Carro que custa o equivalente a R$ 45 mil conquista nota máxima em segurança na Índia

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um autêntico carro popular conquistou nota máxima no teste de colisão promovido pelo Global NCAP (organização que avalia a segurança dos automóveis por meio de crash tests).

O modelo foi o sedã compacto Suzuki Dzire, que é produzido e vendido na Índia. O veículo é comercializado pelo equivalente a R$ 45 mil naquele mercado, concorrendo com o Citroën C3.

O carro marca a evolução da Maruti, que produz os carros indianos da marca japonesa. Em testes realizados há três anos, outros veículos da montadora receberam nota mínima ou apenas uma estrela de cinco possíveis na mesma avaliação.

O Dzire é equipado com controles de tração e de estabilidade, seis airbags e assistente de partida em rampa desde a versão mais simples.

Seu motor 1.2 a gasolina tem 81 cv de potência, sendo equivalente às opções 1.0 flex disponíveis no Brasil. Não é muito, mas o baixo peso (920 quilos na opção de entrada) deve colaborar para um bom desempenho.

Há quatro versões disponíveis na Índia, e a mais cara custa o equivalente a R$ 69 mil. Essa opção vem com teto solar elétrico, faróis com LEDs, saída traseira do ar-condicionado e rodas de 15 polegadas.

Embora tenha carroceria sedã, o tamanho do Dzire é equivalente ao de um hatch compacto nacional. O modelo indiano tem 3,99 m de comprimento, mesma medida do Fiat Argo. O porta-malas do Suzuki comporta 382 litros de bagagens.

Com base nos valores cobrados por modelos disponíveis tanto no Brasil como na Índia, é possível calcular que, caso fosse comercializado no mercado nacional, o Suzuki Dzire custaria aproximadamente R$ 75 mil. Seu motor seria 1.0 flex, para se encaixar em uma faixa menor de tributação.

O Citroën C3, por exemplo, é anunciado por R$ 77.590, mas comercializado por a partir de R$ 70.590. O modelo, que é equipado com airbags frontais e controle e estabilidade, recebeu nota zero no crash test promovido pelo Latin NCAP em 2023.

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Repasse do dólar aos preços está maior que o normal e eleva preocupação com inflação

Se um dólar ao redor de R$ 6 por si só já é motivo de preocupação com a inflação, o momento atual exige ainda mais cuidado, porque o repasse da desvalorização da moeda brasileira para os preços ao consumidor está ainda mais forte. O chamado pass through maior decorre da atual dinâmica da economia brasileira, que opera acima da capacidade. Incertezas com os rumos da política fiscal e a própria trajetória prospectiva da inflação adicionam mais cautela ao cenário, turbinando o efeito da moeda nos itens vendidos ao consumidor.

O repasse do câmbio, aliás, foi mencionado pelo Banco Central na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro, que elevou a Selic para 12,25% ao ano e indicou mais dois aumentos de 1 ponto porcentual. No texto, o colegiado citou que o repasse "aumenta quando a demanda está mais forte, as expectativas estão desancoradas ou o movimento cambial é considerado mais persistente".

"A economia parece ter vários desequilíbrios atualmente, com destaque para uma demanda que está esticada em relação à oferta", reforça o economista da consultoria Quantitas João Fernandes. "Começa-se a antecipar que haverá efeitos inflacionários, mas ninguém sabe ao certo o tamanho deles. Com um ambiente de dólar alto, as pessoas [formadores de preço] pensam: 'eu não sei quanto mais esse dólar vai subir, mas isso vai virar custo para mim, então é melhor eu repassar essa desvalorização cambial logo'", detalha.

Ele trabalha hoje, em seus modelos de projeção de inflação, com um pass through do câmbio entre 8% e 10%, isto é, uma desvalorização do câmbio de 10% pode levar, no limite, a um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de quatro trimestres à frente 1,0 ponto porcentual mais alto. "Até mais ou menos 2021, esse repasse era mais baixo, entre 6% e 7%", aponta.

Fernandes ressalta, contudo, que há gradações diferentes desse repasse, a depender do tipo de item, já que nos alimentos (14%) e bens industriais (8%) a tendência do repasse é muito mais forte do que nos serviços (2%).

O economista da Terra Investimentos Homero Guizzo tem uma análise semelhante, já que, segundo ele, em momentos em que a economia opera muito próxima ou acima de sua capacidade, como o atual, é natural que a desvalorização do câmbio seja repassada com mais rapidez e força aos preços ao consumidor. "Se o hiato do produto efetivo estivesse um pouco acima, e não expressivamente acima, a depreciação seria absorvida nas cadeias de distribuição mais facilmente", afirma Guizzo.

Ele calcula que o pass through da desvalorização cambial costumava ficar em torno de 4%, mas, no ambiente atual está em 8%. Ou seja, a cada 10% de desvalorização da moeda, o headline do IPCA aumenta 0,8 ponto porcentual, estimativa próxima a da Quantitas.

