Donald Trump toma posse como presidente dos EUA. Leia a íntegra do discurso

Donald Trump tomou posse nesta segunda-feira (20) como presidente dos Estados Unidos. Ao entrar na rotunda do Capitólio, a sede do Congresso dos Estados Unidos, ele cumprimentou o presidente Joe Biden.

O juramento foi administrado pelo presidente da Suprema Corte dos EUA, John Roberts. Trump usou a mesma Bíblia que Abraham Lincoln utilizou na posse de 1861, além de uma Bíblia pessoal.

A cerimônia foi adaptada devido ao frio extremo – as temperaturas podem chegar a -12 °C em Washington nesta segunda –, sendo transferida para a parte interna do Capitólio. A última vez que isso aconteceu foi em 1985, na segunda posse de Ronald Reagan.

Ainda nesta segunda, Trump e JD Vance, que tomou posse como vice-presidente dos Estados Unidos, devem assistir a um desfile presidencial, que também foi adaptado e será realizado na arena Capital One.

Outros eventos programados são bailes, nos quais o presidente dos EUA deve dançar com a primeira-dama Melania Trump. Há a expectativa que ele também discurse.

Após o juramento, Donald Trump fez um discurso, no qual afirmou que “a era de ouro” dos Estados Unidos começou e que construirá uma nação que é “orgulhosa, próspera e livre”. 

Ele criticou o governo de Joe Biden, alegando que a administração federal não soube lidar com crises internas, e destacou que há uma “crise de confiança”.

Trump abordou diversos outros assuntos, como liberdade de expressão, tarifas e imigração — neste ponto, anunciou que vai decretar emergência nacional na fronteira com o México.

Ele ressaltou ainda que irá “encerrar a política do governo de tentar introduzir raça e gênero em todos os aspectos da vida privada americana”.

“Nós forjaremos uma sociedade que é ‘daltônica’ e baseada em mérito. A partir de hoje, será a política oficial do governo dos Estados Unidos que existam apenas dois gêneros: masculino e feminino”, comentou.Além de Joe Biden, ex-presidentes dos Estados Unidos estavam presentes na cerimônia de posse de Donald Trump, incluindo Barack Obama.

Javier Milei, presidente da Argentina, e Giorgia Meloni, também compareceram. Trump os convidou, apesar de não ser costume chamar chefes de Estado para a posse presidencial nos EUA.

Atrás dos familiares do republicano estão empresários do ramo da tecnologia, como Elon Musk, dono do X, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, Sundar Pichai, CEO do Google, e Jeff Bezos, fundador e presidente executivo da Amazon.

Veja abaixo a íntegra do discurso de posse de Donal Trump:

“Vice-presidente [JD] Vance, presidente [da Câmara dos EUA Mike] Johnson, senador [John] Thune, presidente da Suprema Corte [John] Roberts, juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos, presidente [Bill] Clinton, presidente [George] Bush, presidente [Barack] Obama, presidente [Joe] Biden, vice-presidente [Kamala] Harris e meus concidadãos, a era de ouro da América começa agora.

A partir deste dia, nosso país vai prosperar e será respeitado novamente em todo o mundo. Seremos a inveja de todas as nações e não permitiremos que tirem vantagem de nós por mais tempo. Durante cada dia do governo Trump, colocarei a América em primeiro lugar.

Nossa soberania será recuperada. Nossa segurança será restaurada. A balança da Justiça será reequilibrada. A cruel, violenta e injusta armamentização do Departamento de Justiça e do nosso governo acabará.

E nossa principal prioridade será criar uma nação orgulhosa, próspera e livre.

A América em breve será maior, mais forte e muito mais excepcional do que nunca.

Retorno à Presidência confiante e otimista de que estamos no início de uma nova era emocionante de sucesso nacional. Uma onda de mudanças está varrendo o país, a luz do Sol está se derramando sobre o mundo inteiro e a América tem a chance de aproveitar essa oportunidade como nunca antes.

Mas, primeiro, devemos ser honestos sobre os desafios que enfrentamos. Embora sejam abundantes, eles serão aniquilados por esse grande momento que o mundo está testemunhando nos Estados Unidos da América.

Enquanto nos reunimos hoje, nosso governo enfrenta uma crise de confiança.

Por muitos anos, um establishment radical e corrupto extraiu poder e riqueza de nossos cidadãos enquanto os pilares de nossa sociedade estavam quebrados e aparentemente em completo abandono.

Agora, temos um governo que não consegue administrar nem mesmo uma crise simples em casa, enquanto, ao mesmo tempo, tropeça em uma sequência contínua de eventos catastróficos no exterior. Ele falha em proteger nossos magníficos cidadãos americanos cumpridores da lei, mas fornece santuário e proteção para criminosos perigosos, muitos de prisões e instituições mentais que entraram ilegalmente em nosso país de todo o mundo.

Temos um governo que deu financiamento ilimitado para a defesa de fronteiras estrangeiras, mas se recusa a defender as fronteiras americanas ou, mais importante, seu próprio povo. Nosso país não pode mais fornecer serviços básicos em tempos de emergência, como recentemente demonstrado pelo maravilhoso povo da Carolina do Norte, que foi tratado tão mal.

E outros estados que ainda estão sofrendo por um furacão que ocorreu há muitos meses. Ou, mais recentemente, Los Angeles, onde estamos assistindo a incêndios de semanas atrás ainda queimando tragicamente, sem nem mesmo um pouco de defesa.

Eles [incêndios] estão devastando as casas e comunidades, afetando até mesmo alguns dos indivíduos mais ricos e poderosos em nosso país, alguns dos quais estão sentados aqui agora. Eles não têm mais um lar. Isso é interessante, mas não podemos deixar isso acontecer.

Todos são incapazes de fazer algo sobre isso. Isso vai mudar.

Temos um sistema de saúde pública que não atende em tempos de desastre, mas mais dinheiro é gasto nele do que em qualquer país do mundo.

