64% dos brasileiros defendem fim da escala 6x1, aponta pesquisa Datafolha

DOUGLAS GAVRAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Tema que ganhou impulso nas redes sociais e virou alvo de uma PEC (proposta de emenda constitucional), o fim da escala 6x1 é apoiado por 64% dos brasileiros, enquanto 33% se dizem contra a mudança e 3% não sabem responder, de acordo com pesquisa Datafolha.

Nos dias 12 e 13 de dezembro, o instituto perguntou se a carga de trabalho em que o limite máximo para quem tem carteira assinada é de 44 horas semanais e seis dias por semana deve ser reduzida.

70% disseram acreditar que a jornada ideal teria de ser de cinco dias, 17% falam em seis e 7% mencionam quatro. A jornada diária máxima de até oito horas é apontada como ideal por 82% e apenas 7% sugerem de oito a 12 horas.
O percentual dos que desaprovam a redução é maior entre homens (40%), enquanto 70% das mulheres são favoráveis -neste caso, a margem de erro é de três pontos percentuais.

Há diferenças também entre as diferentes faixas etárias. Entre aqueles com 60 anos ou mais, 48% são contrários à redução da jornada de trabalho. Enquanto isso, 81% entre os que têm de 16 a 24 anos dizem que ela deveria ser reduzida. A margem de erro é de cinco pontos percentuais.

Esse posicionamento também varia conforme a renda familiar mensal: se o entrevistado ganha até dois salários mínimos (ou R$ 2.824), 68% querem a redução; dos que ganham mais de cinco salários mínimos (R$ 7.060), 43% são contrários -com margens de três e seis pontos, respectivamente.

A redução também tem mais apoio entre os entrevistados que se declaram de cor preta (72%) e parda (66%) do que entre os de cor branca (59%) -esses grupos têm margens de erro, respectivamente, de cinco, três e quatro pontos.

Foram ouvidas 2.002 pessoas com 16 anos ou mais em 113 municípios de todo o país. Para o total da amostra, a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos, e o nível de confiança é de 95%.

O debate sobre a escala 6x1 ganhou força com uma PEC da deputada Erika Hilton (PSOL-SP). A proposta é a adoção de uma jornada de 36 horas semanais, dividida em quatro dias.

Para o pesquisador Naercio Menezes Filho, do Insper, é compreensível que a maior parte das pessoas queira a redução da jornada, e que assim consiga ganhar tempo de convivência com a família e mais oportunidade para o lazer.
"Mudar para uma escala 4x3 é muito drástico, os impactos nas empresas seriam grandes demais, mas é razoável passar para o máximo de 5x2, de oito horas com pagamento de hora extra acima disso e a possibilidade de ter dois dias de folga para se dedicar aos filhos, por exemplo."

Ele destaca que essa maior possibilidade de conviver com os pais seria importante para o desenvolvimento infantil, o que aumentaria a produtividade no futuro, sendo que a baixa produtividade do trabalhador brasileiro, na média, é um dos principais argumentos de quem se diz contra a redução.

A redução da carga horária foi apontada nas redes como um dos poucos temas recentes que conseguiram unir esquerda e direita no país, com manifestações de políticos de ambos os campos a seu favor.

Uma menor carga máxima de trabalho é apoiada por 73% dos entrevistados pelo Datafolha que disseram ter votado no presidente Lula (PT) no segundo turno em 2022, mas também por 53% dos que optaram por Jair Bolsonaro (PL) naquele momento -as margens são de três e quatro pontos, respectivamente.
Outra das principais discussões em torno do projeto diz respeito a como a jornada máxima deve ser definida -se por lei ou negociação entre patrões e empregados.

Pelo Datafolha, 58% apontam que a definição deve ser pela legislação, 39% sugerem que ela seja negociada entre o patronato e os trabalhadores e 3% não sabem.

"O primeiro desafio é reduzir de 44 horas para 40 horas, e vários acordos e convenções já têm caminhado nesse sentido. Pode ser uma redução de uma hora por ano, para que as empresas se adequem", diz o sociólogo do Dieese.

Já Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), pondera que trabalhadores de alguns setores que têm escala 6x1, como os do comércio, ganham um salário fixo, mas também dependem de comissões.

"Se ele trabalha menos horas, também perde renda. Uma pergunta interessante seria se a pessoa está disposta a trabalhar menos horas para ganhar menos, muitos deles não estão totalmente informados."

"A pergunta que temos de fazer é se as empresas brasileiras têm capacidade de absorver esse custo. As de grande porte até devem conseguir fazer isso, mas algumas menores podem fechar ou demitir funcionários, e isso também precisa ser debatido", diz Barbosa Filho.

Ele também avalia como um erro que o tema seja tratado de forma impositiva, sem considerar a realidade de diferentes empresas e setores.
"É um problema quando a legislação afeta setores em que a flexibilização derruba a produtividade da empresa.

