Leila sobre Neymar: 'Ele nunca se mostrou interessado e o Palmeiras tampouco'

Neymar

Neymar voltou a ser um tema abordado em entrevista com a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Para a Gazeta Esportiva, a dirigente foi enfática ao tocar no assunto que, não sabe "de onde surgiu", e afirmou que o jogador nunca desejou atuar no Palmeiras e que também não esteve nos planos do clube. Além disso ela explicou a fala sobre o Palmeiras não ser "departamento médico" e disse não se referir a Neymar, mas a qualquer jogador.

"Ele nunca se mostrou interessado e o Palmeiras também nunca mostrou nenhum interesse em contratar o Neymar", disse Leila. A presidente reforçou a postura que já teve em outras entrevistas. "Eu não contrato jogador que não esteja apto a jogar imediatamente, que o Palmeiras não é departamento médico."

Segundo Leila, o assunto sobre Neymar surgiu logo em seguida. "Ela me perguntou sobre o Neymar, mas não é que eu falei que o Neymar não vem porque o Palmeiras não é departamento médico, não foi isso. Quem conseguir prestar atenção no que eu falei no vídeo, não me referi ao Neymar", concluiu a presidente.

Leila também rebateu as críticas de que teria faltado ao respeito com o brasileiro. "Jamais faria isso. Você dizer que você não quer determinado jogador é falta de respeito? Claro que não", disse a presidente, à Gazeta Esportiva.

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Forças Armadas da Alemanha orientam empresas para cenário de guerra

O primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, e o ministro da Defesa, Boris Pistorius, em entrega de equipamentos às Forças Armadas – Foto: Fabian Bimmer/Reuters

À sombra de mísseis balísticos capazes de alcançar qualquer uma de suas capitais, a Europa começa a se acostumar com a ideia de uma guerra ampliada em seu território. Países nórdicos renovaram cartilhas de instrução para a população e, na Alemanha, empresas estão sendo contatadas para discutir algo que já não parece tão improvável: como o país deve se preparar para a expansão do conflito na Ucrânia.

Segundo o Frankfurter Allgemeine Zeitung, as Forças Armadas alemãs vêm elaborando um documento secreto com instruções detalhadas para os diversos setores da maior economia do continente. O compêndio da Bundeswehr já teria mil páginas e não deve parar de crescer, segundo declarou um oficial ao jornal econômico.

Estariam contemplados distintos cenários, com ou sem envolvimento direto da Alemanha no conflito. Uma guerra que transborde as fronteiras ucranianas deverá provocar intensa movimentação de tropas da Otan, a aliança militar ocidental. O território alemão, pela posição estratégica e pela infraestrutura militar, teria que estar preparado para absorver dezenas ou até mesmo centenas de milhares de soldados, por exemplo.

Também teria que proteger diversas instalações estratégicas para o funcionamento do país e de suas Armas. As instruções de nível privado já estão sendo debatidas em palestras com empresas em algumas regiões do país.

Em um desses encontros, em Hamburgo, uma das instruções a empresários era, a cada cem funcionários, treinar cinco para dirigir caminhões. A medida seria necessária diante de uma eventual falta de mão de obra _70% dos condutores profissionais na Alemanha são oriundos do leste europeu.

Outros tipos de treinamento seriam necessários, como o de manejo de equipamentos de uso eventual, geradores e centrais de energia autônoma.

O plano também contemplaria questões de vigilância interna e externa, que se tornaria muito mais invasiva para coibir ações de sabotagem, drones e desinformação. Os ataques híbridos de Moscou, frequentes na Ucrânia e denunciados pela União Europeia em episódios recentes, como as eleições na Moldova e na Geórgia, também exigirão mais investimento em cibersegurança.

O documento do Exército mencionaria ainda dispositivos já existentes na legislação alemã, como a capacidade do estado em recrutar mão de obra empregada no setor privado para atender demandas de emergência. Dentro de certas condições, as empresas são impedidas de recusar eventuais pedidos.

Outro dispositivo antigo prevê a distribuição de vale-alimentação em caso de escassez ou racionamento, herança de um século 20 em que a Alemanha foi protagonista de duas guerras mundiais.