E temos um sistema educacional que ensina nossos filhos a terem vergonha de si mesmos; em muitos casos, a odiar nosso país, apesar do amor que tentamos tão desesperadamente dar a eles. Tudo isso vai mudar a partir de hoje. E vai mudar muito rápido.

Minha eleição é um mandato para reverter completa e totalmente uma traição horrível e todas essas traições que ocorreram, e devolver ao povo sua fé, sua riqueza, sua democracia e, de fato, sua liberdade. A partir deste momento, o declínio da América acabou.

Nossas liberdades e o destino glorioso de nossa nação não serão mais negados. E restauraremos imediatamente a integridade, competência e lealdade do governo da América. Nos últimos oito anos, fui testado e desafiado mais do que qualquer presidente em nossa história de 250 anos e aprendi muito ao longo do caminho.

A jornada para recuperar nossa república não foi fácil, isso eu posso dizer. Aqueles que desejam impedir nossa causa tentaram tirar minha liberdade e, de fato, tirar minha vida.

Há apenas alguns meses, em um lindo campo da Pensilvânia, uma bala de um assassino atravessou minha orelha, mas eu senti, e acredito ainda mais agora, que minha vida foi salva por uma razão: fui salvo por Deus para tornar a América grande novamente.

É por isso que a cada dia, sob nossa administração de patriotas americanos, trabalharemos para enfrentar cada crise com dignidade, poder e força. Vamos nos mover com propósito e rapidez para trazer de volta a esperança, a prosperidade, a segurança e a paz para cidadãos de todas as raças, religiões, cores e credos. Para os cidadãos americanos, 20 de janeiro de 2025 é o “Dia da Libertação”.

Espero que nossa recente eleição presidencial seja lembrada como a maior e mais consequente eleição da história do nosso país.

Como nossa vitória mostrou, a nação inteira está se unindo rapidamente em torno de nossa agenda com aumentos drásticos no apoio de praticamente todos os grupos da nossa sociedade: jovens e velhos, homens e mulheres, afro-americanos, hispano-americanos, asiático-americanos, urbanos, suburbanos, rurais e, o mais importante, tivemos uma vitória poderosa em todos os sete estados-pêndulo e no voto popular, ganhamos por milhões de pessoas.

Às comunidades negra e hispânica, quero agradecer pela tremenda demonstração de amor e confiança que vocês me mostraram com seu voto. Estabelecemos recordes e não vou esquecer.

Ouvi suas vozes na campanha e estou ansioso para trabalhar com vocês nos próximos anos. Hoje é o Dia de Martin Luther King, e sua homenagem — será uma grande honra —, mas, em sua homenagem (sic), lutaremos juntos para tornar seu sonho realidade. Faremos seu sonho se tornar realidade.

A unidade nacional está retornando à América, e a confiança e o orgulho estão crescendo como nunca antes.

Em tudo o que fizermos, minha administração será inspirada pela forte busca pela excelência e pelo sucesso implacável. Não esqueceremos nosso país, não esqueceremos nossa Constituição e não esqueceremos nosso Deus. Não podemos fazer isso.

Hoje assinarei uma série de ordens executivas históricas. Com essas ações, começaremos a restauração completa da América e a revelação do bom senso. Então, todo esse bom senso.

Primeiro, vou declarar emergência nacional na nossa fronteira com o México, no sul. Todas as entradas ilegais serão imediatamente interrompidas e vamos começar o processo de deportação de milhões e milhões de estrangeiros criminosos para os lugares de onde vieram. Restabeleceremos minha política de “permanecer no México”.

Vou acabar com a prática de captura e soltura, e vou enviar tropas para a fronteira sul para repelir a invasão do nosso país. Com as ordens que assinei hoje, também designaremos os cartéis como organizações terroristas estrangeiras.

Além disso, ao invocar a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798, vou direcionar nosso governo a usar todo o poder de aplicação das leis federais e estaduais para eliminar a presença de todas as gangues estrangeiras e redes criminosas que trazem crimes devastadores para o solo dos EUA, nossas cidades e centros urbanos.

Como presidente, não tenho responsabilidade maior do que defender nosso país de ameaças e invasões, e é exatamente isso que farei. Faremos isso em um nível que ninguém jamais viu antes.

Em seguida, vou ordenar que todos os membros do meu gabinete reúnam os vastos poderes à sua disposição para derrotar o que era uma inflação recorde e reduzir rapidamente os custos e os preços.

A crise inflacionária foi causada por gastos excessivos e aumento dos custos de geração de energia, e é por isso que hoje também irei declarar emergência energética nacional. Vamos perfurar, baby, perfurar.

Os Estados Unidos serão uma nação manufatureira novamente, e temos algo que nenhuma outra nação manufatureira jamais terá. A maior quantidade de petróleo e gás de qualquer país da Terra – e vamos usá-la. Vamos usá-la.

Vamos reduzir os preços, encher nossas reservas estratégicas novamente, até o topo, e exportar energia americana para todo o mundo.

Seremos uma nação rica novamente, e é esse ouro líquido sob nossos pés. É ele que vai nos ajudar a fazer isso.

Com minhas ações hoje, vamos encerrar o Green New Deal e acabar com os incentivos para veículos elétricos, salvando nossa indústria automobilística e mantendo minha promessa sagrada aos nossos grandes trabalhadores automotivos americanos.

Em outras palavras, você poderá comprar o carro de sua escolha. Faremos automóveis nos Estados Unidos novamente a uma taxa que ninguém poderia ter sonhado ser possível há apenas alguns anos. E obrigado aos trabalhadores automotivos de nossa nação por seu inspirador voto de confiança. Fizemos um tremendo trabalho com o voto deles.

Vou começar imediatamente a reforma do nosso sistema comercial para proteger os trabalhadores e famílias americanas. Ao invés de taxar nossos cidadãos para enriquecer outros países, vamos colocar tarifas e tributos sobre países estrangeiros para enriquecer os nossos cidadãos.

