Governo publica MP com reestruturação de carreiras e reajuste salarial para servidores

O governo federal publicou a Medida Provisória 1.286, que estabelece o reajuste salarial para servidores e a reestruturação de carreiras do funcionalismo público. A MP já havia sido anunciada na segunda-feira, 30, pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, e foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) com data de 31 de dezembro.

A MP formaliza 38 acordos firmados com as carreiras civis do funcionalismo federal ao longo de 2024, o que abrange 100% dos servidores ativos, aposentados e pensionistas da União. Os reajustes ocorrerão em duas etapas: janeiro de 2025 e abril de 2026, como porcentuais diferentes de acordo com as carreiras.

Segundo já tinha sido anunciado pelo governo, o impacto orçamentário dos reajustes neste ano, já previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), é de R$ 17,9 bilhões, sendo R$ 16,2 bilhões de impacto no resultado primário. Já em 2026 será de R$ 8,5 bilhões. Os valores consideram cargos efetivos e comissionados, funções e gratificações.

O reajuste médio acumulado será de 27% entre 2023 e 2026 - incluindo os 9% garantidos no ano passado. Em 2024 não houve reajuste.

A Medida Provisória trata ainda da reestruturação das carreiras do funcionalismo público, propondo um alongamento das estruturas das carreiras, ampliando o tempo em que os funcionários atingem o topo da carreira.

A MP estabelece também reajuste de salários de cargos e funções de alta liderança e transforma 14.989 cargos vagos e obsoletos em 15.670 cargos novos, "mais alinhados às necessidades atuais e futuras da administração pública", segundo o Ministério da Gestão e Inovação.

A medida provisória estabelece ainda novos mecanismos de avaliação de desempenho dos servidores e aperfeiçoa o Sistema de Desenvolvimento de Carreiras (Sidec), composto por critérios a serem pontuados para a progressão e a promoção.

A MP editada pelo governo cria ainda a carreira de Desenvolvimento Socioeconômico, a Carreira de Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa e a Carreira de Fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários.

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Veja nomes para ficar de olho, grupos e o formato da Copa São Paulo de Futebol Júnior

A 55ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a famosa Copinha, começa nesta quinta-feira, com a tradicional expectativa de lançar ao cenário nacional jovens promessas do futebol, e se estenderá até dia 25 de janeiro, aniversário da capital paulistana. Após cinco anos, a final voltará ao Pacaembu, agora sob o nome oficial Mercado Livre Arena Pacaembu, depois de uma série de reformas e a venda dos naming Rights.

O torneio terá a mesma fórmula de disputa dos anos anteriores. Os 128 times estão divididos em 32 grupos de quatro, espalhados por diferentes cidades do Estado de São Paulo. Classificam-se à segunda fase os dois melhores de cada chave. Daí para frente, jogos únicos, no estilo mata-mata. Em caso de empate, o confronto será decidido nos pênaltis.

Atual campeão e maior vencedor do torneio, com 11 títulos, o Corinthians chega novamente com boa perspectiva à disputa. Em 2024, bateu o Cruzeiro por 1 a 0 na final, disputada frente a mais de 40 mil torcedores na Neo Química Arena. Entre os nomes que disputaram o torneio, o mais bem aproveitado no time profissional foi o meio-campista Breno Bidon, de 18 anos, que terminou a temporada como titular e vem sendo tratado como um dos principais ativos do clube, com chances de ser negociado em breve.

O principal destaque atual do elenco alvinegro que vai disputar a Copinha em 2025 é o centroavante Gui Negão, de 17 anos, que foi exaltado pelo jornal As, da Espanha, como uma das grande promessas do torneio. Ao lado dele, o periódico espanhol também destacou o zagueiro Luis Benedetti, do Palmeiras, o meia Wesley Natã, do Fluminense, e os atacantes GB, do Vasco, e Ryan Roberto, do Flamengo.

Assim como o rival alvinegro, o Palmeiras chega à 55ª edição da Copa São Paulo cheio de expectativas, especialmente em razão do exemplo de gestão das categorias de base que tem dado nos últimos anos sob o comando do coordenador João Paulo Sampaio. Em 2022, ganhou o torneio pela primeira vez, com a geração liderada por Endrick. No ano seguinte, foi bicampeão, em time que tinha Estêvão ainda despontando, antes de brilhar em 2024, embora eliminado na terceira fase.

