Paulinho Freire e Natália Bonavides disputam 2º turno em Natal

As eleições municipais de 2024 em Natal definiram, neste domingo (6), os dois candidatos que avançam para o segundo turno. No dia 27 de outubro, natalenses vão decidir quem irá para a Prefeitura de Natal: Paulinho Freire, do União Brasil, ou Natália Bonavides, do PT. O ex-prefeito Carlos Eduardo, do PSD, ficou de fora.

Com 100% das urnas apuradas, Paulinho liderou o pleito com 44% e recebeu mais de 171 mil votos na capital potiguar. Já Natália Bonavides, desbancou Carlos Eduardo e totalizou 110 mil votos, tendo 28%. O candidato do PSD, recebeu 93 mil votos, representando 23%.

Rafael Motta, do Avante, teve 3% com 12 mil votos. Nando Poeta, do PSTU, teve 0,17% e Hero, do PRTB, teve 0,12%.

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Quanto é a multa por não votar? O que acontece se não pagar? Veja sanções eleitorais

O voto no Brasil é obrigatório para cidadãos de 18 a 70 anos. Os eleitores que não votarem e não justificarem a ausência no pleito deverão arcar com uma multa de R$ 3,51 por turno. Convocados a trabalhar na eleição que faltarem e não apresentarem uma justificativa aceita pelo juiz eleitoral também serão multados, mas o valor será definido pelo magistrado.

Como consultar e pagar multas eleitorais?

Para saber se existem multas eleitorais a serem pagas, é necessário consultar o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na área de serviços eleitorais e selecionar quitação de multas – acesse aqui. Para fazer a consulta, é necessário fornecer:

  • Nome completo
  • Número do título de eleitor ou CPF
  • Data de nascimento
  • Nome da mãe
  • Nome do pai

O pagamento das multas eleitorais pode ser feito online por Pix, cartão de crédito. Caso o eleitor opte por pagar por boleto em sua rede bancária, é necessário ficar atento ao valor; caso seja inferior a R$ 50, ele só poderá ser feito através do Banco do Brasil.

O que acontece se eu não pagar multas eleitorais?

Caso as multas eleitorais não sejam pagas, o eleitor enfrentará uma série de restrições e impedimentos legais, que afetam diretamente sua vida civil, profissional e acadêmica. Essas restrições incluem:

  1. Impedimento para receber salário ou vencimentos de função, ou emprego público: o eleitor não poderá receber qualquer tipo de remuneração proveniente de funções públicas, incluindo aquelas em autarquias e fundações governamentais. A restrição passa a valer a partir do segundo mês após a eleição.
  2. Proibido de participar em concorrências públicas: A pessoa fica impedida de participar de licitações e concorrências públicas promovidas pela União, estados, territórios, Distrito Federal, municípios e suas respectivas autarquias
  3. Restrições acadêmicas: O eleitor não poderá renovar matrícula em instituições de ensino públicas ou aquelas fiscalizadas pelo governo.
  4. Impedido de se candidatar: sem a quitação eleitoral, o indivíduo não pode obter a certidão necessária para instruir o registro de candidatura em eleições.
  5. Dificuldades em obter documentos em repartições diplomáticas: para aqueles que estão no exterior, a falta de quitação eleitoral também impede a obtenção de documentos junto a repartições diplomáticas.

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PF mira compra de votos e apreende R$ 20 milhões em dinheiro vivo

A Polícia Federal (PF) apreendeu mais de R$ 46 milhões em bens e valores relacionados a crimes eleitorais, sendo cerca de R$ 20 milhões em espécie. O balanço foi divulgado neste sábado (5).

Segundo a PF, os recursos estão vinculados a crimes cometidos durante a campanha das eleições municipais deste ano. No total, mais de 40 operações policiais foram deflagradas para combater os crimes eleitorais.

Nos últimos dias, a PF apreendeu grandes quantias de dinheiro em espécie que possivelmente seriam utilizadas para cometer irregularidades eleitorais.

Na sexta-feira (4), a PF apreendeu quase R$ 5 milhões em Castanhal, região metropolitana de Belém, que seriam utilizados na compra de votos. De acordo com investigações preliminares, o montante beneficiaria um político candidato nas eleições municipais do Pará.

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Lula, Bolsonaro e Tarcísio como padrinhos e futuro de Marçal ligam 2024 ao xadrez de 2026

“São Paulo parece que virou eleições presidenciais”, observou Jair Bolsonaro (PL), na sexta (4), antevéspera do primeiro turno. “Ninguém dava muita bola […] e, de repente, quem está envolvido na eleição de São Paulo ou é do bem ou é do mal.”