O arcabouço legal pode ser usado também para intervir em setores ou empresas que possam se tornar ameaça à soberania nacional. Logo após a invasão russa na Ucrânia, em 2022, foi ele que permitiu a rápida intervenção estatal no setor de gás, então dominado por companhias russas.

Ainda que o tom das instruções sugiram um cenário de emergência, os representantes do Exército não miram exatamente o curto prazo. Em uma das palestras, um oficial afirmou que a Rússia levaria cinco para reunir condições de ampliar o conflito no leste europeu. O problema seria justamente que a preparação do potencial oponente já começou.

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Bolsas de NY fecham em alta mesmo com ganho modesto da Nvidia após balanço

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As bolsas de Nova York fecharam em alta, com o Dow Jones em destaque com ganho de 1%. Em dia de atenções sobre a Nvidia, os papéis das empresa de chips de inteligência artificial encerraram a sessão com leve valorização, após uma reação volátil ao balanço, que trouxe lucro e receita acima do esperado, enquanto as projeções não conseguiram atender algumas das expectativas infladas dos investidores. Do lado oposto, a Alphabet marcou perdas depois que o Departamento de Justiça disse que o Google deveria ser forçado a vender seu popular navegador Chrome.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,06%, aos 43.870,35 pontos. O S&P 500 avançou 0,53%, aos 5.948,71 pontos e o Nasdaq computou ganho de 0,03%, encerrando aos 18.972,42 pontos.

Após acumular ganho de mais de 190% no ano, a Nvidia fechou em alta de 0,53% no pregão, aos US$ 146,67. Em meio à reação aos resultados e projeções apresentados ontem, o JPMorgan elevou o preço-alvo dos papéis de US$ 155 para US$ 170, o Mizuho e o Citigroup ajustaram seus objetivos para US$ 175. O Bofa Securities passou a prever preço-alvo de US$ 190.

O estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, citou que houve uma cerca frustração com as projeções da empresa, que espera uma receita de cerca de US$ 37,5 bilhões no próximo trimestre, ante expectativa de US$ 37,08 bilhões. "A previsão implica um crescimento de cerca de 70% ano a ano, uma desaceleração em relação ao crescimento de 265% no mesmo período do ano anterior", pontuou.

As ações da Alphabet cederam 4,74%, depois do anúncio da posição do Departamento de Justiça, que avaliou que a concorrência só pode ser restaurada se o Google separar seu mecanismo de busca dos produtos que ele construiu para acessar a internet, como o Chrome e o sistema operacional Android.

A Snowflake disparou 33% depois que a empresa de nuvem de dados relatou receita acima do esperado.

Entre as ações que ajudaram a dar suporte ao Dow, os destaques foram IBM (3,63%), Merck (2,48%) e a Salesforce, que ganhou 3,09%. O Goldman Sachs avançou 2,44%

Do lado macroeconômico, os investidores receberam um dado forte, que mostrou alta das vendas de moradias usadas acima das expectativas, em mais uma evidência da solidez da economia americana, o que ajudou a atenuar a apreensão com o quadro geopolítico, que seguiu tenso.

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Defesa de Braga Netto fala em 'indevida difusão' de informações; outros indiciados rebatem PF

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LUCAS LEITE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Indiciados no inquérito sobre a tentativa de golpe negam as acusações da Polícia Federal. No relatório final, concluído nesta quinta-feira (21), os investigadores apontaram o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas na trama para impedir a posse de Lula (PT).

De acordo com a PF, as 37 pessoas indiciadas cometeram os crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Além do ex-presidente Bolsonaro, o general da reserva Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice em 2022 na chapa derrotada, o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno, o ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e mais 32 pessoas foram indiciadas.

A defesa de Braga Netto afirmou, em nota, que "repudia veementemente, e desde logo, a indevida difusão de informações" à imprensa "em detrimento do devido acesso às partes diretamente envolvidas e interessadas".

"Assim, a defesa aguardará o recebimento oficial dos elementos informativos para adotar um posicionamento formal e fundamentado."

A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou que "irá se posicionar após ter acesso ao relatório de indiciamento".