Neste ano, os palmeirenses vão a campo com nomes que já têm espaço com Abel Ferreira no profissional. Além de Benedetti, alguns dos destaques do time alviverde sub-20 são o meia Figueiredo e os atacantes Luighi e Thalys. Esses jogadores fizeram parte do elenco campeão brasileiro sub-20 de 2024. O título foi conquistado em final com o Cruzeiro, que vai para Copinha com nomes como o meia Gui Meira e o atacante já promovido ao profissional Kaique Kenji.

Campeão da Copa do Brasil sub-20 ao vencer por 3 a 2 o rival Palmeiras na final, o São Paulo é outro time com razões para estar otimista. Sua grande aposta é o centroavante Ryan Francisco, responsável pelos dois gols tricolores no jogo do título. Será a segunda Copinha do jovem de 18 anos, que fez a estreia profissional na derrota por 2 a 1 para o Botafogo, durante a última rodada do Brasileirão.

Já o Santos, semifinalista do Brasileirão Sub-20, aposta em sua tradição com os Meninos da Vila e deposita esperanças em Nadson, atacante de apenas 15 anos que completa 16 no dia 24, um dia antes da final da Copa São Paulo. O garoto já negocia um contrato profissional com o clube.

Alguns dos 12 grandes times do Brasil que disputam a Copinha mandaram a São Paulo grupos alternativos, cheios de jogadores sub-17. É o caso do Flamengo e do Botafogo, por exemplo, que vão incorporar garotos do sub-20 na disputa do Campeonato Carioca, com início marcado para dia 11 de janeiro. Todos os estaduais foram antecipados por causa do novo Mundial de Clubes, que tomará um mês do calendário entre junho e julho.

Confira todos os grupos da Copinha 2025:

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Dino nega bloqueio de repasses do governo para emendas da Saúde

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, negou um pedido do Partido Novo para bloquear repasses do governo Lula à Saúde, classificados como despesa obrigatória - as quais, segundo o partido, estariam sendo usadas "indevidamente visando compensar perdas parlamentares decorrentes da suspensão" das emendas de relator e de comissão - espólio do orçamento secreto.

O pedido era pela suspensão do empenho, liquidação e pagamento de verbas dos Programa de Atenção à Saúde da População para Procedimentos em Média e Alta Complexidade, e ao Piso de Atenção Primária à Saúde. O Novo queria que os repasses fossem sustados até "devido esclarecimento" pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e pelo Ministério da Saúde.

A legenda também pedia que a Polícia Federal fosse instada a investigar o caso, para " apurar eventuais práticas criminosas relacionadas à burla deliberada de decisões" do STF - no caso, a derrubada do orçamento secreto.

Dino negou a suspensão argumentando que o pedido havia sido feito no bojo da ação que analisa, no STF, a validade das emendas Pix. O ministro frisou que o Novo questionava a execução das rubricas próprias do Executivo, "que são possuidoras de suas próprias regras constitucionais, legais e regulamentares".

De acordo com o despacho, o Novo deve entrar com uma ação a parte para questionar os repasses, por se tratarem de "fatos novos distintos das controvérsias sobre as emendas parlamentares - individuais ou coletivas - ao Orçamento Geral da União".

O Novo acionou Dino sob o argumento de "fortes indícios de desvio de finalidade e burla" à decisão do STF que derrubou o orçamento secreto.

"As evidências apontam para a utilização de verbas em desacordo com seu caráter obrigatório, desvirtuando seu propósito original em favorecimento de interesses políticos e em detrimento do princípio da impessoalidade. A continuidade de tais práticas compromete a eficácia das decisões anteriormente proferidas por este Supremo Tribunal Federal, além de configurar grave violação ao ordenamento jurídico e potencial prejuízo ao interesse público", sustenta o partido.

