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Tarifas: o Brasil a um passo do precipício
O presidente Lula ao lado de seu principal conselheiro em assuntos internacionais, o assessor especial Celso Amorim. (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)
As manchetes políticas e policiais ocupam o centro do noticiário: julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, operações contra o PCC, investigações de lavagem de dinheiro envolvendo empresas da Faria Lima, a CPMI do INSS e os constantes embates entre o Legislativo e o STF. Tudo isso tem merecido, com razão, amplo destaque da mídia. No entanto, em meio a essa turbulência, quase de forma envergonhada, um outro tema começa a emergir. Difícil de acreditar, mas chegamos ao ponto em que nada é absurdo demais para deixar de ser possível: o Brasil ameaça retaliar os Estados Unidos.
Tudo indica que, nesta semana, o governo brasileiro dará os primeiros passos rumo a uma retaliação comercial contra o tarifaço de Trump. Entre as medidas cogitadas estão aumentos de tarifas sobre produtos americanos. O problema é que o próprio Trump já deixou claro: se o Brasil retaliar, ele elevará ainda mais as tarifas sobre produtos brasileiros. Não se trata de bravata. A China tentou a mesma estratégia e viu Trump responder com tarifas ainda mais duras. O resultado: uma relação bilateral tensa, mas que acabou forçando os chineses a negociar.
Há pouco tempo já enfrentamos uma crise semelhante quando o ministro Flávio Dino tentou, por decisão judicial, barrar a aplicação da Lei Magnitsky no Brasil. Esse imbróglio segue em aberto e representa risco sério: a exclusão do país do sistema financeiro internacional — para dizer o mínimo, já que as consequências podem se espalhar para outros mercados. Agora, o governo parece disposto a complicar a vida das empresas exportadoras brasileiras, com efeitos diretos sobre toda a economia nacional. Não bastasse o alinhamento com China, Irã e Venezuela, Lula agora quer confrontar frontalmente a maior economia do mundo.
Trump foi duro com a China, e a China negociou. Foi duro com a União Europeia, e a União Europeia negociou. O mesmo ocorreu com Japão, Índia, México e vários outros países. Mas, no Brasil, Lula bradou “Soberania”, e parte da imprensa embarcou nesse discurso equivocado. Curiosamente, quando a União Europeia restringiu as importações do agronegócio brasileiro sob o pretexto ambiental, ninguém falou em ataque à soberania. Mas quando o desafio vem de Trump, aí sim aparece a narrativa da “defesa nacional”.
O Brasil está a um passo do precipício. Há riscos sérios e concretos de um salto sem volta. E a pergunta que se impõe é: por quê? Por que insistir em um confronto insensato contra a maior potência mundial? A resposta, infelizmente, parece clara: não se trata de economia, mas de política. Tudo gira em torno das eleições do ano que vem. O grupo no poder parece disposto a sacrificar a estabilidade do país para garantir os votos necessários à sua perpetuação no poder.
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INVESTIGADO: Mesmo com o MPRN na cola, empresário aparece fazendo articulações políticas em Carnaubais
Com o Ministério Público do Rio Grande do Norte revirando todos os contratos já firmados entre a empresa FE CESARIO LDTA e os órgãos públicos, os holofotes voltaram-se para uma foto publicada nesta sexta-feira (29), onde o empresário Cesário é visto com o filho da ex-prefeita de Carnaubais, Wild Diniz, e o jovem Maciel, personalidades políticas do município que estariam reunidas com a finalidade de articular projetos eleitorais que resultariam em contratos para o empresário.
De acordo com informações obtidas em sigilo, o empresário Cesario, que é investigado pelo MPRN, com denúncias graves que também tramitam no CREA-RN, pela suposta utilização de atestados falsos em contratos, e prática de cartel para manipular o mercado e limitar a concorrência, especialmente em licitações, teria firmado um suposto “acordo” com os presentes na reunião para financiar as possíveis candidaturas em troca de vultosos contratos no serviço público com a ajuda dos sócios ocultos, que passariam a ocupar cargos públicos ao vencerem as eleições.