O tom nacional da disputa pela prefeitura já estava posto em janeiro, quando Lula (PT) disse que “a eleição em São Paulo será entre eu e a figura”, referindo-se justamente a Bolsonaro.

Nem precisava explicitar que, no tabuleiro que reúne o presidente atual e o ex, além de dois aspirantes ao Planalto, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Pablo Marçal (PRTB), se misturam os jogos de 2024 e de 2026.

Em campanha atípica, permeada por ataques verbais e físicos e em que as pesquisas variaram de líder a cada rodada, mas sempre num cenário apertado de indefinição, não é possível saber quem vai largar à frente neste domingo (6) na corrida para, não só o Edifício Matarazzo, mas também para o Palácio do Planalto.

Mesmo com a nacionalização, Lula e Bolsonaro estiveram mais ausentes do que seus representantes, Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), gostariam. Deixaram como marcas sobretudo a escalação dos vices, Marta Suplicy (PT) e Ricardo Mello Araújo (PL).

Tarcísio, ao contrário, se jogou na disputa, formando dupla com o prefeito. Marçal correu por fora. Representando a si mesmo, o influenciador roubou a cena com seus factoides e ditou a pauta da eleição na capital paulista.

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Eleições 2024: saiba como consultar seu local de votação no RN

O primeiro turno das eleições de 2024 está marcado para este domingo (6). Serão eleitos prefeitos e vereadores. Nas cidades onde houver segundo turno, o pleito está marcado para 27 de outubro.

O voto é facultativo para os analfabetos, quem tem entre 16 e 18 anos e mais de 70 anos. Para quem tem entre 18 e 70 anos, o voto é obrigatório. Para quem tem o voto facultativo, não há necessidade de justificar a ausência, nem sanção por não comparecer no dia da votação.

Para votar é preciso apresentar o título ou um documento com foto.

Veja como consultar o local de votação:

Consulta via site

  • Acesse o site do TSE: www.tse.jus.br;
  • Acesse o menu “Serviços eleitorais” e selecione “Local de votação/zonas eleitorais”;
  • Preencha os campos com nome ou título de eleitor, CPF, data de nascimento e nome da mãe;
  • Clique em “Entrar” para obter o endereço completo do local de votação, o número da inscrição eleitoral e a zona eleitoral.

Também é possível consultar essas informações nos sites dos tribunais regionais eleitorais (TREs).

Consulta via e-Título

  • Acesse o local de votação na tela inicial do app, logo abaixo do nome do eleitor;
  • Use a ferramenta de geolocalização para ser guiado até a seção eleitoral;
  • Veja o endereço completo.
  • O aplicativo e-Título está disponível gratuitamente na Apple Store e Google Play.

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PESQUISA CAMPESTRE DATASENSUS: Eribaldo dispara na véspera da eleição com 56%

O candidato Eribaldo Lima (MDB) dispara na frente nesta reta final na campanha em São José do Campestre. O Instituto Datasensus foi às ruas de Campestre nessa sexta, dia 4 de outubro e constatou o que todos na cidade já sentiam, o enorme crescimento da campanha de Eribaldo nessa reta final, chegando a mais de 20 pontos na frente de Nega de Neném Borges, a segunda colocada. Eribaldo pontuou 56%, contra 34,75% de Nega e 7,50% de Sânzio, que derreteu nesta reta final. Outros números da pesquisa são muito positivos para Eribaldo, como a alta rejeição a Nega, que atingiu 41% e também o índice de cristalização do voto, quando o eleitor diz que não muda mais o seu voto, com 98% do eleitorado já afirmando que não muda mais em quem vai votar. A pesquisa Datasensus foi realizada nessa sexta (4) e registrada no TSE sob o número 03214/2024, com margem de erro de 4,8% e nível de confiança de 95%.

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RN não terá proibição de venda de bebidas alcoólicas nas eleições

O Rio Grande do Norte não vai adotar a Lei Seca durante as eleições municipais, que vão ocorrer no próximo dia 6 de outubro. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed).

O estado potiguar se junta a outras 14 unidades federativas que não devem adotar essa medida restritiva, conforme levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

“O Brasil é uma democracia e, como tal, deve permitir que seus cidadãos façam escolhas conscientes e responsáveis. A proibição da venda de bebidas alcoólicas durante o dia de votação não condiz com a maturidade da nossa sociedade. Além disso, bares e restaurantes desempenham um papel importante no dia a dia das pessoas, oferecendo um espaço de convivência e lazer, mesmo em dias como esses”, afirmou o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.

Lembrando que a proibição da venda de bebidas alcoólicas é decidida pelas autoridades locais de segurança pública e eleitorais. Os estados que adotaram até o momento são: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Roraima e Tocantins.

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