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Nunes reforça que é contra apoio do MDB a Lula em 2026 e defende apoio à direita

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse, em entrevista à CNN Brasil, que é contra o apoio de seu partido, o MDB, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso ele seja candidato à reeleição à Presidência da República em 2026. Também disse que vai "apoiar as forças (políticas)" que o apoiaram nas eleições de 2024 - ou seja, a direita e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Nunes reforçou, porém, que essa será uma decisão colegiada e que há pessoas dentro do partido que são favoráveis ao apoio formal a Lula nas eleições do ano que vem. O MDB integra a base de apoio ao presidente, mas não fez parte da coligação do petista em 2022.

"Eu sou contra (o apoio do MDB a Lula). Agora, o MDB é um partido enorme, muito grande. Evidentemente, essa decisão, lá em 2026, será colegiada. Cada um vai colocar seu posicionamento. É o partido do Movimento Democrático Brasileiro, então é dentro desse contexto que cada um vai defender sua tese e sua opinião", disse Nunes, em trecho da entrevista divulgado pela CNN ao longo de sua programação.

A entrevista completa vai ao ar nesta terça-feira, 1º, às 23h30.

"Eu, aqui na cidade de São Paulo, tive o apoio de forças políticas e vou apoiar essas forças que me apoiaram. Terão pessoas que vão defender que caminhe com o presidente Lula. Eu já deixei muito claro que minha opinião, e é óbvio que será uma decisão colegiada, é de que a gente não deva caminhar com o presidente Lula e com o PT", completou.

Reeleito para mais quatro anos na prefeitura de São Paulo, Nunes tomará posse nesta terça, às 15 horas. Na entrevista à CNN, falou também sobre o apoio que teve na periferia da capital paulista, conseguindo votos que em outros pleitos foram para candidatos de esquerda. Segundo ele, isso aconteceu porque as pessoas seguiram "a lógica" e saíram do "discurso barato".

"A periferia de São Paulo foi para a lógica, de sair do discurso barato e ver o que tem de resultado. Tenho vaga de creche garantida? Tem. Tem UPA? Tem UBS? Tem", afirmou. "São ações que as pessoas falavam muito e faziam pouco."

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'Primeiramente, é tetra', diz Eduardo Paes ao assumir quarto mandato no Rio

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), foi empossado no seu quarto mandato à frente do Executivo carioca nesta quarta-feira, 1º de janeiro. Vitorioso no primeiro turno das eleições municipais do ano passado, Paes se tornou o primeiro político a governar a capital fluminense por quatro períodos e brincou com o fato assim que assinou o termo de posse: "Primeiramente, é tetra."

No discurso, o prefeito reeleito fez um balanço do último governo e prometeu ampliar obras de infraestrutura, além do lançamento de um programa de saúde voltado a pessoas obesas.

Paes também destacou o marco atingido pela quarta vitória nas urnas e disse que o vice-prefeito, Eduardo Cavaliere (PSD), também empossado nesta quarta, é um "símbolo da continuidade".

O chefe do Executivo carioca faz mistério sobre uma possível candidatura ao governo do Estado do Rio, em 2026.

"Se o tempo é o pai da experiência, devo governar com mais sabedoria e serenidade, consciente de que tamanha confiança em mim depositada deve se refletir no compromisso vital que assumo com o povo dessa cidade. Não vejo esse como um quarto mandato, mas como um novo governo", afirmou Paes.

Além de Paes, também foram empossados os 51 vereadores da cidade. O responsável por presidir a sessão legislativa foi o vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O encargo se deu porque Carlos foi o mais votado no pleito de 2024, recebendo 130.480 votos.

O filho do ex-presidente foi tietado por vereadores de direita da Câmara do Rio. Ao caminhar até a assinatura da posse, o vereador Felipe Michel (PP) mandou um beijo no ar para Carlos e replicou o cumprimento na mão do parlamentar.

Em um breve discurso de tom pacifista, Carlos disse que não há "inimigos" entre os vereadores, e sim adversários políticos. Este é o sétimo mandato dele no Legislativo carioca, onde possui uma cadeira desde 2000.

