BC repete alta de 1 ponto e eleva Selic a 13,25% ao ano em estreia de Galípolo no comando

Imagem da notícia

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central cumpriu o plano traçado em dezembro e elevou nesta quarta-feira (29) a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano.

Essa foi a primeira reunião sob o comando de Gabriel Galípolo -nome de confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão veio em linha com a expectativa consensual do mercado financeiro. Levantamento feito pela Bloomberg mostrou que a elevação da Selic em um ponto percentual era a projeção unânime entre 33 economistas consultados.

A Selic está agora no mesmo patamar observado entre agosto e setembro de 2023. Mas, na época, a taxa básica seguia em trajetória de queda. Após quatro altas consecutivas, os juros já acumulam elevação de 2,75 pontos percentuais.

O atual ciclo de alta de juros teve início em setembro do ano passado, na reta final da gestão de Roberto Campos Neto no BC. No ponto de partida, a taxa básica estava em 10,5% ao ano. A primeira elevação foi gradual, de 0,25 ponto percentual. No encontro de novembro, o comitê acelerou o passo pela primeira vez, com um aumento de 0,5 ponto.

O Copom, então, optou por um movimento mais agressivo em dezembro e deu um choque de juros. Além de subir a Selic em um ponto percentual, prometeu mais duas altas da mesma intensidade nas reuniões seguintes, em janeiro e março. Agora, concretizou a primeira parte da estratégia.

O choque de juros reflete um cenário de piora adicional das expectativas de inflação. O risco fiscal seguiu no radar dos economistas e a incerteza no cenário externo, com a volta de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, deixou o câmbio volátil.

Segundo o último boletim Focus, os analistas projetam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) termine o ano acima da meta, em 5,5%. A previsão mais recente representa um grande salto com relação ao levantamento divulgado na semana anterior, quando a expectativa era de 5,08%.

A estimativa do mercado também piorou para 2026, de 4,1% para 4,22%, e para 2028, de 3,58% para 3,73%. Para 2027, houve estabilidade pela terceira semana seguida, em 3,9%.

O alvo central perseguido pelo BC é 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso significa que a meta é considerada cumprida se oscilar entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto).

Devido aos efeitos defasados da política monetária sobre a economia, o BC trabalha agora com a inflação do 2º trimestre de 2026 na mira, conforme o sistema de meta contínua. O Copom volta a se reunir nos dias 18 e 19 de março para decidir o patamar de juros.

O comitê é hoje composto majoritariamente por representantes indicados por Lula, com sete dos nove membros. O encontro desta semana marcou a estreia de três novos integrantes -os diretores Nilton David (Política Monetária), Gilneu Vivan (Regulação) e Izabela Correa (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta).

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Governo Lula é melhor que o de Bolsonaro para 33%, mostra pesquisa

Imagem da notícia

A parcela de eleitores que considera o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) melhor que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) caiu para 33%, segundo pesquisa do instituto PoderData divulgada nesta terça-feira, 29. É um recuo de quatro pontos porcentuais em um mês, atingindo o menor nível desde o início do atual mandato, em 2023.

Ao mesmo tempo, o porcentual de eleitores que avaliam a gestão de Lula como "pior" que a de Bolsonaro subiu para 42%. Essa é a terceira vez desde a posse que o atual governo fica atrás na comparação com a administração anterior.

Outros 22% afirmam não ver diferença entre os dois governos, enquanto 2% não souberam responder. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais.

O levantamento cruzou os dados com a declaração de voto no segundo turno de 2022. Entre aqueles que votaram em Lula, 59% ainda consideram sua administração melhor que a de Bolsonaro. Outros 26% não percebem diferenças, enquanto 12% avaliam a gestão atual como pior que a anterior.

Já entre os eleitores de Bolsonaro, a percepção é amplamente negativa em relação a Lula. Um total de 82% classificam a atual gestão como pior que a anterior, enquanto apenas 6% a consideram melhor.

A faixa etária de 16 a 24 anos é a que mais aprova o governo Lula, com 48% considerando sua gestão melhor que a anterior. Nesse grupo, 28% acham que Bolsonaro teve uma administração melhor e 20% consideram as duas iguais.

