Neymar dá susto em torcedores ao surgir deitado com inalador

Na manhã deste sábado (15), Neymar Jr. publicou uma foto em preto e branco nos stories de seu Instagram, onde aparece deitado e fazendo inalação. O jogador, que retornou recentemente ao Santos Futebol Clube após passagem pelo Al-Hilal, não revelou o motivo do procedimento. Neymar disputou sua terceira partida pelo clube na última quarta-feira (12), contra o Corinthians, onde foi titular pela segunda vez. O Santos acabou derrotado por 2 a 1. Horas após o jogo, o atleta publicou outro registro, desta vez na academia, acompanhado da palavra "Trabalho".

Na última quinta-feira (13), Neymar também compartilhou momentos ao lado de Mavie, de um ano, sua filha com Bruna Biancardi, que está grávida da segunda filha do casal, Mel. Em um dos registros, o jogador escreveu "Grude" enquanto a menina aparecia comendo uma fruta no colo do pai. Neymar frequentemente compartilha momentos em família com seus seguidores.

Além de Mavie, o jogador é pai de Davi Lucca, de 13 anos, fruto de seu relacionamento com Carol Dantas, e Helena, de sete meses, de uma relação breve com Amanda Kimberlly.

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Sem citar Datafolha, Lula diz querer ser melhor que em 2010

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NICOLA PAMPLONA
PARAUAPEBAS, PA (FOLHAPRESS) - Sem citar a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14), o presidente Lula (PT) exaltou realizações do governo em discurso durante cerimônia de anúncio de investimentos da Vale em Parauapebas (PA).

O mandatário citou o emprego recorde e a oferta de crédito como sinais de que "alguma coisa está acontecendo nesse país" e disse que tem o objetivo de fazer um governo melhor do que em 2010, quando registrou recordes de popularidade.

A aprovação do presidente desabou em dois meses, de 35% para 24%, chegando a um patamar inédito para o petista em suas três passagens pelo Palácio do Planalto. A reprovação também é recorde, passando de 34% a 41%.

"Jamais voltaria a disputar a Presidência do Brasil se não tivesse certeza de que seria melhor do que fui em 2010", afirmou. "Eu quero construir um país de trabalhadores bem remunerados, de empreendedores bem sucedidos."
Pesquisas Datafolha daquele ano indicaram níveis de aprovação do presidente acima de 80%. Foi o último ano de seu segundo mandato e a popularidade o ajudou a eleger sua sucessora, Dilma Rousseff.

Já a avaliação registrada na pesquisa Datafolha desta sexta é a pior colhida por Lula em sua vida como presidente.

Antes, havia atingido 28% de ótimo e bom em outubro e dezembro de 2005, no auge da crise do mensalão, em seu primeiro mandato (2003-06). Já o maior índice de ruim e péssimo fora registrado em dezembro passado (34%).

Seu terceiro mandato, iniciado em 2023, vinha sendo marcado por uma certa estabilidade na avaliação. Na média entre nove levantamentos do Datafolha, sua aprovação era de 36% e a reprovação, de 31%.

Lula reforçou que o governo está lançando um novo programa de crédito consignado, que permitirá a troca de empréstimos mais caros por taxas de juros mais baratos.

"Dinheiro bom é aquele que vai para o povo, aquele que vai para o trabalhador, aquele que vai para o pequeno produtor rural", afirmou. "É pouco dinheiro, mas vai comprar comida, vai comprar sapato, vai levar coisa para a casa dele. É esse dinheiro que gera emprego."

O tombo na popularidade do presidente demonstra o impacto de crises sucessivas pelas quais passa o governo, sendo a mais vistosa delas a do Pix. Ela ocorreu em janeiro, com a divulgação de que o governo iria começar a fiscalizar transações superiores a R$ 5.000 pela modalidade instantânea de transferência bancária.

A inflação de alimentos é um foco constante de preocupação, e o presidente não contribuiu com frases como aquela na qual sugeriu que as pessoas parassem de comprar comida cara. Se na teoria parece lógico, soou como um lavar de mãos, devidamente aproveitado pela mais ágil oposição.

Com a queda de popularidade, Lula intensificou uma agenda de viagens. Esta semana, esteve em Macapá e Belém. Fechou esta sexta em Parauapebas (PA), onde participou de cerimônia de lançamento de investimentos de R$ 70 bilhões da Vale.