O caso toma maior desdobramento, com a celeridade das investigações, e uma possível gravação da reunião que foi realizada por um dos participantes com a finalidade de fazer um acordo premiado com o MPRN.
Os fatos estão movimentando o município. Mais informações a qualquer momento.
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Primeira Turma do STF seguiu Moraes em 95% dos processos criminais
Responsável pelo julgamento da ação penal da suposta trama golpista, que tem entre os réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e militares de alta patente, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) possui atuação marcada pelo alto grau de alinhamento em casos criminais. Levantamento feito pelo GLOBO mostra que, desde o início da atual formação, em 2024, houve divergência em apenas 5% dos julgamentos em que o ministro Alexandre de Moraes era o relator.
Hoje, o colegiado é formado por Moraes, relator da ação penal da tentativa de golpe, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Dino foi o último a chegar, em fevereiro de 2024, ocupando o lugar que estava vago com a saída do ministro Luís Roberto Barroso para assumir a presidência do Supremo.
Desde então, foram 501 decisões proferidas pela Primeira Turma em processos relatados por Moraes, com 474 unanimidades — apenas 27 tiveram divergências (5,3%), quase todas de autoria de Luiz Fux. O levantamento considerou inquéritos, ações penais e petições. Os dados são do portal Corte Aberta, mantido pelo STF, e não incluem processos sigilosos.
Placar de 4×1
Fux costumava votar com os demais integrantes da Turma, mas desde o recebimento da denúncia da trama golpista, em março, passou a fazer ressalvas aos votos de Moraes. Com isso, o placar de 4×1 tornou-se mais comum.
O principal contraponto apresentado por Fux está relacionado ao cálculo das penas dos réus dos atos golpistas de 8 de janeiro, em que tem defendido uma punição menor do que as propostas por Moraes. O ministro já apresentou esse posicionamento em 26 julgamentos na Turma, incluindo o da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que ficou conhecida por pichar, com batom, a estátua que fica em frente ao STF. Entretanto, ele acabou vencido, já que os demais integrantes confirmaram as punições defendidas por Moraes.
A única outra divergência enfrentada por Moraes nesse período, em processos criminais, foi de Cármen Lúcia. Ela discordou do relator no julgamento em que a Primeira Turma aceitou um recurso do deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) e reverteu sua condenação a dez anos e dois meses de prisão.
Nos casos do 8 de Janeiro, apesar de seguir Moraes nas condenações dos réus, Zanin tem feito ressalvas no cálculo das penas, propondo punições um pouco menos rigorosas do que as que são sugeridas pelo relator. Ele atualmente é o presidente da Primeira Turma e por isso será responsável por conduzir o julgamento, além de ser o último a votar. O ministro foi advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Operação Lava-Jato.
Já os processos decididos por unanimidade incluem, por exemplo, a condenação da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o recebimento da denúncia contra os suspeitos de planejarem o assassinato de Marielle Franco.
Amizades e desavenças
Interlocutores do Supremo apontam que a afinidade dos ministros entre si não se limita apenas aos votos. Os magistrados costumam dar demonstrações de bom relacionamento publicamente, quando estão nas sessões de julgamento, mas também nos bastidores, no dia a dia no tribunal.
Um dos exemplos citados é a amizade entre Dino e Moraes. Em março, os dois foram juntos à Neo Química Arena para assistir à partida de futebol que garantiu ao Corinthians, time de Moraes, a conquista do Campeonato Paulista de 2025 sobre o Palmeiras. Dino, inclusive, teve Moraes como um dos padrinhos de sua indicação ao STF, após ter sido ministro da Justiça no início do governo Lula.
Apesar do bom relacionamento, há casos de desavenças entre os ministros. Recentemente, Zanin demonstrou incômodo com uma decisão de Dino, que determinou que decisões judiciais estrangeiras precisam ser confirmadas para terem validade no Brasil.
Isso porque a ordem foi entendida como uma resposta à aplicação da Lei Magnitsky, sanção aplicada pelos Estados Unidos contra Moraes. E Zanin é o relator de uma ação que trata especificamente sobre como deve ser aplicada a Magnitsky no Brasil, mas preferiu não tomar uma decisão antes de ouvir todas as partes.