No recorte regional, o Nordeste segue como o maior reduto de apoio ao presidente, com 45% dos eleitores avaliando sua administração como superior à de Bolsonaro. Em relação à renda, o grupo que recebe entre dois e cinco salários mínimos também se mostra mais favorável ao governo atual, com 40% afirmando que a gestão petista é melhor.

Os números reforçam a tendência de desgaste do governo Lula, que já havia registrado queda na aprovação em pesquisas recentes. Fatores como o aumento no preço dos alimentos e a "crise do Pix" podem ter influenciado na avaliação negativa.

Os dados foram coletados entre os dias 25 e 27 de janeiro de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. No total, foram realizadas 2.500 entrevistas em 219 municípios das 27 unidades da Federação. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e um intervalo de confiança de 95%.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Relação do governo Lula com PSD de Kassab estremece em meio a reforma ministerial

Imagem da notícia

(FOLHAPRESS) - A relação entre o governo Lula (PT) e o PSD sofreu abalos às vésperas da reforma ministerial, depois que o presidente do partido, Gilberto Kassab, fez duras críticas à política econômica conduzida pelo ministro Fernando Haddad (PT).

Aliados do presidente Lula enxergaram nas declarações um sinal de que não está garantido o apoio do PSD à sua reeleição ainda que já ocupem três ministérios, além da ameaça de que o partido aproveitará o momento de fragilidade do Executivo para ampliar seu espaço na Esplanada.

As declarações de Kassab, nesta quarta-feira (29), ocorreram no mesmo dia em que o senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou a escolha da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), para a Secretaria-Geral da Presidência.

O presidente Lula já avisou a aliados que Gleisi vai assumir um ministério na reforma que deve ser iniciada a partir da próxima semana, com o fim da eleição para o comando da Câmara e do Senado.

Interlocutores do presidente identificam nas críticas de Kassab um aceno ao mercado e à base bolsonarista do governo de São Paulo. Kassab é secretário de Governo da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Nesta quarta-feira, ele disse que Haddad é fraco na condução do Ministério da Fazenda, em comparação a ocupantes do cargo em governos passados, incluindo outros mandatos de Lula e até a ditadura militar.

Kassab disse ainda que "o PT não estaria na condição de favorito, mas de derrotado", se as eleições presidenciais fossem hoje.

No Palácio do Planalto, o discurso foi recebido como um alerta para o fato de o PSD não aceitar a perda de postos estratégicos. Em suas conversas, Kassab tem deixado claro que se opõe, por exemplo, à hipótese de demissão do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), cujo posto é visado pela cúpula do Senado.

Aliados de Lula têm apostado na reacomodação de Silveira em um cargo como cota pessoal do presidente. Entre as possibilidades à mesa seria sua nomeação na Secretaria de Relações Institucionais, hoje chefiada pelo ministro Alexandre Padilha (PT) -que, por sua vez, assumiria o Ministério da Saúde.

Petistas saíram em defesa de Haddad. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, elogiou, nas redes sociais, a atuação do ministro da Fazenda.

"Estranho seria se o articulador político do governador Tarcísio elogiasse o exitoso trabalho de @Haddad_Fernando à frente do Ministério da Fazenda. Recordes em geração de emprego, diminuição da pobreza, reforma tributáriaSão tantas as vitórias que devem mesmo irritar a oposição", publicou.

O deputado estadual Emídio de Souza (PT-SP) disse que "Kassab é fraco de memória". E acrescentou: "Haddad é o ministro que depois de quase quarenta anos aprovou a reforma tributária, fez o país crescer 7% em dois anos, reequilibrou as contas públicas que Bolsonaro e [Paulo] Guedes haviam desorganizado", exaltou.

Coordenador do grupo Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio de Carvalho disse que essa foi uma crítica extemporânea e injusta que tem motivação meramente eleitoreira. "Não sei se foi só para agradar a base bolsonarista do governo Tarcísio ou se Kassab projeta uma hipotética disputa [com Haddad] para 2026", disse ele.

Procurado pela reportagem, Kassab reiterou sua avaliação, mas afirmou que nunca supôs que suas declarações produziriam reação do governo Lula. O presidente do PSD disse que aquela foi uma simples análise em resposta a questionamentos de investidores sobre o cenário econômico.

"Se tem alguém que torce pelo Brasil, todos sabem que sou eu. Mas não posso deixar de dizer o que estou enxergando. Em momento algum quis agredir qualquer pessoa ou o governo."