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Exército envia ao STF explicações sobre visitas a militares presos; saiba o que foi dito

Cobrado por explicações sobre as visitas recebidas na prisão por militares investigados pela tentativa de golpe de Estado, o Ministério da Defesa respondeu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a respeito dos presos. A informação é da GloboNews.

O ministro do STF tinha dado 48 horas aos comandos das unidades militares para explicar seguidas visitas aos generais Walter Braga Netto e Mário Fernandes e aos tenentes-coronéis Hélio Lima e Rodrigo Azevedo. Eles vêm recebendo visitas diárias de familiares, como esposas, filhos, mães, pais e irmãos, segundo consta na relação de visitantes.

O Exército informou que Braga Netto e Fernandes não receberam visitas diárias, portanto não haveria desrespeito às regras. No caso de Lima, a corporação disse ao Supremo que ele recebeu visitas diárias da esposa, a coronel Carla Lobo, de forma "extraordinária". A justificativa foi que ela, residente em Manaus, foi ao Rio só para visitar o marido, e uma exceção foi aberta.

"A extraordinariedade das visitas realizadas pela Coronel Médica Carla Lobo Loureiro se justificou pelo fato de a mesma residir na cidade de Manaus/AM e ter permanecido na cidade do Rio de Janeiro por um curto período de tempo, somente para fins de visitação ao seu cônjuge. Por fim, diante do acima exposto, este Comando entende que, salvo outro juízo, não houve desrespeito ao regulamento de visitas, tampouco o contido nas decisões judiciais proferidas por esse Relator, relacionadas à visitação aos custodiados".

O regulamento do Exército prevê que as visitas a militares presos devem ocorrer às terças, quintas e domingos, no período da tarde, mediante agendamento prévio. Apenas em "casos excepcionais" elas são autorizadas em outros dias da semana. O limite é de três visitas semanais.

Em relação a Braga Netto, como a prisão dele foi decretada por suspeita de obstrução do inquérito do golpe, as visitas estão restritas. O general não pode receber visitantes sem autorização do STF, inclusive de familiares. Apenas os advogados inscritos nos autos têm acesso direto ao ex-ministro.

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Pix cresce em comércios da Argentina e já é usado por argentinos no Brasil

MAYARA PAIXÃO
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - É quase possível escutar o alívio que se produz no turista brasileiro que, com a cesta com doce de leite e alfajores à mão, chega ao caixa de uma loja no turístico bairro de San Telmo, em Buenos Aires, para pagar e descobre que a unidade conta com Pix. "Uuuuufa!"

A tecnologia que mudou o sistema de pagamentos no Brasil cruzou a fronteira e chegou à Argentina em comércios locais como vantagem competitiva. O turista brasileiro tende a comprar mais quando descobre que poderá pagar com Pix, dizem os comerciantes.

Também vale o inverso: argentinos já conseguem pagar com Pix em alguns comércios do Brasil quando viajam por trabalho ou turismo. Fogem, assim, da opção de viajar com dinheiro vivo ou pagar no cartão e serem cobrados com a desfavorável cotação do "dólar turismo".

Ambos os cenários são possíveis após o surgimento de empresas que conectaram as cadeias de pagamento instantâneo após a pandemia de Covid, sendo a pioneira a KamiPay.

Os últimos dados compartilhados com a reportagem mostram que já há 1.100 comércios usando o sistema, que mais de 250 mil brasileiros já pagaram com Pix na Argentina por meio do processo e que 370 mil comerciantes brasileiros já receberam Pix de argentinos.

O processo é possível graças a um sistema de tecnologia blockchain. Em parceria com fintechs brasileiras, que fornecem o QR code para o processo, o método permite que o brasileiro pague com sua conta em reais e o comerciante argentino receba em pesos ou em dólares.

Quando entrou para o mundo B2B e passou a vender seu sistema para fintechs argentinas, a KamiPay viu bancos digitais locais (até aqui, três: Belo, Fiwind e Takenos) incorporarem seu sistema, integrando a API e permitindo, neste caso, que argentinos paguem com seus pesos no Brasil e o comerciante brasileiro receba em reais.

O Banco Central não tem dados de transação com Pix no exterior.

A instituição explica que para um estabelecimento no exterior usar o sistema brasileiro é preciso que tenha uma relação contratual com um prestador de serviço no Brasil. É o que faz o KamiPay com as fintechs. Por isso as transações são registradas pelo BC como parte da empresa brasileira, e não são rastreadas no exterior.

Nicolás Bourbon e Matías Gorganchián, fundadores da empresa, dizem que, no início de 2023, detectaram o problema nesses pagamentos internacionais para turistas. Quem escolhesse pagar no cartão tinha um câmbio desfavorável, e para o comércio a demora para o depósito do dinheiro também era prejudicial. Já quem escolhesse pagar em dinheiro tinha de andar com um tijolo de pesos na mochila.

O Brasil foi o foco pelo peso que tem no turismo argentino -brasileiros são cerca de 25% dos que vão ao país. O setor está com um pé na crise. A alta dos preços na Argentina afastou turistas, e houve queda de 30% no fluxo. No caso do turismo de brasileiros, o recuo foi de 20,3% em outubro em relação ao ano anterior, mostram os dados oficiais.