Outra discordância, no mês passado, ocorreu quando Moraes impôs medidas cautelares a Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais. Fux foi o único ministro a divergir, dizendo que as medidas restringiam “desproporcionalmente direitos fundamentais”. Na época, ele avisou ao relator antes de apresentar seu voto.
‘Câmara de gás’
O protagonismo da Primeira Turma ocorreu após a mudança regimental de 2023, que tirou do plenário da Corte — formado pelos 11 ministros — a maior parte das ações penais. Desde então, os processos passaram a ser analisados no colegiado do qual o relator faz parte.
Como Moraes é o relator de todos os casos do 8 de Janeiro, a Primeira Turma acabou concentrando a maioria das questões criminais do STF. Das atuais 1.367 ações penais tramitando na Corte, 1.359 (99,4%) estão no colegiado.
Mesmo com rodízio de ministros, a Primeira Turma tem sido vista nos últimos anos como mais punitivista — quando ganhou o apelido de “câmara de gás” —, enquanto a Segunda Turma é identificada como mais garantista, ou seja, com maior alinhamento a ponderações das defesas.
Essa tendência é observada na concessão de habeas corpus. Dados coletados pelo advogado David Metzker mostram que, neste ano, ministros da Primeira Turma analisaram 5.656 pedidos e concederam 101 (1,78%). Já os membros da Segunda Turma deram decisões favoráveis em 306 casos de 5.430 analisados (5,64%).
— A Primeira Turma já é conhecida como mais rigorosa há bastante tempo. E, com a entrada dos novos ministros, isso aumentou ainda mais. Principalmente com a saída da ministra Rosa Weber, que apresentava alguns contrapontos — afirma Metzker.
O Globo
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CPMI do INSS: oposição busca estratégias para convocar irmão de Lula
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) realizou as primeiras oitivas nesta semana. Embora apreciados diversos requerimentos, a convocação de José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ficou de fora.
Frei Chico é vice-presidente do Sindnap (Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical), entidade suspeita de envolvimento em esquema de fraudes contra aposentados e pensionistas. A oposição, entretanto, não desistiu do depoimento e traça estratégias para convocá-lo.
O irmão de Lula é alvo de ao menos 12 requerimentos protocolados na CPMI. Os pedidos incluem demandas por convocação para prestar depoimento ao colegiado, quebra de sigilo bancário e fiscal e requerimento de relatório de inteligência financeira do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Em um momento inicial, o colegiado, em acordo, aprovou requerimentos de oitivas a nomes de destaque, como dez ex-presidentes do INSS e ex-ministros. A CPMI também tomará depoimento de presidentes de entidades que firmaram acordos de cooperação técnica com o INSS.
Frei Chico, por sua vez, ficou de fora dessa leva de aprovações por não ser presidente da associação, mas apenas vice. Parlamentares de oposição, por outro lado, consideram primordial o depoimento pelo potencial de desgastar o governo.
“Após passar essa fase, os requerimentos apresentados serão deliberados e há centenas de requerimentos, dentre os quais o de convocação do irmão do Lula, Frei Chico. Sem dúvida nenhuma a oposição vai defender que ele seja convocado”, afirmou Marcel Van Hattem (Novo-RS).
CNN
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Luis Fernando Verissimo, um dos maiores escritores do Brasil, morre aos 88 anos
O escritor Luis Fernando Veríssimo morreu aos 88 anos, neste sábado (30), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele estava internado na UTI do Hospital Moinhos de Vento há cerca de três semanas com princípio de pneumonia. A informação foi confirmada por familiares.
Verissimo tinha Parkinson e problemas cardíacos – em 2016, implantou um marcapasso. Em 2021, o escritor sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), e segundo a família, enfrentava dificuldades motoras e de comunicação.
O escritor deixa a mulher, Lúcia Helena Massa, três filhos e dois netos.
Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.
