Ex-chefe da PRF que usa tornozeleira terá salário de R$ 18 mil como secretário

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O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que comandou a corporação no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), agora é secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José (SC), município de 270 mil habitantes vizinho de Florianópolis. A cidade é comandada pelo prefeito bolsonarista Orvino Coelho de Ávila (PSD), reeleito em 2024.

A nomeação de Silvinei como secretário municipal foi publicada na segunda-feira, 6, no Diário Oficial de São José. Nas redes sociais, o prefeito afirmou que é uma "honra" ter o ex-diretor da PRF na administração municipal.

Como secretário, Silvinei Vasques vai receber R$ 18,4 mil mensais. Segundo o portal da transparência, o valor corresponde ao salário bruto do cargo.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação tem como atribuição impulsionar o crescimento e a diversificação econômica da cidade. Silvinei é formado em economia, mas não tem experiência profissional na área. É sua segunda passagem pela prefeitura de São José. Ele foi secretário municipal de Segurança Pública e de Transportes entre 2007 e 2008.

Silvinei Vasques é investigado por suspeita de usar o cargo para favorecer Bolsonaro nas eleições de 2022. Além de pedir votos para o ex-presidente, ele teria orientado a PRF a dificultar a circulação de eleitores no Nordeste, reduto eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Desde agosto, o ex-diretor da PRF circula com tornozeleira eletrônica. Antes disso, ele passou um ano preso preventivamente no inquérito.

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Em 26 anos, inflação do país ficou acima da meta por oito vezes

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Desde 1999, quando o Brasil passou a adotar o regime de metas de inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ultrapassou o limite máximo da meta oito vezes. A última vez foi no ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou o ano passado em 4,83%. A meta estipulada pelo governo era de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos, isto é, um arco de 3% até 4,5%.

O órgão do governo que define a meta é o Conselho Monetário Nacional (CMN), composto pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e o presidente do Banco Central (BC).

A perseguição da meta é conduzida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Um dos principais recursos para o Copom fazer a política monetária, ou seja, controlar a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic – que serve de referência para qualquer operação de empréstimo.

A Selic alta faz com que empréstimos fiquem mais caros – seja para pessoa física ou empresas - e é sinônimo de freio na atividade econômica, o que tem potencial de conter aumento de preços. Por outro lado, desestimula investimentos e a criação de emprego e renda.

Atualmente, a Selic está em 12,25% ao ano. O último aumento, de 1 ponto percentual, foi em 11 de dezembro. O Copom já indicou mais aumentos de 1 p.p. nas próximas duas reuniões – que ocorrem a cada 45 dias, com o objetivo de conter a pressão inflacionária dos próximos anos.

Eventos climáticos, desvalorização do real ante o dólar e o preço das carnes são fatores que ajudam a explicar a inflação acima da meta em 2024.

De acordo com o BC, o regime de metas de inflação é o conjunto de procedimentos para garantir a estabilidade de preços no país.

“A meta confere maior segurança sobre os rumos da política monetária, mostrando para a sociedade, de forma transparente, o compromisso do BC com a estabilidade de preços”, diz o BC.

Ainda de acordo com o Banco Central, a previsibilidade “melhora o planejamento das famílias, empresas e governo”.

Se por um lado a meta aponta um teto para a subida de preços, também determina que não seja muito baixa.

Pode parecer contraintuitivo, mas inflação muito baixa ou deflação (queda de preços) pode ser ruim para a economia, uma vez que, se constante, cria um círculo vicioso que afasta o consumo (as pessoas podem evitar fazer compras na expectativa de os preços caírem mais ainda) e impacta negativamente o crescimento da economia e a geração de emprego.

Cada vez que o país estoura a meta de inflação, o presidente do BC tem de divulgar, por meio de carta aberta ao ministro da Fazenda (que responde como presidente do CMN) a descrição detalhada das causas do descumprimento da meta, as providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos e o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.

Em carta divulgada nesta sexta-feira (10), o Banco Central diz que a alta do dólar e das commodities (bens primários com cotação internacional) e o aquecimento da economia explicam a maior parte da alta da inflação em 2024.

No site da autoridade monetária estão o histórico de cumprimento ou não da meta e as cartas abertas redigidas.

