Santos de Caixinha repete erros e liga sinal de alerta antes de ter Neymar

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(UOL/FOLHAPRESS) - O Santos de Pedro Caixinha não engrena e tem sinal de alerta ligado antes de enfrentar o São Paulo, sábado (1º), na Vila Belmiro.

O Santos soma três derrotas consecutivas antes de receber Neymar. O craque será apresentado nesta sexta-feira (31).

Caixinha tenta encontrar soluções, mas o time derrapa. O Peixe venceu o Mirassol, empatou com a Ponte Preta e depois perdeu para Palmeiras, Velo Clube e São Bernardo.

A maior deficiência está no jogo aéreo defensivo. O Santos sofreu seis dos nove gols no Campeonato Paulista em bolas altas.

O treinador admite o problema, mas entende que a correção não passa pela escalação de um terceiro zagueiro.

Outro problema do Santos tem sido físico. O time sofreu nos minutos finais contra Palmeiras, Velo e São Bernardo, demonstrando mais cansaço que os adversários.

Taticamente, Caixinha parece ainda não ter conseguido introduzir suas ideias no elenco. O técnico prometeu marcação alta, poucos passes para trás e um time muito ofensivo. Na prática, a equipe ainda não reflete essa metodologia.

A direção ainda não pensa em troca no comando, mas está preocupada e espera um desempenho melhor diante do São Paulo, na Vila.

Neymar verá o San-São e pode estrear por alguns minutos contra o Botafogo-SP, dia 5, também na Vila Belmiro.

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Flamengo tem 'xodós' de Filipe Luís como novidades da base no profissional

(UOL/FOLHAPRESS) - O Flamengo terá algumas caras novas no time profissional para a temporada de 2025. Praticamente sem aproveitar o grupo que disputou o Campeonato Carioca, o técnico Filipe Luís pode dar mais espaço a alguns jovens formados na base que estiveram na pré-temporada dos Estados Unidos com o elenco principal. Estão entre eles o goleiro Léo Nannetti, o zagueiro João Victor e o volante Pablo Lúcio, pupilos do ex-lateral.

Entre os mais jovens há duas figuras já mais conhecidas e que estiveram no Estadual. O goleiro Dyogo Alves e o zagueiro Cleiton, ambos bem avaliados e que já faziam parte do grupo profissional na última temporada. Vale lembrar que no elenco há Matheus Cunha, Wesley, Evertton Araújo e Matheus Gonçalves formados no clube. Lorran desceu para a base novamente e está fora dos planos.

João Victor é a principal novidade do Fla e uma grande esperança do clube. O jovem zagueiro é visto como "diferente e especial" dentro do rubro-negro. Filipe Luís já até admitiu em entrevista coletiva que não quer falar muito do garoto para não chamar a atenção de outros clubes para ele, já que acredita que João não ficará muito tempo no Brasil. Mesmo contratando Danilo, o Flamengo ainda tenta Vitão, do Internacional. Caso não consiga, o defensor da base já é visto como a opção ideal para compor o elenco.

Pablo Lúcio é um xodó de Filipe Luís. Mesmo ainda muito jovem, o garoto conquistou o treinador já no sub-17 e foi chamado para integrar o time da pré-temporada. Ele entrou no segundo tempo do amistoso improvisado no meio-campo contra o São Paulo e se destacou. Internamente, o jovem foi bem elogiado e, por isso, permaneceu no profissional nesses primeiros dias de treinos.

Léo Nannetti, de 17 anos, será o quarto goleiro. O garoto foi um dos poucos não utilizados nos Estados Unidos, já que ficou atrás de Rossi e Matheus Cunha, mas aproveitou o período para se aproximar mais do grupo principal. Ele era o titular da posição com Filipe Luís no sub-17.

O treinador ainda pode chamar outros garotos da base em momentos específicos. Especialmente para completar treinamentos no Ninho do Urubu. Isso é bastante comum. Mesmo assim, quem esteve no Carioca e ainda buscava um espaço na equipe não conquistou muito o técnico, que valorizou quem passou o período todo de pré-temporada absorvendo os conteúdos dele.

O Flamengo passou por uma reformulação grande na base. Os objetivos passam pela redução dos custos, melhora do trabalho e também pelo desejo de voltar a produzir grandes joias. Pensando nisso, o clube dispensou diversos atletas das mais diferentes categorias e pretende seguir a redução, especialmente do sub-20. Na visão de José Boto, a categoria está bastante inchada.