Os comerciantes argentinos celebram a possibilidade de usufruir do Pix. "É uma vantagem competitiva para nós; na unidade das Cataratas do Iguaçu, 90% dos pagamentos são feitos com Pix, e o volume de compras apenas cresceu", diz Maximiliano Cisneiros, diretor da empresa familiar La Vaca Lechera, falando sobre uma das unidades da empresa de alfajores artesanais, em Puerto Iguazú.

Há um ano a rede familiar implementou o sistema. Um adesivo na mesa do caixa e uma placa com as cotações atrás do vendedor sinalizam ao turista que ali há Pix. Os brasileiros são mais da metade dos clientes. "É fabuloso para os turistas, porque simplificou um montão para que não andem com um bloco de dinheiro por aí."

O método ganhou ainda mais peso fora da Grande Buenos Aires. Para além das turísticas Caminito e San Telmo, Bariloche e regiões de enoturismo, como Mendoza, sentem o peso.

Também há um ano a Bodega Santa Julia, uma das empresas da Família Zuccardi, do ramo viticultor, começou a usar o sistema.

Julia Zuccardi, diretora de Turismo da rede, diz que cerca de 70% do público é brasileiro e que a maioria dos pagamentos desse grupo é por Pix. São cerca de 16 pagamentos com o sistema instantâneo por dia.

"Para nós é uma ótima ferramenta porque temos o dinheiro depositado em nossa conta em no máximo 24 horas e também notamos que o Pix motiva o turista a comprar mais vinhos, já que para eles é muito mais fácil pagar assim."

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Jogo das Estrelas de Zico tem caneta de David Luiz e vaias a Renato Gaúcho

IGOR SIQUEIRA E LUIZA SÁ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Com homenagens, Zico realizou neste sábado a 20ª edição do Jogo das Estrelas, no Maracanã.

A partida reuniu craques do passado e alguns jogadores que estão em atividade no Flamengo, como Wesley e Fabrício Bruno. O lateral, inclusive, estava com um gás danado e fez dois gols.

O pontapé inicial foi dado por Renato Aragão, embaixador do Unicef.

O clima festivo se misturou com outros assuntos do cotidiano do futebol.

O evento foi marcado pelo que David Luiz disse na chegada — uma crítica à diretoria do Fla pela forma com a qual se deu o anúncio da saída dele do clube. Em campo, o zagueiro até deu uma caneta no ex-lateral-direito Gabriel.

Canetas já deram confusão em edições anteriores do Jogo das Estrelas. Carlos Alberto que o diga. O ex-meia ficou alucinado com o lance protagonizado por Arrascaeta em 2022. Desta vez, ao que parece, sem polêmicas em torno do lance.

David Luiz teve no Jogo das Estrelas a chance de se despedir de forma mais próxima da torcida do Fla. Ele foi muito aplaudido quando saiu do jogo no segundo tempo.

Além dos lances de efeito, uma das tradições do Jogo das Estrelas é a vaia da torcida (do Flamengo, claro) a Renato Gaúcho. Com ele fazendo gols que deram elasticidade ao placar para o time branco (no qual Zico não estava), as vaias reapareceram. O motivo?

"Sei lá. Gol de barriga (pelo Fluminense, na final do Carioca 1995). Mas a torcida do Flamengo sabe o quanto eu fiz por esse clube também. Ajudei a ganhar alguns títulos. Me orgulho de ter treinado o Flamengo também", disse o ex-jogador, que está sem clube desde que deixou o comando do Grêmio, neste mês.

A torcida do Fla se divertiu em outros momentos. Comemorando o tradicional gol de pênalti de Zico — que saiu ainda no primeiro tempo — e de ex-craques como Sávio e Adriano Imperador. No caso do ex-centroavante, teve até gritos de "Didico" quando surgiu a chance de uma cobrança de pênalti. Ele converteu e foi substituído.

Na hora das homenagens a figuras ilustres que morreram em 2024, Adílio, com quem Zico jogou no Flamengo de 1981, foi o principal nome.

Mas outros foram lembrados no momento de silêncio ocorrido na volta do intervalo. Zagallo, Beckenbauer, Juan Izquierdo, Antero Greco, Silvio Luiz e Washington Rodrigues, o Apolinho, foram os outros nomes.

Ah, e o placar? Terminou 7 a 6 para o time de Zico.

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“PT só tem projeto de poder. E por ele vale até quebrar o país”, diz Rogério Marinho

Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, o ex-ministro e senador Rogério Marinho (PL-RN) abordou temas atuais do País e fez críticas ao governo Lula, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e às políticas públicas do Brasil. Marinho apontou falta de liderança política do presidente Lula, destacou o impacto do recente decreto presidencial sobre as forças de segurança, argumentando que ele interfere na autonomia dos estados e negligencia o combate ao crime organizado. Sobre o cenário potiguar, Marinho destacou sua atuação em obras estruturantes como a Barragem de Oiticica e a engorda da praia de Ponta Negra, além de analisar alianças políticas locais para 2026, na qual se coloca como pré-candidato ao Governo.