Esteve acompanhado de oito ministros e do governador do Pará, Helder Barbalho.

Na segunda (17), o presidente da República estará em Angra dos Reis (RJ) para um evento em que a Petrobras vai celebrar a retomada de contratações na indústria naval brasileira, uma de suas promessas de campanha.

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Militar da reserva da FAB é morto a tiros durante assalto em Parnamirim

Um militar da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) foi morto a tiros durante um assalto que aconteceu na noite desta sexta-feira (14) em Parnamirim, na Grande Natal, segundo a Polícia Militar.

A vítima foi identificada pela PM como o suboficial Ricardo Gonçalves da Silva, de 59 anos.

Ainda de acordo com a polícia, o crime aconteceu por volta das 21h. Ricardo tinha acabado de sair de casa em um carro modelo Duster, de cor branca, quando foi abordado por criminosos que estavam em um veículo modelo Voyage preto, que tentaram assaltá-lo na avenida Avenida Perimetral Nosso Refúgio, no bairro Liberdade.

Segundo a esposa do militar aposentado, Ricardo trabalhava como motorista por aplicativo e tinha saído para deixar passageiros na rodoviária de Natal. Ele ainda estava só, no carro, no momento do crime.

Após atirarem contra a vítima, os criminosos fugiram do local e roubaram outro veículo, uma caminhonete modelo Hilux, no mesmo bairro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para socorrer a vítima, mas a equipe constatou o óbito do suboficial. Em seguida, o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) foi acionado para realizar perícia na cena do crime e recolher o corpo.

“Assim que ele saiu, eu escutei os tiros, foi horrível. Eu estava na sala, de frente para o portão, me abaixei, peguei o telefone e liguei para ele. As três ligações que fiz, ele atendeu, mas não falou mais nada. Logo em seguida vieram me chamar no portão, tentaram me consolar, mas eu corri, quando cheguei lá, ele já estava caído por cima do banco”, lembrou a esposa, que pediu para não ser identificada.

De acordo com a mulher, Ricardo passou 33 anos nas forças armadas e, desde 2017, fazia viagens por aplicativo.


Perseguição e fuga

Após o latrocínio, a polícia reforçou patrulhamento em Parnamirim e uma equipe da Força Tática do 3º Batalhão da PM localizou a caminhonete roubada na comunidade de Pium.

Os militares começaram uma perseguição aos suspeitos, mas os criminosos abandonaram o carro e conseguiram fugir por uma área de mata.

No local, os militares conseguiram apreender uma arma de fogo, além da caminhonete e pertences do proprietário do veículo, deixados para trás pelos bandidos. Ninguém foi preso.

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'Se taxar o aço, vamos reagir', diz Lula sobre tarifaço de Trump

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Na contramão da postura adotada até aqui por alguns dos seus principais ministros, que falam em negociação com o governo dos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 14, que vai reagir contra a imposição de tarifa de 25% sobre as exportações de aços para o mercado americano. Lula falou até em levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC).

\"Enquanto os EUA tiverem uma relação civilizada e harmônica com o Brasil, está tudo bem. Agora, ouvi dizer que vão taxar o aço brasileiro. Se taxar, vamos reagir comercialmente ou vamos denunciar na OMC ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles\", afirmou o presidente, em entrevista para a Rádio Clube do Pará. \"A relação do Brasil com os EUA é muito igualitária. Eles importam US$ 40 bilhões. Nós importamos US$ 45 bilhões.\"

Questionado sobre seu relacionamento com o presidente dos EUA, Donald Trump, Lula respondeu que \"não há relacionamento\". \"Existe relação entre governos.\" Ele disse ainda que o Brasil não quer \"atrito com ninguém\". \"Queremos paz e tranquilidade. Se o Trump tiver esse comportamento com o Brasil, teremos esse comportamento com os EUA. Agora, se tiver alguma atitude com o Brasil haverá reciprocidade.\"

Na segunda-feira, 10, o presidente Donald Trump anunciou a cobrança de tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio dos EUA. A medida atinge importantes parceiros comerciais dos americanos, caso do Brasil, que em 2024 foi o segundo maior fornecedor do produto para o país, atrás apenas do Canadá. Na quinta-feira, 13, em novo movimento, Trump assinou memorando com o objetivo de criar taxas para as importações americanas, provenientes de todos os países, com as mesmas tarifas que são cobradas de exportadores dos EUA.