Nesta quarta, a ausência de um expoente do PSD em cerimônia no Palácio do Planalto causou um mal-estar entre os aliados de Lula. O governador paranaense Ratinho Júnior (PSD) não compareceu a evento de anúncio de investimentos para rodovias do Paraná.

"Às vezes, é difícil para alguns governadores prisioneiros da polarização que não reconhecem, mas presidente Lula segue republicano e trabalhando sempre em parceria", disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Ao final do evento, questionado por jornalistas se Ratinho seria um desses governadores, Mercadante disse que não citou nenhum especificamente.

Nesta quarta, em entrevista ao UOL, o senador Omar Aziz disse que a chegada de Gleisi à Esplanada "não será boa para o presidente" porque ela "é militante". "A Gleisi faz críticas ao Haddad... Como é que você vai botar uma ministra que faz crítica a outro ministro? Me explica."

Na Secretaria-Geral da Presidência, a presidente do PT ocuparia um um gabinete dentro do Palácio do Planalto e teria entre suas atribuições a relação com os movimentos sociais.

Lula chamou Gleisi para duas conversas na semana passada. Em uma del

Publicidade

Haddad anuncia lançamento de novo modelo de consignado para trabalhadores da iniciativa privada

Imagem da notícia

(FOLHAPRESS) - O ministro Fernando Haddad (Fazenda) anunciou nesta quarta-feira (29) que a ferramenta e-Social será usada para a concessão de empréstimos consignados para trabalhadores do regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e para trabalhadores domésticos registrados na plataforma, em um novo modelo de crédito.

O anúncio foi feito após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os presidentes dos maiores bancos do país e no dia da decisão de alta de um ponto percentual da taxa Selic pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. A desaceleração do crédito é uma das preocupações de Lula no cenário de alta dos juros.

Os banqueiros afirmaram ao presidente que o crédito do consignado privado tem potencial de aumentar em R$ 80 bilhões o volume de empréstimos nessa modalidade, chegando a R$ 120 bilhões. Hoje, o saldo do crédito consignado está em R$ 40 bilhões. Há bancos ainda mais otimistas e sinalizaram que a carteira pode quadruplicar.

Os representantes dos bancos não falaram a Lula em prazos para se chegar a esses valores, mas deixaram claro ao presidente que o novo consignado precisa nascer sem limitações de teto de juros, de acordo com pessoas a par da reunião ouvidas pela reportagem. O argumento é que na conjuntura atual, de alta de inflação e dos juros, não seria recomendável que o novo produto seja tabelado.

O tabelamento dos juros é um dos entraves para a proposta ainda não ter saído do papel, mesmo após um ano de discussões. O outro é a resistência do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que quer acabar com o saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) antes de lançar o consignado privado.

Após a reunião, Haddad disse que o novo modelo vai representar um crédito barato para cerca de 42 milhões de brasileiros. Ele informou que terá uma reunião com Lula para acertar os últimos detalhes do texto -que deve ser uma medida provisória- a ser encaminhado ao Congresso Nacional.

A equipe de Lula também evitou responder sobre o uso do FGTS como garantia para o novo modelo de crédito consignado. Mas uma lei de 2023 já prevê que no atual consignado o empregado possa oferecer 10% do saldo do FGTS como garantia. Marinho informou que não pretende alterar essa regra. Os bancos defendem uma nova regulamentação.

O modelo consignado privado foi discutido durante reunião no Palácio do Planalto com o presidente Lula, os ministros Fernando Haddad, Luiz Marinho e Rui Costa (Casa Civil); o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, CEOs dos principais bancos privados e presidentes de bancos públicos.

Fernando Haddad não esclareceu se o novo modelo vai substituir ou coexistir com o formato atual, que é intermediado pela empresa onde o trabalhador atua. Hoje, precisa haver um convênio entre a empresa e a instituição financeira. Por causa dessas formalidades, esse formato nunca decolou.

Já o novo modelo prevê a criação de uma plataforma, que terá como base o e-social. Então os trabalhadores poderão escolher as melhores ofertas de crédito consignado e efetuar a operação financeira.

"Esse produto provoca uma pequena revolução no crédito brasileiro, porque você vai consignar no e-social, que é algo que toda empresa hoje tem que aderir para fazer o recolhimento do que deve ao trabalhador em termos de INSS, com liberdade, com o imposto retido na fonte e assim por diante", afirmou o ministro.