Para isso, estamos estabelecendo o serviço de receita externa para coletar todas as tarifas, taxas e receitas. Serão enormes quantias de dinheiro entrando em nosso Tesouro vindas de fontes estrangeiras. O sonho americano logo estará de volta e prosperando como nunca antes para restaurar a competência e a eficácia do nosso governo federal. Minha administração irá estabelecer o novo Departamento de Eficiência Governamental.

Após anos e anos de esforços federais ilegais e inconstitucionais para restringir a liberdade de expressão, também vou assinar uma ordem executiva para interromper imediatamente toda a censura governamental e trazer de volta a liberdade de expressão para os Estados Unidos.

Nunca mais o imenso poder do Estado será usado como arma para perseguir oponentes políticos – coisa sobre a qual sei alguma coisa. Não permitiremos que isso aconteça. Não acontecerá novamente. Sob minha liderança, vamos restaurar a Justiça justa, igualitária e imparcial sob o Estado constitucional de direito. E vamos trazer a lei e a ordem de volta às nossas cidades.

Esta semana, também irei encerrar a política governamental de tentar fazer engenharia social de raça e gênero em todos os aspectos da vida pública e privada. Nós forjaremos uma sociedade que não vê cor, baseada no mérito.

A partir de hoje, será a política oficial do governo dos Estados Unidos que existam apenas dois gêneros, masculino e feminino.

Esta semana, eu irei reintegrar todos aqueles que foram injustamente expulsos de nossas Forças Armadas por se oporem à obrigatoriedade da vacina contra a COVID, com pagamento integral retroativo.

Também vou assinar uma ordem para impedir que nossos guerreiros sejam submetidos a teorias políticas radicais e experimentos sociais enquanto estiverem em serviço. Isso vai acabar imediatamente.

Nossas Forças Armadas estarão livres para se concentrar em sua única missão, derrotar os inimigos dos Estados Unidos.

Como em 2017, nós vamos construir, novamente, as Forças Armadas mais fortes que o mundo já viu. Mediremos nosso sucesso não apenas pelas batalhas que vencermos, mas também pelas guerras que terminarmos e, talvez o mais importante, pelas guerras nas quais nunca entraremos.

Meu legado de maior orgulho será o de um pacificador e unificador. É isso que eu quero ser, um pacificador e um unificador. Estou feliz em dizer que, desde ontem, um dia antes de eu assumir o cargo, os reféns no Oriente Médio estão voltando para casa para suas famílias.

A América vai recuperar seu lugar de direito como a maior, mais poderosa e mais respeitada nação da Terra, inspirando o respeito e a admiração do mundo inteiro. Em breve, mudaremos o nome do Golfo do México para Golfo da América e restauraremos o nome de um grande presidente, William McKinley, para o Monte McKinley, onde deveria estar e onde pertence.

O presidente McKinley tornou nosso país muito rico por meio de tarifas e talento. Ele era um empresário nato e deu a Teddy Roosevelt o dinheiro para muitas das grandes coisas que ele fez, incluindo o Canal do Panamá, que foi dado tolamente ao país do Panamá depois dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos, quero dizer, pense nisso, gastaram mais dinheiro do que nunca em um projeto antes e perderam 38.000 vidas na construção do Canal do Panamá. Fomos tratados muito mal por esse presente tolo que nunca deveria ter sido feito. E a promessa do Panamá para nós foi quebrada.

O propósito do nosso acordo e o espírito do nosso tratado foram totalmente violados. Os navios americanos estão sendo severamente sobrecarregados e não estão sendo tratados de forma justa de nenhuma maneira, forma ou formato. E isso inclui a Marinha dos Estados Unidos.

E acima de tudo, a China está operando o Canal do Panamá. E não o demos à China. Demos ao Panamá e estamos tomando de volta.

Acima de tudo, minha mensagem aos americanos hoje é que é hora de, mais uma vez, agirmos com coragem, vigor e a vitalidade da maior civilização da história.

Então, ao libertarmos nossa nação, nós a levaremos a novos patamares de vitória e sucesso. Não seremos dissuadidos. Juntos, acabaremos com a epidemia de doenças crônicas e manteremos nossas crianças seguras, saudáveis ​​e livres de doenças.

Os Estados Unidos, mais uma vez, se considerarão uma nação em crescimento, uma que aumenta nossa riqueza, expande nosso território, constrói nossas cidades, eleva nossas expectativas e carrega nossa bandeira para novos e belos horizontes.

E perseguiremos nosso destino manifesto nas estrelas, lançando astronautas americanos para plantar as estrelas e listras no planeta Marte.

A ambição é a força vital de uma grande nação. E agora, nossa nação é mais ambiciosa do que qualquer outra. Não há nação como a nossa. Os americanos são exploradores, construtores, inovadores, empreendedores e pioneiros.

O espírito da fronteira está escrito em nossos corações. O chamado da próxima grande aventura ressoa de dentro de nossas almas. Nossos ancestrais americanos transformaram um pequeno grupo de colônias na borda de um vasto continente em uma poderosa república dos cidadãos mais extraordinários da Terra. Ninguém chega perto.

Os americanos percorreram milhares de quilômetros por uma terra robusta de selvagem indomável. Eles cruzaram desertos, escalaram montanhas, enfrentaram perigos incalculáveis, venceram o oeste selvagem, acabaram com a escravidão, resgataram milhões da tirania, tiraram bilhões da pobreza, aproveitaram a eletricidade, dividiram o átomo, lançaram a humanidade aos céus e colocaram o universo do conhecimento humano na palma da mão humana. Se trabalharmos juntos, não há nada que não possamos fazer e nenhum sonho que não possamos alcançar.

Muitas pessoas pensaram que era impossível para mim encenar um retorno político tão histórico. Mas, como vocês veem hoje, aqui estou eu, o povo americano falou.

Estou diante de vocês agora como prova de que vocês nunca devem acreditar que algo é impossível de fazer. Na América, o impossível é o que fazemos de melhor.

De Nova York a Los Angeles, da Filadélfia a Phoenix, de Chicago a Miami, de Houston até aqui em Washington, D.C., nosso país foi forjado e construído por gerações de patriotas que deram tudo o que tinham por nossos direitos e por nossa liberdade.