A investida tem levantado temores de eclosão de uma guerra comercial global. Os principais conselheiros escolhidos por Lula para discutir o tema até aqui foram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente Geraldo Alckmin - que também é o titular da pasta da Indústria, Comércio e Serviços.

Ambos disseram que era preciso entender melhor o teor das medidas e tentar abrir um canal de negociação com o governo dos EUA - postura que tem o aval de empresas brasileiras. No caso do aço, Alckmin chegou a dizer que o ideal seria tentar manter o acordo de cotas que vigora desde 2018, firmado no primeiro mandato de Trump. \"O que foi feito anteriormente (em 2018)? Cotas. Essa é uma boa solução. Então, o caminho é o diálogo\", disse ele, em entrevista na quarta-feira passada, 5.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Após ofensiva de Trump, Brasil reforça uso de moeda local no Brics

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Em meio à ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brics, a presidência do Brasil do bloco se comprometeu a desenvolver uma plataforma que permita aos países-membros usarem suas próprias moedas para o comércio entre eles, o que poderia abrir caminho para substituir, em parte, o dólar como moeda do comércio internacional.

“De forma a cumprir o mandato estabelecido pelos líderes do Brics na Cúpula de Johanesburgo em 2023, a presidência do Brasil dará continuidade aos esforços de cooperação para desenvolver instrumentos de pagamento locais que facilitem o comércio e o investimento, aproveitando sistemas de pagamento mais acessíveis, transparentes, seguros e inclusivos”, informa o documento.

A medida contraria os interesses dos Estados Unidos, que iniciaram uma guerra comercial com a elevação de tarifas para alguns mercados e produtos, incluindo o aço e alumínio, mercadorias que o Brasil exporta para o país norte-americano.

Nessa quinta-feira (13), antes de se reunir com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que faz parte do Brics, o presidente Trump disse que o bloco estaria “morto” depois das ameaças que fez de taxar em 100% as importações dos países que substituam o dólar.

Por sua vez, o documento da presidência brasileira do Brics afirma que o “recurso insensato ao unilateralismo e a ascensão do extremismo em várias partes do mundo ameaçam a estabilidade global e aprofundam as desigualdades”.

O documento completa dizendo que “o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem destacado o potencial do Brics como espaço para construção das soluções de que o mundo tanto precisa. Mais do que nunca, a capacidade coletiva de negociar e superar conflitos por meio da diplomacia se mostra crucial. Nosso agrupamento dialoga com todos e está na vanguarda dos que defendem a reforma da governança global”.

Desdolarização
O professor de ciência política Fabiano Mielniczuk, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), destacou que o Brasil terá que deixar mais claro para o mundo o que significa esse tipo de mecanismo de pagamento em moeda local.

“O Brasil tem enfatizado bastante, principalmente na figura do seu Sherpa novo, o [embaixador] Maurício Lirio, que não pretende avançar no sentido da desdolarização das relações econômicas internacionais. O Brasil não quer criar atritos com os EUA. E o Brasil precisa deixar claro até que ponto a criação de mecanismos para pagamento em moeda local no âmbito do Brics representa, ou não, uma alternativa ao dólar”, ponderou.

IA e indústria
O Brasil ainda promete fortalecer a recém-criada Rede de Think Thanks sobre Finanças e a cooperação em infraestrutura, tributação e aduanas, assim como aprofundar a Parceria Brics para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), “cujo objetivo é a diversificação e a atualização tecnológica da base industrial dos países do agrupamento”.

A regulação da Inteligência Artificial (IA) é outra agenda da presidência brasileira no Brics. Para o professor Fabiano Mielniczuk, o Brasil e os Brics precisam avançar na proteção dos dados produzidos nos países.

“Esses dados estão gerando riqueza para as big techs. O Brasil deveria focar na dimensão econômica da economia de dados que está por trás da geração de modelos de IA e não apenas regular o uso da IA. Se o viés econômico de economia de dados avançar no tratamento de IAs, aí os interesses do Sul Global vão ser atendidos”, argumentou o especialista em Brics.

FMI e Banco Mundial
No documento que detalha as prioridades da presidência brasileira, o país se comprometeu ainda a promover a defesa da reforma das instituições financeiras internacionais, em especial, do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI).

“A presidência brasileira pretende aumentar a representação dos países em desenvolvimento em posições de liderança [no FMI e Banco Mundial], refletindo melhor as contribuições das nações do Sul Global para a economia mundial, bem como objetiva trabalhar para aprimorar iniciativas como o Novo Banco de Desenvolvimento e o Arranjo de Reservas para Contingências”, diz o texto.