A defesa de Marcelo Costa Câmara e Tércio Arnaud Tomaz afirma que "discorda veementemente do indiciamento", por entender que não há elementos que sustentam a participação dos dois na trama golpista. O texto conclui que confia no trabalho do Ministério Público para demonstrar que a denúncia é baseada em "elementos insuficientes ou especulativos".

Em postagem na rede social X (ex-Twitter), Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho afirma que não estava presente no Brasil em 2022 e que realiza trabalho jornalístico nos Estados Unidos há quase uma década.

"Devo dizer que me sinto honrado. Entendo este indiciamento como parte de uma campanha de intimidação conduzida por Alexandre de Moraes, que busca silenciar tanto a mim quanto o trabalho que venho realizando para conscientizar a sociedade e as autoridades americanas sobre a escalada ditatorial em curso no Brasil, que segue cada vez mais alinhado com a China", afirmou Paulo Figueiredo.

De acordo com a PF, as provas contra os indiciados foram obtidas "por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário".

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Indiciamento de Bolsonaro repercute entre políticos e autoridades

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O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas, acusadas pela Polícia Federal (PF) de terem planejado e executado ações para um golpe de Estado, está repercutindo entre políticos e autoridades, na tarde desta quinta-feira (21). Um dos primeiros a se manifestar foi o advogado-geral da União, Jorge Messias, que exaltou o combate a tentativas de violar o regime democrático.

"A notícia de indiciamentos pela PF do ex-mandatário e de integrantes do núcleo de seu governo pela prática dos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa oferece ao país a possibilidade de concretizar uma reação eficaz aos ataques à nossa democracia, conquista valiosa e indelével do povo brasileiro", disse Messias.

No início da tarde desta quinta, a PF confirmou o envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) do relatório final da investigação. Além de Bolsonaro, entre os indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa estão o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin); o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Já o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro e aliado próximo de Bolsonaro, atribuiu os indiciamentos a narrativas construídas nos últimos anos. Ele ainda pediu que a Procuradoria Geral da República (PGR) analise com cautela o inquérito da PF.

O senador ainda prosseguiu: "Ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático, com o restabelecimento da normalidade institucional e o fortalecimento de nossa democracia."

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu pena de prisão para os acusados de golpe de Estado. "O indiciamento de Jair Bolsonaro e sua quadrilha, instalada no Planalto, abre o caminho para que todos venham a pagar na Justiça pelos crimes que cometeram contra o Brasil e a democracia: tentar fraudar eleições, assassinar autoridades e instalar uma ditadura. Prisão é o que merecem! Sem anistia!", postou.

Antes da entrega do relatório da PF, o presidente Lula comentou, durante um evento no Palácio do Planalto, os planos revelados pelos investigadores sobre a tentativa do seu assassinato, em 2022, no contexto da preparação do golpe de Estado elaborado por militares e integrantes do governo anterior. “Eu tenho que agradecer, agora, muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o [vice-presidente, Geraldo] Alckmin, não deu certo, nós estamos aqui”, disse.

Após o indiciamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles, na qual ele critica o ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do caso, e informa que irá esperar o seu advogado para avaliar os próximos passos. O relatório da PF, que tem cerca de 800 páginas, está sob sigilo e deverá ser remetido por Alexandre de Moraes à PGR nos próximos dias. Caberá justamente à Procuradoria-Geral da República avaliar se oferece denúncia contra os suspeitos ou se demanda mais investigações.

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Ex-presidente e ex-vice do Inter são condenados à prisão por desvio de verbas do clube

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CARLOS VILLELA
PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - Vitorio Piffero, ex-presidente do Internacional, e Pedro Affatato, ex-vice-presidente de finanças, foram condenados nesta quinta-feira (21) à prisão por crimes de desvio de verbas da gestão do clube entre 2015 e 2016. Segundo investigações da Ministério Público gaúcho, o valor desviado foi superior a R$ 13 milhões.

A decisão publicada pelo TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) condenou Piffero a 12 anos e três meses de detenção, com pagamento de 135 salários mínimos de multa pelos crimes de lavagem de dinheiro e estelionato.