Eles eram fazendeiros e soldados, caubóis e operários de fábrica, siderúrgicos e mineradores de carvão, policiais e pioneiros que seguiram em frente, marcharam e não deixaram nenhum obstáculo derrotar seu espírito ou orgulho.

Juntos, eles construíram as ferrovias, ergueram os arranha-céus, construíram grandes rodovias, venceram duas guerras mundiais, derrotaram o fascismo e o comunismo e triunfaram sobre cada desafio que enfrentaram. Depois de tudo o que passamos juntos, estamos à beira dos quatro maiores anos da história americana.

Com sua ajuda, restauraremos a promessa da América e reconstruiremos a nação que

amamos e a amamos tanto. Somos um povo, uma família e uma nação gloriosa sob Deus.

Então, para cada pai que sonha com seu filho, e cada criança que sonha com seu futuro, eu estou com vocês. Eu lutarei por vocês e vencerei por vocês. Nós venceremos como nunca antes.

Nos últimos anos, nossa nação sofreu muito, mas vamos trazê-la de volta e torná-la grande novamente, maior do que nunca. Seremos uma nação como nenhuma outra, cheia de compaixão, coragem e excepcionalismo.

Nosso poder acabará com todas as guerras e trará um novo espírito de unidade a um mundo que tem sido raivoso, violento e totalmente imprevisível.

A América será respeitada e admirada novamente, inclusive por pessoas de religião, fé e boa vontade.

Seremos prósperos, seremos orgulhosos, seremos fortes e venceremos como nunca antes. Não seremos conquistados, não seremos intimidados, não seremos quebrados e não falharemos.

A partir deste dia, os Estados Unidos da América serão uma nação livre, soberana e independente.

Nós permaneceremos bravamente, viveremos orgulhosamente, sonharemos ousadamente e nada ficará em nosso caminho porque somos americanos.

O futuro é nosso e nossa era de ouro apenas começou. Obrigado, Deus abençoe a América. Obrigado a todos, obrigado.”

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Meu INSS Vale+: Antecipação de R$150 sem desbloqueio prévio do benefício

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O programa Meu INSS Vale+, que oferece antecipação salarial de até R$ 150, passou por uma atualização significativa. A partir de agora, os beneficiários poderão solicitar o adiantamento sem a necessidade de desbloqueio prévio do benefício. A nova instrução normativa foi publicada nesta segunda-feira (20/1) no Diário Oficial da União (DOU).

Entenda o Programa Meu INSS Vale+

Quem tem direito: Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios permanentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Valor disponível: Até R$ 150 por mês, sem cobrança de juros ou taxas.

Desconto automático: O valor será descontado diretamente na folha de pagamento do mês seguinte.

Finalidade: O objetivo é permitir que os segurados possam cobrir despesas emergenciais, como medicamentos, gás, alimentação e transporte.

Como Funciona?

A solicitação do adiantamento pode ser feita utilizando cartões físicos ou virtuais emitidos pelas instituições financeiras credenciadas.

Cartão físico: Deve conter chip e senha pessoal para confirmação da transação.
Cartão virtual: Necessário o uso de biometria para autenticação.

Mudanças Recentes

De acordo com Vanderlei Barbosa, diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão (Dirben), a mudança foi necessária para agilizar o atendimento, especialmente em regiões onde beneficiários enfrentavam atrasos significativos. Em algumas localidades, o tempo de espera para o recebimento do cartão chegava a 45 dias. Com a nova medida, a biometria substitui o desbloqueio prévio, acelerando o processo.

Restrições

O valor antecipado não pode ser sacado, transferido ou enviado por Pix.
Não é permitido o uso para apostas físicas ou eletrônicas.

Como Aderir ao Programa?

As instituições financeiras interessadas em oferecer o cartão Meu INSS Vale+ devem enviar um ofício por e-mail para a Diretoria de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão (dirben@inss.gov.br), informando a intenção de disponibilizar o serviço aos beneficiários.

Após a aprovação do convênio, o valor será liberado no cartão em até cinco dias úteis para o usuário.

Regras de Funcionamento
As instituições financeiras devem ter, no mínimo, 12 meses de experiência no serviço de antecipação salarial e celebrar um convênio ou Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS.
O adiantamento salarial é realizado por meio de cartões físicos ou virtuais, com autenticação obrigatória por biometria.
O INSS não se responsabiliza por dívidas ou compromissos financeiros assumidos pelo beneficiário junto às instituições financeiras.
Como Solicitar?
Os segurados podem aderir ao programa por meio do site ou aplicativo Meu INSS. Confira o passo a passo:

Faça login na conta gov.br.
Clique em “Novo Pedido” ou utilize o campo de busca e digite “Vale+”.
Siga as instruções para concluir a solicitação.
Atendimento
Em caso de dúvidas, os beneficiários podem entrar em contato com a Central de Atendimento do INSS pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h (horário de Brasília).

Fonte: Clique Aqui

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Auxílio-doença: o que é preciso para ter direito ao benefício

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O benefício por incapacidade temporária, anteriormente conhecido como auxílio-doença, é destinado aos trabalhadores que contribuem para a Previdência Social e que, devido a problemas de saúde, encontram-se temporariamente impossibilitados de desempenhar suas atividades laborais.

Quem Tem Direito?

Para ter acesso ao benefício, o trabalhador deve atender a alguns requisitos estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS):

Comprovação médica: É necessário realizar uma perícia médica para atestar a incapacidade de trabalhar por mais de 15 dias consecutivos.

Carência: O trabalhador deve ter efetuado, no mínimo, 12 contribuições mensais à Previdência Social. Entretanto, essa exigência não se aplica a casos específicos, como acidentes de trabalho ou doenças relacionadas ao ambiente laboral.