Além de 2024, a inflação ficou fora do intervalo de tolerância nos seguintes anos: 2001, 2002, 2003, 2015, 2017, 2021 e 2022.

Dos oito anos de estouro, apenas 2017 ficou abaixo do piso. O IPCA terminou o ano em 2,95%. O piso determinado era 3%.

Em 2002, quando o teto da meta era 5,5%, o IPCA alcançou 12,53%, o maior desde a implantação do regime monetário. Em 2021, ano com efeitos da pandemia, chegou a 10,06%.

Até 2024, a meta de inflação era fechada no fim do ano corrente. Uma resolução do CMN determina que, para 2025 em diante, a meta seja apurada ao longo dos últimos doze meses. Assim, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao mês de dezembro de cada ano.

Esse padrão segue exemplos internacionais e é conhecido como "meta contínua". Por exemplo, em abril de 2025 será levado em conta o intervalo de maio de 2024 a abril de 2025 para se apurar se o IPCA está dentro do limite. O presidente do BC terá que explicar por carta aberta se deixar a inflação fora da meta por seis meses seguidos.

Segundo o BC, a utilização desse período evita a caracterização de descumprimento em situações de variações temporárias na inflação. Esse é o caso, por exemplo, de um choque em preços de alimentos que faça com que a inflação fique fora do intervalo de tolerância por apenas alguns meses. Para 2025, a meta segue em

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Vice do PT evita confronto com Janja e quer comissão de juristas para defender os irmãos Brazão

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O vice-presidente do PT e prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, reforçou a defesa dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, acusados de mandar matar a vereadora do Rio Marielle Franco. Em entrevista ao Estadão, ele sugeriu a criação de uma comissão de juristas para reavaliar o caso e atestar a inocência dos dois. Quaquá também evitou confrontar a primeira-dama Rosângela da Silva, a "Janja" e rebateu a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Ambas criticaram a posição dele em favor dos irmãos Brazão.

Na quinta-feira, 9, Quaquá publicou uma foto ao lado dos familiares dos Brazão e disse que eles foram presos injustamente. A publicação causou desconforto no partido e provocou reação pública de Janja, Anielle e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. A sigla discute punições ao prefeito de Maricá, com uma ala defendendo a expulsão dele da legenda.

Segundo Quaquá, é necessário fazer um "pente-fino" no inquérito realizado pela Polícia Federal (PF) e, para isso, ele defende a utilização da investigação feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ). No relatório sobre a morte da vereadora, a PF atestou que a PC-RJ sabotou o inquérito, o que ocasionou a prisão do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da corporação. "Tudo numa investigação precisa ser checada", disse Quaquá.

O vice-presidente do PT quer que a comissão reúna "os melhores juristas do País" para analisar os detalhes dos dois inquéritos. Questionado sobre a participação dos irmãos Brazão no crime, Quaquá disse que "simplesmente não existem provas" contra os dois e tentou associar a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na execução da vereadora, o que não foi citado no relatório da PF.

"Eu peço que juristas sérios revejam o processo para ver se há provas contra os Brazão. Eu sei que as maiores ligações que existem entre o assassino que está sendo beneficiado com a sua própria delação é com a família Bolsonaro", disse Quaquá, sem apresentar provas contra o ex-presidente.

O Estadão procurou a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não obteve retorno.

Domingos e Chiquinho Brazão estão presos desde março do ano passado após serem apontados pela PF como os mandantes da execução da ex-vereadora. Segundo o inquérito, finalizado seis anos após o crime, o assassinato foi motivado por grilagem de terras que eram de interesse de milicianos ligados aos Brazão. Marielle e o motorista dela, Anderson Gomes, foram mortos a tiros no bairro carioca do Estácio em 14 de março de 2018.

Quaquá evita confronto com Janja e rebate Anielle

Assim que Quaquá publicou a foto ao lado de familiares dos Brazão, Janja e Anielle criticaram o posicionamento do dirigente. A primeira-dama declarou que é "desrespeitoso promover a desinformação nas redes sociais" sobre a morte da vereadora. Anielle, por sua vez, prometeu entrar com uma ação no comitê de ética do PT. "Tirem o nome da minha irmã da boca de vocês", disse a ministra da Igualdade Racial.