Pelos mesmos crimes e uma acusação adicional de organização criminosa, Affatato foi condenado pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro do TJ-RS a 76 anos, um mês e 15 dias de reclusão e pagamento de 675 salários mínimos.

A defesa de Piffero diz que ele é inocente e que não há provas suficientes para sua condenação. Já a advogada de Affatato informou que vai recorrer da decisão e se manifestará nos autos do processo. Ambos vão recorrer da decisão em liberdade.

Segundo decisão do juiz Ricardo Petry Andrade, as ações de Piffero causaram um prejuízo de R$ 281.686 ao clube.

A denúncia do MP-RS aponta que as irregularidades envolvem a falsificação de notas fiscais de agências de viagem por serviços nunca prestados. Os valores eram pagos pelo clube e teriam sido revertidos em dinheiro aos dirigentes.

As investigações apontaram que os valores custearam a compra de um automóvel de alto padrão para Piffero e a estadia de Affatato no Copacabana Palace para passar o Réveillon no Rio de Janeiro, entre outros gastos.

Essa é a segunda condenação do ex-presidente e do ex-vice colorados no âmbito da operação Rebote, deflagrada em 2018 para apurar desvios na segunda gestão de Piffero, que presidiu o clube pela primeira vez entre 2007 e 2010.

Os dirigentes viraram réus em 2019, e a primeira condenação veio em março deste ano. Piffero foi condenado a dez anos e seis meses de prisão, e Affatato, a 19 anos e oito meses, no julgamento de suspeitas de desvios em obras que não foram executadas.

A segunda gestão de Piffero foi marcada pelo primeiro rebaixamento da história do Internacional para a Série B, em 2016. No ano seguinte, o conselho fiscal do Inter pediu a reprovação das contas da sua gestão. Uma sindicância externa, que foi estopim para a denúncia criminal, encontrou indícios de gastos de cerca de R$ 9 milhões em obras nunca executadas no estádio Beira-Rio. Procurada, a atual direção do clube disse que não vai se manifestar no momento.

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Defesa de Braga Netto fala em 'indevida difusão' de informações; outros indiciados rebatem PF

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LUCAS LEITE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Indiciados no inquérito sobre a tentativa de golpe negam as acusações da Polícia Federal. No relatório final, concluído nesta quinta-feira (21), os investigadores apontaram o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas na trama para impedir a posse de Lula (PT).

De acordo com a PF, as 37 pessoas indiciadas cometeram os crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Além do ex-presidente Bolsonaro, o general da reserva Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice em 2022 na chapa derrotada, o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno, o ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e mais 32 pessoas foram indiciadas.

A defesa de Braga Netto afirmou, em nota, que "repudia veementemente, e desde logo, a indevida difusão de informações" à imprensa "em detrimento do devido acesso às partes diretamente envolvidas e interessadas".

"Assim, a defesa aguardará o recebimento oficial dos elementos informativos para adotar um posicionamento formal e fundamentado."

A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou que "irá se posicionar após ter acesso ao relatório de indiciamento".

A defesa de Marcelo Costa Câmara e Tércio Arnaud Tomaz afirma que "discorda veementemente do indiciamento", por entender que não há elementos que sustentam a participação dos dois na trama golpista. O texto conclui que confia no trabalho do Ministério Público para demonstrar que a denúncia é baseada em "elementos insuficientes ou especulativos".

Em postagem na rede social X (ex-Twitter), Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho afirma que não estava presente no Brasil em 2022 e que realiza trabalho jornalístico nos Estados Unidos há quase uma década.

"Devo dizer que me sinto honrado. Entendo este indiciamento como parte de uma campanha de intimidação conduzida por Alexandre de Moraes, que busca silenciar tanto a mim quanto o trabalho que venho realizando para conscientizar a sociedade e as autoridades americanas sobre a escalada ditatorial em curso no Brasil, que segue cada vez mais alinhado com a China", afirmou Paulo Figueiredo.

De acordo com a PF, as provas contra os indiciados foram obtidas "por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário".

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Indiciamento de Bolsonaro repercute entre políticos e autoridades

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O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas, acusadas pela Polícia Federal (PF) de terem planejado e executado ações para um golpe de Estado, está repercutindo entre políticos e autoridades, na tarde desta quinta-feira (21). Um dos primeiros a se manifestar foi o advogado-geral da União, Jorge Messias, que exaltou o combate a tentativas de violar o regime democrático.

