PL torna obrigatório uso de focinheira em cães de grande porte e de “raças perigosas” no RN

O aumento de casos no Rio Grande do Norte envolvendo ataques de cães de grande porte e/ou de raças consideradas “perigosas”, em especial em áreas urbanas, motivou o projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Gustavo Carvalho (PL) que dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de focinheira e estabelece normas de segurança para a condução responsável dos cães.

O texto determina o uso obrigatório de focinheira para os cães de grande porte (peso superior a 25kg) e raças consideradas perigosas: “aquelas reconhecidas por estudos técnicos, regulamentações nacionais ou internacionais, incluindo, mas não se limitando, a Pit Bull, Rottweiler, Doberman, Fila Brasileiro e Mastim Napolitano” sempre que estiverem em vias públicas ou locais de acesso coletivo.

O deputado estadual Gustavo Carvalho, destacou que a proposição “visa atender à crescente preocupação da sociedade potiguar com a segurança em logradouros públicos e locais de acesso coletivo, bem como com a preservação da integridade dos cães e da população em geral”.

O projeto de lei prevê, em caso de descumprimento, a aplicação de multa em dinheiro para reincidentes e até a apreensão do animal em casos de grave risco à segurança pública. Os recursos arrecadados com a aplicação das multas, segundo a matéria, serão destinados a programas de conscientização e proteção animal no Estado do Rio Grande do Norte.

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João Fonseca conquista as redes sociais e supera Guga Kuerten e Bia Haddad

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O sucesso de João Fonseca neste início de temporada não se restringiu às quadras. O jovem tenista brasileiro conquistou a simpatia das redes sociais, superou números de Gustavo Kuerten e Beatriz Haddad Maia e foi mais buscado que atletas celebridades como Neymar, Vinícius Júnior e Rebeca Andrade no Google.

Fonseca iniciou sua campanha no Aberto da Austrália com pouco menos de 300 mil seguidores no Instagram. Nesta sexta, já exibe mais do que o dobro: 687 mil. Para efeito de comparação, ele superou o ídolo Guga Kuerten, que soma 623 mil, e Bia Haddad, que tem 459 mil e ainda está competindo no primeiro Grand Slam da temporada, em Melbourne.

O alcance do carioca de 18 anos foi além dos seguidores brasileiros. O sucesso internacional pôde ser atestado pela repercussão dos vídeos dos seus jogos no próprio perfil oficial do Aberto da Austrália. O "reels" da sua surpreendente vitória sobre o russo Andrey Rublev, número nove do mundo, foi o vídeo mais assistido do perfil nesta edição do campeonato: 7 milhões de visualizações.

Outros vídeos curtos tendo Fonseca como protagonista superaram facilmente a marca de 1 milhão, até mesmo um trecho de sua entrevista coletiva pós-jogo e a sua derrota para o italiano Lorenzo Sonego, 55º do ranking, na quinta. Via de regra, a maior parte dos "reels" do perfil oficial do Aberto da Austrália não alcança 1 milhão de visualizações.

Não por acaso a organização do torneio lamentou a eliminação do brasileiro na segunda rodada, após quatro vitórias seguidas (três no qualifying e uma na chave principal). "Até breve, João. O melhor ainda está por vir", publicou o perfil oficial do evento no X (antigo Twitter).

A conta oficial de Roland Garros, próximo Grand Slam da temporada, em maio, também exaltou o potencial do brasileiro: "Só uma questão de tempo". O perfil da Tennis TV projetou: "Ele vai voltar! João Fonseca se curva para uma ovação de pé".

Na rede social X, o tenista foi alvo de mais buscas do que Neymar, Vini Jr., Rebeca Andrade e Rayssa Leal no Google, de acordo com a consultoria de dados Timelens. Ele alcançou os Trending Topics, sendo mais comentado até que o Big Brother Brasil 2025, então prestes a ser lançado.