Recentemente tivemos uma decisão do ministro Flávio Dino em relação às emendas. Qual a sua opinião sobre isso? O sr. acredita em algum acordo entre governo e STF?
Não serei leviano para fazer uma afirmação de que houve. “No creo en brujas, pero que las hay, las hay”. Jabuti não sobe em árvore. Está muito claro que há uma afinidade muito grande entre o Supremo Tribunal Federal e o Governo Federal como nunca antes na história desse País, parafraseando o presidente Lula. Há um desequilíbrio, uma disfuncionalidade entre os poderes. A maneira como o STF tem agido se arvora na condição e na prerrogativa do legislativo e do executivo. Sobre as emendas, é evidente que existe um descontrole, o valor das emendas explodiu exponencialmente. Tem R$ 40 ou R$ 50 bilhões num País que está quebrado. Falta liderança política, liderança moral do presidente da República para sentar numa mesa com os Poderes.

Qual a sua opinião sobre o recente decreto de Lula que limita as ações das forças de segurança no país?
Eu acho que toda ação no sentido de melhorar ou diminuir a letalidade policial é positiva, mas o governo pratica uma chantagem. Primeiro, há uma discricionariedade e uma autonomia das polícias estaduais. Então o governo está dizendo o seguinte: ‘ou você faz o que eu quero ou você não acessa o Fundo Nacional de Segurança’. Depois, o governo tem feito muito pouco em relação ao crime organizado. Está muito preocupado com a questão da polícia e pouco preocupado com o crime organizado no País. A Polícia Federal hoje tem se notabilizado em ser utilizada para coibir crimes de opinião. A gente via a Polícia Federal sendo usada para coibir corrupção, malversação de recursos públicos. A outra questão em relação à segurança pública é que há uma glamourização do crime. O governo defende uma política de desencarceramento. Várias lideranças importantes do governo e do Partido dos Trabalhadores são favoráveis à descriminalização das drogas. E tudo isso gera um efeito, no mínimo, contraditório na sociedade.

O ministro Alexandre de Moraes mandou prender mais uma vez o ex-deputado Daniel Silveira. Qual sua opinião sobre essa nova decisão?
É mais um excesso do ministro, porque, primeiro, a progressão de pena dele foi ignorada. Só depois de dois ou três meses foi dada a progressão de pena. Quando ele sai, sai com uma série de medidas restritivas absolutamente excepcionais. Quem tem uma progressão de pena vai para casa. Mas ele foi com tornozeleira, com proibição de dar entrevista, com proibição de acesso à rede social, de conversar com determinadas pessoas. Ele saiu para uma semiprisão. E aí ele tem um problema médico e, antes que se pergunte o que de fato ocorreu, ele é preso preventivamente novamente.

O governo do Estado anunciou a inauguração da barragem de Oiticica e a Prefeitura de Natal está prestes a concluir a engorda, entre outras obras, projetos que o senhor teve atuação decisiva na liberação de recursos quando ministro. Como o senhor vê a conclusão desses projetos?
Na época em que eu estive aqui como ministro, mais de R$ 300 bilhões foram viabilizados para a Barragem de Oiticica. Ela só não foi concluída naquela oportunidade porque a gestão das obras estava com o Governo do Estado e o governo não fez a administração e a mediação com os envolvidos na área, o que impediu que a parede, daquele vão central, tivesse a sua altitude para a formação do lago na época em que estávamos na frente da administração. Mas a sua conclusão, sem dúvida nenhuma, é um marco importante no Rio Grande do Norte porque ele passa a ser o pulmão que vai recepcionar a entrada das águas do São Francisco, que vai permitir, inclusive, a segurança hídrica daquela região do Seridó. Em relação à engorda, nós resgatamos o projeto, estava perdido, na época, nós tínhamos o Comando da Defesa Civil Nacional, reformulamos o projeto, ampliamos o projeto e começamos a liberação de recursos. E ele, finalmente, agora está em via de conclusão, o que vai melhorar muito a principal atividade econômica da cidade do Natal, que é o turismo.

Que avaliação o sr. faz dos dois primeiros anos do Lula 3?
Lula tem, numa velocidade muito maior, repetido os erros que cometeu nos 14 anos do PT. Os 14 anos do PT foram coroados com a maior crise econômica que esse país já viu desde 1948, com perda de empregos, com supressão do PIB, com o fechamento de centenas de milhares de empresas, o aparelhamento da máquina pública, dos fundos de pensão, o endividamento da Petrobras a nível recorde. Então, tudo isso foi fruto de uma política populista, de uma política equivocada, que cobrou um preço muito forte, principalmente dos mais pobres, que o PT disse que defendia. É o que está acontecendo agora em dois anos Lula está fazendo de maneira muito acelerada em dois anos. Nós vamos terminar o ano com um crescimento de quase 30% do dólar contra o crescimento de 6% do salário mínimo, o que significa perda de poder de compra. Nós estamos vendo aí a fuga do capital do Brasil. Nunca saiu tanto dólar do Brasil. Os investidores estrangeiros e os nacionais comprando dólar para ir embora do país. Nós estamos vendo o arquivamento de projetos importantes, que significam investimento no Brasil.