"A notícia de indiciamentos pela PF do ex-mandatário e de integrantes do núcleo de seu governo pela prática dos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa oferece ao país a possibilidade de concretizar uma reação eficaz aos ataques à nossa democracia, conquista valiosa e indelével do povo brasileiro", disse Messias.

No início da tarde desta quinta, a PF confirmou o envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) do relatório final da investigação. Além de Bolsonaro, entre os indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa estão o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin); o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

"A gente vê com absoluta perplexidade e indignação as informações que foram relevadas pelo inquérito, onde a gente encontra o próprio ex-presidente da República no topo da cadeia de comando da organização criminosa, generais, coronéis, servidores públicos do governo federal que faziam parte do núcleo da campanha e do governo Bolsonaro. Tramando contra a democracia com uma audácia quase que inacreditável, sem qualquer tipo de limite, ao ponto de tramarem contra a própria vida do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin e do [ex] presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. São crimes muito graves, são acusações muito sérias", afirmou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta.

Já o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro e aliado próximo de Bolsonaro, atribuiu os indiciamentos a narrativas construídas nos últimos anos. Ele ainda pediu que a Procuradoria Geral da República (PGR) analise com cautela o inquérito da PF.

"Diante de todas as narrativas construídas ao longo dos últimos anos, o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro, do presidente Valdemar Costa Neto e de outras 35 pessoas, comunicado na presente data pela Polícia Federal, não só era esperado como representa sequência a processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam. Espera-se que a Procuradoria-Geral da República, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional, debruçando-se efetivamente sobre provas concretas e afastando-se definitivamente de meras ilações", afirmou.

O senador ainda prosseguiu: "Ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático, com o restabelecimento da normalidade institucional e o fortalecimento de nossa democracia."

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu pena de prisão para os acusados de golpe de Estado. "O indiciamento de Jair Bolsonaro e sua quadrilha, instalada no Planalto, abre o caminho para que todos venham a pagar na Justiça pelos crimes que cometeram contra o Brasil e a democracia: tentar fraudar eleições, assassinar autoridades e instalar uma ditadura. Prisão é o que merecem! Sem anistia!", postou.

Antes da entrega do relatório da PF, o presidente Lula comentou, durante um evento no Palácio do Planalto, os planos revelados pelos investigadores sobre a tentativa do seu assassinato [], em 2022, no contexto da preparação do golpe de Estado elaborado por militares e integrantes do governo anterior. “Eu tenho que agradecer, agora, muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o [vice-presidente, Geraldo] Alckmin, não deu certo, nós estamos aqui”, disse.

Após o indiciamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles, na qual ele critica o ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do caso, e informa que irá esperar o seu advogado para avaliar os próximos passos. O relatório da PF, que tem cerca de 800 páginas, está sob sigilo e deverá ser remetido por Alexandre de Moraes à PGR nos próximos dias. Caberá justamente à Procuradoria-Geral da República avaliar se oferece denúncia contra os suspeitos ou se demanda mais investigações.

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Moraes mantém delação de Mauro Cid após ouvi-lo por omissões sobre tentativa de golpe

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CÉZAR FEITOZA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), manteve na tarde desta quinta-feira (21) o acordo de colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

Moraes conduziu o interrogatório de Cid, ouviu sua argumentação e decidiu pela manutenção.

"Após três horas de audiência, o ministro Alexandre de Moraes confirmou a validade da colaboração premiada de Mauro Cid. O ministro considerou que o colaborador esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal. As informações do colaborador seguem sob apuração das autoridades competentes", disse o gabinete do ministro em nota.

A oitiva durou cerca de duas horas e Cid foi questionado sobre por que não comentou com os investigadores sobre o plano do general da reserva Mário Fernandes de matar o presidente Lula (PT), o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e Moraes no fim de 2022.

Na saída da audiência, o advogado Cezar Bitencourt, defensor de Cid, deu uma declaração dúbia. Ele disse que o militar tinha apresentado "complementos", mas depois afirmou que Cid tinha "repetido as mesmas coisas que já tinham sido ditas".