Na pesquisa da consultoria, 99% das menções a Fonseca eram positivas. Seu nome era seguido nas buscas por palavras como "grandioso" (18%), "fenômeno" (17%), "sensacional" (11%), "melhor" (10%), "incrível" (9%) e "orgulho" (8%).

"João Fonseca já demonstra uma carreira destacada para sua idade, acumulando desempenhos que o posicionam como um dos maiores talentos emergentes do esporte brasileiro. O número de patrocinadores que atraiu tão cedo reflete não só seu potencial esportivo, mas também sua capacidade de mobilizar marcas e a ampliar a paixão pelo tênis no Brasil", comenta Ivan Martinho, professor de marketing esportivo pela ESPM. "Junto com Bia Haddad, João tem tudo para reacender o entusiasmo nacional pelo tênis."

Fonseca ganhou os holofotes a partir de dezembro, quando foi campeão do Torneio Next Gen Finals, na Arábia Saudita. A competição reúne os oito melhores do mundo com até 20 anos de idade. O brasileiro de 18 anos levantou o troféu apesar de ser o mais novo e dono do pior ranking entre os competidores. Foi o primeiro sul-americano a conquistar tal título e igualou feitos do italiano Jannik Sinner e do espanhol Carlos Alcaraz.

Na primeira semana do ano, Fonseca foi campeão do Challenger de Camberra, torneio abaixo dos ATPs, que compõem o circuito principal. Neste embalo, venceu suas três partidas no qualifying, a fase preliminar, e conquistou sua vaga na chave principal do Aberto da Austrália. E, logo em sua estreia numa chave de Grand Slam, derrubou um tenista do Top 10 - se tornou o segundo mais jovem a vencer um dos 10 melhores do mundo num Major.

Somou, assim, 14 vitórias consecutivas e encantou o público com suas atuações de alto nível, recebendo elogios de especialistas e ex-tenistas pelo mundo. Na próxima atualização do ranking, no dia 27, ele entrará no Top 100 pela primeira vez e será o mais jovem tenista desta lista.

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Dólar fecha em R$ 6,06 e Bolsa sobe, com posse de Trump e entrevista de Haddad no radar

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar fechou em leve alta de 0,16% nesta sexta-feira (17), cotado a R$ 6,064, com a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e falas do ministro Fernando Haddad (Fazenda) no radar dos investidores.

O republicano assume a Casa Branca já na segunda-feira, e a expectativa do mercado é sobre a política tarifária do novo governo em relação às demais economias globais. Já Haddad concedeu entrevista à CNN Brasil à tarde, na qual analisou o cenário econômico do país.

A sessão foi de volatilidade para a moeda norte-americana, que passou boa parte do dia oscilando entre os sinais. Na mínima, atingiu R$ 6,028; na máxima, R$ 6,090.

Já a Bolsa, em pregão estendido por causa do horário de verão nos Estados Unidos, tinha alta de 0,61% às 17h02, aos 122.024 pontos, com impulso da Vale.
As atenções dos investidores estão voltadas aos Estados Unidos. A poucos dias do retorno de Trump à Casa Branca, a busca é por saber com que agressividade e rapidez serão implementadas as promessas do presidente eleito.

Ainda candidato, Trump prometeu aplicar tarifas de 10% sobre as importações globais, além de outras de 60% para chinesas e de 25% para canadenses e mexicanas. Segundo especialistas em comércio, as medidas afetariam os fluxos comerciais, aumentariam custos e provocariam retaliações.

O indicado de Trump para o comando do Departamento do Tesouro, Scott Bessent, foi ouvido pelo Senado na quinta-feira. A expectativa de analistas é que ele, um veterano de Wall Street, leve uma abordagem mais cautelosa para as políticas do novo governo.

Bessent defendeu que o dólar continue sendo a moeda de reserva global e argumentou que a implementação de tarifas poderia ser um meio para se combater práticas comerciais injustas no exterior e uma ferramenta de negociação.