Já a estrategista de inflação da Warren Investimentos, Andréa Ângelo, atenta não só para a intensidade desse repasse, mas para sua velocidade, que também está maior.

Ela conta que um estudo feito pela Warren apontou que a defasagem de movimentos de desvalorização cambial para os preços ao consumidor, que no período pré-pandemia durava até quatro trimestres, hoje tem ocorrido praticamente dentro de apenas um trimestre, ao menos numa cesta específica de itens, que tem correlação mais forte com a cotação do dólar. A cesta inclui principalmente bens como móveis, eletroeletrônicos e itens de higiene pessoal e limpeza.

"Entendemos que esse momento de repasse maior e mais rápido pode ter a ver com essas variáveis, como economia sobreaquecida e as expectativas de inflação mais elevadas", comenta Ângelo.

Ela destaca ainda que os preços atualmente têm refletido o movimento do dólar entre julho e outubro, de cerca de R$ 5,55 para a casa de R$ 5,80. A desvalorização mais recente do câmbio, de R$ 5,80 para R$ 6, portanto, só deve ser sentida a partir dos meses iniciais de 2025, afirma. A Warren projeta IPCA de 4,9% em 2024 e 5,15% ao final do ano que vem.

A análise é corroborada por Fernandes, da Quantitas: "o grosso do efeito da última desvalorização vai pegar na inflação ao longo de 2025, com bens e alimentos sendo os vilões. Os serviços já estavam altos e vão continuar altos", diz o economista. Ele trabalha com um cenário em que o IPCA sai de 4,8% no fim de 2024 e vai a 5,5% no encerramento de 2025. "Esse 0,7 pp a mais majoritariamente reflete alimentos e bens, que é aquilo que está sendo muito influenciado pelo câmbio", emenda.

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PF prende radialista que quebrou tornozeleira eletrônica e xingou Moraes

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A Polícia Federal prendeu, nesta sexta-feira, 20, o radialista Roque Saldanha, em Colatina, interior do Espírito Santo. Ele tinha um mandado de prisão em aberto por violar mais de 50 vezes medidas cautelares sofridas no âmbito do processo que aponta participação dele na incitação atos golpistas de 8 de Janeiro.

O radialista entrou em evidência no mês passado depois de gravar um vídeo retirando a tornozeleira eletrônica, o que não podia fazer, e xingando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). "O senhor (Moraes) pega essa tornozeira, abre seu c* e enfia dentro", diz, na gravação.

O mandado de prisão contra Roque Saldanha foi expedido em 25 de novembro. O vídeo foi gravado no dia seguinte. Ele já havia sido preso em 2023, como um dos alvos da Operação Lesa Pátria.

Ele foi solto, mas precisava cumprir regras para monitoramento eletrônico. A nova ordem de prisão salientava que o radialista violou o monitoramento mais de 50 vezes somente este ano e foi alertado de que sua prisão preventiva poderia ser decretada caso os descumprimentos continuassem.

Na gravação que disseminou nas redes sociais, Roque Saldanha se apresentou como de "extrema-direita" e da "bancada da bala". O radialista afirmou que tirou o dispositivo do tornozelo porque não estava aguentando e sua perna estava "fervendo", "cozinhando".

"E o senhor com essa palhaçada de mandar mandado de prisão pra mim, rapaz. Tu deveria criar vergonha na cara e aprender a virar homem. Eu não vivo sem trabalhar, sem comer não, tenho compromissos", disse, no vídeo, em referência a Moraes.

Em nota à imprensa, a defesa de Roque Saldanha disse considerar "lamentável testemunhar uma pessoa ter seu direito ao trabalho cerceado" e que o período ao qual ele foi submetido ao monitoramento constante era inadequado.

"Esse uso prolongado configura um claro excesso de prazo. Além disso, a tornozeleira tem causado queimaduras e ferimentos em sua perna, o que caracteriza uma forma de tortura. Submeter alguém a esse tipo de sofrimento pode levá-lo a atitudes extremas", frisou.

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Neymar chega ao Brasil para participar de torneio de pôquer de parceiro

Neymar Jr

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O atacante Neymar Jr está no Brasil neste sábado (21) para participar em São Paulo de um evento exclusivo de pôquer que leva seu nome.

Neymar veio diretamente da Arábia Saudita para prestigiar o BSOP One Neymar Jr Edition, realizado em conjunto com o PokerStars. O evento encerra a temporada de 2024 do BSOP (Brazilian Series of Poker), que é responsável por organizar o maior torneio da modalidade tanto da América Latina quanto do Hemisfério Sul.

Ele é a grande atração da cerimônia exclusiva, que também conta com famosos e amigos pessoais do craque do Al-Hilal, e já está na mesa jogando. Trajado de terno e camisa na cor verde-oliva, ele divide o ambiente com Leo Picon, Caio Castro, Nobru, Igão e Mítico, além dos atletas Marcos Leonardo e Nenê, entre outras personalidades. O grupo Jeito Moleque e o cantor Gabriel Smaniotto serão as atrações da festa.