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Governo avalia que queda do dólar pode amenizar aumento do diesel

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(FOLHAPRESS) - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aposta que a possível continuidade da queda do dólar pode amenizar o provável aumento no preço do diesel pela Petrobras.

Apesar da crise por causa da alta do preço dos alimentos, interlocutores no Planalto e em outros ministérios monitoram, mas minimizam o impacto do reajuste nesses produtos e mesmo a hipótese de uma greve de caminhoneiros.

A aposta de integrantes do governo Lula é que a melhora no cenário pode diminuir o impacto no reajuste no diesel, cujo aumento poderia ficar em torno de R$ 0,34 por litro, segundo cálculos de auxiliares do presidente.

Após ultrapassar a barreira dos R$ 6, a cotação da moeda americana vem registrando sucessivas quedas neste início de ano. Nesta quarta-feira (29), ela fechou em um quadro de estabilidade, cotada a R$ 5,84.

Reservadamente, conselheiros da Petrobras vão além e acreditam que variação cambial pode até mesmo anular o aumento no combustível.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse ao presidente Lula nesta semana que deve aumentar o preço do diesel, que não passa por um reajuste desde 2023, como antecipou o Painel S.A.

A presidente teria também informado que não há necessidade no momento de elevar os preços do gás de cozinha e da gasolina.

Nesta quarta (29), a diretoria da Petrobras apresentou ao conselho de administração da estatal um balanço do cumprimento de sua política de preços no último trimestre de 2024.

Defendeu que, mesmo com defasagens em relação às cotações internacionais, a política de preços foi cumprida ao garantir a venda de combustíveis acima do preço de custo e abaixo dos valores praticados por concorrentes, banda estabelecida na gestão Jean Paul Prates.

Aos conselheiros, a empresa avaliou que o cenário é de muita volatilidade no mercado, mas que os preços ainda estão dentro dos parâmetros estabelecidos pela política.

Ainda que minimize o eventual reajuste do diesel, o governo monitora efeitos desse eventual aumento, como insatisfação de caminhoneiros ou impacto no preço dos alimentos -uma das principais preocupações de Lula no início deste ano.

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) já monitora continuamente possíveis movimentos de caminhoneiros, que, em 2018, pararam por dez dias durante o governo Michel Temer (MDB). A greve provocou uma crise de desabastecimento, que minou a já frágil popularidade do então mandatário.

Mas, segundo relatos de integrantes do governo, ainda não há alertas para possíveis protestos da categoria, que não é organizada, é instável e tem alguns setores ligados ao bolsonarismo. Dizem ainda que, pelo fato de o último reajuste ter sido em 2023, haveria menos justificativas para insatisfação dos caminhoneiros.

Em outra frente, alegam que, caso a Petrobras confirme o reajuste no diesel, o impacto no preço dos alimentos não será imediato. Isso porque este tipo de aumento demora para repercutir na ponta. Nesse período, há a expectativa de que a inflação de alimentos volte a estar controlada, em particular, por causa da queda do dólar.

O aumento do ICMS na gasolina a partir de sábado (1), contudo, terá impacto no preço do diesel, além de um efeito de R$ 0,10 por litro nas bombas, num momento de pressão na popularidade do chefe do Executivo.

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Jorge Jesus define lista de alvos para substituir Neymar no Al Hilal

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Com a saída de Neymar do Al Hilal, o técnico português Jorge Jesus já trabalha para encontrar um substituto à altura do craque brasileiro. De acordo com o jornal Sport, três nomes estão no radar do clube saudita: Mohamed Salah, Rodrygo e Bernardo Silva.

O egípcio Mohamed Salah, do Liverpool, aparece como a principal prioridade. Seu contrato com os Reds está perto do fim, e sua renovação ainda é incerta. Já Rodrygo, do Real Madrid, perdeu espaço na equipe titular após a chegada de Kylian Mbappé e pode considerar uma mudança para ser protagonista em outro time.

Bernardo Silva, meio-campista do Manchester City, também está na lista de Jorge Jesus, mas não é a primeira opção. Apesar de ser peça fundamental no esquema de Pep Guardiola, o português pode deixar os Citizens caso receba uma proposta atrativa. Na atual temporada, Bernardo disputou 31 jogos, marcou três gols e deu quatro assistências em todas as competições.