Que paralelo faz com os dois primeiros anos do governo Bolsonaro?
O Bolsonaro, quando ingressa no governo de 2019, ele vem de dois anos que o presidente Temer estava querendo sair desse buraco que havíamos sido colocados pelo governo do PT. Então foram dois anos de muitas mudanças que permitiram que o Brasil começasse a melhorar o seu ambiente macroeconômico. E o presidente deu continuidade. Nós fizemos a reforma da Previdência, diminuímos os impostos em mais de 4 mil itens industrializados, modificamos a forma como o governo agia na questão do governo eletrônico. Nós criamos a Lei de Liberdade Econômica, que agilizou muito quem quer criar ou fechar uma empresa. Fizemos o marco do saneamento, que permitiu o aumento de 1000% do investimento de saneamento básico e água tratada, aumentou de R$ 5 para R$ 50 bilhões por ano. Nós começamos um trabalho agressivo de mudança de marcos regulatórios, como cabotagem, como ferrovias, como startups, o que permitiu que nós tivéssemos quase R$ 1 trilhão contratados para a iniciativa privada, em concessões e privatizações que ocorreram no Brasil. Nós reiniciamos e concluímos dezenas de milhares de obras inacabadas. É o momento de tentarmos preservar o legado, e para isso é necessário estarmos permanentemente fazendo a nossa parte, brigando para que as coisas aconteçam e que a gente possa minimamente sobreviver nos próximos dois anos, até 2026, quando certamente nós teremos a condição de retomarmos o controle do país e entregarmos de volta aos brasileiros.

Após eleito senador o senhor acabou se distanciando dos prefeitos de Natal, Álvaro Dias, e de Mossoró, Allyson Bezerra. Como está a relação com eles atualmente? Estarão juntos em 2026?
Em relação ao prefeito Allyson, nós tivemos a oportunidade de sermos parceiros do prefeito, da administração, fazendo justiça a Mossoró, independente do prefeito Allyson. Nós fizemos uma série de investimentos naquela cidade. A obra mais importante em Mossoró, que é o complexo viário que está sendo construído, foram recursos alocados na época em que eu era ministro, mais de R$ 40 milhões na época. Ajudamos com a recuperação do matadouro público. Investimos na segurança e no calçamento da cidade. Por ocasião da última eleição, o prefeito entendeu que não deveria fazer uma aliança com o PL. Ele foi vitorioso. Espero que ele faça um bom mandato. Agora, a nossa aliança política que existiu por ocasião da minha eleição para o Senado, realmente deixou de existir. Isso não significa que no futuro nós não possamos nos reencontrar politicamente. Em relação ao prefeito Álvaro, todos são testemunhas da ação que empreendemos aqui na cidade do Natal. Obras importantes como a questão de recuperação da Pedra do Rosário, as trincheiras, os recursos foram inclusive redirecionados para o asfaltamento da cidade do Natal. Recursos para a drenagem de centenas de ruas na zona Norte de Natal, o pontilhão entre Cidade Nova e Cidade Satélite, a reurbanização das praias urbanas. Nós ficamos juntos agora em 24, na eleição de Paulinho Freire, estamos fazendo parte do mesmo grupo político, acho que temos tudo para caminhar juntos em 2026.

E em relação às alianças com Paulinho e Styvenson?
Eu conheço Paulinho há quase 50 anos, desde os bancos escolares no Marista. Convivi com ele depois de deputado estadual, depois de deputado federal. É uma pessoa que cresceu, amadureceu, ele tem esse sentimento de conhecer bem a cidade, é um cara que veio da área privada, no turismo, que é o mais importante para Natal. Então ele é nosso parceiro, nós temos uma afinidade e uma aliança política que certamente vai continuar em 2026. E o Styvenson, eu fui a primeira pessoa que o chamou para ser candidato. Eu já via em Styvenson alguém que tinha essa característica de ser uma pessoa que ao mesmo tempo que tinha uma empatia, uma relação interessante com a sociedade, se comunicava bem com a população, ele mostrava muita consistência do ponto de vista de integridade. Na virada de 22, ele se reposicionou do ponto de vista de relacionamento político. Nesses dois últimos anos, nós convivemos muito próximos, pelo fato de estarmos no Senado. E a grande maioria das matérias a gente tem votado de forma parecida. O que nós temos é que nós não iremos ser candidatos um contra o outro. Então, naturalmente, Styvenson pode ser candidato à reeleição ao Senado, ou pode ser candidato ao governo. Eu só posso ser candidato ao governo. Então, eu vou manter uma postura de pré-candidatura ao governo.