Mas o principal temor do mercado em relação à política tarifária de Trump é sobre o efeito na economia doméstica dos Estados Unidos.

As tarifas têm potencial inflacionário, o que pode comprometer a briga do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) contra a inflação e forçar a manutenção da taxa de juros em patamares elevados. E, quanto mais altos os juros por lá, melhor para o dólar, que se torna mais atraente conforme os rendimentos dos títulos ligados ao Tesouro dos EUA crescem.

O Fed, na última reunião de política monetária, em dezembro, sinalizou a possibilidade de uma interrupção no ciclo de afrouxamento. A taxa hoje está na banda de 4,25% e 4,5%, depois de três cortes em 2024 que somaram 1 p.p.

Na quarta-feira, dados de inflação indicaram uma desaceleração nos preços ao consumidor em dezembro, o que aproxima a autoridade monetária da meta de 2%. Ainda assim, há um consenso entre os operadores de que o Fed manterá as taxas de juros inalteradas na reunião deste mês, entre 28 e 29 de janeiro.

A probabilidade de uma manutenção marca 99,5% na ferramenta CME Fed Watch, e os 0,5% restantes precificam um novo corte de 0,25 p.p.

"Continuamos vendo o dólar como fundamentalmente supervalorizado, mas, pelo menos no curto prazo, é difícil encontrar catalisadores que façam com que o dólar se enfraqueça", disse Brian Rose, economista sênior do UBS Global Wealth Management.

Do outro lado do mundo, o Banco do Japão terá a primeira reunião de política monetária do ano na próxima semana. A expectativa é que as autoridades voltem a elevar a taxa de juros do país, o que pode impactar os mercados de câmbio.

A China também é destaque. A segunda maior economia do mundo apresentou uma expansão acima do esperado no quarto trimestre do ano passado e atingiu a meta de crescimento do governo de 5% para 2024.

"Em um dia de agenda um pouco mais fraca, os destaques foram para os dados econômicos chineses, que mostraram um desempenho melhor do que se esperava para o país", disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado.

O dado impulsionava as ações da Vale na Bolsa brasileira, em alta de 2,67%, na esteira da valorização do minério de ferro na Bolsa de Dalian.

Já na cena doméstica, o mercado acompanhou a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à CNN Brasil.

O chefe da ala econômica do governo disse não enxergar um cenário de dominância fiscal no momento -termo usado para quando o BC (Banco Central) perde o controle sobre a trajetória da inflação em razão de uma forte expansão dos gastos públicos.

Segundo Haddad, a política monetária terá efeitos sobre a inflação muito maiores do que o esperado. Ele também disse que é preciso criar condições necessárias para que os juros, hoje em 12,25% ao ano, não fiquem em um patamar elevado por muito tempo, e que a atual trajetória da dívida pública preocupa o governo.

Em dezembro, o Tesouro Nacional projetou que a dívida bruta do Brasil pode atingir um pico de 83,1% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2028, caso o Executivo falhe em aprovar nov

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Flamengo fará jogos do Carioca em Brasília e Uberlândia com time principal

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O time principal do Flamengo terá dois jogos fora do Rio de Janeiro no Campeonato Carioca. A estreia será contra o Volta Redonda, em Brasília, na quinta rodada. Na oitava, a equipe enfrenta a Portuguesa em Uberlândia.

O QUE ACONTECEU

A partida no Estádio Mané Garrincha será no dia 25 de janeiro. Os times entram em campo às 16h30 (de Brasília).

Já no Parque do Sabiá será em 5 de fevereiro, três dias depois da Supercopa. O time faz a decisão contra o Botafogo no dia 2, em Belém. O duelo com a Portuguesa é às 19h (de Brasília).

Com relação ao jogo de Brasília, houve uma reviravolta e indefinição sobre a partida. Isso porque a antiga diretoria fechou um acordo para que o jogo fosse em Manaus, mas os novos dirigentes não gostaram da ideia e mudaram. A oferta para jogar em Brasília acabou sendo mais positiva. A partida passaria para o Raulino de Oliveira, mas o Fla acabou aceitando a viagem.