O Al Hilal lidera o Campeonato Saudita e, com a saída de Neymar, busca reforçar seu elenco com um grande nome ainda nesta janela de transferências.

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BC repete alta de 1 ponto e eleva Selic a 13,25% ao ano em estreia de Galípolo no comando

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central cumpriu o plano traçado em dezembro e elevou nesta quarta-feira (29) a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano.

Essa foi a primeira reunião sob o comando de Gabriel Galípolo -nome de confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão veio em linha com a expectativa consensual do mercado financeiro. Levantamento feito pela Bloomberg mostrou que a elevação da Selic em um ponto percentual era a projeção unânime entre 33 economistas consultados.

A Selic está agora no mesmo patamar observado entre agosto e setembro de 2023. Mas, na época, a taxa básica seguia em trajetória de queda. Após quatro altas consecutivas, os juros já acumulam elevação de 2,75 pontos percentuais.

O atual ciclo de alta de juros teve início em setembro do ano passado, na reta final da gestão de Roberto Campos Neto no BC. No ponto de partida, a taxa básica estava em 10,5% ao ano. A primeira elevação foi gradual, de 0,25 ponto percentual. No encontro de novembro, o comitê acelerou o passo pela primeira vez, com um aumento de 0,5 ponto.

O Copom, então, optou por um movimento mais agressivo em dezembro e deu um choque de juros. Além de subir a Selic em um ponto percentual, prometeu mais duas altas da mesma intensidade nas reuniões seguintes, em janeiro e março. Agora, concretizou a primeira parte da estratégia.

O choque de juros reflete um cenário de piora adicional das expectativas de inflação. O risco fiscal seguiu no radar dos economistas e a incerteza no cenário externo, com a volta de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, deixou o câmbio volátil.

Segundo o último boletim Focus, os analistas projetam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) termine o ano acima da meta, em 5,5%. A previsão mais recente representa um grande salto com relação ao levantamento divulgado na semana anterior, quando a expectativa era de 5,08%.

A estimativa do mercado também piorou para 2026, de 4,1% para 4,22%, e para 2028, de 3,58% para 3,73%. Para 2027, houve estabilidade pela terceira semana seguida, em 3,9%.

O alvo central perseguido pelo BC é 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso significa que a meta é considerada cumprida se oscilar entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto).

Devido aos efeitos defasados da política monetária sobre a economia, o BC trabalha agora com a inflação do 2º trimestre de 2026 na mira, conforme o sistema de meta contínua. O Copom volta a se reunir nos dias 18 e 19 de março para decidir o patamar de juros.

O comitê é hoje composto majoritariamente por representantes indicados por Lula, com sete dos nove membros. O encontro desta semana marcou a estreia de três novos integrantes -os diretores Nilton David (Política Monetária), Gilneu Vivan (Regulação) e Izabela Correa (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta).

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Governo Lula é melhor que o de Bolsonaro para 33%, mostra pesquisa

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A parcela de eleitores que considera o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) melhor que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) caiu para 33%, segundo pesquisa do instituto PoderData divulgada nesta terça-feira, 29. É um recuo de quatro pontos porcentuais em um mês, atingindo o menor nível desde o início do atual mandato, em 2023.

Ao mesmo tempo, o porcentual de eleitores que avaliam a gestão de Lula como "pior" que a de Bolsonaro subiu para 42%. Essa é a terceira vez desde a posse que o atual governo fica atrás na comparação com a administração anterior.

Outros 22% afirmam não ver diferença entre os dois governos, enquanto 2% não souberam responder. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais.

O levantamento cruzou os dados com a declaração de voto no segundo turno de 2022. Entre aqueles que votaram em Lula, 59% ainda consideram sua administração melhor que a de Bolsonaro. Outros 26% não percebem diferenças, enquanto 12% avaliam a gestão atual como pior que a anterior.

Já entre os eleitores de Bolsonaro, a percepção é amplamente negativa em relação a Lula. Um total de 82% classificam a atual gestão como pior que a anterior, enquanto apenas 6% a consideram melhor.

A faixa etária de 16 a 24 anos é a que mais aprova o governo Lula, com 48% considerando sua gestão melhor que a anterior. Nesse grupo, 28% acham que Bolsonaro teve uma administração melhor e 20% consideram as duas iguais.