Sobre a manutenção do acordo de colaboração premiada, Bitencourt disse que "está mantido tudo como dantes no quartel de Abrantes". "[Moraes considerou a audiência] Positiva, tanto que deu as condições que a gente quis", completou.
A Polícia Federal havia citado outras omissões e contradições nos depoimentos prestados pelo militar nas investigações sobre os planos golpistas elaborados no fim do governo Bolsonaro.

Os investigadores detalharam as falhas de Cid na colaboração premiada em relatório enviado ao Supremo na terça (19). O parecer foi encaminhado minutos após o fim do depoimento do militar na sede da corporação, em Brasília. O documento está sob sigilo.

A expectativa na PF era que, mesmo se a colaboração fosse anulada, as provas e os depoimentos do militar deveriam se manter válidos. O prejuízo seria somente para o tenente-coronel, que perderia os benefícios acordados, como a redução de futuras penas e a possibilidade de responder ao inquérito em casa.
Interlocutores de Cid afirmaram à Folha de S.Paulo, sob reserva e antes do depoimento, que o militar acreditava que sua delação seria derrubada independentemente de suas respostas na audiência desta quinta.

Isso porque, segundo esses interlocutores, sua versão sobre o desconhecimento de planos golpistas para matar autoridades não havia convencido os investigadores.

No depoimento à PF na terça, ele disse que não sabia do plano do general Mário Fernandes para matar Lula, Alckmin e Moraes. Afirmou ainda que deletou mensagens sobre os planos golpistas de seu celular ainda em 2022, porque apagava rotineiramente arquivos para manter o aparelho com espaço para armazenamento.

Após o depoimento, a defesa do militar disse à Folha que não via razões para se questionar a validade da delação de Cid. "Não vejo motivo. Afinal de contas, ele está cumprindo a parte dele, colaborou com a Justiça e está contribuindo há um ano e meio", disse o advogado Cezar Bitencourt.

O advogado de Cid afirmou ainda que o depoimento ficou "meio em aberto". "Parece que a polícia não tinha o que perguntar", disse.

"O Cid não teve, não tem e nem terá interesse em derrubar governo nenhum. Ele não ganhava nada com isso. Se existiu esse movimento na época? [Eles] conversaram, mas conversaram lá em dezembro e janeiro. Não tem nada de especial, nada de novo", completou.

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76% dos brasileiros temem que filhos sofram bullying, diz Datafolha

A maioria dos pais e mães brasileiros tem medo de que seus filhos sejam alvo de bullying na escola, segundo pesquisa Datafolha. A parcela soma 76%, incluindo quem tem muito medo (50%) e quem tem um pouco de medo (26%).

Entre as mães, 65% têm muito medo do bullying contra os filhos, o dobro do registrado entre pais, 32%.

No recorte racial, 65% das pessoas pretas têm muito medo de ver suas crianças nessa situação, ante 49% entre os pardos e 42% entre brancos.

A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 6 de novembro de 2024 e tem um nível de confiança de 95%, com margem de erro geral de três pontos percentuais para mais ou para menos. Com relação à cor, a margem de erro é de cinco pontos percentuais para pretos, quatro para brancos e três para pardos. Foram entrevistados 1.312 pais e mães, em 113 municípios de todas as regiões do país.

A margem é de três pontos entre os que têm filhos, sendo três para pais e quatro para mães. No recorte dos que têm filhos e são pretos, a margem é de sete pontos, de quatro para pardos e cinco para brancos.

Ainda de acordo com o Datafolha, no universo de pais e mães brasileiros, 52% dizem que têm medo de que seus filhos sejam discriminados por sua aparência física. Entre as mulheres, 35% dizem ter muito medo disso, ante 19% dos homens.

A taxa de muito medo é mais alta entre pais e mães pretos, o correspondente a 45%, do que na parcela de pardos, que representam 28%, e de brancos, com 18%.

Entre pais e mães pretos, 39% têm muito medo, contra 25% entre pardos e 17% na parcela de pessoas brancas. No recorte de gênero, 31% das mães têm muito medo, ante 16% dos pais.

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