"Vai criar uma nova plataforma virtual que vai permitir a milhões de brasileiros, que hoje não têm acesso a crédito consignado barato, [terem acesso]", acrescentou.

Haddad afirmou que questões relativas ao fim do saque-aniversário do FGTS não foram discutidas durante o encontro.

A plataforma digital vai conectar todas as empresas (independentemente do porte) com os aplicativos dos bancos. O presidente da Febraban disse que a plataforma vai permitir competição e que os bancos conectados no e-Social vão disputar o cliente. "Temos aqui uma perspectiva positiva de um crédito mais acessível ao trabalhador", afirmou o executivo.

Segundo Sidney, quanto mais os bancos puderem competir entre si para ofertar essa linha, os trabalhadores poderão migrar do banco A para o B e o C. Ele defendeu que não haja teto para os juros. "O teto costuma gerar algumas disfuncionalidades na competição. Essa é a nossa tese, mas essa é uma decisão governamental", disse.

A criação de um consignado vinculado ao e-social é esperada pelo mercado imobiliário como uma alternativa ao saque do FGTS e foi uma das promessas feita pelo governo federal ao setor na última terça-feira (28).

A Abrainc, que representa os incorporadores, acredita que, bem calibrada, a medida irá preservar a capacidade do FGTS para investir em habitação sem retirar do trabalhador o acesso a uma linha de crédito a taxas competitivas.

A crítica ao saque-aniversário, segundo o setor imobiliário, é que desde a criação da modalidade, em 2019, foram sacados mais de R$ 121 bilhões do FGTS. Os recursos seriam suficientes para a construção de cerca de 600 mil novas moradias e geração de 1,5 milhão de

Publicidade

Campeões mundiais de patinação russa estavam no avião que caiu nos EUA

Imagem da notícia

Os renomados patinadores artísticos russos Evgenia Shishkova e Vadim Naumov estavam entre os passageiros do avião da American Airlines que caiu no rio Potomac, após colidir com um helicóptero militar perto do aeroporto de Washington, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela agência estatal russa TASS, citando uma fonte próxima ao casal.

Shishkova e Naumov, que também eram casados, foram campeões mundiais de patinação artística em duplas em 1994. Após encerrarem suas carreiras esportivas em 1998, mudaram-se para os Estados Unidos, onde passaram a atuar como treinadores de patinação artística.

As agências russas também informaram que o filho dos patinadores, Maxim Naumov, estava no voo com os pais. Maxim, que compete pela seleção dos Estados Unidos na patinação artística masculina, havia participado dos Campeonatos de Patinação Artística dos EUA, realizados em Wichita, Kansas, entre 20 e 26 de janeiro.

A companhia aérea American Airlines confirmou em nota oficial que a aeronave da PSA Airlines, subsidiária regional da empresa, transportava 60 passageiros e quatro tripulantes.

A Administração Federal de Aviação dos EUA informou que a colisão ocorreu por volta das 21h00 (23h00 no horário de Brasília), quando o avião se aproximava do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington.

O Departamento de Defesa dos EUA declarou que três militares estavam a bordo do helicóptero Sikorsky H-60, que colidiu com o avião. Em comunicado, o órgão classificou o ocorrido como um acidente.

Os bombeiros e equipes de resgate estão conduzindo uma operação de busca e salvamento no rio Potomac. Até o momento, mais de uma dezena de mortes foi confirmada, e as autoridades não descartam a possibilidade de não haver sobreviventes.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

BOMBA 💣: Informações apontam que Ana Paula deixa a Presidência do Ceará-Mirim PREVI, sinalizando possível ruptura política.

BOMBA 💣: Notícias quentes chegadas ao blog dão conta que Ana Paula Deixa Presidência do Ceará-Mirim PREVI e isso pode sinalizar Ruptura Política

Informações de bastidores indicam que Ana Paula, ex-primeira-dama de Ceará-Mirim, entregou o cargo de diretora-presidente do Ceará-Mirim PREVI e sua saída pode ser um forte indício de rompimento político entre Júlio César e o atual prefeito Antônio Henrique.

Vale lembrar que, até 2023, apenas 1% da população conhecia Antônio Henrique segundo pesquisas realizadas, e foi Júlio César quem construiu sua candidatura, trabalhou dia e noite por sua eleição e garantiu sua vitória. Agora, essa reviravolta pode mudar os rumos da política local.