O governo Lula 3 tem batido recordes negativos, como o dólar disparado, inflação descontrolada, enquanto a Lei Rouanet bombando. Qual o projeto que o senhor identifica do PT para o País?
O projeto do PT é se perpetuar no poder. O PT não tem projeto de País, tem projeto de poder. Isso é muito ruim, porque quando algum grupo ou alguém tem um projeto de poder, vale tudo, inclusive quebrar o País. Inclusive destruir a sociedade, as instituições. E por isso que nós combatemos o PT, porque ele não tem projeto de país.

Que balanço faz da atuação do PL no RN?
Aqui no Rio Grande do Norte o PL elegeu 18 prefeitos, 29 vice-prefeitos, e esses foram eleitos pelo PL. Nós tínhamos 18 prefeitos quando eu cheguei no partido, 16 saíram do partido, só dois ficaram. Um não foi candidato e o outro se reelegeu. Então, são 17 prefeitos eleitos pelo PL, isso é muito importante. Nós recebemos quatro deputados estaduais, temos dois, hoje somos a maior bancada na Assembleia Legislativa com seis deputados estaduais. Nós temos aí dois federais, porque o Robinson também está de saída. Nós vamos fazer um trabalho para fazer de três a quatro federais, porque nós vamos ter eleição para presidente da República. Precisamos fazer um senador, precisamos fazer bancada federal. Nós temos um compromisso com Styvenson, mas o outro senador é do PL. Nós agora até o mês de março, abril, devemos estar recebendo outros prefeitos, esperamos receber pelo menos mais de 15 a 20 novos prefeitos, nós vamos ser também com certeza o maior partido aqui do Rio Grande do Norte, tanto em número de prefeitos como em número de deputados estaduais, fizemos mais de 150 vereadores, nós já tínhamos a deputada Terezinha, o deputado Coronel Azevedo, mas novos deputados como Gustavo Carvalho, Tomba Faria, Kerginaldo, José Dias, que são pessoas importantes dentro da Assembleia Legislativa, que fazem diferença, que são formuladores, pessoas que vieram não apenas pela quantidade, mas pela qualidade da ação que tem na Assembleia. Nós temos o deputado Sargento Gonçalves, deputado Girão, então o PL hoje é sem dúvida nenhuma um dos maiores partidos do Rio Grande do Norte.

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Atlético-MG está perto de contratar o técnico Cuca

LUCAS MUSETTI PERAZOLLI
SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Atlético-MG está por detalhes de contratar o técnico Cuca.

O Atlético-MG avançou por um acordo com Cuca para 2025. Faltam poucos detalhes.

Cuca substituiria Gabriel Milito. O último trabalho foi no Athletico, até junho.

O Galo não conseguiu fechar com Luis Castro e Pedro Caixinha, pensou em António Oliveira e agora tem Cuca como principal alvo. O experiente técnico está com 61 anos.

Essa seria a quarta passagem de Cuca pelo Atlético-MG. São 234 jogos ao todo, com 134 vitórias, 55 empates e 55 derrotas. Um aproveitamento de 62,4%.

A informação sobre o avanço do Atlético-MG por Cuca foi inicialmente publicada pela Itatiaia.

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Mais de 70 mil pessoas curtem a 2ª noite de shows do Festival Vem Verão na Praia de Ponta Negra

A segunda noite do Festival Vem Verão reuniu aproximadamente 70 mil pessoas na Praia de Ponta Negra. O público que foi acompanhar a programação deste sábado (28) foi presenteado com grandes apresentações. A mistura de ritmos deu o tom da festa. Não faltou alegria, energia e empolgação nos shows de Pedro & Erick, Raça Negra, Ricardo Chaves e Taty Girl. O prefeito de Natal, Álvaro Dias, curtiu o evento ao lado da primeira dama, Amanda Dias, e da secretária municipal de Cultura, Danielle Mafra.

A abertura dos shows de sábado ficou sob a responsabilidade da dupla sertaneja local Pedro & Erick. Na sequência, o público presente foi ao delírio ao som inconfundível da banda Raça Negra, que tocou os maiores sucessos da trajetória do grupo. Depois do samba e do pagode romântico, foi a vez da Axé Music comandar o som. Ricardo Chaves e sua legião de fãs fizeram bonito e quebraram tudo em Ponta Negra. Por fim, Taty Girl, uma das maiores estrelas do momento do forró fez um grande show de encerramento.

“O Festival Vem Verão é um verdadeiro sucesso. A grande participação popular só comprova o acerto na aposta da nossa gestão em realizar esse evento. Neste sábado quebramos mais uma vez o recorde de público. Estamos valorizando a cultura, gerando emprego, renda e trazendo progresso para Natal”, enfatizou o prefeito.

A noite de sábado vai ficar marcada na memória de quem foi acompanhar a programação de shows. Helena Peixoto, 35, aproveitou cada momento da noite: “Não poderia faltar aos shows de hoje. Foi um verdadeiro espetáculo”, disse a moradora do bairro de Lagoa Nova.