Questionado sobre os posicionamentos de Janja e Anielle após a publicação, Quaquá disse que não se manifestaria sobre a resposta dada pela primeira-dama por respeito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sobre a ministra da Igualdade Racial, o vice-presidente do PT disse: "se há alguém na esquerda que usa a morte da Marielle não sou eu".

"Eu só acho que em respeito a memória de uma vereadora, negra, de esquerda, que foi brutalmente assassinada, devíamos ir a fundo em busca da verdade. Também não deixar que o assassino tenha regalias e redução de pena por conta de uma delação sem provas", disse Quaquá.

Publicação de Quaquá causa racha no PT e ala defende expulsão do partido

O posicionamento de Quaquá em defesa dos Brazão causou uma racha nos quadros petistas, que defendem diferentes punições ao dirigente. Uma ala, liderada pelo secretário-executivo do Foro de São Paulo Valter Pomar, defende a expulsão do prefeito da legenda. Há também aqueles que preferem o afastamento dele da vice-presidência do partido e os que acham que ele não deve ser punido.

Segundo interlocutores do PT ouvidos pelo Estadão, uma análise do caso pela comissão de ética do PT, acionada por Anielle, precisa ser avalizada pela maioria do diretório nacional e costuma ser demorada. O partido terá eleições internas em julho, que vai renovar a sua direção.

Ao Estadão, Quaquá chamou Pomar de "imbecil" e "dinossauro soviético". O vice-presidente também afirmou que o PT é um partido democrático que aceita posições divergentes dos filiados.

"Quem pede a minha expulsão é um minoritário chamado Valter Pomar que é um dinossauro soviético. Mas ele tem o direito porque é um partido democrático, até mesmo com os imbecis tem a liberdade de opinião", disse o prefeito de Maricá. O Estadão procurou o secretário

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Moraes manda Bolsonaro comprovar que foi convidado para a posse de Trump

JULIA AFFONSO E MATEUS COUTINHO
BRASÍLIA, DF (UOL/FOLHAPRESS) - O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresente um documento oficial que comprove o convite para a cerimônia de posse de Donald Trump.

Para poder viajar aos EUA neste mês, Bolsonaro precisa que seu passaporte, apreendido em fevereiro do ano passado pela Polícia Federal, seja liberado por Moraes.

Segundo o ministro do STF, é preciso uma complementação probatória por parte da defesa. Moraes afirmou em documento publicado neste sábado (11) que, "após a necessária complementação", a PGR (Procuradoria-Geral da República) deve se manifestar sobre o pedido feito por Bolsonaro.

O ministro do STF se amparou no artigo 236, do Código de Processo Penal. A legislação estabelece que documentos em língua estrangeira serão, se necessário, traduzidos por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea nomeada pela autoridade.

Moraes questiona a origem do e-mail pelo qual teria sido feito o convite de Trump. "O pedido não veio devidamente instruído com os documentos necessários, uma vez que, a mensagem foi enviada para o e-mail do deputado Eduardo Bolsonaro por um endereço não identificado: "info@t47inaugural.com", e sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado", afirmou.

O convite citado por Bolsonaro é um email encaminhado a seu filho Eduardo. A defesa juntou ao ofício cópia da mensagem enviada em português para o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e encaminhada ao seu pai, na qual o comitê de posse indaga se o ex-presidente poderá participar do evento.
O passaporte de Bolsonaro está retido por ordem de Moraes desde fevereiro. O ministro também determinou, em 2024, que o ex-presidente não se comunique com os demais investigados, como forma de preservar as investigações da PF.

PEDIDO FOI FEITO NESTA SEXTA (10)
Ofício foi o primeiro assinado pelo novo advogado de Bolsonaro. O criminalista Celso Vilardi passou a integrar a defesa do ex-presidente nesta semana, com os outros defensores que já atuavam para o ex-presidente.
A defesa diz que Bolsonaro recebeu convite formal para o evento no último dia 8. Apesar de o ex-presidente ter sido indiciado por tentativa de golpe de Estado, os advogados afirmam que o convite representa o reconhecimento da "defesa dos valores democráticos e republicanos que unem as duas nações".
A posse de Trump está marcada para o dia 20 de janeiro. O republicano assume seu segundo mandato como presidente dos EUA. É o primeiro presidente condenado da história do país, após decisão proferida nesta sexta (10).