Doenças Que Isentam o Tempo de Carência

A carência é dispensada para trabalhadores diagnosticados com as seguintes condições:

Tuberculose ativa;
Hanseníase;
Transtornos mentais graves com alienação mental;
Neoplasias malignas;
Cegueira;
Paralisia irreversível e incapacitante;
Cardiopatias graves;
Doença de Parkinson;
Espondilite anquilosante;
AIDS;
Contaminação por radiação (com laudo médico especializado);
Hepatopatia grave;
Esclerose múltipla;
Acidente vascular encefálico (agudo);
Abdome agudo cirúrgico.

A avaliação da isenção é realizada pela Perícia Médica Federal e, em alguns casos, pode ser feita mediante análise documental, dispensando a presença física do trabalhador.

Modalidades de Solicitação

Análise Documental: Envio de documentos médicos para avaliação.
Requerimento Domiciliar: Um representante pode apresentar os documentos em nome do solicitante.

Como Solicitar o Benefício
O pedido pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS.

Veja como:

Acesse o Meu INSS e faça login com sua conta gov.br.
Clique em “Novo Pedido” ou use o campo de busca com a palavra “incapacidade”.
Escolha a opção “Pedir Benefício por Incapacidade”.
Acompanhe o andamento do pedido na seção “Consultar Pedidos”.

Documentos Necessários

Ao realizar a solicitação, é preciso apresentar:

Exames médicos, laudos e receitas originais;
Documento de identificação com foto e CPF (RG, CNH, CTPS, etc.);

Caso represente o solicitante, apresentar procuração ou termo de representação legal, além dos documentos pessoais do representante.
Prorrogação e Recursos

Caso o período concedido para recuperação seja insuficiente, o segurado pode solicitar a prorrogação nos últimos 15 dias de vigência do benefício. A prorrogação pode ser feita pelo Meu INSS ou pela Central 135.

Se o pedido for negado ou o benefício for cessado, é possível entrar com recurso à Junta de Recursos em até 30 dias após a ciência da decisão.

Atendimento e Suporte

Para dúvidas, o INSS disponibiliza a Central de Atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h (horário de Brasília).

Importante: Este benefício é uma garantia para assegurar a recuperação de trabalhadores temporariamente incapacitados, permitindo-lhes retomar suas atividades com saúde e segurança.

Fonte: Clique Aqui

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Tarcísio cumpriu 21% de promessas ao chegar a metade do mandato em SP, enquanto 15% estão paradas

(FOLHAPRESS) - Recém-completados dois anos de mandato, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) cumpriu 21% das 124 promessas feitas durante a campanha de 2022 ao Governo de São Paulo e catalogadas pela reportagem.

Além disso, de acordo com o levantamento feito pela reportagem, 44% dos compromissos estão em andamento; 19%, em ritmo lento, e 15%, parados.

Nessa cadência, o governador conseguiu cumprir uma promessa a cada 28 dias de mandato, ligeiramente mais rápido que em 2023, quando foram 30 dias para cada item. Para findar os compromissos dentro dos quatro anos de administração, a hipotética média ideal seria concluir um a cada 12 dias.

Os objetivos do chefe do Executivo estadual classificados pela reportagem foram estabelecidos durante a campanha eleitoral de 2022, no plano de governo e em falas públicas -durante entrevistas à imprensa, por exemplo- no pleito em que ele venceu Fernando Haddad (PT) e encerrou 28 anos de hegemonia do PSDB em terras paulistas.

No total, são 26 promessas concluídas na primeira metade do mandato; 55 em andamento; 24 em ritmo lento e 19 promessas paradas.

Em nota, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Comunicação, afirmou que a gestão alcançou resultados expressivos em todas as áreas de atuação e que teria concluído 40% de todos os compromissos de campanha, com outros 58% em andamento e 2% pendentes.

Ressaltou ainda políticas públicas como a modernização da máquina pública, a redução do número de estatais, a informatização de serviços para a população e o fortalecimento de agências reguladoras estaduais, além do andamento de obras como o trecho norte do Rodoanel e a Linha 17-ouro do metrô.

A reportagem considerou finalizadas as propostas que tiveram andamento e foram completamente implementadas, como no caso da inauguração de 30 novos Bom Prato -foram abertas 37 unidades no mandato de Tarcísio. Por outro lado, estão parados os compromissos em que não houve anúncio nem tomada de medidas, direta ou indiretamente.

Para uma proposta ser considerada em andamento, ela precisa ter sido anunciada e implementada, ou seja, o projeto ter saído do papel. Um dos casos é a ampliação da acessibilidade nas escolas: o governo injetou R$ 1,75 bilhão para as escolas investirem no tema, sendo um passo efetivo para a implementação da política pública.

Por fim, são classificados como lentos compromissos em que alguma política pública foi anunciada, mas não está em vias de implementação.

Um exemplo é a avaliação de servidores públicos por desempenho, que Tarcísio prometeu em seu plano de governo. O Palácio dos Bandeirantes tomou ações indiretas sobre o tema, modernizando os sistemas de gestão dos funcionários estaduais, mas não tomou atitudes práticas para avaliá-los de acordo com seus resultados.

O status atual das promessas foi obtido a partir de informações dos órgãos do próprio governo estadual. Para o cientista político Marco Antonio Carvalho Teixeira, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), o percentual é classificado como "razoável", já que os números de promessas cumpridas e em andamento somam mais de 60%.

As áreas de economia (6) e governo digital (5) são as que mais tiveram promessas concluídas até o momento. Não foram finalizados nenhum dos objetivos das pastas de Cultura, Esporte, Meio Ambiente e Transporte e ações relativas ao centro da cidade de São Paulo.

Apesar disso, grandes bandeiras do governador, como a privatização da Sabesp (empresa de saneamento básico) e da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) foram concluídas no ano passado.

O compromisso sobre a revisão da política de câmeras corporais usadas por policiais militares passou por reviravoltas e foi do status de em andamento em 2023 para parado em 2024.

Enquanto ainda era candidato, em aceno a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contrariando especialistas em segurança pública, Tarcísio afirmou que retiraria as câmeras instaladas nos uniformes dos PMs caso fosse eleito. No ano passado, depois de circularem imagens de um agente jogando um homem de uma ponte durante abordagem, o governador voltou atrás.