Esses vão ser os primeiros jogos dos titulares no Carioca. A equipe está em pré-temporada nos Estados Unidos enquanto o time alternativo disputa o Estadual.

A nova diretoria tem como política evitar ao máximo as viagens. Nesse início de temporada, o foco total está na Supercopa do Brasil.

O Flamengo ainda tem outras duas partidas confirmadas fora do Rio de Janeiro. A equipe alternativa enfrenta Nova Iguaçu, no Castelão, em Fortaleza, pela terceira rodada, e Bangu, no Castelão, em São Luís, no Maranhão, pela quarta rodada.

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Moraes manda PF ouvir governador de SC que disse que Bolsonaro e Valdemar 'conversam muito'

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou a Polícia Federal ouvir o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, no inquérito do golpe. O depoimento é para verificar se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que foram proibidos de manter contato para não obstruir a investigação, conversaram recentemente.

Em entrevista à Jovem Pan, na última segunda-feira, 13, o governador afirmou que os dois - Bolsonaro e Valdemar - "conversam muito".

"Nosso presidente Valdemar conversa muito com o presidente Bolsonaro, que é o presidente de honra né? Espero que daqui um pouquinho eles possam conversar na mesma sala, né? Para se ajudar ainda mais", declarou Jorginho Mello.

Moraes deu 15 dias para a PF tomar o depoimento. Em seu despacho, afirmou que as declarações indicam "possível violação às medidas cautelares".

"Dessa maneira, para que os fatos sejam apurados, determino que a Polícia Federal proceda a oitiva do Governador do Estado de Santa Catarina", escreveu o ministro.

Bolsonaro e Valdemar estão entre os 40 indiciados no inquérito do golpe. Eles estão proibidos de manter contato desde fevereiro por ano passado, por determinação de Moraes. Os dois negam as acusações.

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Jorge Jesus aguarda resposta de Neymar sobre jogar só dois torneios: 'Espero que ele aceite'

Depois de dizer que considera não incluir Neymar na lista de inscritos do Campeonato Saudita, o técnico do Al-Hilal, Jorge Jesus, está esperando uma resposta do atacante para saber se ele aceitaria jogar apenas a Liga dos Campeões da Ásia e o Mundial de Clubes. A alternativa é vista como a melhor pelo treinador por causa da condição física do jogador, que mal conseguiu jogar desde que foi contratado pelo time saudita, em meio a lesões.

"Se ele ficar fora da liga, eu conto com ele para as duas outras competições que vamos ter, que é a Champions da Ásia e o Mundial. Agora, não sei se ele vai aceitar ou não. Gostaria que ele aceitasse", disse o treinador português em entrevista ao site GE. "Ele ainda tem muito para dar em termos da Champions da Ásia, tem muitos jogos. Não é o ideal. O ideal era ele estar competindo de três em três dias, mas isso aí também ninguém sabe como vai ser o futuro dele em relação a isso."

Neymar ficou um ano e quatro dias fora de ação após passar por cirurgia no joelho e voltou a jogar em outubro do ano passado. Pouco mais de duas semanas depois, o jogador teve constatada nova lesão, desta vez na coxa e que voltou a afastá-lo. O contrato com o Al-Hilal vai até junho de 2025 e ele pode ser inscrito no Campeonato Árabe até 31 de janeiro.

Em entrevista coletiva na quinta-feira, o treinador português chegou a dizer que Neymar "não tem conseguido acompanhar a equipe fisicamente". Na nova declaração, deu mais detalhes sobre a situação.