Não foi só a população de Natal que se esbaldou com a festa. Os turistas também tiveram a chance de festejar. Vindo de São Paulo, o casal André Mendes e Carolina Andrade está passando as férias na capital potiguar e assim que souberam do festival fizeram questão de participar, elogiando inclusive o novo visual de Ponta Negra com o avanço da obra da engorda: “Essa cidade é muito linda. Estivemos aqui outras duas vezes, mas agora fomos surpreendidos positivamente não só pela realização dos shows, como também pela nova praia. A faixa de areia ampliada trouxe um charme especial e potencializou a beleza local. Está demais”, contou a visitante paulista.

Economia

Quem foi trabalhar na festa também não escondeu a satisfação. Vanvan veio de Macaíba comercializar bebidas e drinks no espaço do festival. O vendedor ambulante estava sorrindo de orelha a orelha com o resultado das vendas: “O movimento superou as expectativas. Estou complementado a renda doméstica nesse período de festejos de final de ano. Daqui até o réveillon as expectativas são as melhores possíveis”, disse.

O Festival Vem Verão segue com tudo neste domingo (29). Desta vez a festa vai ser em dose dupla. Em Ponta Negra, acontecem os shows de Efraim Lima, Olodum e Pedro Sampaio. A praia da Redinha terá a sua primeira noite de shows com Circuito Musical, Aline Reis, Raí Saia Rodada e Heitor Costa.

Já na segunda-feira (30), a Redinha receberá os shows Desejo de Menina, Amanda e Ariana, Forró dos 3 e Kadu Martins. Em Ponta Negra, acontecerão as apresentações de Pedro Luccas, Éric Land e Michele Andrade.

Na terça-feira (31), para marcar a despedida de 2024 e celebrar a chegada do ano novo, a Redinha terá um super réveillon com Cheiro de Amor, Banda Pretta, JN Explode, Banda Virote e Melissa Farias. Já em Ponta Negra, a festa será comandada por Fabinho Miranda, Beto Barbosa e Thúllio Milionário.

“Estamos tendo dias inesquecíveis com a presença marcante dos natalenses e turistas, que estão brincando na mais perfeita tranquilidade e segurança. Até o dia 31 ainda teremos muita folia e alegria”, disse Danielle Mafra.

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Lula sanciona regra que limita aumento do salário mínimo; veja valor

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que limita o reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação de 2025 a 2030. A medida faz parte do pacote de corte de gastos obrigatórios, proposto pelo governo federal e aprovado pelo Congresso Nacional há cerca de dez dias.

Com a nova regra, o piso salarial para 2025 deve ficar em R$ 1.518, com aumento de R$ 106 em relação aos R$ 1.412 do salário mínimo atual. O valor só será oficializado nos próximos dias, por meio de decreto presidencial a ser editado.

A nova regra de reajuste tem como objetivo adequar o crescimento do salário mínimo aos limites definidos pelo novo arcabouço fiscal. Dessa forma, o salário mínimo crescerá de 0,6% a 2,5% ao ano acima da inflação.

A política atual de reajuste continua valendo. Desde 2023, o salário mínimo é corrigido pela soma da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses até novembro, e do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. A diferença é que haverá um teto de reajuste em 2,5% acima da inflação.

Aprovada pelo Congresso no último dia do ano legislativo, a lei do salário mínimo deverá gerar economia de R$ 15,3 bilhões nos próximos cinco anos. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias, cada R$ 1 de aumento do salário mínimo eleva os gastos em R$ 392 milhões, principalmente por causa da Previdência Social e dos benefícios vinculados ao mínimo, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Pela regra anterior, o salário mínimo para 2025 ficaria em torno de R$ 1.528. Isso equivale à inflação pelo INPC de 4,84% nos 12 meses terminados em novembro, mais o crescimento de 3,2% do PIB em 2023. Com o novo teto, a parcela do crescimento do PIB estará limitada a 2,5%, levando ao novo valor de R$ 1.518.

O novo salário só começará a ser pago no fim de janeiro ou início de fevereiro, referente aos dias trabalhados em janeiro de 2025.

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Vice, irmã e pastor são suspeitos de envolvimento na morte de prefeito no RN

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Um pastor evangélico de 27 anos foi preso nesta sexta (27) sob suspeita de atuar como um dos mandantes do assassinato em agosto do prefeito de João Dias (RN), Marcelo Oliveira (União Brasil), segundo informações divulgadas pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte.

A ex-prefeita Damária Jacome (Republicanos), que foi vice de Marcelo, e a vereadora reeleita Leidiane Jacome (Republicanos), irmã dela, também são investigadas por suposto envolvimento no caso.

Elas tiveram a prisão decretada pela Justiça, mas não foram encontradas e estão foragidas, conforme a Polícia Civil. A reportagem não localizou a defesa das duas suspeitas.

O crime contra o prefeito ocorreu em 27 de agosto. À época, Francisco Damião de Oliveira, conhecido como Marcelo Oliveira, 38, então candidato à reeleição, e seu pai, Sandi Alves de Oliveira, 58, foram assassinados a tiros enquanto participavam de compromissos de campanha.