"Eu só queria sempre agradecer o carinho e a consideração que Vossas Excelências tiveram comigo ao longo desses 24 anos de mandato de vereador. Momentos de aprendizados, momentos de compartilhamento de ideias, momentos de divisões, mas principalmente de respeito. (...) Não há nenhum inimigo aqui, todos somos adversários políticos, apesar de umas (pessoas) utilizarem estratégias diferentes das outras", disse Carlos Bolsonaro.

Na sessão desta quarta, também ocorreu a reeleição do vereador Carlo Caiado (PSD) na presidência da Câmara Municipal do Rio, com um mandato que vai durar até 2027. O vice-presidente eleito foi Willian Coelho (DC). Os dois compuseram uma chapa única.

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TSE cita diversidade e rejuvenescimento de eleitos empossados hoje

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Com base nos resultados das eleições municipais de 2024, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avalia que há rejuvenescimento e maior diversidade entre os 5.543 prefeitos, 5.543 vice-prefeitos e 58.072 vereadores que serão empossados para mandatos de quatro anos nesta quarta-feira (1º).

Dados do Portal de Dados Abertos do TSE mostram que a faixa etária abaixo dos 39 anos foi a que mais cresceu entre os eleitos. O número de mulheres eleitas, segundo o tribunal, também aumentou em todos os cargos em disputa, quando comparado ao último pleito municipal, realizado em 2020.

No cargo de prefeito, o grupo com até 29 anos mais que triplicou, passando de 36 eleitos nessa faixa etária em 2020 para 119 no pleito deste ano. As prefeituras registraram quedas classificadas como significativas entre as faixas mais avançadas – em 2024, foram 851 eleitos entre 60 e 69 anos (-29%) e 249 eleitos acima dos 70 anos (-38%).

Para vice-prefeito, o cenário, segundo o tribunal, é semelhante, com um número três vezes maior entre os mais jovens, com até 29 anos, e quedas substanciais nas faixas de 50 a 59 e acima dos 70 anos.

O mesmo movimento foi observado entre os eleitos para vereador, em que os candidatos mais jovens, com até 39 anos, conquistaram mais espaço. “As faixas de 60 a 69 anos e de 70 a 79 anos tiveram diminuições acentuadas”, avaliou o TSE.

A idade mediana de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos é 46 anos. “Há mais de uma década, em 2012, o "ponto do meio" foi 56 anos. A mediana (ou ponto do meio) é utilizada para separar o conjunto de idades sem refletir valores muito pequenos ou muito grandes que podem estar nas pontas”, informou o tribunal.

Para o cargo de prefeito, houve um aumento de 7% no número de mulheres eleitas em relação a 2020, totalizando 728 eleitas. No cargo de vice-prefeito, o crescimento foi ainda mais expressivo, 15% — 1.066 vices eleitas. Já para o cargo de vereador, o crescimento foi 12% (10.537), embora o número de homens eleitos continue superior (47.189).

A representatividade por cor e raça autodeclaradas, de acordo com o TSE, segue um padrão de “ligeira diminuição” para candidatos brancos em todos os cargos. Entre prefeitos eleitos, houve queda de 3% (3.634) entre os autodeclarados brancos, enquanto o número de indígenas cresceu 12% (9) e os pretos aumentaram 14% (128).

Entre os vice-prefeitos, os eleitos de cor preta também apresentaram crescimento classificado pelo tribunal como expressivo, de 38% (250), o maior em comparação a outros grupos étnicos.

Já entre vereadores, eleitos de cor preta e indígenas registraram maiores crescimentos, com 11% (3.984) e 31% (240), respectivamente.

Em relação ao nível educacional, a maioria dos candidatos eleitos em 2024 tem ensino superior completo para os cargos de prefeito (59%) e vice-prefeito (47%) – 3.285 e 2.617, respectivamente. Para vereadores, o ensino médio completo é o nível predominante, com 21.952 (38%) eleitos, seguido pelo superior completo.

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Atacante do West Ham recebe alta após grave acidente: 'Grato por estar vivo'

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O atacante Michail Antonio, do West Ham, recebeu uma boa notícia horas antes da virada de ano. O jogador, que sofreu um grave acidente de trânsito no começo de dezembro, recebeu alta do hospital, onde passou por uma cirurgia para restauração de fratura em um 'membro inferior'.