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Os 30 atletas mais bem pagos do mundo: Valores são surpreendentes

No competitivo mundo dos esportes, talento por si só não é suficiente, e poder de marca, comercialização e movimentos financeiros estratégicos são o que separa os ricos dos ultra-ricos. A cada ano, os ganhos dos melhores atletas aumentam para centenas de milhões, alimentados por salários de cair o queixo, acordos de patrocínio recordes e empreendimentos comerciais lucrativos. Em 2024, o cenário das finanças esportivas continuou a evoluir à medida que uma infinidade de estrelas faturou quantias extraordinárias de dinheiro. Dos ringues de boxe aos gramados do futebol, os 30 atletas mais bem pagos do mundo ganharam coletivamente mais de US$ 2,9 bilhões no ano passado.

Parece que eles não estão apenas se destacando em seus respectivos esportes, mas também revolucionando suas próprias contas bancárias. Então, quem liderou a lista este ano? Clique nesta galeria para descobrir. Valores em dólares.

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Moraes diz que Bolsonaro tem amplo acesso a inquérito do golpe

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta sexta-feira (14) que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro tem garantido amplo acesso às provas do inquérito que apura a trama golpista para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A afirmação está na decisão na qual Moraes julgou prejudicado o pedido feito pela defesa de Bolsonaro para ter acesso à íntegra do conjunto probatório da investigação, incluindo o espelhamento dos celulares, computadores e pen drives apreendidos.

Segundo o advogado Celso Vilardi, a medida é necessária para garantir que a defesa seja exercida com "paridade de armas".

Na decisão, o ministro disse que os advogados de Bolsonaro sempre tiveram "total acesso" aos autos, inclusive antes da retirada do sigilo da investigação.

Em novembro do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

As acusações fazem parte do chamado inquérito do golpe, cujas investigações concluíram pela existência de uma trama golpista para impedir o terceiro mandato de Lula.

A expectativa é que a Procuradoria-Geral da República (PGR) denuncie o ex-presidente e outros acusados ao Supremo na próxima semana. Se a denúncia for aceita pela Corte, Bolsonaro passará à condição de réu e responderá a um processo criminal.

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Palmeiras anuncia contratação de Bruno Fuchs, quarto reforço para 2025

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Palmeiras anunciou na noite desta sexta-feira (14) a contratação do zagueiro Bruno Fuchs, que estava no Atlético-MG.

Palmeiras e Atlético-MG fecharam uma troca: o Galo recebeu o lateral esquerdo Caio Paulista e o Palmeiras fica com o zagueiro Bruno Fuchs. Ambos chegam por empréstimo aos novos clubes até o fim da temporada com opção de compra.

"É um ano bem diferente, com o Super Mundial. Isso mexe com todo mundo, todo mundo quer jogar esse tipo de competição. Ser convidado pelo Palmeiras então? O desejo fica maior ainda. Fiquei muito feliz e realizado, não pensei duas vezes e aceitei logo. Estou muito motivado e quero estar em campo logo", disse Fuchs, em entrevista à TV Palmeiras.

Ele chega para preencher uma lacuna no elenco da equipe paulista. O clube estava atrás de um zagueiro no mercado após negociar Vitor Reis com o Manchester City, e a comissão técnica avaliou que essa era uma das necessidades.

Palmeiras vê com muitos bons olhos o acordo. Fuchs tem 25 anos foi campeão olímpico com a seleção em Tóquio e foi vendido pelo Inter para o CSKA em 2020 por 8 milhões de euros.

Bruno Fuchs é o quarto reforço anunciado pelo Palmeiras nesta temporada. Os atacantes Facundo Torres e Paulinho, e o meio-campista Emiliano Martínez também chegaram para 2025.

O Palmeiras segue trabalhando no mercado da bola para reforçar o seu elenco. O zagueiro Micael, do Houston Dynamo, tem negociações com o clube.

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Governo Lula admite que crise de popularidade não se limita a comunicação

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Aliados do presidente Lula (PT) avaliam que a queda drástica na aprovação do governo deixa claro que os problemas não eram apenas ligados à área da comunicação e sim refletem uma questão mais estrutural.