Neymar é entusiasta declarado de pôquer e parceiro do Pokerstars há anos. Ele também desempenha o papel de Embaixador Cultural da empresa e costuma participar com frequências de campeonatos da modalidade.

O torneio comemorativo tem inscrições no valor de R$ 10 mil e R$ 25 mil e ocorre em duas noites neste final de semana. Trata-se de um evento de gala, com comida e bebida à vontade, que está sendo transmitido pelo canal oficial do BSOP no YouTube.

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Encontro de Eduardo Leite com Cate Blanchett viraliza

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O encontro da atriz Cate Blanchett com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), chamou atenção nas redes sociais.

De acordo com O Globo, a atriz se reuniu com o governador para discutir sobre suas preocupações sobre os efeitos das mudanças climáticas e sua conexão com o deslocamento forçado de populações.

Em imagens compartilhadas nas redes, eles tentaram ligar para o marido de Eduardo, que é fã da atriz, mas Thales Bolzan não atendeu a chamada. “Da próxima vez, atenda a chamada, Thales. Onde você está?”, disse a atriz no vídeo divulgado pelo governador.

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Zagueiro que acertou chute no rosto de Donnarumma denuncia ataques racistas

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O defensor Wilfried Singo denunciou nesta quinta-feira ataques racistas dos quais foi alvo nas últimas horas após um chute que acertou o rosto do goleiro Gianluigi Donnarumma, do Paris Saint-Germain, em jogo do Campeonato Francês. O italiano deixou o campo com a face ensanguentada e precisou levar pontos.

Singo, do Monaco, pediu desculpas ao goleiro pessoalmente e também nas redes sociais. "Meu gesto obviamente não foi intencional, mas pude ver depois que ele sofreu significativos lesões no rosto. Desejo a você uma rápida recuperação", escreveu o marfinense de 23 anos, que atua como zagueiro e lateral-direito.

O PSG divulgou vídeo também nas redes sociais em que mostra o jogador do Monaco se dirigindo a Donnarumma para pedir desculpas. O áudio capta a reação tranquila do goleiro, que diz "tranquilo" e "não se preocupe".

O lance perigoso acabou marcando a vitória do PSG sobre o Monaco por 4 a 2, pela 16ª rodada do Campeonato Francês, em Montecarlo. E gerou repercussão nas redes sociais. Alguns torcedores criticaram Singo, outros proferiram ofensas racistas.

Em comunicado, a direção do Monaco condenou os ataques discriminatórios. "Condenamos firmemente os comentários racistas inaceitáveis feitos sobre Wilfried Singo nas redes sociais após a partida de ontem à noite contra o Paris Saint-Germain. Tal comportamento não tem lugar no esporte, nem dentro nem fora de campo, e está totalmente em desacordo com os valores defendidos pelo clube. O clube oferece seu total apoio a Wilfried."

Donnarumma precisou deixar o gramado na quarta de maca. Horas após a partida, o PSG informou que o goleiro italiano sofreu "uma trauma no rosto, com múltiplas lesões". O jogador da seleção da Itália fará exames nesta quinta e ficará em repouso pelos próximos dias.

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Campos Neto afirma que 'deu um exemplo de transição suave' no comando do BC

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que "deu um exemplo de transição suave" durante o processo de mudança do comando da autarquia para Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O mandato de Campos Neto termina no próximo dia 31, e Galípolo assumirá definitivamente o cargo em 1º de janeiro, na primeira passagem de bastão após a aprovação da autonomia operacional.

"A gente sabia que essa autonomia é muito testada, é a primeira mudança de governo dentro de uma autonomia, então isso é super importante", afirmou Campos Neto, em uma live de despedida no canal do BC, na tarde desta sexta-feira. "A gente teve muito ruído nessa transição, mas eu acho que a minha parte para contribuir com esse processo é fazer uma transição suave, e a gente está dando o exemplo de uma transição que é muito suave."

Na quinta-feira, durante uma entrevista coletiva, Campos Neto e Galípolo relataram que, nos últimos meses, o papel do futuro presidente do BC nas decisões da autarquia tem crescido. Galípolo é hoje diretor de Política Monetária, mas já teve um peso maior na última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), por exemplo.

Campos Neto relembrou que gostaria de ter aprovado a "autonomia total" do BC, que inclui, além da independência operacional, a financeira, orçamentária e administrativa. Sem essas dimensões, a própria autonomia operacional pode ficar em xeque, porque pode haver constrangimentos pela via financeira, ele disse.

"Eu acho que, para ter uma blindagem melhor do ciclo político, precisa ter autonomia financeira e administrativa. Então, acho que a gente caminhou muito no sentido da blindagem, mas a gente precisa avançar um pouco mais. Lembrando que a blindagem vem também com experiência e com tempo e com os enfrentamentos que são naturais", afirmou o presidente do BC.

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