"Todos os anos, nesta época, perguntam-me pelo que sou grato e todos os anos tenho lutado para encontrar as palavras certas. Mas este ano, sei exatamente pelo que sou grato: por estar vivo. Sou muito grato a Deus por me dar forças para continuar e por me permitir ainda estar aqui", afirmou o jogador, de 34 anos, que aproveitou o momento para passar uma mensagem aos seus seguidores.

"Quero aproveitar este momento para reconhecer algo que percebi: passei tantos anos a tomar a vida como garantida. Fiz planos para o dia seguinte, para o ano seguinte, sempre assumindo que o amanhã estava garantido. Vi amigos próximos morrerem, testemunhei outros a enfrentarem experiências de quase morte e, mesmo assim, não compreendi completamente o quão preciosa a vida é. O que passei recentemente fez-me abrir os olhos. A vida é frágil e cada momento importa", disse.

Michail Antonio terá uma longa recuperação pela frente antes de poder voltar a vestir a camisa do West Ham. A expectativa é que o atleta retorne aos gramados apenas em 2026.

O grave acidente de carro envolvendo o atacante ocorreu em uma rodovia na região de Essex, na Inglaterra. Titular da seleção da Jamaica e do West Ham, Antonio soma 14 partidas no Campeonato Inglês e uma na Copa da Liga. Bastante identificado com a torcida, ele deu uma assistência e anotou um gol.

Na 13ª colocação do Campeonato Inglês, com 23 pontos, o West Ham volta a campo no sábado, às 12h, diante do Manchester City, no Etihad Stadium.

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Cada cigarro fumado reduz 20 minutos da expectativa de vida, revela pesquisa

Se você está pensando em fazer uma resolução de Ano Novo para parar de fumar, pode ser bom saber que uma nova pesquisa indica que isso pode aumentar sua expectativa de vida. Cada cigarro fumado, em média, pode reduzir cerca de 20 minutos da expectativa de vida geral, de acordo com nova pesquisa baseada em fumantes britânicos.

Após considerar o status socioeconômico e outros fatores, pesquisadores da University College London estimaram a perda de expectativa de vida por cigarro em cerca de 17 minutos para homens e 22 para mulheres, conforme escreveram em um editorial publicado domingo (29) na revista Addiction.

Isso significa que se alguém fuma um maço de 20 cigarros por dia, “20 cigarros a 20 minutos por cigarro resulta em quase sete horas de vida perdidas por maço”, disse a Sarah Jackson, pesquisadora principal do Grupo de Pesquisa em Álcool e Tabaco da UCL e autora principal do artigo.

“O tempo que eles estão perdendo é tempo que poderiam estar passando com seus entes queridos em boa saúde”, disse Jackson. “Com o tabagismo, não se perde o período final da vida que tende a ser vivido com saúde mais precária. Em vez disso, parece corroer uma parte relativamente mais saudável no meio da vida”, ela disse. “Então, quando falamos sobre perda de expectativa de vida, a expectativa de vida tenderia a ser vivida em relativamente boa saúde.”

A pesquisa, encomendada pelo Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido, inclui dados de mortalidade de homens do British Doctors Study e dados de mulheres do Million Women Study. Estes estudos descobriram que, em média, pessoas que fumaram durante toda a vida perderam cerca de 10 anos de vida em comparação com pessoas que nunca fumaram.

Danos causados pelo tabagismo parecem ser cumulativos

Em geral, os novos dados do Reino Unido indicam que o dano causado pelo tabagismo parece ser cumulativo. E a quantidade de expectativa de vida que pode ser recuperada ao parar pode depender de vários fatores, como idade e quanto tempo alguém fumou.

“Estes estudos mostraram que pessoas que param muito jovens — por volta dos 20 ou início dos 30 anos — tendem a ter uma expectativa de vida similar a pessoas que nunca fumaram. Mas conforme você envelhece, progressivamente perde um pouco mais que então não pode recuperar ao parar”, ela disse.

“Mas não importa qual idade você tem quando para, você sempre terá uma expectativa de vida maior do que se tivesse continuado a fumar. Então, na prática, embora você possa não estar revertendo a vida já perdida, está prevenindo perdas futuras de expectativa de vida.”