"Eu admito, estava errado. Eu me enganei, e não tem nenhum problema eu chegar aqui e dizer para vocês que eu me enganei, que eu estava errado, que tinha uma visão equivocada sobre a importância das câmeras [corporais]", disse o governador em dezembro.

Na mesma ocasião, o mandatário afirmou que as câmeras são importantes para proteger os policiais. "O discurso de segurança jurídica que a gente precisa dar para os profissionais de segurança pública para combater, de forma firme, o crime não pode ser confundido com salvo-conduto para fazer qualquer coisa, para descumprir regra."

Em março de 2024, Tarcísio havia dito que não estava "nem aí" para as denúncias de abusos cometidos durante a Operação Verão da Polícia Militar, no litoral de São Paulo.

"Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o

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Ex-jogador detona Lionel Messi após comemoração no México

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Lionel Messi voltou aos gramados em 2025 em um amistoso entre o Inter Miami e o América do México, que terminou em empate 2 a 2, com vitória da equipe de Messi nos pênaltis. No entanto, o foco da partida não foi apenas o gol de cabeça de Messi, mas sua atitude provocativa durante a comemoração. Após marcar, o argentino fez gestos com os dedos, aludindo ao número de Copas do Mundo conquistadas pela Argentina e pelo México, o que gerou polêmica nas redes sociais.

O ex-jogador Adolfo “Bofo” Bautista, ídolo do futebol mexicano, não poupou críticas a Messi. Em sua conta no Instagram, Bautista acusou o capitão da seleção argentina de desrespeitar o México ao fazer referência à rivalidade histórica entre as seleções, especialmente em relação às Copas do Mundo. "Mexer com o meu país fala da sua falta de profissionalismo e educação", escreveu o ex-atacante, acompanhado de uma foto antiga dele com Messi em um confronto entre México e Argentina na Copa de 2010.

O amistoso foi o primeiro de uma série de jogos de pré-temporada do Inter Miami, que se prepara para competições como a Major League Soccer e a Concachampions. Messi, ao lado de Luis Suárez, Jordi Alba e Sergio Busquets, liderou o time titular, enfrentando o América no Estádio Allegiant, em Nevada. Além do gol de Messi, o jogo foi marcado por uma tensão visível entre os torcedores, em grande parte devido à rivalidade com o México, especialmente após o confronto entre as duas seleções na Copa do Mundo de 2022.

As provocações de Messi, embora raras, se inscrevem em um contexto de crescente rivalidade entre as duas nações no futebol. A última Copa do Mundo, no Catar, acirrou ainda mais esse antagonismo, após a vitória da Argentina sobre o México na fase de grupos, com Messi marcando um gol na partida. A comemoração de Messi no amistoso só aumentou as divisões entre os fãs das duas seleções.

Fonte: Clique Aqui

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José Mourinho lança sua própria marca de vinho: 'The Special One'

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O multivencedor técnico português José Mourinho decidiu se aventurar agora no universo dos vinhos. Atualmente no comando do Fenerbahçe, da Turquia, Mourinho anunciou em seu perfil do Instagram uma marca própria da bebida, que leva o nome do termo em inglês pelo qual ele ficou conhecido no futebol, 'The Special One' (o especial).

"Finais, eu venci. Ligas, eu conquistei. Eu nunca fui mais um na garrafa. Eu faço a garrafa. Prefiro não falar. As minhas conquistas, o meu sucesso, o meu trabalho, falam por si. Isto é o 'The Special One'", diz o treinador no vídeo publicado nas redes sociais. A bebida, produzida na região do Douro, em Portugal, está disponível para reserva por mais de R$ 700.

"Como alguém que valoriza a precisão, a qualidade e a excelência em todos os desafios, tenho o orgulho de apresentar o meu próprio vinho: 'The Special One'. Escolhido a dedo de uma das minhas regiões favoritas em Portugal, este vinho reflete o espírito da minha terra natal e o meu desejo incansável de desfrutar de cada momento na vida. Criado com paixão e cuidado, é um presente de uma pessoa especial para outra", diz ainda a publicação.

Mourinho assumiu o Fenerbahçe no meio de 2024, depois de ser dispensado do comando da Roma. Ele carrega no currículo dois títulos da Liga dos Campeões (um com o Porto e outro com a Inter de Milão), três títulos ingleses com o Chelsea, dois italianos com a Inter, um espanhol com o Real Madrid, entre outras conquistas.

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'Posso fugir agora, qualquer um pode', diz Bolsonaro ao criticar Moraes por barrá-lo em posse de Trump

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LUCAS LEITE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), por ter barrado a sua participação na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ocorre nesta segunda-feira (20). A declaração foi dada ao canal AuriVerde Brasil no YouTube.

"Um juiz que é o dono de tudo aqui no Brasil. É o dono da sua liberdade. Ele abre inquérito, ele te ouve, ouve o delator. Ele é o promotor, ele é o julgador, ele encaminha o seu juiz para fazer paz de audiência de custódia, tudo ele! Tira teu passaporte. Ele pode fugir. Eu posso fugir agora. Qualquer um pode fugir", afirmou Bolsonaro.

Na última quinta-feira (16), Moraes negou o pedido do ex-presidente para viajar aos Estados Unidos. Na decisão, o ministro do STF mencionou a existência de risco de fuga do ex-mandatário, indiciado em casos como o da trama golpista de 2022.

Bolsonaro reafirmou nesta segunda que havia sido formalmente convidado para o evento em Washington.

Moraes disse na semana passada que não foram apresentados documentos que comprovassem a veracidade do convite feito por Trump para participar da cerimônia de posse na capital americana.

"Eu fui convidado. Toda a imprensa do mundo todo divulgou isso aí. Como a imprensa do mundo todo está divulgando que eu fui proibido de ir para lá por causa de uma decisão de um juiz", afirmou Bolsonaro.