Ao todo, a Polícia Civil disse que cumpriu seis mandados de prisão e seis de busca e apreensão nesta sexta nas cidades de João Dias, Patu e Marcelino Vieira. O nome do pastor preso não foi divulgado.

"A questão do pastor é que ele ajudava na logística do crime: encontrar o melhor local, o momento mais adequado", disse o delegado Alex Wagner, diretor da Divipoe (Divisão de Polícia Civil do Oeste), em entrevista à imprensa.

Marcelo foi eleito prefeito de João Dias em 2020 em uma chapa com Damária. O político, contudo, chegou a renunciar ao cargo em 2021, alegando ameaças por parte da família da vice.

À época, Damária assumiu o comando da administração municipal. Porém, em 2022, a Justiça aceitou um pedido de retorno de Marcelo ao posto de prefeito.

"Isso gerou já uma beligerância, uma cisão política e também pessoal", afirmou o delegado.

"Ao longo desse tempo, irmãos da Damária e da Leidiane foram mortos em confronto com a polícia em outro estado. Eles tinham mandado de prisão por tráfico de drogas internacional expedido contra eles. Outro irmão foi preso, e começaram a imputar ao Marcelo que estava entregando a localização dessas pessoas", acrescentou.

Nas eleições de 2024, Damária foi candidata a prefeita de João Dias, inicialmente em oposição a Marcelo. Ao final da disputa, ela foi superada pela viúva do prefeito, Fatinha de Marcelo (União Brasil), que só entrou no pleito após a morte do companheiro.

"Recentemente, a gente vê uma nova disputa política [...]. Todo esse histórico de confrontos políticos e pessoais desaguou na ocorrência do crime no período das eleições", afirmou o delegado.

A operação realizada pela polícia na sexta foi chamada de "Profanos", em uma alusão a atos que violam princípios sagrados.

João Dias fica a cerca de 365 quilômetros de Natal. Em 2022, tinha 2.076 habitantes, a terceira menor população dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, segundo o Censo Demográfico.

A violência política atingiu um recorde no Brasil em 2024, com média de dois casos por dia, segundo levantamento das organizações Justiça Global e Terra de Direitos. Foram 558 ocorrências contadas de janeiro até o segundo turno das eleições municipais, incluindo ameaças, atentados, agressões, ofensas e assassinatos divulgados na mídia.

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Atalanta arranca empate com a Lazio no fim e garante liderança do Italiano

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A Atalanta levou um susto neste sábado, mas sustentou a liderança do Campeonato Italiano ao arrancar o empate com a Lazio, por 1 a 1. O gol decisivo veio apenas aos 42 minutos do segundo tempo, suficiente para derrubar da ponta a Inter de Milão, que liderou a tabela por poucos minutos nesta tarde.

O empate fora de casa encerrou a série de 11 vitórias consecutivas da Atalanta, que segue invicta nos últimos 13 jogos no Italiano. A equipe, contudo, voltou para a ponta, que havia sido perdida por poucos minutos desde a vitória da Inter de Milão sobre o Cagliari por 3 a 0, também neste sábado.

A Atalanta soma 41 pontos, contra 40 da equipe de Milão. No entanto, tem um jogo a mais na tabela. A Lazio, por sua vez, ocupa o quarto lugar da tabela, com 35, atrás também do Napoli, terceiro colocado, com 38.

Favorita e em momento mais favorável, a Atalanta foi surpreendida pelo forte ritmo imposto pela Lazio nos primeiros minutos de jogo. O time da casa acuou a equipe que vinha liderando a tabela e praticamente não correu riscos até os 25 minutos do primeiro tempo. Além disso, criou as melhores oportunidades. Aos 10, 10, Guendouzi acertou a trave.

A pressão só aliviou na metade da etapa, quando a Atalanta parecia neutralizar aos poucos a alta intensidade da Lazio. Apenas parecia. Aos 26, a equipe romana colocou no placar a superioridade em campo. Dele-Bashiru recebeu lançamento em profundidade e não hesitou ao bater na saída do goleiro Marco Carnesecchi.

O gol esquentou ainda mais o confronto, no qual a Atalanta parecia se segurar na defesa na tentativa de se poupar, prevendo uma reação no segundo tempo. O jogo, contudo, pouco mudou nos primeiros minutos da etapa final, a exceção de uma tentativa desperdiçada pelo colombiano Cuadrado.

Logo a partida apresentava um panorama invertido em relação ao primeiro tempo. Enquanto a Lazio se segurava na defesa, a Atalanta cercava a área dos donos da casa em busca do momento certo para o dar o bote.

O lance decisivo veio aos 42 minutos do segundo tempo. Zaniolo pegou a defesa da Lazio de surpresa ao acertar lindo passe para Lookman, livre na área pela esquerda. Ele cruzou para Brescianini, sem qualquer marcação na pequena área, apenas completar para as redes, assegurando o empate.

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