PEDIDO POR PASSAPORTE FOI NEGADO 2024
Defesa de Bolsonaro já tentou reaver o documento outras vezes. Em março, o ex-presidente pediu o documento para viajar a Israel, onde visitaria o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Moraes argumentou que, como a investigação ainda está em curso, seria "absolutamente prematuro" flexibilizar a restrição.

Outro pedido foi realizado pela defesa de Bolsonaro em outubro. Em uma petição do dia 20 de outubro, a defesa do ex-presidente argumentou que "não foi apresentado nenhum indício que justificasse a alegação de risco de fuga" e que a proibição de se ausentar do país é "desprovida de fundamentação idônea, concreta, específica e individualizada".

O ministro afirmou que a retenção do documento continuaria necessária porque o desenrolar dos fatos já teria demonstrado possibilidade de tentativa de fuga. Para Moraes, a Polícia Federal apresentou "provas robustas de que os investigados concorreram para o processo de planejamento e execução de um golpe de Estado, que não se consumou por circunstâncias alheias às suas vontades".

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James Rodríguez acerta com time que disputará o Super Mundial, diz site

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O meia James Rodríguez está a detalhes de ser anunciado pelo León, do México, segundo o jornal local Mediotiempo. De saída do futebol espanhol, o colombiano caminha para disputar o Super Mundial.

James já teria dito "sim" ao León. O diário mexicano escreveu que a negociação entre as partes chegou a um acordo, e que o jogador deve assinar pelo clube "se nada de estranho ocorrer".

A iminente chegada do colombiano incentivou o time a tentar "desaposentar" Andrés Guardado. O ex-capitão da seleção mexicana, que anunciou a aposentadoria após a última temporada, ficou tentado a voltar por mais seis meses para jogar com o camisa 10 da Colômbia no Super Mundial.

Ex-São Paulo, James está de saída do Rayo Vallecano, da Espanha, e não joga oficialmente há mais de mês. O vínculo do meia de 33 anos ainda não foi encerrado, mas a rescisão é tida como questão de tempo. Nesta semana, o jogador desperdiçou um pênalti em partida da Colômbia na "Copa do Mundo" da Kings League, na Itália, dois dias antes de o Rayo entrar em campo. Ele não foi relacionado

James pode acabar não disputando o Super Mundial mesmo em caso de acerto com o León. O torneio, que terá a sua primeira edição neste ano, será disputado entre junho e julho, nos EUA.

Acontece que o time mexicano ainda não está 100% confirmado, apesar de ter conquistado a vaga. O time mexicano, em segundo no ranking geral da Concacaf, venceu a Champions de seu continente em 2023 e se credenciou para a competição.

A Fifa ainda define se León e Pachuca, que têm o mesmo dono, poderão participar do Super Mundial. O regulamento veta que dois times controlados pelo mesmo grupo disputem o torneio. No entanto, o sorteio dos grupos foi realizado com essa pendência, que está à cargo do departamento jurídico da entidade. Até o momento, o León consta como um dos 32 times que estarão em ação nos EUA.

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Garro volta a sentir o joelho e deve desfalcar o Corinthians na estreia do Paulistão

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A temporada 2025 não começou bem para o camisa 10 do Corinthians, o meia Rodrigo Garro. Após se envolver em um acidente de trânsito com vítima fatal na Argentina, o jogador se reapresentou ao clube com uma tendinopatia patelar no joelho direito, lesão que deve tirá-lo da estreia do Paulistão. O time alvinegro enfrenta o Red Bull Bragantino na quinta-feira, às 19h30, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

"Rodrigo Garro está em tratamento que teve início em dezembro de 2024, após o término da temporada, e seguiu durante o período de férias. Os sintomas vêm sendo monitorados desde abril do ano passado, quando o atleta relatou os primeiros sinais de desconforto no local. Ao longo de 2024, foram realizados exames de imagem que confirmaram a estabilidade da lesão. O jogador está aos cuidados dos médicos, fisioterapeutas e preparadores físicos do clube", diz a nota do clube.