No recorte regional, o Nordeste segue como o maior reduto de apoio ao presidente, com 45% dos eleitores avaliando sua administração como superior à de Bolsonaro. Em relação à renda, o grupo que recebe entre dois e cinco salários mínimos também se mostra mais favorável ao governo atual, com 40% afirmando que a gestão petista é melhor.

Os números reforçam a tendência de desgaste do governo Lula, que já havia registrado queda na aprovação em pesquisas recentes. Fatores como o aumento no preço dos alimentos e a "crise do Pix" podem ter influenciado na avaliação negativa.

Os dados foram coletados entre os dias 25 e 27 de janeiro de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. No total, foram realizadas 2.500 entrevistas em 219 municípios das 27 unidades da Federação. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e um intervalo de confiança de 95%.

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Relação do governo Lula com PSD de Kassab estremece em meio a reforma ministerial

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(FOLHAPRESS) - A relação entre o governo Lula (PT) e o PSD sofreu abalos às vésperas da reforma ministerial, depois que o presidente do partido, Gilberto Kassab, fez duras críticas à política econômica conduzida pelo ministro Fernando Haddad (PT).

Aliados do presidente Lula enxergaram nas declarações um sinal de que não está garantido o apoio do PSD à sua reeleição ainda que já ocupem três ministérios, além da ameaça de que o partido aproveitará o momento de fragilidade do Executivo para ampliar seu espaço na Esplanada.

As declarações de Kassab, nesta quarta-feira (29), ocorreram no mesmo dia em que o senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou a escolha da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), para a Secretaria-Geral da Presidência.

O presidente Lula já avisou a aliados que Gleisi vai assumir um ministério na reforma que deve ser iniciada a partir da próxima semana, com o fim da eleição para o comando da Câmara e do Senado.

Interlocutores do presidente identificam nas críticas de Kassab um aceno ao mercado e à base bolsonarista do governo de São Paulo. Kassab é secretário de Governo da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Nesta quarta-feira, ele disse que Haddad é fraco na condução do Ministério da Fazenda, em comparação a ocupantes do cargo em governos passados, incluindo outros mandatos de Lula e até a ditadura militar.

Kassab disse ainda que "o PT não estaria na condição de favorito, mas de derrotado", se as eleições presidenciais fossem hoje.

No Palácio do Planalto, o discurso foi recebido como um alerta para o fato de o PSD não aceitar a perda de postos estratégicos. Em suas conversas, Kassab tem deixado claro que se opõe, por exemplo, à hipótese de demissão do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), cujo posto é visado pela cúpula do Senado.

Aliados de Lula têm apostado na reacomodação de Silveira em um cargo como cota pessoal do presidente. Entre as possibilidades à mesa seria sua nomeação na Secretaria de Relações Institucionais, hoje chefiada pelo ministro Alexandre Padilha (PT) -que, por sua vez, assumiria o Ministério da Saúde.

Petistas saíram em defesa de Haddad. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, elogiou, nas redes sociais, a atuação do ministro da Fazenda.

"Estranho seria se o articulador político do governador Tarcísio elogiasse o exitoso trabalho de @Haddad_Fernando à frente do Ministério da Fazenda. Recordes em geração de emprego, diminuição da pobreza, reforma tributáriaSão tantas as vitórias que devem mesmo irritar a oposição", publicou.

O deputado estadual Emídio de Souza (PT-SP) disse que "Kassab é fraco de memória". E acrescentou: "Haddad é o ministro que depois de quase quarenta anos aprovou a reforma tributária, fez o país crescer 7% em dois anos, reequilibrou as contas públicas que Bolsonaro e [Paulo] Guedes haviam desorganizado", exaltou.

Coordenador do grupo Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio de Carvalho disse que essa foi uma crítica extemporânea e injusta que tem motivação meramente eleitoreira. "Não sei se foi só para agradar a base bolsonarista do governo Tarcísio ou se Kassab projeta uma hipotética disputa [com Haddad] para 2026", disse ele.

Procurado pela reportagem, Kassab reiterou sua avaliação, mas afirmou que nunca supôs que suas declarações produziriam reação do governo Lula. O presidente do PSD disse que aquela foi uma simples análise em resposta a questionamentos de investidores sobre o cenário econômico.

"Se tem alguém que torce pelo Brasil, todos sabem que sou eu. Mas não posso deixar de dizer o que estou enxergando. Em momento algum quis agredir qualquer pessoa ou o governo."