Essa situação, citam integrantes do governo, coloca no foco das pressões os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad. (Fazenda). E por isso há pedidos para uma grande sacudida no governo, nas palavras de um aliado.

A percepção é também que a baixa popularidade registrada na pesquisa Datafolha desta sexta-feira (14) foi bastante impactada pela alta dos preços dos alimentos e pela crise do Pix.

Embora não seja de responsabilidade direta da governo federal, a crise na segurança pública também respinga na avaliação do presidente, segundo reconhecem seus colaboradores.

A pesquisa Datafolha mostrou que a aprovação de Lula desabou em dois meses de 35% para 24%, chegando a um patamar inédito para o petista em suas três passagens pelo Palácio do Planalto. A reprovação também é recorde, passando de 34% a 41%.

Acham o governo regular 32%, ante 29% em dezembro passado, quando o Datafolha havia feito sua mais recente pesquisa sobre o tema.

Um aliado de Lula no Congresso afirma que a data da pesquisa foi especialmente ruim por ser começo de ano -quando as pessoas, via de regra, têm mais contas para pagar e sentem ainda mais os impactos da inflação. Ele acrescenta que, sem eleições neste ano, o governo vai conseguir retomar o fôlego e reverter a queda de popularidade.

Líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ) afirma ser necessária maior disputa política e ênfase na agenda popular.

"Nós vamos virar. Houve uma queda importante entre os nossos eleitores. É mais fácil recuperar. O governo tem números muito bons. A economia cresceu acima de 3%, a renda cresceu 11%, o desemprego é o menor desde 2012. Falta conectar isso como realização do governo."

Sem citar o nome de Haddad, Lindbergh afirma que a pauta do governo não é a ditada pela Faria Lima, em uma menção ao mercado financeiro. "Temos que fazer mais disputa política, mostrar as diferenças com o governo anterior. E focar 2025 numa agenda popular que toque a vida das pessoas. A pauta não é da Faria Lima."

Ele diz que o anúncio de remédios gratuitos no Farmácia Popular, a isenção de IR (Imposto de Renda) até R$ 5.000 e a proposta de gás gratuito para 22 milhões de brasileiros são bons exemplos de uma pauta que dialoga com a população. "Tenho certeza que Lula viajando o país vira esse jogo ainda em 2025", diz.

Nas palavras de um aliado, acabou o discurso de que o governo é bom, mas ações não chegam ao povo. O desgaste da imagem de Haddad, como defensor de medidas impopulares, também pesa. A pauta do Ministério da Fazenda, afirmam, não deve representar a cara do governo.

Em absoluta reserva, aliados também incluem a superexposição da primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, e a insistência em pautas identitárias entre as causas da queda de popularidade.

A oposição, por outro lado, comemorou os resultados da pesquisa. Antigo aliado de Lula e agora um dos líderes da oposição, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) escreve que o índice de popularidade reflete a postura confrontadora do presidente.

"O Datafolha expressa em números a 3ª lei de Newton, a da ação e reação. Quem passou os dois últimos agindo contra os outros, colhe contrariedade. O Lula mais amargo dos 3 é o mais rejeitado de todos os Lulas. Ação e reação", escreveu numa rede social.

O líder da oposição na Câmara, Coronel Zucco (PL-RS), aproveitou a queda da aprovação do presidente para reforçar o chamado para a manifestação de pedido de impeachment do petista, convocado por bolsonaristas, em março.

Esse é o primeiro levantamento do instituto medindo a aprovação da atual administração, após a troca no comando da área de comunicação, sempre apontada como um dos focos do problema.

No mês passado, o publicitário Sidônio Palmeira assumiu a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), em substituição ao deputado petista Paulo Pimenta (RS).

O novo ministro assumiu com alguns planos para melhorar a comunicação do governo, que foram divulgados durante reunião ministerial, no dia 20 de janeiro.

Ele pediu aos ministérios para fazerem um levantamento de projetos e ações, que possam ser divulgadas com destaque. Também indicou que pretende usar bastante a figura do presidente, que ele apontou ser um "excelente" produto, por causa de seu carisma e histórico.

Sidônio também pediu para ministros centralizarem no Planalto as ações e afinarem os discursos, para evitar dar munição para a oposição.

Mesmo com as novas diretrizes, o começo do ano foi marcado por uma série de polêmicas e focos de desgastes para o governo. A primeira delas foi a chamada crise do Pix, quando a Receita Federal editou uma norma que ampliou a fiscalização sobre transações

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