela Motomel 110 cc pilotada por Chiaraviglio.

O corintiano foi detido para prestar depoimento e em seguida liberado. O meia foi submetido a teste de alcoolemia que constatou a presença 0,54g de álcool em seu sangue. O jogador foi indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar.

O argentino foi enquadrado no artigo 84, que trata de condução imprudente e negligente ao volante. Ele está proibido de dirigir, mas não houve agravante no indiciamento, o que permitiu que ele retornasse ao Brasil para a reapresentação do elenco do Corinthians, na terça-feira.

Após as investigações, a Procuradoria define se prossegue com a acusação. Depois disso, um juiz conclui se levará Garro a julgamento, em processo que deve durar de 1 a 2 anos.

Desde que as primeiras informações sobre o acidente começaram a circular, o Corinthians montou um grupo para acompanhar o caso. O diretor jurídico, Vinicius Cascone, e o executivo de futebol, Fabinho Soldado, mantêm contato com os advogados de Garro. O clube não vai se manifestar sobre a informação revelada pelo procurador Francisco Cuenca nesta quinta-feira.

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