Nesta quarta, a ausência de um expoente do PSD em cerimônia no Palácio do Planalto causou um mal-estar entre os aliados de Lula. O governador paranaense Ratinho Júnior (PSD) não compareceu a evento de anúncio de investimentos para rodovias do Paraná.

"Às vezes, é difícil para alguns governadores prisioneiros da polarização que não reconhecem, mas presidente Lula segue republicano e trabalhando sempre em parceria", disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Ao final do evento, questionado por jornalistas se Ratinho seria um desses governadores, Mercadante disse que não citou nenhum especificamente.

Nesta quarta, em entrevista ao UOL, o senador Omar Aziz disse que a chegada de Gleisi à Esplanada "não será boa para o presidente" porque ela "é militante". "A Gleisi faz críticas ao Haddad... Como é que você vai botar uma ministra que faz crítica a outro ministro? Me explica."

Na Secretaria-Geral da Presidência, a presidente do PT ocuparia um um gabinete dentro do Palácio do Planalto e teria entre suas atribuições a relação com os movimentos sociais.

Lula chamou Gleisi para duas conversas na semana passada. Em uma del

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Haddad anuncia lançamento de novo modelo de consignado para trabalhadores da iniciativa privada

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(FOLHAPRESS) - O ministro Fernando Haddad (Fazenda) anunciou nesta quarta-feira (29) que a ferramenta e-Social será usada para a concessão de empréstimos consignados para trabalhadores do regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e para trabalhadores domésticos registrados na plataforma, em um novo modelo de crédito.

O anúncio foi feito após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os presidentes dos maiores bancos do país e no dia da decisão de alta de um ponto percentual da taxa Selic pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. A desaceleração do crédito é uma das preocupações de Lula no cenário de alta dos juros.

Os banqueiros afirmaram ao presidente que o crédito do consignado privado tem potencial de aumentar em R$ 80 bilhões o volume de empréstimos nessa modalidade, chegando a R$ 120 bilhões. Hoje, o saldo do crédito consignado está em R$ 40 bilhões. Há bancos ainda mais otimistas e sinalizaram que a carteira pode quadruplicar.

Os representantes dos bancos não falaram a Lula em prazos para se chegar a esses valores, mas deixaram claro ao presidente que o novo consignado precisa nascer sem limitações de teto de juros, de acordo com pessoas a par da reunião ouvidas pela reportagem. O argumento é que na conjuntura atual, de alta de inflação e dos juros, não seria recomendável que o novo produto seja tabelado.

O tabelamento dos juros é um dos entraves para a proposta ainda não ter saído do papel, mesmo após um ano de discussões. O outro é a resistência do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que quer acabar com o saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) antes de lançar o consignado privado.

Após a reunião, Haddad disse que o novo modelo vai representar um crédito barato para cerca de 42 milhões de brasileiros. Ele informou que terá uma reunião com Lula para acertar os últimos detalhes do texto -que deve ser uma medida provisória- a ser encaminhado ao Congresso Nacional.

A equipe de Lula também evitou responder sobre o uso do FGTS como garantia para o novo modelo de crédito consignado. Mas uma lei de 2023 já prevê que no atual consignado o empregado possa oferecer 10% do saldo do FGTS como garantia. Marinho informou que não pretende alterar essa regra. Os bancos defendem uma nova regulamentação.

O modelo consignado privado foi discutido durante reunião no Palácio do Planalto com o presidente Lula, os ministros Fernando Haddad, Luiz Marinho e Rui Costa (Casa Civil); o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, CEOs dos principais bancos privados e presidentes de bancos públicos.

Fernando Haddad não esclareceu se o novo modelo vai substituir ou coexistir com o formato atual, que é intermediado pela empresa onde o trabalhador atua. Hoje, precisa haver um convênio entre a empresa e a instituição financeira. Por causa dessas formalidades, esse formato nunca decolou.

Já o novo modelo prevê a criação de uma plataforma, que terá como base o e-social. Então os trabalhadores poderão escolher as melhores ofertas de crédito consignado e efetuar a operação financeira.

"Esse produto provoca uma pequena revolução no crédito brasileiro, porque você vai consignar no e-social, que é algo que toda empresa hoje tem que aderir para fazer o recolhimento do que deve ao trabalhador em termos de INSS, com liberdade, com o imposto retido na fonte e assim por diante", afirmou o ministro.