Publicidade

Lula avisa a petistas que Gleisi será ministra da Secretaria-Geral

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Lula (PT) avisou a aliados que a presidente de seu partido, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), vai assumir um ministério na reforma que deve ser iniciada a partir da próxima semana, com o fim da eleição para o comando da Câmara e do Senado.

Ela deve ser nomeada ministra da Secretaria-Geral da Presidência, que ocupa um gabinete dentro do Palácio do Planalto e tem entre suas atribuições a relação com os movimentos sociais.

Lula chamou Gleisi para duas conversas na semana passada. Em uma delas, o presidente afirmou que seu nome vinha sendo defendido para o ministério. A presidente do PT teria dito, em resposta, que o presidente da República não convida, manda.

Nos últimos dias, Gleisi negou a interlocutores que já tivesse sido convidada. Mas a notícia foi repassada pelo próprio Lula a nomes estratégicos de seu entorno.

Confirmado o convite, Gleisi estará no núcleo do governo Lula, participando das decisões centrais ao lado do secretário de Comunicação, Sidônio Palmeira, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Numa das conversas com o presidente, ela mesma lembrou sua atuação nas redes sociais com críticas à política conduzida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
No Palácio do Planalto, ela engrossaria o time de críticos da política de austeridade fiscal, classificada de "austericídio" em documento do PT. Seu nome chegou a ser citado para o Desenvolvimento Social.

A estratégia de fortalecimento político na chamada "cozinha" do presidente incluiria ainda a substituição do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). Essa mudança dependeria da saída de uma mulher do Governo: a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que seria sucedida por Padilha.

Interlocutores do presidente têm dúvidas sobre sua disposição de exonerar Nísia, reduzindo o número de mulheres em sua equipe. Mas argumentam que a nomeação de Gleisi atenuaria essa redução.

O nome de Padilha já foi mencionado também para a Defesa. Mas aliados de Lula afirmam que o presidente tem insistido para que o titular da pasta, José Múcio, permaneça no cargo até o fim de 2025.

Para o lugar de Padilha, a cúpula da Câmara quer o nome do líder do MDB na Casa, Isnaldo Bulhões (AL), repetindo o modelo já adotado por Lula quando a articulação do governo ficou a cargo de José Múcio, nos anos 2000. Hoje na Defesa, ele era filiado ao PTB.

Mas há também dúvidas de que Lula retire a articulação das mãos do PT, o que leva a especulações em torno dos líderes do governo na Câmara, José Guimarães (CE), e do Senado, Jaques Wagner (BA), para a missão.

Nas conversas, Lula avisou Gleisi que a reforma ministerial começaria pelo PT. Além da demissão de Paulo Pimenta da Secom, o partido deverá perder pelo menos mais uma pasta: a das Mulheres. Pela bolsa de apostas, a ministra Cida Gonçalves seria substituída pela atual ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, do PC do B.

Seu lugar seria reservado a um partido de centro, como o PSD. Dirigentes de partidos aliados reivindicam maior espaço para o PSD da Câmara. No desenho à mesa de Lula, também está a proposta de acomodação dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O PSD de Gilberto Kassab resiste ao desenho de reforma ministerial sugerido pela cúpula da Câmara dos Deputados para acomodar Lira no primeiro escalão do governo Lula.

O plano que vem sendo discutido pelo provável futuro presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), prevê que Lira ocupará o Ministério da Agricultura, hoje comandado pelo senador licenciado Carlos Fávaro, que é do PSD.

O partido de Kassab -que hoje integra o secretariado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)- é contra e busca outra configuração.
No combo levado ao Palácio do Planalto pela cúpula da Câmara, o líder do PSD na Casa, Antonio Brito (BA), seria nomeado no Desenvolvimento Social, pasta hoje comandada pelo petista Wellington Dias (PI).

Brito, no entanto, informou ao grupo que não aceitaria esse convite, embora tenha dito a eles ter o sonho de comandar a área social. A resposta do líder da bancada na Câmara foi precedida de conversas com a cúpula do PSD.

A volta de Wellington Dias para o Senado tiraria a vaga da suplente, que é do PSD.

Tem crescido, no entorno do presidente, a ideia de que ele precisa recompor a base com vistas à sucessão presidencial de 2026. Esse argumento ganha força no momento em que pesquisas registram queda de aprovação do governo Lula.