Verissimo dizia ter herdado informalidade do pai, Erico
Veríssimo nasceu em Porto Alegre, em 26 de setembro de 1936. Viveu parte da infância nos Estados Unidos porque o pai, o escritor Erico Verissimo, um dos maiores nomes da literatura nacional, autor de obras como “O Tempo e o Vento”, dava aulas de literatura brasileira nas universidades de Berkeley e de Oakland.
“O pai foi um dos primeiros escritores brasileiros a escrever de uma maneira mais informal. E eu acho que herdei um pouco isso. Essa informalidade na maneira de escrever”, disse sobre o pai.
Luis Fernando Verissimo vendeu 5,6 milhões de livros
A carreira começou no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, onde começou como revisor em 1966. No Rio de Janeiro, trabalhou como tradutor.
O primeiro livro, “O Popular”, foi publicado em 1973. Ao todo, Verissimo teve mais de 70 livros publicados e 5,6 milhões de cópias vendidas, entre crônicas, romances, contos e quadrinhos.
O escritor também escrevia colunas para os jornais “O Estado de S.Paulo”, “O Globo” e “Zero Hora”.
Discreto nos hábitos e nas declarações, Verissimo ainda vivia na casa onde cresceu depois do retorno ao Brasil. O imóvel no Bairro Petrópolis, em Porto Alegre, foi comprado em 1941 pelo pai.
O escritório onde Erico trabalhava é conservado intacto pela família. Cercado de livros, Luis Fernando tinha o costume de escrever em outro cômodo da casa, onde também guardava o saxofone e dezenas de discos e CDs de jazz.
Metódico, só interrompia o trabalho quando a mulher, Lúcia, o chamava para o almoço. Já à noite, parava para assistir ao Jornal Nacional. Quando queria curtir seu estilo de música preferido, o fazia sem distrações. “Música é sentar e ouvir”, disse em entrevista em 2012.
G1
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Maré Móveis celebra nova fase com reinauguração de sua loja em São José de Mipibu
A Maré Móveis de São José de Mipibu anunciou a reinauguração de sua loja no próximo dia 04 de setembro, em um ambiente totalmente repaginado para oferecer mais conforto, modernidade e estilo aos clientes. O novo espaço, localizado na Travessa Prefeito Inácio Henrique, no centro da cidade, foi planejado para proporcionar uma experiência diferenciada na hora de escolher móveis, reunindo qualidade, sofisticação e praticidade em um só lugar.
Durante a reinauguração, os clientes poderão conferir as novidades e aproveitar ofertas exclusivas preparadas especialmente para a ocasião. A empresa convida toda a comunidade a prestigiar esse momento especial e celebrar juntos uma nova fase da Maré Móveis em São José de Mipibu.
“A reinauguração da Maré Móveis é um momento de muita alegria para todos nós. Trabalhamos com carinho para oferecer um espaço mais moderno e acolhedor, e queremos que cada cliente se sinta em casa ao nos visitar”, afirmou a gerente Jucy Melo.
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62% dizem que Brasil caminha na direção errada, diz pesquisa Ipsos
Uma pesquisa feita pela Ipsos revelou que 62% dos brasileiros afirmam que o país segue na direção errada, enquanto 38% dizem que está no rumo certo. A pesquisa “What worries the world” (“O que preocupa o mundo”, em tradução literal) entrevistou 25.177 pessoas, a maioria on-line, com idades de 16 a 74 anos em 30 países de 25 de julho a 8 de agosto. A amostra foi realizada em diversos países, no Brasil a amostragem foi de aproximadamente 1.000 pessoas.
De acordo com o levantamento, divulgado na quinta-feira (28), a avaliação negativa por parte dos brasileiros caiu 4 pontos percentuais em relação a julho de 2025, quando 66% disseram que o país ia na direção errada.
O Brasil empatou com os Estados Unidos na avaliação negativa da população. Em comparação à pesquisa de julho de 2025, os EUA tiveram uma alta de 6 pontos percentuais na quantidade de pessoas que entendem que o país vai na direção errada: eram 56% em julho; em agosto atingiram os mesmos 62% registrados no Brasil.