"Vai criar uma nova plataforma virtual que vai permitir a milhões de brasileiros, que hoje não têm acesso a crédito consignado barato, [terem acesso]", acrescentou.

Haddad afirmou que questões relativas ao fim do saque-aniversário do FGTS não foram discutidas durante o encontro.

A plataforma digital vai conectar todas as empresas (independentemente do porte) com os aplicativos dos bancos. O presidente da Febraban disse que a plataforma vai permitir competição e que os bancos conectados no e-Social vão disputar o cliente. "Temos aqui uma perspectiva positiva de um crédito mais acessível ao trabalhador", afirmou o executivo.

Segundo Sidney, quanto mais os bancos puderem competir entre si para ofertar essa linha, os trabalhadores poderão migrar do banco A para o B e o C. Ele defendeu que não haja teto para os juros. "O teto costuma gerar algumas disfuncionalidades na competição. Essa é a nossa tese, mas essa é uma decisão governamental", disse.

A criação de um consignado vinculado ao e-social é esperada pelo mercado imobiliário como uma alternativa ao saque do FGTS e foi uma das promessas feita pelo governo federal ao setor na última terça-feira (28).

A Abrainc, que representa os incorporadores, acredita que, bem calibrada, a medida irá preservar a capacidade do FGTS para investir em habitação sem retirar do trabalhador o acesso a uma linha de crédito a taxas competitivas.

A crítica ao saque-aniversário, segundo o setor imobiliário, é que desde a criação da modalidade, em 2019, foram sacados mais de R$ 121 bilhões do FGTS. Os recursos seriam suficientes para a construção de cerca de 600 mil novas moradias e geração de 1,5 milhão de

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Campeões mundiais de patinação russa estavam no avião que caiu nos EUA

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Os renomados patinadores artísticos russos Evgenia Shishkova e Vadim Naumov estavam entre os passageiros do avião da American Airlines que caiu no rio Potomac, após colidir com um helicóptero militar perto do aeroporto de Washington, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela agência estatal russa TASS, citando uma fonte próxima ao casal.

Shishkova e Naumov, que também eram casados, foram campeões mundiais de patinação artística em duplas em 1994. Após encerrarem suas carreiras esportivas em 1998, mudaram-se para os Estados Unidos, onde passaram a atuar como treinadores de patinação artística.

As agências russas também informaram que o filho dos patinadores, Maxim Naumov, estava no voo com os pais. Maxim, que compete pela seleção dos Estados Unidos na patinação artística masculina, havia participado dos Campeonatos de Patinação Artística dos EUA, realizados em Wichita, Kansas, entre 20 e 26 de janeiro.

A companhia aérea American Airlines confirmou em nota oficial que a aeronave da PSA Airlines, subsidiária regional da empresa, transportava 60 passageiros e quatro tripulantes.

A Administração Federal de Aviação dos EUA informou que a colisão ocorreu por volta das 21h00 (23h00 no horário de Brasília), quando o avião se aproximava do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington.

O Departamento de Defesa dos EUA declarou que três militares estavam a bordo do helicóptero Sikorsky H-60, que colidiu com o avião. Em comunicado, o órgão classificou o ocorrido como um acidente.

Os bombeiros e equipes de resgate estão conduzindo uma operação de busca e salvamento no rio Potomac. Até o momento, mais de uma dezena de mortes foi confirmada, e as autoridades não descartam a possibilidade de não haver sobreviventes.

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BOMBA 💣: Informações apontam que Ana Paula deixa a Presidência do Ceará-Mirim PREVI, sinalizando possível ruptura política.

BOMBA 💣: Notícias quentes chegadas ao blog dão conta que Ana Paula Deixa Presidência do Ceará-Mirim PREVI e isso pode sinalizar Ruptura Política

Informações de bastidores indicam que Ana Paula, ex-primeira-dama de Ceará-Mirim, entregou o cargo de diretora-presidente do Ceará-Mirim PREVI e sua saída pode ser um forte indício de rompimento político entre Júlio César e o atual prefeito Antônio Henrique.

Vale lembrar que, até 2023, apenas 1% da população conhecia Antônio Henrique segundo pesquisas realizadas, e foi Júlio César quem construiu sua candidatura, trabalhou dia e noite por sua eleição e garantiu sua vitória. Agora, essa reviravolta pode mudar os rumos da política local.


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