De acordo com o regulamento do Campeonato Saudita, os times não podem inscrever mais que dez atletas estrangeiros. Entre os dez, dois têm de ser nascido de 2003 para frente. Nas relações da partidas, o limite de estrangeiros é de oito atletas por clube. Além de Neymar, o Al-Hilal tem o marroquino Bono, o senegalês Koulibaly, os brasileiros Malcom, Marcos Leonardo e Renan Lodi, os portugueses João Cancelo e Rúben Neves e os sérvios Mitrovic e Milinkovic-Savic

Jesus diz não ter tido nenhum problema com Neymar e lamenta as lesões do jogador. "O Neymar eu tive o azar, não tive sorte, de não poder ter trabalhado com um dos melhores jogadores do mundo. O Neymar esteve comigo um mês, se lesionou e há 15 meses que está tentando se recuperar de uma lesão grave que teve no joelho. Ele é um rapaz espetacular. Não tem nada de vedete dentro da equipe, é um rapaz de grupo, é um rapaz adorável de trabalhar."

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Brasil anuncia entrada de Cuba, Bolívia e mais seis países como parceiros do Brics

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira (17) oito membros parceiros do Brics, incluindo Cuba e Bolívia como representantes da América Latina e Caribe.

A lista contém ainda Belarus, ditadura aliada da Rússia, Uganda, Tailândia, Malásia, Uzbequistão e Cazaquistão.

Os novos integrantes haviam sido convidados na cúpula do ano passado, em Kazan, na Rússia. A modalidade de ingresso é diferente da categoria de membro pleno, status conferido a Brasil, China, Índia e Rússia, membros fundadores junto com a África do Sul, que se juntou ao bloco pouco depois da fundação.

São também membros plenos Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e a Indonésia, anunciada neste ano pelo Brasil. A Arábia Saudita, convidada, não formalizou o ingresso apesar de acompanhar as atividades do bloco.

"Países parceiros são convidados para a cúpula, para a reunião de ministros das Relações Exteriores e podem integrar outros espaços de discussão do fórum, após consulta aos países membros e decisão por consenso. Essas nações podem ainda endossar as declarações de cúpula do Brics, [declarações] conjuntas dos ministros das Relações Exteriores do Brics, bem como outros documentos finais", disse em nota o governo brasileiro.

Na cúpula de Kazan, no ano passado, 12 países foram convidados para essa modalidade de ingresso no Brics. Além dos que aderirem agora e a Indonésia, que foi aceita como membro pleno, Nigéria, Turquia e Vietnã -estes três últimos, até o momento, não ingressaram no bloco.

O evento teve o veto brasileiro à Venezuela, que almeja fazer parte da organização. O ditador do país, Nicolás Maduro, afirma com frequência em discursos que Caracas já faz parte do Brics e foi de surpresa a Kazan por ocasião da cúpula. O veto brasileiro foi motivado de tensão entre os dois países.

As decisões de convite e ingresso no bloco, no entanto, como reforçado pelo governo brasileiro, são tomadas por consenso. Enquanto o Brasil ou outra nação se opuser à entrada venezuelana, o país nem sequer será convidado para ingresso o bloco.

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Augusto Melo mostra confiança em permanência na presidência do Corinthians: 'Só Deus me tira'

A próxima segunda-feira será decisiva para o futuro político do Corinthians. O Conselho Deliberativo do clube se reunirá no Parque São Jorge para votar o possível impeachment do presidente Augusto Melo. Diante do momento tenso, o mandatário mostrou tranquilidade, chamando o pedido de impeachment de "golpe" e disse estar otimista para continuar o mandato.

"Os nossos conselheiros hoje são pessoas qualificadas, que conhecem as coisas e entendem do Corinthians. Eles não vão cair nesse golpe. Tenho convicção de que estarei aqui na terça-feira. Deus me colocou aqui e só Deus me tira. Se Ele me colocou aqui é porque tem um propósito", disse Augusto Melo, em entrevista ao canal "Identidade Corinthiana".

O dirigente defendeu o seu mandato no clube de Parque São Jorge. Ele assumiu a função no início de 2024. Para Augusto Melo, a oposição tenta tumultuar o ambiente político do Corinthians.