O Corinthians, neste primeiro momento, descartou um procedimento cirúrgico no meia, que foi o principal destaque da equipe no Campeonato Brasileiro do ano passado. Ele, inclusive, chegou a fazer infiltrações no local para não desfalcar o time na reta final da temporada.

O clube evitou dizer o tempo que o atleta precisará para se recuperar da lesão. A expectativa é que o técnico Ramón Díaz aposte em Igor Coronado no setor, até que o meia esteja 100% recuperado, visando, principalmente, a Copa Libertadores.

Além da lesão, Garro vem recebendo todo respaldo do Corinthians após ter se envolvido em um acidente de trânsito com vítima fatal. Há uma investigação em curso. O meia chegou a ser detido, mas foi liberado e retornou ao Brasil para se reapresentar ao clube paulista. O jogador foi indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar.

Francisco Cuenca, promotor do Ministério Público de La Pampa que investiga o acidente divulgou recentemente que a vítima, Nicolas Chiaraviglio, testou positivo para álcool, maconha e cocaína.

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Galípolo culpa economia forte, câmbio e clima por estouro da meta de inflação em 2024

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, atribuiu em carta aberta divulgada nesta sexta-feira (10) o estouro da meta de inflação em 2024 à força da economia brasileira, ao câmbio depreciado e aos fatores climáticos, em um cenário de expectativas deterioradas.

O texto endereçado ao ministro Fernando Haddad (Fazenda) foi divulgado depois que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) comunicou que a inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), fechou 2024 com alta acumulada de 4,83%.

O alvo central definido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso significa que a meta é considerada cumprida quando oscila entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto).

O estouro da inflação ocorreu na gestão de Roberto Campos Neto, cujo mandato terminou em 31 de dezembro. O ex-presidente chefiou o BC entre 2019 e 2024 e descumpriu três vezes o objetivo perseguido pela autoridade monetária -em 2021, 2022 e no ano passado.

Pelas regras em vigor até o fim do ano passado, quando a inflação anual fica fora da margem de tolerância, o chefe do BC precisa escrever uma carta ao presidente do CMN (ministro da Fazenda) explicando as razões para o descumprimento da meta e dizendo como pretende assegurar o retorno do índice aos limites estabelecidos.

A partir deste ano, a autoridade monetária busca o alvo de 3% sem se vincular ao chamado ano-calendário, ou seja, ao período de janeiro a dezembro. A nova sistemática prevê que a meta será considerada descumprida quando a inflação, medida pela variação de preços acumulada em 12 meses, ficar por seis meses seguidos fora do intervalo de tolerância.

No último relatório trimestral de inflação, publicado em dezembro, o BC afirma que o IPCA seguirá acima do limite do intervalo de tolerância até o terceiro trimestre de 2025, nas projeções de seu cenário de referência, entrando depois em trajetória de declínio.

Se a estimativa do próprio BC se confirmar, Galípolo deverá escrever uma nova carta já em meados do ano. Na prestação de contas, ele deverá fazer uma descrição detalhada das causas do descumprimento, as medidas necessárias para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos e o prazo esperado para que essas medidas produzam efeito.

Se a inflação não voltar ao intervalo de tolerância no prazo estipulado na carta ou o BC considerar necessário atualizar as medidas ou o prazo previsto para o retorno da inflação ao alvo fixado, a autoridade monetária deverá divulgar novo documento.

Ao todo, já foram escritas oito cartas desde a criação do sistema de metas para a inflação no Brasil, em 1999.

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AGU dá 72h para Meta explicar medidas para proteger direitos em redes no Brasil

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A Advocacia-Geral da União (AGU) deu 72h para a Meta explicar se adotará medidas para combater crimes como violência de gênero, racismo e homofobia nas suas plataformas - Facebook, Instagram e Whatsapp. A intimação foi feita nesta sexta-feira, 10, por notificação extrajudicial, após a empresa encerrar a checagem de fatos independente em suas plataformas nos Estados Unidos e anunciar mudanças na moderação de conteúdo.