O estudo também descobriu que quanto mais alguém fumava, mais isso alterava sua resposta imunológica. Quando os fumantes no estudo pararam, sua resposta imunológica melhorou em um nível, mas não se recuperou completamente por anos, segundo o coautor do estudo Darragh Duffy, que lidera a unidade de Imunologia Translacional do Institut Pasteur.

“A boa notícia é que começa a se restaurar”, ele disse quando o estudo foi divulgado. “Nunca é um bom momento para começar a fumar, mas se você é fumante, o melhor momento para parar é agora.”

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Ministério da Saúde defende liberação de R$ 1 bi e nega manobra para contornar decisão de Dino

FÁBIO ZANINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde defende a decisão de liberar R$ 1,035 bilhão de recursos orçamentário no final do ano para 13 estados e 295 municípios e diz que a decisão respeita integralmente as determinações do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No último dia 29 de dezembro, o secretário-executivo do ministério, Swedenberger Barbosa, atuando como ministro interino, assinou a liberação da verba para custeio de serviços de média e alta complexidade.

A decisão ocorreu em meio à disputa provocada pela suspensão do pagamento de emendas determinada por Dino, citando falta de transparência.
A área da saúde foi uma das mais afetadas, o que levou a um pedido da Advocacia Geral da União (AGU) para que o ministro reconsiderasse a medida.
O argumento foi de que sem o pagamento das emendas não seria possível cumprir o piso constitucional de investimento na área. Dino atendeu à demanda, mas exigiu mais transparência.

Em resposta à portaria assinada por Barbosa, o Partido Novo entrou com uma ação junto ao STF alegando que a pasta adotou um "ardil" para contornar a decisão de Dino, substituindo as emendas por recursos orçamentários.
O objetivo seria manter a compra de apoio político junto a parlamentares que apadrinham as emendas.

Barbosa nega que o Executivo tenha recorrido a uma manobra. "Fizemos tudo rigorosamente cumprindo as decisões do ministro Flávio Dino. E, quando havia alguma dúvida, recorremos à Casa Civil e à AGU para orientação. Portanto, o Ministério da Saúde está tranquilo e seguro das decisões e portarias publicadas", afirma o secretário.

Não há na portaria explicação para os critérios utilizados para a escolha dos estados e municípios beneficiados.

Os maiores volumes beneficiaram dois locais governados por aliados do Planalto: a cidade do Rio de Janeiro, administrada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD), receberá R$ 150 milhões, enquanto a Bahia, cujo governador é Jerônimo Rodrigues (PT), terá direito a R$ 101 milhões.

Já Minas Gerais, governada pelo opositor Romeu Zema (Novo), ficou com R$ 15 milhões, enquanto Goiânia, que será administrada por Sandro Mabel (União Brasil), aliado do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), obteve R$ 30 milhões.

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Time do interior cobra até R$ 640 para jogo contra o Palmeiras no Paulista

EDER TRASKINI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Noroeste, time de Bauru, no interior de São Paulo, definiu os preços dos ingressos para o jogo contra o Palmeiras. Os valores chegam até R$ 640 para quem deixar para comprar a entrada no dia da partida, em 18 de janeiro.

O clube do interior definiu os valores para o duelo entre R$ 190 e R$ 640. O jogo está marcado para o dia 18 de janeiro, pela segunda rodada do Paulista.

As vendas se iniciam nesta quinta-feira (2) com a promoção "Todos pagam meia". O valor da inteira só será cobrado de quem deixar para comprar o ingresso no dia do jogo na bilheteria do estádio.

Os valores começam em R$ 190 pela meia-entrada para 'arquibancada Norusca' (R$ 380 a inteira), R$ 250 a meia da 'arquibancada Palmeiras/visitante' (sendo R$ 500 a inteira na bilheteria) e R$ 320 a 'cadeira coberta Norusca' (R$ 640 a inteira).

O Noroeste chegou a receber uma oferta para vender o mando do jogo para Brasília, mas recusou. O estádio Alfredo de Castilho tem capacidade para cerca de 15 mil torcedores. Será o único jogo contra um dos quatro grandes com mando do time de Bauru no Paulista.

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