"O Corinthians está sendo melhorado em tudo, vai voltar a ser protagonista, mas eles (oposição) não querem deixar a gente trabalhar. Não vou abandonar jamais o meu cargo. A princípio, me sufocaram financeiramente com toda aquela coisa orquestrada de empresário, justiça e bloqueio. Com tudo isso, estamos honrando nossos compromissos. De que forma? Buscando receitas fora e dando credibilidade para o clube", defendeu-se.

Esta é a terceira data marcada para a discussão do pedido de impeachment. Inicialmente, a votação foi agendada para o dia 28 de novembro, mas precisou ser adiada após as autoridades apontarem falta de segurança. Membros da Gaviões da Fiel, maior organizada do Corinthians, compareceram à porta do clube para demonstrar apoio a Augusto Melo. Sob os gritos de "não vai ter golpe", eles criticaram o processo de destituição do atual mandatário. A Polícia Militar montou um gabinete de crise para garantir a segurança no local.

Posteriormente, a votação aconteceria no dia 2 de dezembro, mas a desembargadora Clara Maria Araújo Xavier concedeu a liminar ao presidente corintiano, que apresentou o documento no local da reunião quando os conselheiros já estavam presentes para votar a destituição. A liminar foi derrubada em 12 de dezembro pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O mandato de Augusto Melo, caso não ocorra o impeachment, irá até dezembro de 2026.

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497 mil crianças e adolescentes sofrem privação de direitos no RN

O Rio Grande do Norte registrou, em 2023, que 497,76 mil (59,4%) crianças e adolescentes de 0 a 17 anos enfrentavam alguma privação de direitos fundamentais, segundo o Relatório de Pobreza Multidimensional Infantil do Unicef, e que 21,7% (181,8 mil) sofriam de alguma privação extrema. O percentual coloca o RN acima da média nacional, que foi de 55,9%, destacando-se entre os desafios nas regiões Norte e Nordeste, as mais afetadas pela pobreza infantil no Brasil. Ainda assim, quando somados os dois níveis de privação, o estado aparece como o segundo estado nordestino que mais conseguiu reduzir esse índice, saindo de 87,3% para 81,2% no período, junto ao Ceará, que passou de 79,7% para 71,2%.

O relatório, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), analisou sete dimensões fundamentais: renda, educação, acesso à informação, água, saneamento, moradia e proteção contra o trabalho infantil – além de uma análise sobre segurança alimentar, apontando disparidades significativas entre os estados brasileiros.

No contexto nacional, o Rio Grande do Norte segue a tendência das regiões Norte e Nordeste, que concentram os maiores índices de privação entre crianças e adolescentes e se posiciona como o terceiro estado nordestino onde há mais privações, ficando atrás de estados como Maranhão (50,9%) e Piauí (62,5%), que registraram percentuais elevados de crianças privadas de direitos básicos. O Rio Grande do Norte compartilha índices semelhantes aos da Paraíba (44,1%) e Pernambuco (37,2%). Esses estados, apesar de algumas variações, refletem uma persistente desigualdade em relação a outras regiões do país.

Em áreas mais desenvolvidas, como o Sudeste, estados como São Paulo apresentaram percentuais bem inferiores, com 20,1% das crianças enfrentando alguma privação, evidenciando as disparidades entre as regiões brasileiras. No Sul, Paraná lidera com o menor índice, registrando apenas 35,7% de crianças privadas de algum direito.

Os dados do relatório revelam que, no Rio Grande do Norte, o saneamento foi o indicador mais alarmante, com 64,5% das crianças vivendo em residências com algum nível de privação nesse aspecto. Já a renda apresentou 16,7% de privação intermediária e 13% de privação extrema.

Em comparação, o estado apresenta números superiores à média nacional em saneamento, onde o percentual médio de privação foi de 37,96%, e em renda, com média nacional de 19,14%. Além disso, 10,1% das crianças potiguares enfrentaram privação intermediária na educação, enquanto 0,8% lidaram com privação extrema nessa dimensão.