O magistrado, na semana passada, também justificou sua decisão com base no histórico de declarações públicas de Bolsonaro em favor da fuga de condenados.

Na entrevista, Bolsonaro questionou os motivos de sua inelegibilidade eleitoral e afirmou que, caso não seja candidato nas eleições de 2026, isso será um indicativo de que "não há democracia" no Brasil.

"Já tá difícil falar em democracia hoje em dia, né? Mas eleições, sem oposição, não é democracia. Deixa o povo decidir. Isso não é democracia? Alguns falam, 'quem seria o seu reserva para 2026 se você não vier?' Se eu não vier, é sinal que não tem democracia", afirmou.

No último sábado (18), o ex-presidente afirmou que espera contar com o apoio de Donald Trump para reverter sua inelegibilidade. "Com toda certeza, se ele [Trump] me convidou, ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil afastando inelegibilidades políticas, como essas duas minhas que eu tive."

No entanto, Bolsonaro não explicou de que forma essa situação poderia ser feita. "Só a presença dele, o que ele quer, só ações. Não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, o que chama de lawfare, que ele sofreu lá. Grande semelhança entre ele e eu. Também sofreu atentado."

Durante a participação no canal no YouTube nesta segunda-feira, o ex-presidente afirmou que se emocionou ao se despedir da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no aeroporto de Brasília, no fim de semana, e expressou o desejo de estar com a esposa nos Estados Unidos.

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Neymar quer voltar ao Santos para recuperar bom futebol, retornar à seleção e 'ser feliz'

Neymar no Santos

Neymar quer voltar ao Santos, que deseja mais ainda que o atleta retorne após 12 anos fora do País. Nos últimos dias, as conversas se intensificaram e os cartolas santistas, sobretudo Marcelo Teixeira, se animaram. O presidente fala quase todo dia com o pai de Neymar, que foi seduzido pelo tão falado projeto oferecido pelo clube, que prevê um contrato curto, de seis meses, com a possibilidade de prorrogação até a Copa do Mundo de 2026.

Na semana passada, o Santos exibiu um vídeo, com inteligência artificial, no qual a voz de Pelé elenca as razões pelas quais o atleta deveria retornar à equipe que o lançou para o futebol. O conteúdo deixou o pai de Neymar emocionado. Marcelo Teixeira sempre diz que o projeto apresentado ao jogador é "ambicioso" e que a relação entre as duas partes "continua forte".

Pessoas próximas ao jogador detalharam, ao Estadão, quais são esses motivos de Neymar querer regressar ao primeiro time de sua carreira: poder voltar jogar futebol e, consequentemente, ser feliz, o que não tem feito no Al-Hilal porque sequer foi inscrito no Campeonato Saudita; desejo de ser convocado à seleção brasileira; e o tratamento de ídolo que tem no Santos, o que sente sempre que vai à Vila Belmiro assistir a uma partida.

Técnico do Al-Hilal, o português Jorge Jesus admitiu recentemente que a situação de Neymar "não é fácil" e que ele não tem conseguido "acompanhar a equipe fisicamente". O atleta considera que, no Santos, será mais bem tratado e conseguirá reaver sua melhor forma física em pouco tempo, entrando mais vezes em campo e disputando um campeonato mais competitivo que os torneios na Arábia, o Brasileirão.

O desejo é mútuo, as duas partes se entenderam. O problema é que Neymar está empregado. Tem contrato com o Al-Hilal e, para ser jogador do Santos neste momento, precisa se desvincular do time árabe que pagou 90 milhões de euros para tirá-lo do PSG e que paga mensalmente, de salário, 13 milhões de euros - cerca de R$ 80 milhões ao jogador.

Ele não gostaria, mas já admite que, para romper seu contrato, deve ter de abrir mão de parte dos 65 milhões de dólares (aproximadamente R$ 390 milhões) que ainda tem a receber em seu contrato.

No Santos, evidentemente, o atacante de 32 anos não receberá nem perto disso de salário. Os valores ainda não foram discutidos, só serão quando - e se - o atleta rescindir com o Al-Hilal. Mas há o entendimento de que o jogador não irá exigir um vencimento fora da realidade do time paulista, que terá receitas mais altas em relação à temporada passada, mas continua com profundos problemas financeiros.

Neymar jogou apenas sete partidas na Arábia Saudita. Uma grave lesão no joelho o tirou do gramado por mais de um ano. No começo de novembro, na segunda partida depois de seu retorno aos gramados, o atacante sofreu mais uma contusão, desta vez muscular, e desde então nunca mais entrou em campo.

Oficialmente, o discurso entre os santistas é de que não há nada encaminhado nem fechado com Neymar, embora as conversas indiquem o contrário. "O Neymar tem um contrato com o clube dele. Se eles se resolverem por lá, a gente avalia como que pode ficar essa possível vinda para cá", limitou-se a dizer o CEO Pedro Martins.

O técnico Pedro Caixinha afirmou o óbvio. "Qualquer treinador gostaria de ter o Neymar no seu elenco. Ainda não há nenhuma notícia oficial disso, se isso se concretizar, terei o maior prazer de falar disso e se não concretizar, isso nunca terá acontecido para mim", disse ele.

Neymar disputou 225 partidas com a camisa do Santos. Entre 2009 e 2013, foram 136 gols, 64 assistências e seis títulos: três do Paulistão (2010, 2011 e 2012), um da Copa do Brasil (2010), um da Copa Libertadores (2011) e um da Recopa Sul-Americana (2012).

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Já com problemas, agronegócio dos EUA deve ser afetado por ameaças de Trump

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MAURO ZAFALON
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Donald Trump assume a Presidência dos Estados Unidos em um momento muito delicado para a agropecuária do país.
Crescimento do déficit comercial, preços baixos das commodities, custos elevados, superoferta de grãos no mundo, queda de renda, aumento de falências no campo, além de uma pecuária recheada de problemas sanitários, são alguns dos principais problemas vividos pelo setor americano.