Política 28/01/2025 Notícias no Minuto
Publicidade

TRE julga pedido de cassação de mandato de Cláudio Castro

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) julga nesta quinta-feira (30) o pedido de cassação do governador Cláudio Castro (PL) e do vice, Thiago Pampolha (MDB), em razão de um suposto gasto eleitoral irregular na campanha de 2022.

Castro nega qualquer irregularidade. Já a Procuradoria Regional Eleitoral afirma que as contas eleitorais da chapa não comprovaram a destinação de R$ 10 milhões dos R$ 17,8 milhões gastos do fundo eleitoral.

"Os gastos ilícitos de recursos para fins eleitorais demonstram um total desrespeito à corrida eleitoral, que se traduzem em gravidade suficiente para configurar os gastos ilícitos de recursos, com potencialidade de afetação do pleito de 2022", afirmam os procuradores regionais eleitorais Neide Cardoso de Oliveira e Flávio Paixão no processo.

Em nota, a defesa do governador, eleito em 2022 com 58% dos votos válidos no primeiro turno, afirmou que "já prestou todos os esclarecimentos e toda prova apresentada demonstrou que não houve qualquer ilegalidade".

A ação a ser julgada nesta quinta foi feita com base em pareceres técnicos do próprio TRE, que declararam a existência de irregularidades em despesas de contratos de locação de veículos.

De acordo com a Procuradoria, oito empresas contratadas não tinham capacidade operacional e subcontrataram os serviços a preços menores do que os pagos pela campanha do governador.

A ação é a segunda da Procuradoria a ser analisada pelo TRE pela cassação de Castro e Pampolha.

No ano passado, o tribunal negou, por 4 a 3, o pedido ligado ao caso das "folhas de pagamento secretas" do Ceperj (Centro Estadual de Pesquisa e Estatística do Rio de Janeiro) e da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). A ação foi enviada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após recurso do Ministério Público.

O caso se refere ao uso da Uerj e do Ceperj para o pagamento de funcionários de projetos sociais sem a divulgação de seus nomes.

Os pagamentos eram feitos por meio de ordens bancárias emitidas em nomes dos funcionários dos projetos e pagas na boca do caixa das agências do Bradesco em dinheiro vivo. As contratações só foram interrompidas após uma ação civil pública do Ministério Público estadual em agosto de 2022.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Savinho evita vexame do City e comanda virada sobre o Brugge na Champions

Imagem da notícia

SÃO PAULO,S P (UOL/FOLHAPRESS) - O Manchester City viveu um drama, mas contou com a estrela de Savinho e venceu o Club Brugge por 3 a 1, de virada, nesta quarta-feira (29), no Etihad Stadium, e se garantiu na próxima fase da Champions League.

O City flertou com o vexame. Precisando vencer, os ingleses viram o Brugge abrir o placar ainda no primeiro tempo e viram o cenário ficar mais difícil.

A virada veio com brilho de Savinho na etapa final. Kovacic empatou logo no começo do segundo tempo, e o brasileiro, que entrou no intervalo, foi decisivo com uma assistência para o segundo gol e depois balançou as redes para fechar a conta.

Manchester City e Brugge jogarão os playoffs para as oitavas de final da Champions. Esta fase será jogada pelas equipes que ficaram entre a 9ª e a 24ª colocação. Os oito primeiros avançaram direto às oitavas e os que ficaram entre o 25° e o 36° lugar foram eliminados.

O Manchester City vai encarar Real Madrid ou Bayern de Munique. Por ter ficado no 22° lugar, o clube inglês vai encarar o 11° ou o 12°. O clube inglês fará o primeiro jogo em casa e decidirá fora.

O Brugge terá pela frente Atalanta ou Borussia Dortmund. Os belgas fecharam a primeira fase na 24ª colocação e encararão o 9° ou o 10° colocado. A equipe fará o primeiro jogo em casa e o segundo fora.

Os adversários serão conhecidos em sorteio que será realizado pela Uefa. O evento acontecerá na próxima sexta-feira (31).

O Manchester City foi a campo com: Ederson; Matheus Nunes, Stones, Akanji e Gvardiol; Kovacic, Gündogan e De Bruyne; Bernardo Silva, Foden e Haaland. O Brugge teve como titulares: Mignolet; Seys, Ordoñez, Mechele e De Cuyper; Onyedika, Jashari e Vanaken; Talbi, Tzolis e Jutgla.