As privações em moradia também foram observadas no estado, com 6,1% das crianças vivendo em condições inadequadas de forma intermediária e 2,3% de forma extrema. Já a falta de acesso à água afeta 4,1% das crianças de maneira intermediária e 3,6% de forma mais severa.

Desafios

O relatório do Unicef destaca a necessidade de políticas públicas específicas para mitigar as desigualdades regionais e as condições de vulnerabilidade de crianças e adolescentes. No Rio Grande do Norte, esses desafios incluem investimentos em infraestrutura de saneamento básico, ampliação de programas sociais voltados para a renda das famílias e fortalecimento da educação básica.

As disparidades regionais, somadas às limitações de acesso a serviços essenciais, reforçam a importância de uma abordagem integrada, que considere as peculiaridades locais e garanta que todas as crianças tenham acesso a seus direitos fundamentais. Conforme apontado pela Unicef, reduzir a pobreza multidimensional infantil requer ações coordenadas, com foco especial em estados do Norte e Nordeste, como o Rio Grande do Norte, onde as vulnerabilidades permanecem alarmantes.

Desigualdades persistem no Brasil

A pobreza infantil no Brasil, medida em suas múltiplas dimensões, caiu de 62,5% em 2017 para 55,9% em 2023, segundo o relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Essa redução, que corresponde a cerca de 3,6 milhões de crianças e adolescentes deixando condições de privação, foi impulsionada principalmente por avanços nas dimensões de Informação e Renda.

Ainda assim, 680 mil crianças enfrentam privações de direitos fundamentais, como acesso a educação, saneamento e segurança alimentar. Apesar dos progressos em algumas áreas, a desigualdade regional e racial persiste, com os maiores índices concentrados nas regiões Norte e Nordeste.

A dimensão educacional apresentou piora significativa. Em 2023, 30% das crianças de 7 a 8 anos não estavam alfabetizadas, mais do que o dobro dos 14% registrados em 2019. O relatório atribui essa deterioração às interrupções educacionais causadas pela pandemia de COVID-19, que afetaram principalmente crianças negras, moradores de áreas rurais e de famílias de baixa renda. Em áreas rurais, a taxa de analfabetismo para crianças de 7 a 8 anos chegou a 45%.

Embora tenha havido uma melhora em relação a 2018, a insegurança alimentar grave ainda atinge 5,1% das crianças e adolescentes brasileiros. Já a insegurança alimentar em qualquer nível afeta 36,9% desse grupo, com os maiores índices observados no Norte e Nordeste. Entre crianças negras, as taxas de insegurança alimentar continuam significativamente maiores do que entre crianças brancas.

O relatório destaca o papel do Bolsa Família na redução da pobreza. Em 2023, o programa retirou 4 milhões de crianças da pobreza extrema, ampliando o impacto em regiões mais vulneráveis, como o Nordeste, onde a taxa de privação de renda caiu de 46,6% para 32,5%.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias destacou que é fundamental dar acesso a políticas de segurança alimentar, assistência social, saúde, saneamento e educação às crianças em situação de vulnerabilidade. “E isso é possível graças ao conjunto abrangente de ações e programas que estamos implementando no Governo Federal. Os resultados deste estudo mostram, mais uma vez, que estamos no caminho certo”, destacou.

  • Percentual de crianças e adolescentes
    (0 a 17 anos) com alguma privação no RN:

Educação
10,1 % (privação intermediária)
0,8 % (privação extrema)

Informação
3,1 % (privação intermediária)
0,9 % (privação extrema)

Trabalho infantil
1,6 % (privação intermediária)
0,4 % (privação extrema)

Moradia
6,1 % (privação intermediária)
2,3 % (privação extrema)

Água
4,1 % (privação intermediária)
3,6 % (privação extrema)

Saneamento
64,5 % (privação intermediária)
5,2 % (privação extrema)

Renda
16,7 % (privação intermediária)
13,0 % (privação extrema)

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