Tudo isso leva a uma aceleração interna da inflação dos alimentos e, se as promessas de campanha forem cumpridas, o novo presidente trará um cenário ainda mais delicado para o setor. Se o novo presidente colocar em prática as tarifas de 10% para a maioria dos países e de até de 60% para outros, muitas portas serão fechadas para os produtos americanos.

Um dos focos principais será a China, mas o primeiro mandato de Trump foi um desastre para o campo. O espírito beligerante do presidente trouxe uma perda de US$ 27 bilhões para o setor de meados de 2018 ao final de 2019, quando a guerra comercial com a China foi acirrada. Deste valor, 71% foram perdas com soja e 6% com sorgo.

No governo Trump, os EUA registraram o primeiro déficit comercial anual do agronegócio após seis décadas contínuas de saldo positivo. O setor não se recuperou, e o cenário atual continua piorando.

As exportações caem, e as importações sobem. Há dez anos, as importações representavam 19% do consumo americano. Atualmente está em 27%. As exportações para a China somavam US$ 22 bilhões por ano antes da chegada de Trump no primeiro mandato. Em seu governo, chegou a cair para US$ 10 bilhões. Neste ano, as importações deverão atingir US$ 216 bilhões, com déficit de US$ 46 bilhões. Se essas estimativas se confirmarem, as importações americanas vão crescer 77% em uma década.

As novas tarifas de importação prometidas por Trump interferem também na pecuária. Os Estados Unidos vivem uma proliferação da gripe aviária. Desde 2022, quando ressurgiu a gripe aviária no país, foram afetados 136 milhões de aves, em 1.420 focos, espalhados por 51 estados. No ano passado, a doença foi constatada em gado e já se espalha por 17 estados, somando 930 focos.

A negação de Trump sobre os efeitos climáticos anula programas voltados para o setor e, além de inibir novos investimentos, prejudica os produtores que têm projetos em andamento. Para Trump, o aquecimento global não existe. É uma farsa.

A guerra comercial via tarifas deve promover elevação de preços internos e inflação nos Estados Unidos. Juros e dólar influenciam economia mundial e devem retrair demanda para os produtos agrícolas.

O novo presidente promete reduzir dinheiro para os programas de conservação de terras em pousio e para o seguro rural, em um período de grandes incertezas climáticas. Ele quer tirar o foco dos programas que visam questões climáticas.

A questão da imigração é fundamental para a agricultura em vários estados, principalmente para a Califórnia. Os californianos lideram as exportações do país, com US$ 25 bilhões, e não há americanos interessados no trabalho do campo para substituir os imigrantes.

Como afeta o Brasil essa política beligerante do Trump? É preciso ver se ele realmente vai colocar em prática essas ameaças tarifárias ou se vai ser contido pelas grandes corporações que o apoiam. O Brasil vem aproveitando essa tendência de maior crescimento das importações e de desaceleração das exportações dos americanos. No ano passado, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), as exportações do agronegócio atingiram o recorde de US$ 7,3 bilhões para os Estados Unidos.

O Brasil poderá ganhar mais espaço no mercado externo com eventuais tarifas de Trump. Em parte, porém, esse ganho já vem sendo concretizado desde 2017, quando os chineses passaram a encarar a relação comercial com os americanos com uma dose de desconfiança.

Os chineses, que importaram US$ 34 bilhões dos americanos em produtos do agronegócio em 2023, não deverão reduzir esse volume para um montante tão baixo como os US$ 10 bilhões de 2019. Devem aceitar um pouco de pressão de Trump no agronegócio para não perder as demais exportações.

O Brasil exporta produtos essências para os Estados Unidos, e uma tarifa pesada sobre eles vai custar para o bolso dos americanos. Em 2024, o país vendeu o equivalente a US$ 1,94 bilhão em café e US$ 1,1 bilhão em carnes. No primeiro caso, grande parte do café importado pelos EUA tem de sair do Brasil. Com relação à carne, o rebanho americano, que terminou os anos 1990 próximo de 100 milhões de cabeças, está em 88,5 milhões.

Celulose e madeira, outros produtos essenciais nas importações dos Estados Unidos, também figuram na lista das principais compras dos americanos no Brasil, e eles não têm outros mercados com tanto produto disponível para recorrer.

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Uso de CPF de Haddad tem ação coordenada em chats radicais do Telegram e atinge 100 mil pessoas

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Usuários não identificados distribuíram o número do CPF do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em ao menos 58 chats de extrema direita no Telegram entre os dias 15 e 18 de janeiro. A circulação pode ter alcançado 100 mil pessoas.

O pesquisador Leonardo Nascimento, coordenador do Laboratório de Humanidades Digitais da Universidade Federal da Bahia (UFBA), núcleo que monitora desinformação e extremismo em ecossistemas digitais, identificou um comportamento coordenado no episódio.

Os diversos usuários envolvidos lançaram mão de uma estratégia de esconder seus nomes enquanto compartilhavam a informação.

A primeira mensagem com o CPF de Haddad no registro dos pesquisadores vem de uma usuária que depois omitiu sua identificação. Dezenas de outros usuários compartilham do mesmo comportamento, ocultando ou alterando seus nomes antigos antes de disseminar os dados do ministro, para não serem identificados.

Na semana passada, o Ministério da Fazenda pediu que a Polícia Federal apurasse o uso do CPF de Haddad.

O responsável estaria disseminando o dado pessoal do ministro em grupos de aplicativo de mensagem a partir do Estado da Bahia, sugerindo implicitamente que o CPF fosse usado como meio de identificação em compras e uso de serviços que solicitam a identificação do cliente.

A ofensiva contra Haddad vem na esteira de uma onda de desinformação contra o governo Lula, a respeito de uma suposta taxação de transferências via Pix - o que nunca ocorreu.

Como mostrou o Estadão, um levantamento interno da Secretaria de Comunicação Social do governo federal indica que notícias falsas sobre esse tema alcançaram ao menos 22,5 milhões de pessoas entre 9 e 13 de janeiro - o número pode ser maior, já que o monitoramento não inclui o YouTube.

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