A percepção negativa em ambos os países está próxima à média das 30 nações participantes do levantamento, de 63%.
Em relação ao Brasil, o Ipsos faz uma ressalva de que a pesquisa tem um recorte entre as camadas “mais urbanas, mais educadas” e também “mais conectadas” se comparada à população em geral.
MAIORES PREOCUPAÇÕES NO BRASIL
No Brasil, o quesito “crime e a violência” segue no topo das preocupações dos entrevistados, seguido de “pobreza e desigualdade social”.
Eis cada uma das preocupações dos brasileiros apontada pelo levantamento:
- crime e violência – 42% (alta de 1 ponto percentual em comparação a jul.2025);
- pobreza e desigualdade social – 35% (queda de 1 ponto percentual);
- corrupção financeira/política – 33% (alta de 1 ponto percentual);
- impostos – 31% (alta de 3 pontos percentuais);
- inflação – 29% (queda de 3 pontos percentuais);
- educação – 19% (queda de 3 pontos percentuais);
- desemprego – 18% (manteve-se igual);
- mudanças climáticas – 11% (alta de 1 ponto percentual);
- conflitos militares entre nações – 5% (manteve-se igual);
- controle imigratório – 1% (manteve-se igual).
Poder 360
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STF forma maioria para manter prisão de Robinho
O plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta quinta-feira (28) para manter em prisão o ex-jogador Robson de Souza, mais conhecido como Robinho.
A defesa do ex-jogador tenta reverter a decisão do Supremo que confirmou determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para o cumprimento da pena por estupro no Brasil. Robinho foi condenado pela Justiça italiana a nove anos de prisão pelo crime cometido em 2013.
Votaram a favor da manutenção da prisão o relator Luiz Fux e os ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, André Mendonça, Cristiano Zanin e Edson Fachin. Apenas o ministro Gilmar Mendes divergiu até o momento.
O julgamento ocorre em plenário virtual, que começou no dia 22 de agosto e será encerrado nesta sexta-feira (29). Em seu voto, Fux afirmou que o recurso utilizado pela defesa – embargos de declaração sobre um habeas corpus – é inválido para a ocasião.
“Com efeito, os embargos de declaração somente são cabíveis quando houver, na sentença ou no acórdão, ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão, consoante dispõe o artigo 619 do CPP”, disse.
“Sem razão a defesa. O Plenário desta Suprema Corte, por maioria, afastou expressamente, ao caso concreto, o princípio da irretroatividade previsto no art. 5º, XL, da Constituição Federal, considerando-o inaplicável, na hipótese dos autos”, completou o ministro.
Condenação
Robinho foi condenado na Itália a nove anos de prisão por participação no estupro coletivo de uma mulher de 23 anos, ocorrido em uma boate italiana em 2013. Na época, o jogador atuava pelo Milan.
O ex-jogador está preso desde março de 2024, após o Supremo autorizar o cumprimento da pena no Brasil. Ele está detido na Penitenciária de Tremembé, conhecido como o “presídio dos famosos”.
CNN
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Conselho Tutelar proíbe menino de vender pães feitos pela mãe
Em Itapeva (SP), Kauan, conhecido como o “menino do pão”, precisou interromper a venda de pães caseiros que fazia para ajudar a mãe, após uma denúncia que levou o Conselho Tutelar a convocar a família para esclarecimentos.
O adolescente estudava regularmente e realizava a atividade de forma voluntária, contribuindo com o sustento familiar. O caso gerou debate sobre trabalho infantil e a realidade de muitas famílias, com moradores e internautas discutindo se atividades desse tipo, quando não prejudicam os estudos, deveriam ser tratadas como infração.
O caso viralizou em diversas plataformas das redes sociais e uma grande quantidade de pessoas se manifestou com repúdio à ação de impedimento da venda de pães. “Isso é um absurdo, o que ele está fazendo de errado”? “Um menino honesto sendo proibido de vender pães, era só o que faltava”. Comentários nesse contexto tomaram conta das redes com indignação. Por outro lado, também muitos incentivadores saíram em favor de Kauan e sua família.
Canal do Paulo Mathias