"Diante das mudanças anunciadas na política da Meta, é imprescindível destacar a necessidade da empresa de promoção e proteção dos direitos fundamentais, com respeito à legislação infraconstitucional e à CF/88, com destaque para o dever de cuidado (dever geral de prevenção) no sentido de promoção de um ecossistema digital saudável sem estímulo à confusão informativa e ataques à democracia", diz a notificação.

A AGU também pediu que a Meta esclareça se, com as novas diretrizes, será criado algum canal específico para registro de denúncias de violações a direitos fundamentais e se haverá divulgação de relatórios de transparência sobre a checagem de fatos realizada pelos próprios usuários.

"As grandes empresas de tecnologia, a exemplo da META, devem assumir suas responsabilidades com o ambiente informacional íntegro, devendo, para tanto, adotar as medidas cabíveis para a consecução deste objetivo, de modo a extirpar ou, pelo menos, mitigar, os danos que seus produtos e serviços causam às pessoas", diz a AGU.

Na manhã de hoje, o advogado-geral da União, Jorge Messias, se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros integrantes do governo para discutir a decisão da empresa americana e o quadro geral das redes sociais no Brasil.

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Lula faz Pix para 'vaquinha' da Neo Química Arena

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Depois de ex-ídolos, apresentadores e músicos, foi a fez do presidente Lula (PT) fazer um Pix para a "vaquinha" da Gaviões da Fiel para pagar a dívida do Corinthians com a Caixa Econômica Federal pela Neo Química Arena. O chefe do Executivo doou R$ 1.013 e aproveitou a divulgação do ato para desmentir que o Pix será taxado pelo governo federal.

"Todo mundo sabe que eu sou corintiano. Eu estou no meu gabinete, nunca utilizei a camisa do Corinthians (aqui). Mas hoje eu coloquei porque vou fazer uma doação ao Corinthians via Pix. Por que eu tomei essa decisão? Porque tem uma quantidade enorme de mentiras desde ontem em todas as redes sociais dizendo que o governo vai taxar o Pix. Eu quero provar que é mentira. O governo não vai taxar o Pix. O que nós podemos fazer é fiscalizar para evitar lavagem de dinheiro", disse em vídeo publicado nas redes sociais.

No post, Lula fala enquanto a primeira-dama Janja faz a operação e mostra a tela do computador e do celular, com o comprovante da doação. "Eu estou junto com a torcida do Corinthians porque eu acredito no Pix, no governo, e nós não vamos taxar", reiterou o presidente.

Após um início animador, a campanha de doação da Gaviões da Fiel perdeu força nas últimas semanas do ano passado. A meta é arrecadar R$ 700 milhões, valor devido pelo clube à Caixa Econômica Federal pela construção do estádio em Itaquera. Os R$ 34,9 milhões já arrecadados representam 4,98% do total.

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Entenda o que mudou na fiscalização para o PIX

A Receita Federal anunciou mudanças nas regras de fiscalização das transações financeiras, ampliando o monitoramento para incluir mais instituições. Agora, além dos bancos tradicionais, operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento também deverão informar as movimentações financeiras de seus clientes. Transações via PIX, cartões de débito, cartões de loja e moedas eletrônicas estão incluídas.

Desde 2003, a Receita recebe informações dos bancos sobre movimentações financeiras através da Decred, substituída pela e-Financeira em 2015. Com as novas regras, valores superiores a R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil por mês para empresas deverão ser reportados. Essas alterações entraram em vigor em 1º de janeiro de 2025, e os primeiros dados serão enviados à Receita em agosto.

As mudanças não implicam a cobrança de impostos sobre transações via PIX, e a Receita emitiu um alerta sobre golpes relacionados a supostas cobranças. A Receita tem acesso a informações como nome, CPF, valores movimentados e número de conta bancária, mas não pode identificar a origem ou a natureza dos gastos.

Contribuintes que não declaram rendimentos corretamente podem ser incluídos na malha fina. O advogado Gabriel Santana Vieira alerta, em entrevista ao Globo, que a omissão de receitas pode levar a multas e processos por sonegação fiscal. A Receita reforça que a fiscalização não tem como foco multar pequenos trabalhadores informais, mas sim combater a sonegação e a lavagem de dinheiro.

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