O City começou levando susto e teve gol anulado. Fora de casa, o Brugge apostou nos contra-ataques e criou boas chances logo no começo do jogo. Quando respondeu, o City foi às redes com Gündogan, mas o gol foi anulado por impedimento do alemão quando ele recebeu passe de Bernardo Silva.

O Brugge abriu o placar aos 44 minutos do primeiro tempo. Jutgla entortou Matheus Nunes e cruzou rasteiro na área. Onyedika apareceu sozinho e bateu firme para estufar as redes do City.

O City começou o segundo com tudo e conseguiu o empate. Kovacic arrancou pelo meio, viu a defesa se abrir e bateu cruzado para vencer Mignolet e recolocar os ingleses no jogo.

O Brugge assustou de novo, mas o City conseguiu a virada. A equipe belga levou perigo em dois contra-ataques logo após o gol sofrido, mas viu o rival ser letal quando chegou de novo. Aos 16, Savinho serviu Gvardiol dentro da área, e o croata tentou cruzamento rasteiro. A bola bateu no pé de Ordoñez e entrou.

Savinho fechou a conta no Etihad Stadium. O brasileiro recebeu virada de jogo vinda de Stones, matou no peito, fez jogada individual e bateu tirando de Mignolet para ampliar a vantagem do Manchester City.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Governo anuncia concurso para Polícia Federal com 2.000 vagas até 2026

Imagem da Notícia

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo do presidente Lula (PT) anunciou que vai abrir concurso público para a Polícia Federal (PF) com duas chamadas de mil vagas, uma em 2025 e outra no próximo ano.

Todos os cinco cargos da corporação serão contemplados (agente, papiloscopista, delegado, perito e escrivão), mas ainda não há definição sobre o porcentual de vagas para cada categoria.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (29), no Palácio do Planalto, pelos ministros Esther Dweck (Gestão), Ricardo Lewandowski (Justiça) e pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, após reunião com Lula.

"O presidente anunciou este concurso para mostrar exatamente a prioridade do governo no investimento em segurança pública", disse Lewandowski. Segundo ele, o ingresso de mais 2.000 policiais até ano que vem levará o corpo de servidores da corporação para média histórica de 15 mil.

A ministra Esther Dweck disse que ainda não há definição de qual será o impacto fiscal da medida. Mas que a ideia inicial era realizar o concurso no ano passado, mas devido a um reajuste na LOA (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o anúncio teve de ser recalculado e adiado para este ano.

A portaria com regras, prazos e valores do concurso deve ser publicada nas próximas duas semanas, segundo Dweck.

Então essa autorização é dada agora e tem todo um processo longo, provavelmente a entrada efetiva deve ocorrer mesmo no final desse ano ou só no ano que vem.

"O presidente deu uma grande prioridade para esse concurso, e a gente já está anunciando logo agora, antes de outros que a gente vai anunciar possivelmente ainda ao longo do ano, pela urgência de fazer esse concurso para que eles ingressem o mais rápido possível", disse a ministra.

No ano passado, Lewandowski cobrou a ministra publicamente para que autorize concursos para repor os efetivos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

A fala aconteceu durante reunião no Palácio do Planalto em outubro, do presidente Lula (PT) com ministros, chefes de Poderes e 18 governadores. O objetivo era apresentar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública.

Lewandowski se dirigiu diretamente a Esther na reunião, que foi transmitida pela TV Brasil e pelos canais de comunicação do governo federal.

"Aliás, doutor Andrei Rodrigues [diretor-geral da PF] aqui presente e nós encampamos esse reclamo da Polícia Federal: ela já teve um efetivo de 15 mil homens, doutora Esther [Dweck]. Hoje estamos com 13 mil homens, menos até, considerando os [servidores] administrativos. E o concurso não abre", afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública.

"Vou veicular aqui uma queixa do nosso Andrei Rodrigues. Só para o ano que vem, só queremos chegar de volta aos 15 mil. Somos muito requisitados, desde passaporte, aeroportos, portos, terras indígenas. Enfim, precisamos de gente", completou o ministro.

Na sequência, Lewandowski também fez queixas sobre a falta de concursos e recursos para a Polícia Rodoviária Federal.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade